Love Story escrita por Fofura


Capítulo 20
Som do Silêncio


Notas iniciais do capítulo

Hey amorzinhos! Quero agradecer os comentários que Ana, Bruh, Dri e Bia deixaram. Muitos obrigada meus amores ♥
Antes de começar eu tenho que avisar uma coisa. Lembram do final do último episódio dessa primeira temporada? Gil, Cath, Nick, Sara e Rick estão na lanchonete depois do FBI ter levado o crédito por resolver o caso do Estrangulador Strip. Eu resolvi colocar essa cena no final desse capítulo porque eu estou fazendo um final diferente para aquele episódio. Acrescentei o Greg pra pôr falas do 1x21 (Justiça é Feita), porque eu achei legais :3
Certo? Era só isso.
Enjoy ♥



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Começo de turno, todos já se encontravam na sala de convivência.

— Boa noite, crianças.

— Boa noite! - responderam o chefe.

— Bom, por enquanto só temos um caso. Um atropelamento. Não será necessário todos irem, então Warrick e Sara vão comigo. Cath e Nick ficam de plantão.

— Ok. - disseram.

— Bom, eu vou na frente. - Warrick pegou o papel da mão de Gil e seguiu para a cena do crime.

Grissom e Sara foram minutos depois.

Ao chegarem lá, passaram pela fita e o detetive O'riley já esperava por eles.

— A loira estava dirigindo, a amiga que estava junto chamou a gente. Acidente com vítima, fatal.

Warrick estava agachado tirando fotos. Sara abaixou ao seu lado.

— Lanterna?

— Isso mesmo.

Grissom viu uma sacola cheia de latas de cerveja.

— Andou bebendo, Warrick? - brincou.

Sara sorriu.

— Não, encontrei por aqui. Eu marquei o lugar exato, foi ali na calçada.

Sara e Gil foram até a vítima e agacharam para olhar melhor.

Grissom levantou a blusa do rapaz e Sara tirou fotos das marcas de pneu.

— Dois tipos de marca de pneu. Um largo e um estreito.

— Grissom, pelo tamanho da marca mais larga, a vítima foi morta por uma carro grande, não foi compacto.

Grissom viu o detetive querendo levar as moças para fichá-las e o chamou.

— Oh O'riley! Não faça a ficha delas ainda. Podem ter atropelado um corpo.

— Ah. Tabom.

Sara e Gil foram até o carro. Estavam atrás dele quando o Denali de Nick parou ao lado com Catherine no banco do carona.

Foram até a janela.

— E aí? - perguntou Sara.

— Recebemos uma chamada há 10 minutos. - respondeu Nick. _ Tiroteio no café Vegas Bround's na rua 8 com a principal. Várias mortes.

— Queremos o caso.

— Podem ir para o local. - Gil permitiu. _ Me mantenham informado e a imprensa afastada.

Sara voltou a investigar o local para poderem ir pra autópsia depois.

— Tá. Escuta... Se lembra que há três meses eu me inscrevi pro Encontro Acadêmico da América em Chicago? O prazo pra você aprovar termina hoje.

— Sem problemas.

— São papéis importantes pra...- ele a interrompeu.

— Não precisa explicar, está feito.

— Obrigada.

— Boa sorte.

Gil voltou a investigar junto à Sara e Warrick e em seguida foram ao necrotério saber a causa da morte.

— Oi doutor! - o cumprimentaram.

— Oi.

— Já sabe quem é? - Sara perguntou.

— Tirei as digitais. Encontramos no arquivo. Bryan Clemonds, 22, nascido em Vegas, ele é surdo.

Grissom olhou para Albert de imediato, mas ninguém percebeu.

— Sabe que é surdo pelas digitais??- perguntou sorrindo.

— Na verdade, sim. Ele estava no arquivo de um programa assistencial de 1981. Examinei seu ouvido interno pra confirmar. Normalmente o maléolo tem a forma de um martelo, mas os dele não, de nascença.

— Tem um colégio para surdos há um quilômetros de onde foi encontrado. - disse Gil.

— Parece que o Bryan foi dar uma volta, não ouviu o carro ao atravessar e foi atingido. - teorizou Warrick.

— O veículo, provavelmente um caminhão ou um jipe, pelo tipo de pneu, fugiu. Depois veio um compacto e Tum! Atropelou o corpo. - Sara concluiu.

— Pode ser ou não. Vê o sangue coagulado nos dedos? E não estão feridos, o sangue não deve ser dele.

— Sabe o que isso significava? - perguntou Warrick. _ Que ele estava brigando.

— E acabou em morte.

— Mandou uma amostra do sangue pro DNA? - Gil perguntou.

— Quando encontrar o suspeito vai pegá-lo pelo próprio sangue.

— E avisou a família dele?

— Ainda não.

— Deixe que eu faço isso.

— Tabom.

— Vocês dois vão até o colégio. Eu vou dizer onde é.

— Ok.

...

Gil foi dar a terrível notícia à mãe de Bryan enquanto Sara e Warrick foram até o colégio Gilbert.

Doeu em Gil, pois a mãe dele também é surda, Gil sabia bem como era e ele poderia ficar também com o tempo, sabia disso, mas não contou a ninguém.

...

— Doutora Gilbert, precisamos da sua ajuda. Bryan Clemonds foi morto. - Sara falava com a diretora, mas olhava pra interprete que levaram com eles.

— Ele tinha algum problema aqui? - Warrick fazia o mesmo.

Por conta disso a diretora se recusava a responder.

— Alguém não gostava dele?

Mais uma vez ela não respondeu.

— Eu sei que não quer incomodar seus alunos com uma investigação...- a diretora a interrompeu.

— Eu tenho péssima audição, mas posso me comunicar. Gostaria que olhasse pra mim quando fala. Eu uso aparelho e leio lábios. Deviam perguntar se preciso de intérprete.

Ops!

— Desculpe. Nós não queríamos ofender.

— Há 152 alunos na minha escola. Moramos juntos, estudamos juntos, comemos juntos. Somos uma família. E Bryan está morto.

Sara não conseguiu dizer nada.

— Doutora Gilbert..._ Warrick tentou fazê-la entender o que tinham que fazer. _ Faz parte da investigação. Precisamos falar com os amigos dele e os colegas de quarto.

— Também precisamos ver sua ficha. - completou Sara.

— Ele não foi morto aqui! Foi lá fora!

— Não estamos acusando ninguém. - disse Sara.

— E nem eu. Tem outros detetives, não tem? Então mandem outro, alguém que possa entender a escola e os meus alunos! - ela estava um tanto alterada achando que Sara e Warrick meio que a desprezavam só porque ela tinha a audição ruim. Estava redondamente enganada.

— Nós estamos aqui agora, e o tempo destrói as evidências. - argumentou Warrick.

— Como podem resolver um crime sem entender a vítima? - ainda alterada ela perguntou, olhou para a intérprete e falou em linguagem de sinais para que Sara e Warrick não entendessem.

Ambos olharam para a intérprete e ela disse:

— Ela está nos expulsando.

Sara, impaciente, levantou nervosa, e Warrick a acompanhou. Tiveram que voltar ao laboratório já que não conseguiram nada com a esquentadinha da diretora.

Assim que estacionaram o carro, Grissom estava saindo do dele. Ele parou na janela e perguntou como foi.

— Ela não cooperou. - respondeu Sara.

— É.- concordou Warrick. _ Sem um mandado ela expulsou a gente.

— E o que fizeram pra ela ter expulsado vocês?

— O que fizemos? - perguntou Sara, indignada. Ela que foi mal educada. _ Falamos com a diretora, fizemos perguntas...

— E foi bastante agressiva.

— Só porque a gente escuta.

— Ok. Vamos lá.

Grissom voltou com eles ao colégio para falar com a diretora.

— Doutora Gilbert? Eu sou Gil Grissom, investigador. Expulsou meu pessoal de sua sala?

— E agora vou expulsar você! - foi até a porta e apontou a saída.

— Olha... Seu aluno morreu. - Grissom falava e ao mesmo fazia os sinais com as mãos. _ Você não quer saber quem o matou? Eu quero.

Sara e Warrick se entreolharam. Como assim ele sabia linguagem de sinais?

Doutora Gilbert também se surpreendeu e logo disse que Warrick e Sara não podiam resolver aquele crime.

— Por que? Porque eles não entendem a vítima? Ajude-os a entender. - continuava falando dos dois jeitos.

— Quando uma pessoa que ouve encontra um surdo, é como se dissesse “Eu sou normal, você não.”.

— É isso que estou dizendo a você? - ela não disse nada. _ Um aluno morreu. Talvez se sinta responsável, talvez esteja brava, mas não desconte em nós. Nós queremos ajudar você.

— Se por acaso em concordar com você, vai me incluir na sua investigação?

— Sim, eu vou. Eu preciso da sua ajuda. Posso ver a ficha de Bryan Clemonds? Por favor.

A diretora concordou em lhe dar a ficha e também concordou em deixá-los conversar com o colega de quarto de Bryan.

Esperavam a diretora e seu aluno no corredor da delegacia, quando Sara lançou a pergunta:

— E aí? Vai falar pra gente como aprendeu sinais?

— Não. - disse simplesmente com uma expressão suave.

Ela olhou para Warrick indignada, ele nada disse.

Olhou pra Gil de novo.

— Bom, a diretora do colégio é osso duro de roer.

— Sara você vê surdez como uma patologia. Para a doutora Gilbert não é uma deficiência, é uma estilo de vida.

— Você está passando pro lado dela??

— Se você começar a fazer comparações neste caso, vai ter problemas.

— Olha o garoto. - Warrick cortou a conversa dizendo que o garoto havia chegado com a diretora.

Grissom foi até eles.

Enquanto Gil fazia o interrogatório, Sara e Warrick assistiam do outro lado do vidro.

— O que foi aquilo? Aqueles sinais? - Sara estava muito surpresa.

— Você sabe o que Grissom bebe quando sai à noite?

— Ele sai???- achou que Gil nunca saia pra lugar nenhum, a não ser de casa pro trabalho e do trabalho pra casa.

— Exatamente. - não afirmou que ele saia, e sim que todos faziam essa mesma pergunta. _ Ninguém sabe nada dele.

...

Depois daquele interrogatório sem sucesso nenhum, Grissom foi para sua sala, colocou tampões no ouvido e ficou pensando. Nem percebeu que Catherine havia entrado em sua sala.

— Grissom. - não obteve resposta. _ Grissom? - ele nem se mexeu. Então ela gritou. _ Grissom!!!

Gil se assustou e olhou pra ela. Tirou os tampões e se desculpou.

— Desculpa, eu estava pensando.

— Pensando em como é ser surdo?

— Pensando em como é ouvir.

— Hm. A Sara me disse que falou por sinais... E agora pôs tampões no ouvido?!

Êêh Sara!

— Ah, eu estou num caso.

— Hm, foi por isso que... se esqueceu da conferência?

Grissom franziu o cenho.

— Perdeu o prazo! Não tem mais Chicago pra mim.

Grissom então se tocou que tinha que ter assinado os papéis pra sua amiga.

— Ah Catherine...- se sentiu muito mal por Catherine ter perdido aquela oportunidade. Jamais se perdoaria.

— Esse encontro era crucial pra minha carreira. Não quero estar sempre de lado. Talvez um dia eu possa fazer o seu trabalho, o de Ecklie, com certeza!

— Ah, eu esqueci. Eu peço desculpas.

— Pois então não se esqueça de enviar os papéis hoje!

Ué!

— Mas eu não entendi, você acabou de...- ela o interrompeu.

— É, eu sabia que ia esquecer, então menti a data, era um blefe.

Que danadinha!

— Não se esqueça de novo. - disse e saiu.

Grissom logo tratou de assinar aquilo logo pra não acabar decepcionando sua melhor amiga.

...

Na sala da mesa de luz Warrick examinava as roupas da vítima enquanto Sara escaneava as marcas de pneu da cena do crime.

Em determinado momento, Warrick encontra alguma coisa.

— Olha só... O que será isso aqui?

Sara foi até ele e ficou pertinho pra poder enxergar.

— O que é isso?

— Parece piolho.

— Piolhos??- ela logo se afastou e deu uma batida no cabelo. Ia ter que prender, não queria pegar piolhos.

— A vítima não era limpa?

— Era sim. Piolhos grudam no cabelo, eu não achei nenhum no cabelo dele.

— O garoto estava brigando, não estava? Talvez o outro tivesse piolho e passou pro suéter dele. O bicho ficou confortável... e largou o cabelo.

Grissom passou pelo corredor e parou na porta.

— Oi. E as marcas de pneu? - perguntou à Sara.

— O computador está processando. Warrick tem novidade.

— Sabe alguma coisa sobre piolhos? - Warrick perguntou.

— Fazem a cabeça coçar. E depois dos resfriados é o problema mais comum entre as crianças.

— Um problema que ninguém encara.

Greg chegou na sala animado.

— Oh Grissom, pode dar uma chegadinha aqui, agora? - no mesmo instante olhou pra Sara. _ Oi! - acenou com a mão sorrindo e saiu.

Ela sorriu.

Grissom não gostou muito disso.

— Continue com as marcas, Sara. - ele falou como se dissesse: Não liga pra ele, FICA LONGE DELE QUE EU TENHO CIÚMES.

Ela balançou a cabeça positivamente.

— Warrick?

— Tá, eu já estou indo.

Eles saíram e ela ficou lá.

Não demorou para conseguir um resultado das marcas de pneu. Foi atrás de Grissom e Warrick na sala de Greg.

— Encontrei parte de um número de série da lanterna quebrada.

— Eu vi. Faltavam seis números, não adianta nada. - disse Grissom.

— Não sozinho, mas o arquivo de pneus encontrou um par. O pneu é de um Ford Explorer, 1P23575, exclusivo do modelo. E só tem um com aqueles números registrado em Las Vegas.

Uau!

— Como se chama um sujeito com sangue azul brilhante, piolhos e um Ford Explorer? - Grissom “fez uma charada” e Sara sorriu.

— Suspeito? - Warrick perguntou com um tom óbvio que fez Sara e Greg rirem sem emitir som.

— Assassino.

— Nooooossa! - disse Warrick fingindo estar surpreso balançando as mãos.

Sara riu.

Grissom e Greg adoraram ouvir aquele som.

...

Sara e Warrick estavam analisando o carro do suspeito. Grissom ainda não tinha chegado.

— Arram...

— Piolhos? - fez careta. Já tinha prendido o cabelo com medo de pegar.

— Peguei eles no banco do motorista.

Ela olhou pra porta da garagem e viu a Dra. Gilbert e Grissom se aproximando.

— Ah. Por isso o Grissom atrasou. - disse para Warrick.

— Você não aceita outra mulher na vida dele.

(Acertô miserávi uehueheuh)

— Eu vou fingir que não ouvi isso, tá?!!

Mas ele havia acertado. Não sabia porquê Warrick havia dito aquilo, mas ele estava completamente certo, ela não aceitava e nunca aceitaria.

Sara olhou novamente pra porta.

— Oi. - disse em linguagem de sinais a diretora. Gil havia ensinado a ela e Warrick como se cumprimentava.

— Eu encontrei uns piolhos.

— A lanterna confere. - Sara completa a informação.

— Hum. Temos um suspeito. - Gil disse a mulher ao seu lado.

...

O que aconteceu com Bryan foi o seguinte: Ele havia ido comprar cervejas. Ao sair, dois adolescentes passaram de carro e o chamaram. Como Bryan era deficiente auditivo, não podia ouvi-los. Os garotos, achando que Bryan estava os ignorando, desceram do carro e começaram a provocá-lo. Bryan estava assustado e confuso, pois não conseguia entender o que diziam. A provocação foi aumentando, começaram a bater em Bryan até que o mesmo ficou imóvel. Com medo, os garotos entraram no carro, mas assim que deram partida pra poderem ir embora, viram Bryan se levantar, então deram a ré e passaram por cima de Bryan, matando-o.

Depois de resolverem o caso, Grissom foi falar com a diretora para explicar tudo.

— Algumas pessoas tem medo.

— Por isso mataram o Bryan, porque ele era diferente. - ela comentou.

Grissom assentiu.

— Você não nos acha diferentes.

— Mas não são.

— Quem te ensinou sinais?

— Minha mãe. - sorriu ao lembrar-se dela. Sentia saudade. Assim que tivesse tempo iria visitá-la.

— Conte sobre ela e use as mãos, estão enferrujadas. - ela brincou.

Ele sorriu e contou como aprendeu, como era sua mãe, falou também sobre seu pai que morreu quando ele apenas tinha nove anos de idade, e falou do que gostava de fazer no tempo livre. Pouco tempo depois já tinham virado amigos.

...

Assim que voltou ao laboratório, seus subordinados o esperavam.

— Ué, achei que tivessem ido pra casa. - ele disse assim que os viu sentados em volta da mesa.

— Estávamos te esperando para irmos na lanchonete juntos. - explicou Catherine.

— Diz que vai, por favor. - pediu Sara fazendo carinha de pidona.

Ele teve vontade rir daquela carinha fofa.

— Tudo bem. Já que estavam esperando por mim, eu vou. - seria chato ele dizer que não iria sendo que eles devem ter ficado esperando-o um tempo bem razoável.

Foram num carro só, o de Catherine. Ela foi dirigindo, Grissom no carona, e Sara, Nick e Warrick atrás fazendo baderna. O som estava ligado e os três cantavam as músicas como se estivessem cantando num karaokê, ou seja, não estavam cantando bem de propósito. Grissom e Catherine davam risada dos amigos.

Grissom teve a mais plena certeza de que Sara, além de Greg, era a pessoa mais divertida que ele já conhecera. Ela era maluca e ele estava adorando conhecer aquele “lado Rayle” dela de ser.

Assim que chegaram, fizeram os pedidos no balcão e foram se sentar. Grissom e Catherine no canto, um de frente pro outro, Nick ao lado de Grissom e Warrick ao lado de Catherine. Sara teve que pegar uma cadeira, pois só tinha lugar pra quatro na mesa. Poucos minutos depois, Sara, Nick e Warrick se levantaram para ir buscar os pedidos. Sara voltou pra mesa segurando dois pratos, assim como Nick. Warrick só foi buscar os dele mesmo.

— Trigo e frutas!? Quem pediu isso??- perguntou Sara.

— Aqui! - respondeu Grissom pedindo o prato.

Sara franziu o cenho. Seu amigo era mesmo estranho. Grissom fez o mesmo não entendo o porquê de sua estranheza. Ele gostava de trigo e frutas.

— Aí! Serviço de primeira classe hein! - brincou Nick entregando o prato de Catherine.

Riram.

— Muito bom! - disse Gil.

Sara gargalhou.

Comeram e conversaram animadamente. Em determinado momento Greg apareceu na lanchonete.

— Hey! Olhem só quem chegou. O cachorrão. - brincou Nick.

— Au au!

Greg fez todos rirem.

— Você já viu algum cachorro fazer “au au”? - perguntou Grissom.

Greg deu de ombros.

— Quem inventou isso hein? E como será que eles nos ouvem?

— Deve ser “Blábláblá”. - respondeu Greg fazendo todos rirem novamente.

— Você veio aqui com algum “blábláblá” especial pra gente?

— Claro, Sarinha. É um privilégio fazer vocês darem risada. É por isso que eu estou aqui. - piscou.

— Acho que só a Sara pra fazer a gente rir estava ótimo. - brincou Warrick.

— Teremos diversão em dobro, queridinho. - Greg e Sara riram e bateram as mãos uma na outra.

Aquela manhã com todos juntos foi inteiramente agradável.

— A gente tem verba de café da manhã, Grissom? - perguntou Sara assim que terminaram.

— Ãhn, eu acho que a Catherine fez a requisição.

— Legal! Todo mundo de barriga cheia e de bolso vazio.

Warrick riu. Sara era uma figura, aprendeu a gostar dela rapidinho.

A amizade de todos eles crescia cada dia mais e Sara, sem dúvidas, já se sentia em casa.


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Notas finais do capítulo

E então amorzinhos? O que acharam? Deixem seus reviews, por favor ♥
No capítulo seguinte, Sara finalmente conhece Teri.
Abraços de urso e até o próximo :*