Uma semana se passou e eles tiveram investigar o assassinato de um homem morto a tiros em uma limusine. Mas pela manhã surgiu um acidente envolvendo um mustang vermelho perto do bar Trip Wire, o motorista havia morrido. Sara ficou com o caso que foi até rápido de solucionar. Grissom foi com ela ajudar na cena do acidente.

— O carro já era.- comentou ela. — Vai ter que ir pra sucata. O que acha?

— Concordo. O estrago foi feio.

— Será que alguém viu alguma coisa?- perguntou Sara vendo as várias pessoas em volta, atrás da faixa amarela.

— Não custa perguntar.

Grissom pediu que uns policiais fizessem as perguntas enquanto Sara tirava fotos do cadáver e do que sobrou do carro. Ao finalizar isso, colocou a alça que segurava a câmera no ombro e passou a anotar algumas coisas. Foi surpreendida por Gil pegando a mesma alça e ao fazer isso, ele deslizou a mão suavemente por seu braço.

Sara se arrepiou com o toque e sorriu de lado. Nem se tocaram que alguém podia ver. Gil nem sabia porque tinha feito aquilo, só estava com vontade de tocar a pele dela. Mas não perceberam algo importante e a consequência disso não seria nada boa.

Depois de ajudá-la um pouco e deixar o resto por conta da mesma, Gil voltou ao laboratório e naquele mesmo caso inicial, descobriram que havia uma ligação com Aron, irmão do cara que Greg atropelou em legítima defesa.

Foi uma investigação longa e tensa, o sub xerife afastou Greg do caso furioso, e depois que Sara solucionou seu caso solo e soube da situação de Greg, juntou-se a equipe para solucionarem o caso.

Após toda essa confusão ter acabado e estar tudo nos conformes, a equipe foi até o Frank’s espairecer.

— Aí Greg! O McKeen ficou p da vida com você hein!

Greg suspirou e assentiu ao ouvir o comentário do texano.

— Foi tenso!- disse Warrick.

— Eu estava lá com o Greg na hora, quase foi suspenso.

— Jura?- perguntou Sara levando a mão à boca.

Grissom assentiu.

— McKeen ficou furioso.

— Achei um absurdo ele falar que seria muito mais fácil se eu não fosse branco.

— Ele disse isso?- perguntou a ruiva chocada.

— Disse.

— Bom, mas já passou. Aron foi liberado e ainda vamos conseguir pegar o Drops.

— Grissom e sua positividade. Eu gosto disso.

Riram do que a ruiva disse.

Comeram, conversaram mais um pouco e cada um foi se despedindo deixando uma quantia de dinheiro na mesa pra dividirem a conta. Nick disse que ia pra casa dormir, Catherine que ia sair com Lindsey, e Warrick que ia ficar com a esposa, sobrando apenas Gil, Sara e Greg.

— Acho que eu vou pra casa também.- disse o mais novo levantando. — Mas antes eu vou ao banheiro, já volto.

— Enquanto isso, a gente vai pagando a conta.

— Ok.- pegou dinheiro do bolso e entregou a Sara. — Aqui minha parte.

Ficaram sozinhos e chamaram a garçonete. Pagaram e esperaram Greg pra irem embora.

— E aí? O que vamos fazer depois daqui?- ela perguntou levando uma batata frita até a boca.

— Eu tenho tanta papelada pra organizar que só de pensar me dá sono, honey.

— Eu posso te ajudar, se quiser.- disse depois de mastigar.

— Mesmo?

— Claro, vai ser bem mais rápido.

— Você é demais, sabia?

Sara sorriu.

— Aliás, amanhã é nossa folga, temos que aproveitar.

— É…- os olhinhos dele estavam brilhando pra ela enquanto ela terminava de comer as batatinhas.

— Que foi?- ela sorriu.

— Nada.- sorriu de volta, colocou uma mecha do cabelo dela atrás da orelha e depois acariciou seu rosto.

— Griss, o Greg está voltando.

— Será que ele viu?- Gil ficou preocupado, pois nem tinha pensado na possibilidade de alguém ver. Era a segunda vez naquela semana já.

— Espero que não.

Greg voltou a mesa normalmente e nada disse. Ué! Greg não fez nenhuma piadinha nem olhou de forma maliciosa? Parecia que realmente ele não tinha visto nada.

— E aí, Greg?! Vai ficar bem?- Sara resolveu fingir demência, que não havia acontecido nada. — Toda essa coisa com a família James te deixou bolado.

— Sim, eu vou ficar bem. Isso passa, tudo passa.

— É isso aí!- Sara levantou e deu um beijo na bochecha dele.

— Bom… vamos embora? Greg vai pegar carona com a Sara, não é?- Grissom nem deixou o garoto responder. — Mas é claro, entre Sara e eu, a resposta é óbvia.

Sara deu risada e Greg sorriu malicioso.

— É verdade, não vou negar.

Grissom foi pra casa enquanto Sara levava Greg até o apartamento dele.

Quando Sara chegou, Gil estava no quarto deitado na cama assistindo TV.

— Você foi rápida.

— Só porque Greg estava exausto e precisava dormir.- ela comentou engatinhando na cama para deitar-se com ele. — Senão ele teria me convidado pra entrar e tomar uma cerveja.

Grissom sorriu, desligou a TV e propôs:

— Bom... Nós podemos aproveitar que a cidade está tranquila e passamos o resto da tarde e a noite toda nessa cama. - beijou seus lábios de leve. — Podemos fazer isso e amanhã não aproveitamos nossa folga, porque vou estar assinando todos aqueles papéis. Ou... pode me ajudar com eles agora e amanhã temos o dia inteiro livre para sairmos juntos.- piscou sorrindo.

Ela pareceu pensar.

— Vamos acabar com aquela pilha de papéis.- sorriu.

Ele sorriu de volta e ambos levantaram para se livrarem de toda aquela papelada.

Terminaram depois de três horas seguidas e Gil foi fazer o jantar. Depois de jantarem, foram pra cama, namoraram muito e depois adormeceram.

~ ♥ ~

“Não há amor como o seu amor

E nenhum outro poderia dar mais amor

Não há lugar a menos que você esteja lá

Todo o tempo, todo o caminho

[...] Não posso evitar

Não há nada que eu queira mais” ― Bryan Adams

Ela estava de frente para o espelho, dando uma última olhada no resultado.

— É... até que não ficou ruim.

— Uau! Seria essa a perfeição em pessoa?- ele brincou.

Ela riu quando ele entrou no quarto e disse isso.

— Exagerado.- sorriu.

Ela trajava um vestido azul claro na altura do joelho, com alças nem muito grossas, nem muito finas, uma rasteirinha, cabelos num rabo de cavalo com alguns fios soltos e a maquiagem leve realçando seu lindo rosto de menina/mulher.

Era por volta de 11h30min e Grissom ia levá-la num restaurante afastado que ficava perto de uma linda praça, assim poderiam ficar por lá quando terminassem de almoçar.

— Está linda!

— Desde quando está interessado em beleza, senhor Grissom?- perguntou indo até ele.

Ele se lembrou daquela pergunta de imediato e abriu um lindo sorriso.

— Desde que te conheci!

Foi a vez de Sara abrir um lindo sorriso e beijar-lhe os lábios com amor.

— Você também está lindo!- elogiou depois do longo beijo que trocaram.

Ele estava com uma calça jeans escura, uma camisa polo azul da cor de seus olhos e um sapatênis. A barba completaria aquele lindo visual, porém estava feita.

— Vamos? - ele perguntou.

— Vamos. - respondeu sorrindo.

Ele pegou sua mão e ambos saíram do apartamento. Entraram na SUV dele e foram se afastando de Vegas.

O caminho não foi silencioso, os dois iam conversando e Sara ia cantando quase todas as músicas que tocavam na rádio. Quando começou uma dos Beatles, eles chegaram ao seu destino.

— Foi divertido. - ela riu.

— Vamos entrar?- sorriu.

— Claro!

Eles entraram no restaurante, era simples, as paredes eram pintadas com um verde suave e as mesas com um pano branco impecável as cobrindo. O restaurante não estava cheio, haviam dois casais de adolescentes conversando em uma mesa, um rapaz sozinho em outra, e um outro casal com duas menininhas lindas.

Sentaram-se em uma mesa um pouco afastada, mas que seria vista de qualquer ângulo daquele lugar tão agradável.

Chamaram o garçom e fizeram seus pedidos.

Enquanto seus pratos não chegavam eles trocavam carinhos e beijos. Estavam mais apaixonados do que antes, se é que é possível. Estavam um ao lado do outro, ele estava com o braço esquerdo em seu ombro e com a mão direita acariciava sua bochecha. Sempre a olhando com ternura e amor. Disseram eu te amo apenas com o olhar e Gil beijou a testa dela.

(Ai, vai me dar diabetes *~*)

Os pratos chegaram e eles comeram em silêncio. Ao terminarem, eles conversaram um pouco.

— Você passou a semana estudando as miniaturas... Descobriu mais alguma coisa? Alguma pista?

— Nada.- ele suspirou. — Ele é muito bom, não há pista alguma. Parece que não há nada em comum em nenhuma delas.

— Não é possível, tem que haver alguma coisa que tenha em todas.

— Se tem, está impossível de achar. Eu estou quebrando a cabeça, não sei mais o que fazer.

Sara suspirou.

— Bom, não soubemos mais de nenhuma até agora.

— Ao menos isso.

Pagaram a conta e foram para a praça.

Foram para a sombra de uma árvore e Gil encostou na mesma. Sara envolveu os braços em seu pescoço, e ele abraçou sua cintura. Encostaram suas testas e sorriram.

Com os olhos fechados ambos sentiram o amor se apoderar de todo seu ser. Um sentimento de paz e felicidade os invadiam.

— Não há outro lugar no mundo em que eu gostaria de estar. - ela confessou.

Ele sorriu e em resposta a beijou.

Passearam juntos o resto do dia e ao anoitecer, eles foram embora.