Love Story escrita por Fofura


Capítulo 14
Céu Inimigo


Notas iniciais do capítulo

Hey amorzinhos!
Agradeço a quem deixou os reviews ^^ Muito obrigada! Isso é muito especial pra mim ♥
Enjoy



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Começo de turno animado, todos haviam acordado bem e só estavam esperando Grissom chegar para entregar os casos da noite.

Sara havia falado com Rayle a manhã toda e colocaram o papo em dia. Rayle disse à ela que havia marcado uma viagem pro México, ela iria com Renê pra lá conhecer a mãe dele. Era um grande passo, Sara ficou feliz por ela e “exigiu” que ela lhe mandasse fotos da viagem.

Greg entrou na sala para tomar um café e cumprimentar seus colegas.

— Boa noite galera!

— Boa noite Greg! - responderam.

Greg foi até Sara e lhe deu um beijo na bochecha.

— Oi Sarinha! Está linda hoje!

Sara estava uma graça com uma calça preta, uma blusa vermelha de manga cumprida e o cabelo preso num rabo de cavalo.

— Oi Greg! Obrigada. - sorriu.

Greg havia lhe dado esse apelido dois dias atrás quando a equipe saiu junta e resolveram convidá-lo. Grissom tinha que admitir que ficou incomodado ao ouvir Greg a chamando assim.

— Ainda está comendo essa carne? - Greg perguntou confuso.

— Sara está tentando comer ela desde ontem. - disse Nick.

— Gente, eu estou começando a achar que essa carne só serve pra mastigar, tipo chiclete. Não consigo comer de jeito nenhum.

— O incrível é que não perde o gosto. - disse Warrick rindo.

— Besta! - falou Sara.

— Boa noite crianças! - Grissom os cumprimentou assim que entrou na sala.

— Boa noite. - responderam.

Greg, assim que viu Grissom, pegou seu café e saiu com um sorriso amarelo no rosto. Grissom o deixava nervoso e ele tinha certo medo do supervisor.

— E essa carne, Sara? - Gil perguntou.

— Estou achando que vou jogar ela fora. - Sara riu.

— Guarda, pode ser útil. - riu. _ Bom, pessoal, temos que ser rápidos hoje. Temos somente um caso e ele é em um avião. Nossa investigação será uma corrida contra o tempo, pois após 12 horas o FBI irá tomar o caso. Haviam onze passageiros na primeira classe e um deles morreu, à primeira vista pareceu ataque, mas temos de analisar tudo porque eu tenho quase certeza de que foi homicídio.

— Parece que teremos muito trabalho pela frente. - disse Warrick. _ Adoro isso!

— Vamos lá!

...

Já no avião, estavam todos “em volta” do morto, quando Nick perguntou:

— E os passageiros da econômica? Viram alguma coisa?

— Brass disse que a cortina foi fechada, a aeromoça deixou eles isolados, desembarcaram por trás. - Sara respondeu.

— O que sabemos sobre esse cara? - questionou Warrick.

— Tony Candlewell, trinta anos, gerente de uma companhia de comunicação em Atlanta, casado, ficha limpa.

Grissom entrou no mesmo instante em que Catherine terminou de falar.

— Então? O que acham? - quis saber a opinião de seus subordinados.

— Não sei, mas deve ter sido um pesadelo à dez mil metros de altura. - disse Catherine.

— Pra um cara sozinho fazer isso, devia estar bem drogado. - teorizou Warrick.

— É estrago demais pra um cara só. - concluiu Sara.

— E aí? Será que foi mais de um? O que você acha, Grissom? - Nick quis saber.

— Que temos dez testemunhas rezando a mesma ladainha. O cara entrou em curto. Se não conseguirmos mais provas é só o que temos. - em seguida ele deu as ordens. _ Catherine...

— Eu faço as entrevistas. - ela se adiantou.

— Obrigado. Warrick, vá com ela. - Warrick concordou e Gil continuou. _ O Brass colocou eles no salão, deu a entender que todos são suspeitos. Nick, vá ao legista. Sara, fique comigo. - seus subordinados assentiram. _ É uma cena móvel, pode não estar aqui amanhã.

Cada um foi para o local que foram designados e Sara permaneceu ali com ele. Seria bom pra ficarem pelo menos perto um do outro. Gil adorava trabalhar com ela, e Sara idem.

...

Depois de Sara ter verificado o corpo com David que chegou poucos minutos depois de Gil falar com a equipe, os legistas levaram o corpo de Tony para a autópsia e Gil foi conversar com os superiores do avião. Em seguida voltou a se juntar à Sara para marcarem os assentos. Acharam gotas de sangue na poltrona de um executivo e em seguida Gil foi atrás de Catherine saber o que ela, Warrick e Brass haviam descoberto. Como ela não tinha nada a lhe informar ele decidiu voltar pro avião e no caminho recebeu uma ligação de Nick dizendo o que a legista Gina havia lhe contado sobre o corpo. Gil voltou para o avião e a deixou a par do que soube.

— Eu estava falando com o Nick. A legista examinou o corpo e constatou hemorragia interna, hematomas no tórax, ruptura de baço e o pior, ele estava com febre. Achou algo interessante?

— Bom, o cara da 4B estava mandando ver.

Grissom foi até a poltrona do executivo e encontrou três frascos de whisky vazios. Neste momento, Sara encontrou metade de uma garrafa quebrada do outro lado do avião. Assim que Grissom viu, foi até ela.

— Deve ser sangue. - observou as manchas vermelhas nas partes afiadas do vidro.

— A vítima tinha ferimentos nas mãos. - lembrou Grissom.

Sara olhou de quem era a poltrona onde ela achou a garrafa.

— Marlene Valdez, estava na 2E.

Os dois foram até o outro corredor e acharam a outra metade da garrafa.

— Outro pedaço da garrafa da 2E. Então... A Marlene da 2E fere a vítima, que sangra. Pra onde ele vai?

— Pro banheiro.

Eles vão para o banheiro e dão uma olhada lá.

— Nenhuma evidência.

— Pois é. Nenhuma evidência aparente, mas pode ser que tenha alguma evidência oculta.

Enquanto ele falava Sara foi até a maleta e voltou com uma luz ultravioleta.

— Eu sempre penso antes de você. - lhe entregou o equipamento.

Ele a olhou e sorriu de lado.

— Obrigado. - ele entrou no banheiro e olhou pra pia. _ Poderia pegar o Cristóvão Colombo na minha maleta, por favor? - ela foi lá, pegou, voltou e lhe entregou. _ Obrigado.

Ele olhou com esse mini microscópio e achou algo.

— Eu não acho que é sangue. - disse Sara.

— Não, mas tem proteína. - disse com um sorriso divertido.

Ela se tocou segundos depois.

— Ah! Festa particular. Pelo jeito esses dois não viram nada do que aconteceu.

— Fazer sexo acima de uma determinada altura, dizem que dá mais prazer, aumenta o êxtase.

Sara lembrou-se da pequena experiência que teve alguns anos atrás e não percebeu que o que falaria poderia colocá-la contra a parede e que até seria divertido.

— Bom, até que é legal, mas não é tão diferente.

Ele a olhou meio em câmera lenta, não acreditou no que ouvira. Ela realmente tinha dito aquilo?

Mas ela também o olhou do mesmo jeito. Como ele sabia que dava mais prazer? Hmmm...

— Como é que você sabe?

— Me dá um cotonete, por favor? - tentou mudar de assunto.

— Ah não, eu quero saber. “Dá mais prazer, aumenta o êxtase sexual...” - ela dizia num tom divertido. _ Como você sabe?

— Li numa revista.

— Que revista? - ela quis dizer: “Me convença”.

— Ãhn... Manual Psicodinâmico do Cientista Forense.

— Nunca ouvi falar.

— Eu vou te dar uma assinatura.

Ela o fitou não acreditando que ele leu numa revista. Por que isso estaria escrito em uma revista cientifica forense?

Maaas... Ele também queria saber. Ele havia dito, nada mais justo do que agora ela também dizer. Mas tinha que admitir que parte dele não queria saber.

— E você, como sabe?

“Ele é louco? Eu não vou dizer!”

— Ah... Vamos entrar nesse assunto?

— Vamos!

— Não. Melhor parar. - desviou o olhar dele.

— Você começou!

Agora ela estava querendo fugir? Não, não. Ele ia fazê-la falar.

Ela o olhou incrédula.

“Que filho da mãe! Mas a culpa é sua Sara. Agora aguenta.”

Ele arqueou as sobrancelhas esperando ela falar.

Ela percebeu que não venceria, ele certamente não desistiria. Resolveu dizer logo e ainda dar “detalhes” só pra ver sua reação.

— Delter Lines, vôo 1109 de Boston pra Miami, Março de 1993.

A expressão de Gil enquanto ela falava era impagável.

— Ken Fuller, olhos castanhos...- Sara lembrava bem dele. _ Do laboratório químico do... departamento... de balística...- começou a sentir-se constrangida com o olhar dele sob ela. _ Tudo de bom!

Ele balançou a cabeça com uma expressão que dizia “Sara Sidle, quem diria?!”

— A gente... pode voltar ao trabalho, por favor? - queria rir.

— Claro! Mas considerando... sua experiência...- ele se levantou devagar e ficou frente a ela, um tanto perto demais. _ ... em banheiros de avião, é melhor você assumir. - ele sorriu e passou por ela.

Aquela parte dele que não queria saber, agora ele sabia que era bem maior que a outra.

— Tabom. - entrou no banheiro e não conseguiu conter a risada.

Ele escutou e riu também. Gostava de ouvi-la rir, era música para seus ouvidos.

— Tem noção de que você é uma figura, né?

— Você adora esse meu jeito doido, não é?

— Adoro sim. - sorriu abertamente sem que ela visse.

E como adorava!

Assim que Sara achou as impressões digitais no teto – sim, elas achou digitais no teto e achou bem bizarro – ela e Gil voltaram a analisar o corredor. Nick ligou para Grissom avisando sobre as roupas da vítima que continham marcas de sapato na parte das costas. Gil então foi até Catherine para pedir que ela pegasse os sapatos de todos os passageiros.

Catherine estava sentada lendo alguns papéis enquanto comia uns salgadinhos. Grissom parou na porta e a observou.

— Hey. Preciso dos sapatos.

— E eu com isso?

Sua amiga era realmente um amor de pessoa. Jesus!

— Você é a nossa porta-voz, não é?

— Ah eu acho melhor você pedir. Eles não vão muito com a minha cara. - ela argumentou e voltou a ler.

Grissom então tentou convencê-la.

— Ah, por favor.

Catherine o olhou e Grissom deu seu famoso sorrisinho e tombou a cabeça de lado, sabia que ela não resistiria e acabaria cedendo a seu pedido. Catherine realmente não resistiu, e daqui um tempo, Sara também não resistiria. A ruiva bufou e se levantou para fazer o que o amigo pediu e ao sair da sala lhe “jogou” o pacote de salgadinhos.

...

Identificaram os sapatos e pertenciam a três dos passageiros, então conversaram mais uma vez com cada um deles. Como previam, não deu em nada. Então resolveram testar suas teorias em tempo real baseado na história que cada um contou e claro, nas evidências.

Estavam todos reunidos no avião para que cada um representasse um papel. Como eles só estavam em seis, levaram bonecos para representar os outros três, pois dois dos passageiros estavam numa “festinha” dentro do banheiro como Gil e Sara haviam descoberto. Colocaram os bonecos em suas respectivas poltronas e Gil distribuiu os “personagens”. Não podiam se distrair, pois fariam em tempo real.

— Jim, você fica na 4B.

— Lou.

— O executivo esquentado. - disse Catherine. _ Que tal?!

— Eu vou ser a Shennon. - adiantou Sara.

— Ótimo. - disse Gil. Ele ia mesmo dar esse papel pra ela.

— Vai ser a aeromoça?! - disse Warrick.

— Comissária de bordo hein.

— Catherine vai ser a doutora da 3E.

— A mãe solteira. Você é tão criativo! - ironizou fazendo Nick sorrir.

— Max e Marlene, 2E e 2F. Vocês vão ser um casal. - disse para Nick e Warrick. _ Quem vai ser o marido? - riu.

Nick foi mais rápido.

— O papai aqui tem mais tempo de casa, amorzinho. - disse para Warrick.

— Tá legal! Não estou ganhando pra isso não hein!

Todos riram.

— Já sei, vai ser o cara do computador. - disse Sara para Grissom.

— O gênio da internet, isso. Nate da 2C.

Teorizaram tudo muito bem até a parte em que Candlewell tentou abrir a porta do avião e os passageiros foram impedi-lo. Apenas Sara reparou no que estava errado. Todos eles estavam concentrados na reencenação. Catherine, Grissom, Jim e Nick estavam “batendo” no boneco que estava se passando como a vítima até que Sara os interrompeu.

— Hey! Gente! - todos a olharam. _ Se imobilizassem o cara perto da porta, ele teria morrido aí.

Uau! Só a morena se deu conta disso. Então eles chegaram à conclusão de que Candlewell tentou fugir das agressões, mas os passageiros não deixaram até que enfim o mataram no corredor chutando-o. Todos eram culpados.

...

Na sala de descanso Nick e Sara assistiam ao noticiário sobre o caso que acabaram de investigar. A jornalista dizia o seguinte: “Os viajantes da primeira classe foram liberados e a companhia aérea já se responsabilizou por levar os passageiros até seus destinos finais. Nossos pedidos de entrevistas foram negados...”

Iam continuar vendo, mas Warrick chegou na sala e tomou o controle de Sara.

— Hey! Chato. - ela disse.

Warrick desligou a TV.

— Opa! - Nick reclamou.

— Deixem pra lá.

— Essa gente devia estar indo pra cadeia e não pro seu destino final! - reclamou Sara.

— Não está em nossas mãos. Os secretários federais viraram o jogo, agora é com eles.

Sara fez cara de decepcionada.

— Você acha isso normal? - Nick também estava indignado. _ Nós passamos 12h levantando provas, esclarecendo o caso... E agora esses caras vão encher a cara de Martíni e de coquetel de camarão. Cadê a justiça?

— O que isso tem a ver com justiça?

— Tem tudo a ver.

— Com a natureza humana, como as pessoas reagem a uma situação de perigo.

— Você não está condenando o que fizeram, não é? - Sara perguntou esperando que a resposta fosse não.

— Ah, tem que dar um desconto. Preste atenção... Existe coisa mais vulnerável que estar em uma lata de sardinha à quilômetros de altura?

— Vulnerabilidade? Isso não é desculpa e o lugar é irrelevante! Tiraram uma vida! - Sara não concordava com o que ele dizia de jeito nenhum e nunca concordaria com aquela besteira.

— Porque a vida deles estava em risco.

— Tá. - Nick resolveu participar da discussão. _ A vida deles esteve em risco na hora que o cara foi até a porta do avião e tentou abrir. Mas são os três metros da porta ao corredor que separam legítima defesa e assassinato!

— Natureza humana de novo. Adrenalina não vem com um botão de controle, vem?

— Isso não interessa. Eu nunca seria capaz! - afirmou Sara.

— Se eu tivesse que escolher entre ele e eu, eu seria. - Warrick disse com firmeza. _ Nick? - Warrick quis saber a opinião dele.

— Sei lá.

— Nossa! Que papo sério é esse? - perguntou Catherine assim que entrou na sala com Grissom.

— Bom, falávamos em matar. Quem aqui mataria? Eu não, o Warrick sim, o Nick está em cima do muro.

— Catherine, você é mãe. Se estivesse com sua filha no avião, até onde iria? - Nick perguntou a amiga.

— Até o fim. - Catherine nem pensou duas vezes em responder.

— Sem a menor hesitação? - Sara perguntou incrédula.

— Isso aí! Se for pra proteger a minha filha, eu vou até o fim!

— Está vendo? Nós somos quatro pessoas com opiniões diferentes. Imagina o que aqueles caras passaram.

— E quanto a você, Grissom? - Sara perguntou a seu amado supervisor já que ele se encontrava calado desde que chegou.

— Não sei se devo responder.

— Ah, o que é isso?! É uma pergunta simples. - disse Catherine. _ O que faria se fosse um dos passageiros?

— Essa não é a questão. Vocês tem opiniões diferentes, mas tiveram o mesmo ponto de vista. Todos se colocaram no lugar dos passageiros, mas ninguém se colocou no lugar da vítima, essa é a questão. Ninguém parou pra perguntar se Candlewell estava bem. Todo mundo achou que ele era retardado porque ele chutava a poltrona da frente sem parar. Todo mundo achou que ele estava perturbando porque não parava de chamar a comissária, porque não conseguiu entrar no banheiro e começou a fazer escândalo. Todo mundo achou que ele era uma ameaça porque ficou andando no corredor.

— Ele era uma ameaça! - afirmou Catherine.

— Não. - Gil discordou. _ Ele virou uma ameaça, não precisava ter sido assim. As pessoas presumem, esse é o problema. Eu acho que esses passageiros presumiram errado e agora ele está morto.

— Se é isso que você pensa... O que poderia ter sido feito? - questionou Warrick.

— Se pelo menos alguém tivesse parado e olhado um segundo pra ele e tivesse prestado atenção no que havia de errado, talvez tivesse evitado. Foram cinco pessoas para matar, bastaria só uma para lhe salvar a vida.

Todos refletiram bem e concordaram com Grissom, de um jeito ou de outro.

Mas Sara se admirou por ele de um jeito que nunca admirou desde que se conheceram. Ele falou com tanto sentimento e com tanta intensidade que era como se Gil se sentisse realmente naquela situação. Foi lindo ver ele falando sem desviar de seus olhos um segundo sequer. Aquele lindo mar brilhante!

Sara ficou o admirando com um sorriso discreto e a cabeça de lado por alguns segundos. Ele reparou e ficou meio desconcertado.

— Bom, eu vou pra casa. - disse Gil. _ Até mais, pessoal. Deixem os relatórios na minha mesa.

Seus subordinados se despediram dele, e depois que todos terminaram e deixaram os relatórios onde ele havia mandado, cada um foi pra sua casa.

Gil não tinha ido pra casa, havia ido para atrás do CSI observar as montanhas. Estava sentado em um bloco de concreto que separava o asfalto da terra.

Por um acaso Sara foi ao mesmo lugar, parecia que sabia que ele estava ali. Assim que o viu, sorriu. Foi até ele, sentou-se ao seu lado sem pronunciar uma palavra e admirou aquela linda paisagem do deserto de Nevada.

Nenhum dos dois disse uma palavra por alguns segundos, até Sara quebrar o silêncio.

— É lindo, não é? - Sara o indagou sobre a vista e o vento soprou seus cabelos que agora estavam soltos.

Ele teve vontade de dizer que a vista não era tão linda quanto ela, mas optou por não o fazer. Assim que o vento balançou os cabelos dela, Gil pôde sentir novamente o quão maravilhoso era o aroma dela. Um cheiro suave e doce.

— É. É lindo sim.

— Grissom... Uma vez você me disse que as pessoas te acham um estranho do coração de pedra.

— Pois é.- sorriu nervoso. Realmente todo mundo achava isso dele.

— Eu não acho.

Opa. Todo mundo menos uma.

Ele a olhou surpreso.

— Mesmo?

— Bom, estranho eu não vou negar que seja. - ela fez uma careta sorrindo em seguida o que o fez rir.

— Haha, boba! - deu um soco bem de leve no braço dela.

Ela sorriu.

— Mas não acho que tenha um coração de pedra. Quando falou do Candlewell, foi muito profundo. Você tem um coração bom... e sensível.

Grissom ficou sem palavras. Ela foi a única que viu isso nele. Meu Deus, o que aquela mulher tinha de tão especial que os outros ao seu redor não tinham? O que a fazia enxergar além de seus olhos? Além de ser linda e inteligente, Sara era realmente incrível e sempre o surpreendia.

— Eu admiro isso em você também.

— Obrigado. - ele agradeceu sem jeito.

Ela sorriu e segurou sua mão.

Ah! Aquele toque... Aquela pele macia...

Trocaram um olhar intenso e ambos voltaram a olhar para as montanhas. Era bom estarem na presença um do outro, de uma forma ou de outra.


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Notas finais do capítulo

Que fofos! O que acharam desse capítulo?
Deixem seus reviews, é muito importante que façam isso ♥ Eu sempre respondo, meus amores ♥
Próximo capítulo é o episódio que todo GSR ama ♥
Abracinhos de urso :3