Love Story escrita por Fofura


Capítulo 23
Relacionamentos V - Um Ano em Las Vegas


Notas iniciais do capítulo

Hey amorzinhos!
Segunda Temporadaaaa *-*
Eu estou transbordando de felicidade até agora *-* Nessa quarta-feira 21/12, eu recebi uma recomendação da Annie Chase e eu tremi de tanta emoção. Amorzinho, eu lhe sou eternamente grata pelas lindas palavras que li, você não faz ideia do quanto fiquei feliz em saber que gostou do que leu ^^ Muito, muito obrigada.
Dedico esse capítulo a Annie e, claro, a aniversariante do dia 23 *-* Bruh, minha linda, feliz aniversário novamente! Muitos aninhos de vida e tudo de maravilhoso pra você. Que todos os seus sonhos se realizem e que possamos rir de tudo isso – tudo de ruim que 2016 causou – lá em Los Angeles com a Jorja. Amém haha ♥ O capítulo é seu, como eu havia prometido, não deu pra postar no dia e eu já te expliquei o porquê e peço desculpas mais uma vez, mas eu espero que goste dele, assim como a Annie e todos os meus queridos leitores.
Vamos lá ^^



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— E aí, sumida! Esqueceu de mim, foi?

— Nossa, Rayle! Eu só fiquei uma semana sem falar com você.

Sara estava impressionada com o drama da amiga, mas a verdade é que já estava acostumada.

— Você ainda diz “só”? Pelo jeito nem sentiu minha falta!

— Deixe de drama! Claro que senti. É que aqui eu não paro, sabe disso.

— Eu sei... Mas e aí? Como você está?

— Estou bem e você?

— Ótima e morrendo de vontade de voltar pro México.

— Adorei as fotos que me mandou... Me diz uma coisa... A mãe dele ainda está de birra com você?

— Infelizmente Sarita. Como pode uma pessoa não gostar de mim? Eu sou um amorzinho!

Sara riu.

— Tem toda a razão. É realmente estranho alguém não gostar de você.

— Mas mudando de assunto... E o Grissom, como está?

— Está bem.

— E vocês dois? - era nítido a malicia em sua voz.

— Na friend zone.

Gargalharam.

— Tem quase um ano que você foi pra Vegas, Sarita! Não rolou nadica de nada?

— Não, não rolou nada, Ray. Mas se tem uma coisa que eu tenho certeza é que o Grissom é muito protetor.

Estava, de fato, certa sobre isso.

...

Mais um caso os chamava. O caso de Tony Braun, filho do famoso dono de cassinos Sam Braun.

Grissom e Catherine – que era amiga da família Braun e Sam a adorava – chegaram à cena do crime primeiro e ao que tudo indicava a causa da morte era overdose.

Esperaram todos chegarem e Cath e Nick foram cuidar do perímetro enquanto Gil, Sara e Warrick cuidavam de dentro.

Warrick ficou com o quarto da vítima enquanto Sara e Gil analisavam a sala onde se encontrava o morto.

Sara encontrou uma tarraxa de brinco no chão e pegou com a pinça. Brincando com Gil perguntou:

— Perdeu um brinco?

Grissom sem entender a olhou, foi aí que percebeu que ela havia achado uma tarraxa.

— Parece que alguém perdeu.

Sara guardou a evidência e voltou a olhar o local.

— Ele tem resíduo de cola no pulso. - informou Gil.

— Foi amarrado com algum tipo de fita. - Sara comentou.

— Isso parece óbvio.

— Braun tinha companhia.

— Bem vinda ou não.

— Cadê os fluidos? Quando o motor quebra o óleo vaza na overdose. Cadê os fluidos do corpo? Urina, vômito...

— Será que alguém limpou? - perguntou com um sorriso discreto.

Grissom já havia descoberto que Braun não tinha morrido de overdose e só estava esperando ela descobrir por si mesma.

— Tem marcas vermelhas no peito. - ela observou.

— É estranho, não é?

Gil continuou olhando pra ela até que Sara percebeu o que estava acontecendo ali.

— Ele foi arrumado!

Grissom sorriu.

— Quando percebeu que foi homicídio e não overdose?

— No começo?

— É.- respondeu num tom de: “óbvio”.

— Quando vi a TV ligada. - apontou para a TV e Sara sorriu.

— E me deixou bancar a besta?

— Você não bancou a besta. É só que meu raciocínio é melhor do que o seu. - ele, obviamente, curtiu com a cara dela a deixando de boca aberta.

— Você vai retirar o que disse um dia, guarde minhas palavras. - ela “ameaçou”.

Ele riu.

— Poderia procurar a fita que o amarrou por aí?

— Seu raciocínio é melhor que o meu, você deve saber exatamente onde ela está, não é? - ela rebateu fazendo-o dar aquele sorriso de indignação.

Minutos depois, Gil a encontrou na cozinha.

— Teve sorte?

— Procurei em todas as latas de lixo da casa.

— E as do lado de fora?

— As primeiras que eu olhei. Nada!

Sara continuou procurando enquanto Grissom foi até o legista.

De volta ao laboratório, um tempo depois, Gil encontrou Warrick no corredor enquanto estava saindo de sua sala tomando um café que não aprovou o gosto.

— Você viu o Brass? - o moreno perguntou.

— Agora à noite não. Por que?

— Digital no ar. Balão laranja, ciano acrilato. Coisa de traficante.

Assim que Warrick terminou de falar, Gil tombou com Sara.

— Opa, cuidado! Evidência! - ela disse animada.

— Onde achou?

— Na caixa de biscoito, estava tudo amassado no fundo do lixo. Eu não quero estragar se tiver digitais, mas eu vi um comercial de comida congelada e tive a ideia: eu vou colocar no freezer! - virou-se e seguiu seu rumo.

Ela parecia animada, Gil gostou de vê-la assim.

Seguiu para a sala de descanso e encontrou Nick sentado cutucando a perna.

— Já tomou esse café? - foi em direção à cafeteira pra pegar outro.

— Uhum. - murmurou Nick.

— Está com gosto de óleo diesel.

Nesse momento Greg apareceu na sala como um furacão.

— Ooooooh! Não mexe aí! Esse café é meu!

Grissom, confuso, perguntou:

— O café é seu?

— É, sabe como é ... estoque particular. - mostrou o pacote. _ Café havaiano, 40 pratas o quilo. É meio raro, cresce só duas vezes por ano e a colheita é toda artesanal.

— Que bom! Está usando a minha água, então o café é comunitário. - disse colocando um pouco em seu copo. _ Quer uma xícara, Nick?

— Não, valeu. - disse enquanto passava álcool em sua perna.

— O que houve com a sua perna?

— Ah, eu vou lá saber?!  Algum bicho me picou naquela casa.

— Álcool em picada de inseto? - perguntou Greg. _ É como manteiga em queimadura, cara. Isso é um mito.

Enquanto eles falavam, Gil pegava o saco de café pra ver.

— Você não passou pomada pra hemorroidas na minha acne?

— Deu certo, não deu? - ao dizer isso, Greg pegou o pacote da mão de Grissom e saiu da sala.

— É gostoso! - Gil elogiou o “café de Greg”. _ Deixa eu ver essa picada antes de vire gangrena. - chegou perto e deu uma olhada rápida. _ Carrapato.

— É?

— Deve ter sido quando estava no meio das samambaias do quintal do Braun. Vê se a Catherine tem esmalte incolor, vai isolar do ar e evita a coceira. - ele aconselhou.

...

Certo tempo depois Gil estava esperando o resultado do sangue da vítima no laboratório de Greg e já tinha dado quase meia hora que estava ali olhando pra cara dele.

— Vinte e quatro minutos, Greg. Quando vai ficar pronto?

— Com todo o respeito, senhor, eu não estou assando um bolo. É o sangue do Braun e com tanta impureza no organismo, pode ser que demore mais algum tempo.

Gil o encarou e Greg ficou meio sem graça.

— Eu já te falei que morei em NY?

— Essa sua história é um conto ou é um romance?

Greg não respondeu, pois o resultado do sangue tinha acabado de sair.

— A heroína permanece no sangue por nove minutos, depois é metabolizada em morfina.

— Tá, e qual é a quantidade?

— 158 nanogramas por mililitro. Com certeza não é letal. A mesma coisa com o calmante, pílula pequena, 100 microgramas por litro, também não é letal. Os viciados nas ruas tem muito mais drogas no organismo.

Grissom suspirou.

— Então o Braun ainda devia estar vivo. - virou-se para sair, mas lembrou-se de uma coisa. _ E ... onde entra NY nessa história?

— Ah, eu ia contar um outro jeito de tomar heroína! Um supositório beeem ali, aí você fica de cabeça pra baixo e deixa a gravidade...- percebeu que Grissom estava olhando pra ele de um jeito estranho, e parou de falar. _ ... esquece. - disse envergonhado.

“Esse garoto é doido!”

Enquanto isso, Sara analisava a fita. Havia deixado um tempo razoável dentro do freezer e já estava pronta pra tirar alguma digital dela.

Encontrou a digital, comparou com as fitas que Warrick achou no carro do suspeito, e levaram para Mandy, mas Mandy disse que a digital não era dos suspeitos deles.

— Como é possível, Mandy? Nós encontramos a fita no carro dele! - disse Warrick indignado.

— As impressões da fita não são nem dele nem dela? - perguntou Sara também chocada.

— Não, as digitais não são deles. - respondeu a técnica.

— Isso é ridículo! - reclamou Sara.

— Deve estar com algum vírus. - disse Warrick se referindo ao computador.

— Ou com os suspeitos errados. - rebateu Mandy.

— Pra você é fácil falar, tudo o que faz é escanear digitais e apertar o enter!

— Olha, eu não sou burro de carga!

— Maandy! - Nick entrou quase cantando o nome dela. _ Tem um presentinho pra mim?

— Eu vou te dar um presentinho. Toma, digitais da portinhola. Tchau, vou dar uma parada agora! - levantou-se e saiu.

(Amo a Mandy, cara uheuhe)

O caso foi resolvido tempos depois. Tony Braun foi morto pelo irmão, Walt Braun, com a ajuda da mulher do amigo dele que queria se vingar do marido por conta de sua traição, e com o assassinato ia colocar a culpa nele.

Nas ruas de Vegas, Catherine tentava fazer Sam – um homem alto, meio pançudinho, com os cabelos completamente brancos e muito bem vestido – não se sentir culpado pela morte do filho. Andavam abraçados “como se fossem” pai e filha.

— Tudo isso aqui poderia ter sido dele e do Tony. - falou dos filhos.

— A culpa não é sua. - tentou convencê-lo.

— É claro que é.

— Não. - ela discordou.

— Eu cometi um pecado primário. Amei um filho mais do que o outro.

— É da natureza humana. A gente não pode negar nossos sentimentos.

Ela já havia aceitado isso, pois se via envolvida emocionalmente por dois homens agora. E tinha que admitir que estava confusa.

— Mas pode disfarçar. - ele disse. _ Eu não consegui. São meus filhos, eu os fiz, os criei...- com tristeza disse: _ ... e um matou o outro.

— Hey Sam! - o fez parar de andar e ficou de frente pra ele. _ Você ainda tem a mim. - sorriu.

Ele retribuiu o sorriso.

— Sabe... Eu devia ter me casado com sua mãe.

— Considerando-se que eu tinha seis meses quando vocês se apaixonaram, muito tempo já passou. Vocês tiveram muitas chances.

— Não era pra ser assim, Catherine.

Ela não entendeu o que de fato ele queria dizer com aquilo, pois Catherine não sabia de algo muito, mas muito importante sobre o homem que estava em sua frente. E seria um choque se ela descobrisse.

— Não era pra ser assim ...

Sam a abraçou pelo ombro novamente e voltaram a andar.

...

Chegou um dia bem especial na semana seguinte e Sara estava muito feliz! Tinha uma nova vida ali, já havia se acostumado com a rotina e havia feito amizades maravilhosas.

Havia marcado com seus amigos – sim, amigos. Já os considerava como grandes amigos. Menos a ruiva que ainda não era muito apegada – de irem no Frank’s pra tomarem café juntos.

Aquele era o dia de folga coletiva deles. Meio da semana, clima agradável, sem muitos crimes graças a Deus, então por que não aproveitar?

Chegou à lanchonete e os únicos que lá se encontravam eram Catherine e Warrick.

— Bom diaaa! - sentou-se ao lado de Warrick que estava de frente para Catherine.

— Bom dia, Sara! - eles responderam sorrindo.

— Parece que alguém está animada! - comentou Warrick.

— Consegui dormir oito horas seguidas, isso é um recorde aqui!

Ambos riram.

— Realmente nossa rotina louca nos impede de dormir por tantas horas. - disse Catherine. _ Pra muitas pessoas oito horas é pouco, já pra nós...

— Verdade Cath! - concordou Warrick. _ Ah, chegou mais um! - disse ao ver o texano chegando. _ E aí, Nick! - bateram suas mãos.

— Fala cara! - em seguida cumprimentou as meninas com um beijo no rosto. Primeiro Sara. _ Oi Sara!

— Oiii!

Depois Catherine, pois ia sentar ao lado dela.

— Oi Cath!

— Oi Nick!

— Liguei pro Grissom no caminho, ele já está chegando. - disse enquanto se acomodava. _ Já Greg está terminando de se embelezar pra Sara.

Todos gargalharam.

— Greg é realmente amarradão em você, Sara. - disse Warrick. _ E o super Dave também.

— Sara chegou conquistando corações! - Nick riu e piscou pra ela.

— Para gente! É só uma fase deles, tenho certeza. Eu não sou lá essas coisas!

— Modeeesta! - disse Grissom fazendo uma voz mais fina pegando todos de surpresa e sentando ao lado da morena. _ Bom dia crianças!

— Bom dia!!- responderam.

— Você acha a Sara bonita, Gil? - perguntou Catherine disfarçando as segundas intenções com aquela pergunta.

Claro que ele achava. A beleza de Sara era radiante para ele, mas pra não dizer que ela era a morena mais linda que já vira, resolveu responder com outra pergunta.

— Vocês não? - perguntou pra geral. _ Eu acho que cada um de vocês tem uma beleza única. Catherine tem um rosto lindo!

— Além do andar dela, já repararam? - comentou Nick.

— Meio sensual né? - brincou Warrick, mas ele adorava. Catherine era lindíssima.

— É.- Nick concordou sorrindo.

— Poxa, obrigada! - ela agradeceu sorrindo.

— Warrick tem um porte atlético muito bom e tem o melhor Black Power da cidade. - elogiou sorrindo.

— Valeu! - Warrick agradeceu rindo.

— Nick tem um sorriso muito bonito, admitam! - olhou para os outros três sabendo que eles concordavam, principalmente as meninas.

— Concordo! - admitiu Sara. O sorriso de Nick era encantador, todavia não mais que o de seu adorável supervisor.

— Nós também.

— Valeu! - Nick sorriu.

— E a minha? - Sara apoiou o cotovelo na mesa e a mão na bochecha para olhá-lo. _ Qual minha beleza única?

Grissom tinha muitas dúvidas, pois Sara tinha muitas belezas em todo o seu ser, mas ainda não conhecia todas elas. (Cadê a carinha maliciosa quando eu preciso dela? uehueheuh)

— Não sei pra eles, mas seu olhar é único pra mim.

Afinal, o que o fez se apaixonar por ela – mesmo sem ele saber que estava apaixonado ainda – foi o jeito como ela o olhava... e ainda olha, como naquele momento.

Sara adorou o que ouviu.

NINGUÉM percebeu um clima rolando ali. Que absurdo!

Greg chegou no mesmo instante.

— Demorei?

— Uma eternidade, cinderela! - Nick zombou dele.

— Ah, cala a boca!

Todo riram.

— E a beleza única do Greg, Grissom? Qual é? - Sara perguntou.

— Olha, a do Greg eu ainda não descobri não.

Riram mais ainda.

Fizeram seus pedidos e em determinado momento enquanto comiam e jogavam conversa fora, Sara comentou com Gil:

— Hoje você passou perfume!

Seu olfato nunca falhava, e Grissom não costumava usar perfume por conta do trabalho, pois atrapalhava muito. E isso todos os CSI’s levavam em consideração, pois eles também não usavam.

— Hoje sim. - riu.

Sara chegou perto, porém não muito, de seu pescoço e aspirou o perfume.

Grissom então fez a seguinte pergunta:

— É bom?

— É sim! - sorriu.

Sara percebeu o olhar de Greg em cima dos dois e tratou de fazer uma brincadeira.

— Não quer dar uma cheirada no cangote do Grissom, Greg? O perfume é bom.

Todos riram.

— Não, não, Sarinha. Por mais que o chefinho seja muito charmoso, mesmo me dando um pouco de medo, eu sou hétero. - declarou o garoto fazendo todos ali rirem. _ E antes que eu me esqueça... Hoje faz um ano que você veio pra Vegas!

— Caramba! É mesmo! - recordou-se Sara.

— Nem lembrava! - disse Nick. _ Temos que comemorar!! Afinal, não é todo dia que isso acontece. - riu.

— Bobo!

— Podemos ir em uma boate hoje. O que acham? Nós seis. - sugeriu Greg.

— Eu topo! - Rick e Cath disseram ao mesmo tempo.

— Faz tempo que não danço, eu topo com certeza! - disse Sara.

Ela adorava dançar, mas não fazia isso com frequência. Normalmente dançava em casa só ela e a vassoura. Mentira, vassoura não.

— Eu? Em boate? - Grissom perguntou achando uma má ideia.

— Qual é, Grissom! Vai ser divertido! - advertiu Catherine, mesmo sabendo que seu amigo não gostava desses lugares.

— Vou ter que deixar pra próxima, desculpem.

— Tudo bem! - Sara sorriu de lado.

Gostaria que ele fosse, mas se a levassem pra um lugar que ela não quisesse ir, se sentiria desconfortável e isso não é nada bom. Não queria que isso acontecesse com ele, então resolveu não insistir.

...

A noite chegou e com ela a hora de ir pra balada. Combinaram de se encontrarem na entrada da LAX.

A LAX é uma balada que fica no hotel LUXOR. Ela já não oferece tanto luxo e nem grandes produções, o que é bem irônico, pois fica no LUXOR. Por esse motivo, e ainda por estar fora da área nobre de Las Vegas, ela não é tão disputada, não tem muitas filas, não é cara e é bem mais tranquila pra entrar. Por conta disso eles escolheram essa pra irem se divertir, sem aquela loucurada pra entrar e não terem que ser barrados pelos seguranças se não gostarem do traje, mas mesmo assim foram muito bem vestidos.

Os três homens foram de calça jeans e camisa com regata por baixo no caso de dar calor. Catherine foi com um vestido curto na cor azul marinho, não muito colado ao corpo e um salto médio. Já Sara foi com uma calça jeans flare de um azul bem escuro, uma blusa preta e um salto médio.

Entraram e perceberam que não estava tão cheio quanto eles imaginaram. Isso era bom. Conseguiram mesa, pois a grande maioria das pessoas estavam dançando então as mesas estavam vazias. Sentaram e resolveram pedir umas bebidas antes de irem pra pista.

— Só tem gata aqui hein! - Nick observou admirado.

— Pois é! - Warrick comentou, mas ele estava interessado em apenas uma.

— Hoje a noite vai ser boa! Estou animadão!

— Eu também! - Nick concordou com Greg.

— Lembrem do que o Grissom disse! - Catherine os advertiu. _ Nada de beber demais, temos trabalho amanhã!

— É, e ele disse que não quer ninguém de ressaca! - relembrou Sara. _ Uma pena, porque beber é tão bom!

— Tu gosta de beber, Sara? - Catherine perguntou espantada.

— Adoro! Qual é, ruiva! Me conhece mal.

— Graças a Deus!

— Hahaha! - fez careta para Catherine que riu.

As bebidas chegaram, eles saborearam enquanto jogavam conversa fora e davam risada das palhaçadas de Greg e Sara.

— Bom, feliz um ano de CSI, Sarinha! E que você fique com a gente até sua aposentadoria!

Sara sorriu.

— Obrigada! Se vocês me aturarem, eu fico, com certeza!- riu.

— Ainda estou decidindo!- disse a ruiva.

Riram e brindaram.

Minutos depois Greg sugeriu de irem pra pista de dança.

— Vamos nessa! - disseram.

...

Nick já estava bem alegrinho e dançava com duas garotas, uma negra e uma asiática.

Entre uma música e outra, Greg tentava roubar um beijo de Sara, mas ela sempre desviava.

Estavam se divertindo à beça, mas dançar cansa bastante mesmo você gostando e querendo ficar na pista a noite inteira. Tem certo momento em que você tem que dar uma parada, e foi o que Catherine fez.

— Ai gente, eu vou dar uma parada! - disse a ruiva já exausta.

— Eu te acompanho, Cath! - Warrick fez a gentileza de voltar pra mesa com ela e lhe fazer companhia.

— Sarinha, eu vou dar uma chegadinha no banheiro, eu já volto!

— Certo, vai lá!

Com uma garrafa de cerveja na mão, Sara continuava dançando, até que sentiu alguém se encostar nela e lhe dar uma cantada horrível.

— Meu pinto morreu, minhas bolas estão de luto, me empresta seu buraco pra enterrar o meu defunto?

— Oi???- Sara arregalou os olhos não acreditando no que ouvira e assim que se virou pra ver a cara do sujeito que estava bêbado, começou a rir! _ Querido, desculpa, não vai rolar!

— Você vem sempre aqui? - ele perguntou ignorando o que ela disse.

— Depende. - ela respondeu. _ Se você vier sempre, hoje é minha última vez.

Com esse tapa na cara, ela não precisou dizer mais nada, ele se virou e deu linha na pipa.

— Cada uma! - ela riu e continuou dançando.

Não demorou muito pro mesmo cara voltar.

— Me dá seu número?

— Ai meu Deus! - ela pensou alto. _ Não.

— Me dá seu e-mail então?

— Menos.

— Me dá um beijo, talvez?

— Não!!!- já estava ficando irritada.

— Me dá o que então?

— Um tiro, pode ser?

— Relaxa aí, morena! - ele levantou os braços em rendição.

— Dá o fora!

Nick parou o que estava fazendo, pois ouviu Sara dar o fora no cara e viu ele não obedecer.

— Está perdido “mermão”?

Greg chegou no mesmo instante.

— O que houve?

— Nada, ele só é insistente demais! - Sara tentou acalmar os amigos. Havia arranjado dois seguranças particulares pelo visto.

— Aí cara, vai dar uma voltinha, por favor! - disse Greg sem querer bancar o machão, ele não gostava de fazer isso.

— Falou! - disse e saiu cambaleando.

— Qual cantada horrível ele te deu, Sara? - Warrick chegou com Catherine ao seu lado, pois eles viram lá de cima Sara ser paquerada pelo cara.

— Nossa, foi pior que horrível, ele disse assim: “Meu pinto morreu, minhas bolas estão de luto, me empresta seu buraco pra enterrar o meu defunto?”

Os quatro caíram na gargalhada, e enquanto eles riam, Sara comentou:

— Isso não é uma cantada, é coisa de retardado!

— Concordo! - disse Catherine ainda rindo.

— Eu conheço umas mil vezes melhores.

— Ah é, Greg? Quero só ver! - Catherine o desafiou.

— Lá vai: Se um dia você achar que estou pegando muito no seu pé, me avise. Assim eu subo mais um pouquinho!

— Eeeepaaa! - disseram rindo.

— Boa Greg!!! - Warrick bateu sua palma na de Greg. _ Outra.

— Tá. - sorriu. _ Oi gata, sou o delegado do amor. Deseja conhecer minha viatura do prazer?

— Adorei essa! Vou passar a usar na vida! - disse Nick gargalhando em seguida.

— Vocês são uns bobões mesmo! - Sara não conseguia parar de rir.

— Essa aqui é boa óh: Não gosto de maltratar animais, mas desde que te vi, só penso em afogar o ganso!

A gargalhada foi inevitável. Aquela noite estava sendo de fato uma das mais divertidas desde que Sara chegou ali.

A sorte foi que na manhã seguinte nenhum deles estava de ressaca, pois foram alertados sobre o desaparecimento de uma adolescente que estava sumida há quatro dias. Paige Rycoff foi vista pela última vez na universidade que estava prestes a abandonar, mas desapareceu misteriosamente.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? hahahaha eu gostei, modéstia parte, não sei vocês. Deixem aí nos reviews o que vocês acharam, por favor, lindezas ♥
Peguei as cantadas na internet, só pra constar uheuehueh Sou contra esse tipo de coisa, mas algumas são bem criativas e eu resolvi colocar aqui só pra dar umas risadas, não é porque eu acho isso certo.
Deixem as opiniões sobre o episódio, sobre a cena no Frank's e sobre a balada... Feliz Natal e um próspero Ano Novo para todos vocês ♥
Um abraço de urso, amorzinhos!
Até 2017 haha :3