Love Story escrita por Fofura


Capítulo 119
“— Se a vida ficar maluca, apenas deixe rolar.”


Notas iniciais do capítulo

Hey pandinhas! Tudo bem com vocês? ^^
Mais um capítulo sem muito foco em episódio. O ep resumido é Lab Rats, Cobaias na versão dublada, que tem foco no Hodges, então por conta disso eu só coloquei o que é relevante.
Quero dedicar esse capítulo pra minha amiga Lua que tá fazendo niver hoje e um dia vai ler LS hsauhsa Happy Bday Neném ♥
Espero que gostem :3
Boa leitura!



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“Eu não sei como explicar tudo isso

Se é encanto, se é magia ou feitiço

Você chegou tão de repente na minha frente

Virou mania, meu vício [...]

Eu encontro em cada beijo mais um desejo

Te amar é tudo que eu quero.

Que doce paixão, que doce pecado

Fazer desse jeito amor com você

Só com você.” ― Zezé di Camargo e Luciano

 

E lá estavam eles despidos, trocando carinhos, deitados na cama depois de uma manhã de amor. Haviam chegado do laboratório ao amanhecer e bateu aquela vontade de se amarem um pouco.

— Também sente que a cada vez parece melhor?- perguntou ela.

Ele sorriu.

— Sinto, mas não me surpreende nem um pouco.

— Por que?

— Meu amor por você também parece maior a cada dia, então…

Sara abriu um lindo sorriso e lhe deu um beijo entrelaçando mais suas pernas. Ficaram alguns minutos daquele jeito e após isso, Grissom propôs de tomarem café.

Levantaram-se, Grissom apenas colocou seu roupão azul, Sara vestiu sua lingerie e a camiseta dele que mais parecia um vestido nela. Ficou até bem sensual misturado com a fofura de estar descabelada e descalça.

Foram para a cozinha e Grissom preparou o café da manhã. Comeram em silêncio. Gil percebeu que Sara parecia pensativa e até um pouco triste. Então ele questionou o porquê de ela estar daquele jeito.

— O que foi, honey?

Sara meio que acordou pra vida.

— Hm?

— Aconteceu alguma coisa? Está meio aérea.

— Ah…- ela nem tinha percebido. — É a Abby. Ela me ligou ontem à tarde.

— Hm. E aí?

— Ela foi adotada.

— Jura? Isso é muito bom!- ele respondeu feliz, porém confuso. — Mas qual o problema?

— Ela foi adotada por uma mulher que adora crianças e tem um lar adotivo. Exatamente a forma como eu fui adotada. Mas não é nisso que eu estou pensando e sim no que ela me disse quando ligou.

— E o que ela disse?

— Na primeira noite lá ela já se estranhou com uma menina e essa mesma menina fica implicando com ela, colocando apelidos e não deixa ela fazer nada em paz. Sabe aqueles clichês de adolescente popular que fica implicando com a nerd da escola?- Grissom assentiu escondendo um sorriso pela comparação que ela fez. — É isso que está rolando. Agora a Abby não quer mais ficar lá.

Grissom então sacou qual era o problema.

— Abby está se sentindo mal naquela casa por causa da peste dessa menina.

O supervisor não aguentou e riu.

— Qual a graça?

— Desculpe, é que você ficou engraçada falando assim.- Sara deixou escapar um sorriso também. Estava realmente preocupada com o fato de que podiam mandar Abby de volta.

— A ligação doeu meu coração, Griss. Ela se sente inferior, uma zero a esquerda.

— O que falou pra ela?

— Disse pra ela ficar calma que eu ia tentar resolver.

— E como você vai fazer isso?- perguntou com as sobrancelhas arqueadas, de fato não sabia como ela faria aquilo.

— Eu sei lá.- recostou-se na cadeira com cara de derrotada.

Grissom sorriu mais uma vez.

— Sabe que eu tenho uma coisa pra te dar que se encaixa perfeitamente no momento?

— Mesmo? E o que é?

— Só um minuto…- ele se levantou e caminhou até o quarto, não demorou para Sara vê-lo voltar com uma caixinha minúscula nas mãos. — Aqui.

Sara abriu e deparou-se com uma bolinha de gude azul. Sorriu, pois era um “presente” bem aleatório e presentes aleatórios é com o Grissom mesmo. Bola de gude, casulo, planta, livro de inseto, enfim…

— Uma bola de gude!

— Se a vida ficar maluca… apenas deixe rolar.

Sara abriu mais ainda o sorriso e o olhou. Havia gostado do trocadilho e ele era o único que ela imaginava lhe dizendo isso ao lhe dar uma bola de gude.

— Adorei.

Grissom sorriu e encheu sua bochecha de beijos.

— A Abby vai ficar bem. Vê se consegue entrar em contato com a responsável e conversa com ela.

— Eu tenho medo dela ficar com algum indício de depressão.

— Ela não vai ficar, não seja pessimista.

— Eu tento.

Grissom sorriu e deu mais um beijo nela.

~ ♥ ~

Naquele mesmo dia, o turno da noite recebeu cinco casos. Warrick e Nick trabalharam juntos em um, e Greg, Catherine, Sara e Grissom trabalharam solo. A forma de entregar os casos foi diferente do habitual. Conforme Grissom ia andando pelo corredor e encontrava o pessoal, o mesmo ia entregando seus respectivos casos. Sara foi a última.

— O CDC precisa alguém fora do exército para analisar um escritório na Boulder Highway. Não deve ser perigoso senão eles não nos deixariam coletar.

— Ok.- disse ela. — Você vem comigo?

— Não, vou passar a noite numa autópsia com um corpo achado no Lago Mead.

Sara riu.

— Divirta-se, aquele cara estava podre. À propósito, você tem deixado as miniaturas destrancadas.

— É, eu tenho olhado bastante pra elas ultimamente.

— Nada ainda, não é?

— Não.- suspirou. — Mas vamos achar.

— Vamos sim. Certo, a gente se vê depois.- droga de regra que não deixava ela dar um beijinho nele antes de sair.

— Tchau.- ele sorriu e ela fez o mesmo.

~ ♥ ~

Assim que Sara voltou do escritório, foi direto levar a evidência para Wendy analisar.

— Aqui está, verifiquei debaixo das chaves, tem manchas brancas, azul claro sob luz ultravioleta.

— Sêmen é? O que a fez olhar debaixo das chaves?

— Uma impressão de bunda no aparador.- fez a forma com as duas mãos.

Wendy fez careta.

— Ah, certo, isso é nojento.

— O pessoal da CDC nos chamou, porque todo o escritório está com herpes simplex 1 e ninguém sabe por qual razão. Acho que nunca sabemos o que acontece no nosso escritório.

Um bom exemplo disso era seu relacionamento com Grissom que não era do conhecimento de ninguém do laboratório.

Sara se virou para ir embora, mas a técnica a chamou de volta.

— Hey Sara!- a morena a olhou. — É verdade que os casos das miniaturas não tem deixado o Grissom dormir?

Oi? Se Sara estivesse comendo ou bebendo algo, certamente teria engasgado. Fingiu demência.

— Como é que eu vou saber?

Ela se explicou.

— Achei que todos vocês conversavam sobre isso e… o Hodges me disse que o Grissom lhe confidencializou que…- parou de falar ao ver a cara de perdida da perita. — Deixa pra lá, esquece o que eu perguntei.

Sara começou a gaguejar.

— O-olha, e-eu não sei o que o Hodges te disse, mas… Acha mesmo que o Grissom se abriria com ele? Sobre qualquer coisa?- tomou cuidado para não entregar o ouro, era muito importante que fosse discreta ao perguntar isso. Havia ficado curiosa e nunca havia lhe passado pela cabeça que Grissom iria confidencializar alguma coisa para Hodges.

— Não.- respondeu a outra morena. — Claro que não.

Pela resposta dela parecia que Hodges havia falado alguma mentirinha. Mas nada que fosse sobre Gil estar com ela senão o laboratório inteiro estaria comentando. Sara deixou isso de lado e despediu-se de Wendy dizendo que a veria quando os resultados saíssem.

~ ♥ ~

Ao fim dos casos todos entregaram seus relatórios e foram pra casa, Grissom ficou um pouco mais, pois encontrou um “intruso” em sua sala. Mandou mensagem para todos da equipe sobre o que havia descoberto e foi pra casa contar a Sara pessoalmente.

— Demorou.- disse do sofá ao vê-lo entrar.

— Pois é, houve um imprevisto. Oi garotão!- cumprimentou Hank que pulou nele e voltou a falar com Sara. — Tenho que te contar uma coisa que aconteceu hoje.

— Que coincidência, eu também.

— Quer contar primeiro?- perguntou ao sentar-se ao lado dela.

— Não, fala você.- respondeu colocando suas pernas sobre as dele.

— Encontrei o Hodges em minha sala depois que encerrei o caso e dispensei vocês.

— O Hodges?- ela estranhou. — E o que ele estava fazendo lá?

— Olhando a miniatura de Penny Garden. O interrompi dizendo que era melhor ser importante senão ele estava encrencado, e adivinha só?- Sara arqueou as sobrancelhas esperando ele continuar. — Ele descobriu o que há de comum em todas as miniaturas!

— Está brincando!

— Não.

— E o que é?

— Alvejante. Tem alvejante em todas as miniaturas.

— Alvejante...?- ela desviou o olhar pensativa. — Mas isso não reduz a uma lista de suspeitos. Sendo alvejante pode ser qualquer um, tanto suspeito quanto vítima.

— Exatamente. Mas eu comentei com ele… É um tipo de psicose delirante. Um objeto específico ou palavra específica, aciona o desejo de matar.

— Isso é raro, não é? Se o assassino for assim...

— Foi isso que eu pensei. Pelo menos temos uma pista, algo pra seguir adiante.

— Parece que o Hodges fez algo além de puxar seu saco.- ela sorriu.

Grissom também.

— Pois é. Eu só não o adverti porque ele ajudou muito. Ele estava investigando sem eu saber e conseguiu descobrir o que nós não vimos.- Sara concordou com a cabeça. — Avisei o pessoal, no próximo turno vamos correr atrás disso. Mas e você?- chegou mais perto dela e tocou seu cabelo. — O que queria me contar?

— Também é sobre o Hodges.- Grissom ergueu a sobrancelha surpreso. — Fui levar a evidência pra Wendy analisar e ela me fez uma pergunta meio estranha.

— Que pergunta?

— Ela disse “Sara, é verdade que os casos das miniaturas não tem deixado o Grissom dormir?”.- Grissom abriu a boca ainda mais surpreso. — Griss, a minha cara foi no chão.

Grissom não aguentou e deu risada.

— O que você respondeu?- perguntou ainda rindo.

— “Como é que eu vou saber?”- imitou a si mesma e Grissom riu mais um pouco. — E ela contou que o Hodges disse que você confidencializou algo pra ele, mas depois desistiu e disse pra eu deixar pra lá.

Grissom franziu o cenho.

— Você se abriria mesmo com ele?

— Eu? Me abrir com o Hodges?- Grissom fez uma cara de óbvio que não e Sara riu.

— Ah, mas do jeito que ela falou eu fiquei com medo do Hodges saber de alguma coisa.

— Se sabe não fui eu que contei. A última coisa que eu faria era me abrir com o Hodges. Eu não faço isso nem com você que é o amor da minha vida, quem dirá ele.

Sara sorriu.

— Espera, eu sou o que?

Só então Grissom percebeu o que tinha falado e corou um pouco.

— O amor da minha vida.- repetiu meio tímido.

O sorriso de Sara se abriu ainda mais, pois achou muito fofo. Encheu o rosto dele de beijos em seguida.

— Você também é o amor da minha vida, Griss.


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Notas finais do capítulo

Opa! Alguém reconhece essa bolinha e essa frase? hihi ♥
Eu me racho de rir da cara da Sara com a pergunta da Wendy hsuahsauha
E esse final? Awnnnn ♥
O que acharam do capítulo, meus amores? Comentem, pelo amor dos pandas. A cada comentário não deixado, um panda morre. Vocês querem que os pandas morram? Vocês não tem coração :c
Bom, é isso hsauhsa espero que tenham gostado ♥
Abraço de urso quentinho e até o próximo :3



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