Love Story escrita por Fofura
Notas iniciais do capítulo
Hey amorzinhos!
Aqui está o episódio que todos nós GSR's amamos ♥
Espero que gostem
Mais um caso juntos! Eles foram chamados para o meio das montanhas.
Chegaram, falaram com Brass e foram ver um corpo que estava cheio de insetos.
— Ai. Eu odeio abelhas.
Mas vai passar a gostar depois, Sara. u.u
— Isso são vespas. Estão ocupadas demais se divertindo.
— Eu nunca me acostumo com essa parte, sabe?! Esses insetos voando. - fez uma careta.
— Estão cumprindo o plano de Deus. Os reciclam de volta à terra. Oh guarda! - chamou. _ Me dá um pouco de café quente, por favor? - o guarda lhe entregou. _ Obrigado. - ele pegou uma vespa, pôs dentro de um potinho de evidência e derramou o café lá dentro. Sara olhou pra ele e ao ver sua cara de interrogação, ele explicou. _ Pra conservar.
Ela assentiu.
Depois ele foi pegando as larvas, nomeando-as.
— Jon, Paul, George, e Ringo!
— Beatles!? Ha! Sem fluido alcalino na terra então... não foi morta aqui. Quem a jogou aqui estava com pressa. Nem quis enterrá-la. O que você acha?
— Você ainda tem aquela carne desidratada que você vive mastigando?
— Consegue comer?? - fez careta de novo.
— Eu quero manter esses carinhas vivos, são as primeiras testemunhas do crime.
Voltaram ao laboratório e Sara foi direto pra sala de descanso, Gil ainda tinha que ir buscar os casos da noite.
Estavam todos na sala de descanso e Gil chegou minutos depois pra distribuir os casos.
— Oi. Desculpem o atraso.
— Ah, como vai o corpo com insetos? - perguntou Catherine.
Ele olhou para Sara e perguntou:
— Como já sabem disso?
— Hey! Não olha pra mim.
— Nós tivemos um palpite e checamos com a homicídios. Você estava atrasado! - explicou Nick.
— O que tem pra nós? - Cath perguntou.
Gil deu o caso de Catherine e Warrick, eles deram tchau e saíram.
— Quer ajuda no homicídio?
— Não, a Sara vai trabalhar comigo.
Sara fez uma "arma" com as mãos e apontou pra Nick como se atirasse, piscando em seguida.
— Você tem uma pessoa desaparecida, Sharon Applegate*. O marido avisou a polícia que ela pegou o carro e foi para Los Angeles, mas ela não chegou lá. Horas atrás a polícia encontrou o carro numa rodoviária e pediu nossa ajuda.
— Ela pegou um ônibus. Caso resolvido. - sorriu.
Sara deu risada.
Gil sorriu e disse:
— Tomara que esteja certo, mas até ser localizada, o carro é o local do crime.
Nick pegou o papel e quando ia saindo jogou a fruta que segurava para Sara que pegou.
Gil fez um sinal com a mão para que eles fossem trabalhar. Primeiro eles foram pra autópsia e lá descobriram que a mulher que acharam nas montanhas tinha muitas fraturas faciais, típico de mulher agredida. Aquilo mexeu tanto com Sara que ela, mais do que nunca, queria achar o culpado. Depois foram pra sala do Gil onde Sara fez umas perguntas e logo depois foram falar com o marido da vítima que Jim já havia encontrado.
Claro que o cara negou que havia matado a esposa. E quando Sara perguntou da arma dele, o cínico ainda perguntou a Gil e Jim: “Vocês tem trabalho com ela?”, fazendo Sara ficar com mais nojo ainda dele.
...
Foram direto pra casa dos Shelton para investigar, já que ele facilitou deixando-os irem sem mandado.
Sara olhou em volta, deu uma olhada nos quadros e viu que não tinha nenhum da vítima.
— Não tem muito espaço para Kaye.
— Ela é tímida. - Scott explicou.
Sara não se convenceu muito. Com certeza ele controlava a esposa.
— Faz muito frio aqui no inverno? - Gil perguntou ao achar uma fibra de cobertor no sofá.
— As vezes. Por quê?
Gil pegou a fibra com a pinça.
— Por isso precisa de cobertor no sofá. Um verde, aposto.
Encontraram Kaye em um cobertor verde.
Scott olhou pra ele surpreso.
Opa!
Jim olhou a arma de Scott.
— Sua arma parece ter sido limpa há pouco.
— É. Eu a limpei antes de viajar. Também recolhi o lixo. Sou culpado de alguma coisa? - sorriu cinicamente.
— Aqui não faltam balas. - Jim pegou a caixa de balas. _ Mas aqui sim.
— Fui atirar no campo de provas, no mês passado. Vou lá com colegas de trabalho.
“Esse cara tem resposta pra tudo.” - pensou Jim.
— Vamos pegar emprestadas algumas balas.
Ele viu que não tinha alternativa e levantou as mãos um pouco como se desse autorização sem vontade.
Gil procurou Sara e a viu indo para um corredor. Foi até ela.
Ela estava agachada pegando uma fibra no canto da parede.
Scott e Jim foram até eles.
— Essa porta leva ao seu quarto? - Sara perguntou.
— À um carro. Dirijo vários carros de teste, são da concessionária. - dissr se exibindo. Grande bosta.
Ela cheirou o local.
— Grissom, sente o cheiro?
— Você lavou roupa hoje aqui? - brincou com Scott e voltou a olhar para Sara.
— Novidades pra você Scott, alvejante não faz o sangue desaparecer, só não dá pra ver a olho nu.
Ela esguichou luminol em todos os lugares do corredor até chegar no sangue na parede direita.
Todos olham pra Scott querendo que ele de explique.
— Não tenho ideia de como foi parar aí.
Sara se alterou.
— Mas ele parou aqui! - se levantou e foi em direção a ele dizendo e lhe apontando o dedo. _ Quando você atirou na cabeça da sua esposa, depois enrolou ela num cobertor e jogou nas montanhas!
Ele deu um tapa violento na mão dela dizendo:
— Não me aponte o dedo, vadia!
Ela o empurrou e Gil a segurou.
— Encosta a mão em mim que você vai ver! - gritou.
Ah se ele encostasse. Ia pagar muito caro! Onde já se viu bater em mulher?
— Sara! - Gil a segurava tentando não machucá-la. _ Brass, tira esse cara daqui.
Enquanto Brass o tirava dali a força e dizia:
— Segura ela. Você disse que ela dá trabalho!
Sara ouviu.
— E você nem imagina o quanto!
Gil a segurou pelos braços.
— Hey, hey. - ele fez ela olhar pra ele. _ O que há com você?
Ela o respondeu ainda alterada, mas nem tanto.
— Eu sou uma mulher, eu tenho uma arma e olha só como ele me tratou! Dá pra imaginar como ele tratava a mulher dele?!!- ao terminar de dizer essas palavras, saiu dali pra tomar um ar e se acalmar.
Saiu do apartamento e sentou-se na calçada.
Gil pegou todas as evidências do apartamento e saiu de lá com Brass. Colocou as evidências no porta malas e foi até ela sentando-se ao seu lado.
— Tudo bem?
Ela assentiu sem dizer nada.
— Certeza?
— O lugar dele é na cadeia! - respondeu sem olhá-lo. _ Ele mente na cara de pau!
— E ele vai. - pegou sua mão. _ Mas você precisa se acalmar.
Ela não disse nada.
— Hey... Olha pra mim?
Ela o olhou.
— Promete que não vai mais perder o controle?
Ela o fitou por alguns segundos, admirando seus traços e por fim respondeu.
— Tá.
Jim assistia a cena de dentro do carro, mas não pensou nada demais. Só percebeu que Gil sentia um enorme carinho por ela.
— Muito bem. - levantou-se e lhe estendeu a mão para ela fazer o mesmo. _ Vamos embora?
Ela segurou sua mão para levantar. Entraram no carro e partiram para o laboratório.
...
Sara foi até Grissom dizer o que tinha conseguido com as evidências. Ele disse a ela o que conseguiu com seus insetos, que Kaye estava morta há 3 dias e não 5, e depois foram falar com Scott e a advogada dele na sala do interrogatório, o que fez com que Scott fosse liberado pelo álibi de 3 dias. Sara ficou mega decepcionada.
...
Um tempo depois, pela manhã, Grissom foi até a sala de descanso e encontrou Sara lá com a cabeça apoiada na mesa, dormindo, e a chaleira ligada no fogo fazendo aquele barulho irritante.
Ele foi até lá, tirou a chaleira do fogo e a chamou.
— Sara. - ele não teve resposta. _ Sara?
Ela levantou a cabeça e o olhou com um sorriso.
— Você está bem?
— Estou, claro.
Ele viu que ela estava com uma carinha de sono.
— Dormiu aqui?
— Eu trabalhei até às 4h. Verifiquei cada carro que o Scott dirigiu, e nada.
Ele ainda a olhava. Tão esforçada! Ele tinha certeza que ela não desistiria de pôr Scott na cadeia.
...
Ficaram um tempo sem fazer nada, pois não tinha o que fazer. Sara estava mal por causa de Kaye e resolveu ir falar com Grissom.
O supervisor estava em sua sala lendo um livro, anotando algo dele, e comendo alguma coisa quando Sara foi até lá e parou na porta.
— Oi. - sorriu. _ Eu preciso falar com você um pouquinho.
— Diga. - sorriu de lado.
— Sabe quando você diz... que somos a última voz da vítima? - ele assentiu e ela continuou. _ Acho que deveríamos... falar por Kaye Shelton.
— Não fazemos a evidência caber na teoria.
Ah é? Mas ele não é sempre afetado como ela.
— E se... você ouvisse os gritos da vítima? No carro, no supermercado...
— Você tem empatia por ela, Sara. Quer que alguém pague pelo que fez, isso é normal.
Ela pensou em hesitar, mas perguntou.
— Quer dormir comigo?
Ele paralisou.
Oi?
Parou de comer, tirou os óculos e fitou os olhos dela não acreditando no que ela perguntou, mas até ficou pensando como seria dormir com ela. Tratou logo de afastar esses pensamentos, não era certo.
— Disse o que eu pensei ter ouvido?
Ela ignorou.
— Aí quando eu acordar soando sob o cobertor ouvindo os gritos dela, poderá me dizer que não é nada, é só empatia.
Ele ficou sem reação, e como ele não disse nada ela saiu de lá.
Ele então se deu conta logo depois que ela saiu que não havia considerado o cobertor na hora da morte, na regressão linear, então pegou um porco morto e foi fazer uma experiência do lado de fora, fazendo o que Sara disse. “Acampou” do lado do porco tirando fotos dos insetos que iam até ele.
Sara soube por Brass onde ele estava e foi até lá com sua maleta e uma bolsa.
Assim que ele a viu, sorriu, pegou um caixote de madeira, virou-o ao contrário e colocou ao seu lado para ela se sentar. Ela sentou, tirou uma garrafa de café da bolsa e entregou a ele sorrindo.
Ele sorriu de volta.
Ela tirou um cobertor de dentro da bolsa, sacudiu para que "abrisse" e passou por suas costas o cobrindo, o que também o fez sorrir. Depois disso ela apoiou a mão nas costas dele e sorrindo docemente disse:
— Obrigada.
Ele nada disse, apenas desviou o olhar dela, sorrindo. Apenas aquele gesto tão atencioso fez com que o coração de Gil batesse forte.
Ela se cobriu também, e ele lhe deu uma xícara de café.
...
Depois daquela linda noite "romântica" ao lado do porco coberto de insetos, eles conseguiram descobrir que a vítima estava morta há 5 dias e não 3, então foram falar com o xerife na sala de Grissom acompanhados de Brass.
Poderia ter terminado por aí, mas o xerife, achando que a prova dos insetos não era o suficiente para a prisão do suspeito, pediu que eles continuassem a investigação em busca de uma prova mais concreta.
Gil foi fazer o que o xerife queria, foi para o necrotério. Sara, ao saber disso, foi até ele que esperava o corpo na porta.
— Soube que ia entrar numa autópsia. - parou em frente a ele. _ Como você pôde passar pra outro caso? Estão rindo de nós, você sabe disso. - ele a olhava curioso. Ela realmente achou que ele ia abandonar este caso? _ Acham que estamos abandonando nossas descobertas.
David passa e diz:
— O corpo logo estará aqui, Sr. Grissom.
— Obrigado. - olhou de volta pra ela.
Ela olhou pra ele esperando ele dizer algo.
Ele resolveu “mudar de assunto” e lhe contou uma história.
— Sabe, houve uma morte recentemente numa aldeia do outro lado do mundo e todos os homens dessa aldeia negaram ter participação nela, a garganta da vítima foi cortada com uma pá. Então um sujeito, talvez você possa até chamá-lo de cientista idiota, ele mandou todos os homens irem com suas pás ao centro da aldeia e segurá-las com o cabo para baixo. E esperou. E finalmente, as moscas apareceram em uma pá específica.
Ela logo soube onde ele queria chegar. Ela sabia que história era aquela.
— Procuravam partes microscópicas de sangue e pele.
— “Primeiras testemunhas do crime.”.
— O investigador pegou o assassino e ...- ele sorriu e ela completou.
— A ciência forense nasceu. Sung T’su, 1.235 d.C. Acha 800 anos recentemente?
— Para um astrônomo, sim. Mas depois as pessoas esqueceram a ciência forense, não foi? E só em 1.600 foi relembrada por Francesco Redi.
— E em 1.800 por Bergeret d’Arbois.
— Cada civilização aprende o que precisa e a próxima que se vire. O xerife... Bom, não é nada pessoal.
Ela continuou o olhando, mas depois desviou o olhar.
— Somos parte de um ciclo.
— Tirando as impressões digitais há 70 anos, e hoje é lei.
— Mas alguém fez força para isso. E você fica aí dizendo: "Tudo tem o seu tempo"?!
— Está confusa, não é?
— Estou!
— Esse é o melhor lugar pra um cientista se confundir.
Ela suavizou a expressão.
— Meu corpo chegou. - disse ao ver a maca se aproximando e quando chegou perto dele, ele levantou o lençol pra mostrar a ela quem era. E quando ela viu, sorriu dizendo:
— Kaye Shelton. - e olhou pra ele.
Ele sorriu por vê-la sorrindo.
— Vamos lá?
Ela confirmou com o sorriso ainda em seu rosto. E assim, entraram.
Já olhando Kaye, Sara pergunta segurando uma máscara no nariz:
— Deu banho nela né?
— É limpeza de rotina. - respondeu Albert.
— Doutor, o que é essa marca azul aqui?
— Como a gente não viu na autópsia? - Sara perguntou.
— Estava sob uma camada de sangue, mas o azul não sai de jeito nenhum.
Gil olhou para Sara.
— Não disse que a munição do suspeito ia ser avaliada?
Ela tinha esquecido.
— É.- sai correndo pra ir ver o que deu.
Pegou o arquivo e ... “Chumbo, Cobre, Zinco, Teflon.”
— Teflon? - se perguntou.
...
E lá estava ela sorrindo ao saber o que tinha descoberto da bala de Scott.
Gil chegou na hora.
— Sara?! E aí?
Ela se levantou pra ele sentar e olhar o microscópio.
— Fios de cabelo da nossa garota da montanha. O azul em volta do ferimento é o impacto da bala. É feita de Teflon. Veja o próximo espécime. - ele olhou. _ A bala é do suprimento do Scott pra teste de tiro, viu? O Teflon se desintegra em pó azul na hora do impacto.
Ele levantou a cabeça do microscópio e olhou pra ela sorrindo. Ela resolveu o caso.
— Trabalhou muito bem.
Ela deu aquele sorriso lindo sem mostrar os dentes.
— Mas mesmo assim é prova circunstancial e está longe da condenação.
— Mas podemos enterrá-la sobre as provas. Você mesmo vive dizendo que é melhor uma prova do que dez testemunhas oculares.
— Quê que é? Você grava tudo o que eu digo? - perguntou com tom de surpresa.
Ela balançou a cabeça como se dissesse: Ééérr, bais ou benos, bais ou benos.
— Vai ter que dar uma aula pro júri.
— Sobre balas? É mais fácil do que insetos. - ele arqueou as sobrancelhas. _ Menos nativo. - brincou sorrindo.
Ele sorriu piscando pra ela.
Prenderam Scott por homicídio, e Brass sempre sarcástico, disse na hora de prendê-lo:
— Sabe, faz três dias que eu espero por isso. Ah não, são cinco dias.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
O que acharam? Deixem seus reviews, por favorzinho ^^
Abraços da Sariinha e até o próximo :3