Love Story escrita por Fofura


Capítulo 116
Ídolos Caídos


Notas iniciais do capítulo

Hey pandinhas!
Tudo bem com vocês? Comigo tá tudo ótimo ^^
Obrigada as duas últimas pessoas que responderam o formulário, eu adorei as teorias de vocês haha ♥
Bom, mais um capítulo lindo pra vocês desfrutarem ♥



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Manhã de sábado. Havia chovido no dia anterior, o tempo estava uma delícia!

Sara dormia profundamente, respiração calma, expressão suave. Um anjo! Agarrada a Grissom e com a cabeça em seu peito.

Gil já despertara há algum tempo, apenas curtia o momento com sua amada em seus braços.

Depois de alguns minutos ele se soltou dela devagar para velar seu sono, sem tirar os olhos dela nem sequer um minuto. Ele deslizou a mão por seus cabelos e sorriu.

Segundos depois ela despertou, sorriu ainda com os olhos fechados.

— Bom dia! - sussurrou.

— Bom dia! - ela respondeu no mesmo tom e abriu os olhos.

Seus olhares se encontraram e eles sorriram um para o outro.

Sara se espreguiçou.

— Eita preguiça. - ele beijou seu pescoço.

Ela riu.

— Muita. Mas sabe o que é bom?

— O que? - sorriu acariciando o rosto dela.

— Vamos ficar aqui juntos o diiia inteiro. - abraçou seu pescoço e beijou-lhe a boca lentamente sentindo aquele delicioso gosto. Ela acariciava seus cabelos enquanto ele mantinha a mão direita em sua cintura.

Foram interrompidos pelo toque do celular de Grissom.

— Eu e minha boca grande.

Grissom riu e lhe deu mais um beijo antes de atender.

— Grissom.

— Oi Gil. Te acordei?

— Não estava dormindo, Jim.

O detetive entendeu o que o supervisor quis dizer e sorriu. Grissom colocou no viva voz para Sara ouvir.

— Oi Jim! Muito obrigada, viu?

— Oi querida!- riu com a ironia dela. — Desculpe.

— Desculpo não.

Os dois homens riram e Grissom tirou do viva voz.

— Fala Jim, oque que houve?

— Preciso de você em uma cena, Gil.- Jim ficou em silêncio por alguns segundos e Grissom ouviu algumas vozes alteradas ao fundo. — Não dá pra falar agora, eu vou te passar o endereço.- Jim pegou o nome da escola e passou pra ele. — Só um minuto.- ele disse pra quem estava na porta de sua sala. — Quando você estiver na escola eu te conto, Mitch vai estar te esperando no estacionamento.

— Ok.- Grissom deu de ombros mesmo sem entender o porquê de não contar na hora.

Desligaram e Grissom olhou pra ela.

— O que foi?

— Não sei, Brass não me contou. Mas eu ouvi umas pessoas meio desesperadas ao fundo. Eu tenho que ir.

Sara fez uma carinha triste e Grissom sorriu lhe dando um beijo, mas quando deu a entender que ia se afastar, Sara não deixou e aprofundou mais o beijo ficando por cima dele. Só se afastou quando precisou de ar.

— Eu vou…- começou ofegante. — … matar o Jim por isso.

Quando pensava que ficaria o sábado inteiro trocando carinhos e beijos com Sara, liga Jim e o impede disso. Ah, mas ele ia ver só!

Sara sorriu e saiu de cima dele, caindo pro lado na posição que ambos estavam antes.

— Ainda bem que tenho as coisas tudo no carro, não vou precisar ir pro laboratório buscar.

Grissom ia se levantar quando Sara segurou seu braço.

— Me dá mais um beijo?

— Se eu te der mais um beijo, eu vou querer te dar mais um beijo e mais um beijo e eu não vou sair daqui, Sara.

Ela sorriu.

— Só mais um.

— Tabom.- ele foi vencido e seu pescoço foi enlaçado pelos braços dela. Um beijo melhor que o outro, era impressionante! Foi uma luta para finalizar aquele beijo, pois Grissom não queria de jeito nenhum abandonar aqueles lábios. Porém, foi preciso. — Eu… preciso ir.

— Tabom.- ela respondeu também recuperando o fôlego.

— “Tabom” e não me soltou ainda?- riram.

— Diz que me ama e eu deixo você ir.

Sapeca! Grissom sorriu.

— Eu te amo, Sara Sidle.

O sorriso lindo que ela abriu ao ouvir isso fez o coração do supervisor acelerar, mais do que o normal. Amava, e amava com todas as suas forças.

— Eu também te amo…- ela acariciou sua linda barba e ele beijou a palma de sua mão. Deu um selinho nela e levantou.

Alguns minutos depois já estava estacionando na escola.

Ligou para Jim e ele contou que um jogador de basquete da escola, Ryan e sua namorada Megan, líder de torcida, desapareceram e os pais foram até a delegacia dar queixa do desaparecimento.

— O último lugar que eles foram vistos foi o estacionamento da escola depois do jogo.

— Eles estão desaparecidos só há 14 horas.- respondeu Grissom. — Eles podem ter fugido para o México.

— Eu sei, mas…

— Está bem, mas você me deve uma por me tirar da cama num sábado de manhã.- Grissom desligou e Brass riu.

Impediu o amigo de ficar na cama com Sara, que mancada!

— Oi Mitch.- Gil cumprimentou o policial.

— Oi. Essa é a vaga reservada para Ryan Lasnco. Ele tem uma van azul, Ford de 72. Desapareceu.

— O que você quer que eu teste?

Mitch apontou pro chão.

— Isso não parece óleo de transmissão.

Grissom agachou, pegou um cotonete na maleta e passou na mancha. Pingou um líquido nela e tcharan! Sangue!

— Espero que eles estejam no México.- comentou Grissom depois de confirmar que era sangue.

Grissom ligou para Nick e pediu a ajuda dele na cena. Eles andaram pelo estacionamento até o campo de futebol. Para analisar o campo, Nick chamou Greg e alguns policiais. Grissom foi para o laboratório falar com Catherine e a investigação prosseguiu.

Um tempo depois, ao andarem pelos arredores da escola em algumas ruas, encontraram Megan bem machucada e desacordada, com algumas partes do corpo quebradas e fraturadas, mas viva. Ela foi levada ao hospital e seus pais foram avisados.

Até que encontraram a van de Ryan e precisavam de mais gente, então Sara foi com Warrick ver a van. Foi encontrada numa estrada deserta e havia muito sangue num saco de dormir que havia dentro, mas nenhum sinal de Ryan. Então transportaram para o laboratório.

...

Sara e Warrick estavam na garagem checando a van de Ryan.

— Garoto de escola com uma van. Poderíamos ter metade da sala aqui dentro.

— É.- Warrick concordou com ela. — Um bando de menores que não vão estar no sistema. Isso ajuda muito.

— Ryan tem 1,80. Quem dirigiu teve que ajustar o assento.- puxou o banco e achou um celular. — Opa.

— O que achou?

— Um celular.- fotografou e o pegou. — Sem bateria, por isso não dá pra saber de quem é, mas acho que cor de rosa não é a cor do Ryan.

— Não sei não. Eu acho que ele deve viver pensando com cor de rosa.- levantou uma calcinha rosa pra ela poder ver.

Sara sorriu.

— Se tudo isso é de uma só garota, ela deve ter ficado sem nada pra usar.- disse ele vendo a quantidade de calcinhas que tinha ali.

— Sabe... Quando eu estava na faculdade…- foi até onde ele estava. —... eu tinha um namorado, e eu achei que a relação fosse monogâmica, e daí... uma noite quando eu estava procurando minha calcinha, ele me deu uma que não era minha.

— Uh…- ele fez careta. — E como ele explicou isso?

— Ele falou pra mim que era da irmã dele.

— Ah claro. - riu.

— Pois é.

— Espero que seu gosto por homens tenha melhorado desde então.- ele sorriu.

— É…

Ôh se melhorou, Warrick!

— Greg me falou que você tem um namorado. Nick brincou com ele que era pra ele perder as esperanças.- riu.

— Eu lembro quando Greg me dava cantadas.- riu também, mas de nervoso.

Resolveu não falar sobre o que ele disse primeiro, ia ter uma conversinha com Greg.

— Vou levar o celular pro Archie e volto pra cá.

— Tabom. Já estou terminando, é só levar pra evidências daqui a pouco.

— Ok. Volto rápido pra ajudar.

Enquanto isso, Catherine estava na sala de análises dando uma olhada no saco de dormir. Estava ela, tranquila fazendo seu trabalho, passando a camerazinha ligava a um monitor, quando de repente PAH! Insetos!

Cath se arrepiou e desviou o olhar, Grissom passou em frente a sala bem na hora.

— Você está bem?- o supervisor perguntou ao entrar na sala.

Catherine não respondeu, apenas suspirou e virou o monitor pra ele.

— Ah.- ele reconheceu na hora. — Phthirus Pubis.

— É. Chatos.- ai como aquilo era nojento. — Vou comprar um cinto de castidade pra Lindsey.

— Há um buraco no metal para a passagem da urina, por isso, teoricamente, ela ainda pode pegar.- Grissom alertou.

Catherine o olhou indignada.

— Às vezes você é assustador.

Grissom franziu o cenho e deu de ombros.

— Archie!

— Oi Sara.

— Vê se consegue ligar esse celular pra saber quem é a dona?

— Deixa comigo!

— Obrigada, eu volto depois.

Sara levou tudo o que acharam pra sala de evidências junto com Warrick, analisaram algumas e depois Sara voltou pra sala de audio e video.

— E aí, ligou?

— Sim. Achei o dono daquele celular.

— Megan.- Sara achou que seria óbvio.

— Não.- disse Archie com um meio sorriso. — Sheila Latham.

— O que o celular da melhor amiga da Megan está fazendo no banco da frente da van do namorado dela?

— Se esse for o seu namorado, se esse for o seu namorado…- começou a cantar o trecho da música If That's Your Boyfriend de Me'Shell Ndegéocello, e Sara o acompanhou.

— ... Noite passada ele não era.

Passaram-se horas até encontrarem o corpo de Ryan junto ao da professora de fotografia Diane.

Resumindo, foi tudo culpa da Megan, não vamos entrar em detalhes. Ao resolverem o caso, escreveram seus relatórios e foram todos pra casa.

Chegando em casa foram surpreendidos por Hank.

— Oi meu amor.- Sara o cumprimentou fazendos cosquinhas na barriga dele enquanto Gil fechava a porta.

— É, parece que ele nem gosta mais de mim.

— Oh amorzinho, papai está com ciúme porque você só quer ficar com a mamãe. Tadinho dele.- riu.

— Isso não tem graça, sabia?

Sara se levantou ainda rindo.

— Hey garotão! Não vai vir falar comigo mesmo?- ele abriu os braços e Hank correu até ele pulando em seu colo, o que o fez Gil cair no tapete macio da sala.

— Griss!! Você está bem?

Grissom deu risada e disse que sim.

Sara sorriu aliviada e, enquanto Gil brincava com Hank, ela desceu até a cozinha e colocou mais água e comida pro cão. Ao ouvir o som da ração sendo colocada no pote, Hank correu até ela largando Gil na sala.

— Nossa! Barriga primeiro e o coração depois, Hank?

Sara gargalhou, fez um cafuné na cabeça de Hank e seguiu com Grissom para o quarto.

Gil se olhou no espelho e passou a mão pela barba.

— Preciso tirar essa barba.

— Ah, mas você fica tão charmoso com ela. Você disse que ia deixar crescer.

— Não te incomoda mesmo minha barba furando você quando eu te beijo?

— Não, eu adoro.- sorriu e acariciou o rosto dele. — Quer mesmo tirar?- perguntou carinha manhosa.

— Está muito grande, amor.

— Tudo bem.- ela resolveu não insistir, ele ficava lindo de qualquer jeito mesmo. — Posso fazer?- sorriu.

— Quer fazer minha barba?- ele ficou surpreso.

— Uhum.

— Tabom.- ele sorriu.

Foram até o banheiro, Grissom passou a pasta para barbear e Sara foi pegar a lâmina.

— Você confia em mim?- perguntou ainda de costas pra ele e se virou indo em sua direção.

Quando Sara parou em sua frente, ela o fitou esperando sua resposta.

— Profundamente.

E como confiava!

Sara o olhou suavemente e sorriu discretamente. Ele era tão maravilhoso, meu Deus!

Grissom fechou os olhos e virou um pouco o rosto pra ela poder começar. Logo ele foi agraciado pelo toque suave dela. Sara levou sua mão esquerda sobre o cabelo dele e começou sua tarefa. Deslizou a lâmina com o máximo de cuidado.

Ao finalizar, olhou o resultado.

— É, até que para uma primeira vez, eu mandei muito bem!- pegou a loção pós barba e passou em seu rosto lisinho com seu toque suave e delicado.

— Ah é? Veremos.- foi até o espelho e olhou o trabalho de sua namorada.

Sara ficou um pouco atrás dele esperando sua opinião.

— Mandou bem mesmo.- disse admirado.

Ela sorriu.

— Agora que… o serviço já foi feito…- a puxou pela cintura colando seus corpos.

— Uh!- foi pega de surpresa, mas adorou aquela pegada.

— … onde eu pago?- sua voz saiu quase rouca o que a deixou excitada na hora.

Sara o puxou para um beijo quente e ao separarem seus lábios, mas não seus rostos e muito menos seus corpos, ela respondeu ofegante:

— Aqui mesmo.- pegou a toalha de rosto que estava no ombro dele e jogou ao chão.

Grissom sorriu.

Sara tirou a camiseta dele e voltou a beijá-lo. Enquanto isso, Gil abria o zíper da blusa de frio dela. Assim que a tirou, agarrou sua cintura e aprofundou o beijo.

Depois que separaram seus lábios, Gil tirou a calça de moletom dela e a sentou na pia. Sara enlaçou suas pernas na cintura dele e voltou a beijá-lo num fogo incontrolável. Agora não tinha aquela barba roçando nela, mas não deixava de ser o paraíso.

Logo estavam nus e fazendo amor no banheiro.

Uma semana se passou, era final de turno, Gil estava entrando em sua sala quando reparou um movimento no aquário sem água. O casulo ia se abrir? A borboleta ia sair! Tinha que chamar Sara pra ver urgentemente.

— Sara!- ele viu que ela estava passando pela recepção e a chamou. — Vem cá!

Sara quase levou um susto, mas foi até lá.

— Onde é o incêndio?- parou na porta ao perguntar.

— Adivinha quem está se abrindo?

Os olhos de Sara brilharam.

— Sério Griss??- correu até ele e se inclinou como ele pra ver o casulo.

— Se eu não tivesse vindo buscar minha pasta com relatórios pra levar pra casa, a gente não ia ver.

— Puxa, que sorte!- Sara não tirava os olhos do casulo que se abria bem devagar. — É uma borboleta?- seus olhos brilharam mais ainda quando Grissom disse que não era uma mariposa. — Quanto tempo leva pra ela conseguir voar?- Sara ainda não tinha visto a cor da borboleta, pois as asas dela ainda estavam totalmente encolhidas por conta do espaço do casulo.

— Pode levar de uma a duas horas do momento em que ela sai do casulo até ela conseguir realizar seu primeiro vôo.- Grissom respondeu a pergunta dela. Estava ansioso para ver sua reação.

— Nossa, demora bastante!

— Pois é.- Grissom sorriu ao ver a borboleta abrindo as asas bem lentamente. Com esse pequeno movimento Sara conseguiu ver um pouco da cor dela e se emocionou com isso.

— Ai meu Deus...- Sara ficou atônita e levou as mãos até a boca. — Está brincando!- seus olhos encheram de lágrimas. — Griss… ela é azul.- olhou pra ele e Grissom soube que tinha acertado na surpresa.

“— Amo borboletas. Sou apaixonada pelas Morpha.

— Ah! Borboletas azuis.

— Acho incrivelmente lindas! Mas nunca vi uma de perto.

— Também amo borboletas. E as do gênero Morpho são um tanto difíceis de encontrar. Vivem em florestas tropicais.

— Seria maravilhoso encontrar uma.”

— Você disse que sempre quis ver uma de perto, aí está.- ele respondeu sorrindo e colocou uma mecha de seu cabelo atrás da orelha, sempre com cuidado pra ninguém ver do lado de fora. — Agora você vai ver uma nascer.

Sara sorriu e voltou a olhar pra borboleta, parecia hipnotizada.

— As asas vão se expandindo aos poucos, está vendo?- ele chegou mais perto também quase com seus rostos colados lado a lado. Sara assentiu. — Pela pressão da hemolinfa e pelos movimentos musculares, o processo dura cerca de vinte minutos.

— Ela é tão linda…

Grissom sorriu.

— O que vocês estão fazendo?

Conseguiram camuflar o susto que a ruiva deu neles ao aparecer na porta.

— Cath, vem ver!- Sara a chamou empolgada.

Mesmo sem entender, Catherine se colocou ao lado de Sara e se inclinou como ela.

— É uma borboleta saindo do casulo?

— É.- Sara respondeu animada. — Estava passando e Griss me chamou pra ver. Ele sabe que eu amo borboletas.

— Puxa, que legal!- ela nem estranhou. — Quanto tempo ela leva, Gil?

— Umas duas horas.

Cath abriu a boca chocada.

— Tudo isso?- Grissom assentiu sorrindo. — E vocês vão ficar aqui olhando pra ela durante duas horas??

— Ah se vou!- respondeu Sara.

— Vocês são doidos! Eu até queria ver, mas prefiro gastar esse tempo deitada no sofá de casa.

O casal riu.

— Inclusive, olha só.- Cath mostrou o celular tocando. — Lindsey já está me ligando de novo! Depois você me manda uma foto, Sara?- ela perguntou já indo pra fora devagar.

— Mando sim, pode deixar.

— Ok. Tchau, gente!- eles responderam e ainda escutaram a ruiva falando com a filha ao atender, enquanto saía da sala. — Lindsey, você sabe o que significa “já estou indo”?

Gil e Sara riram.

— Tal mãe, tal filha.- Grissom comentou. — Catherine também é impaciente às vezes.

— É…- disse Sara mantendo os olhos na borboleta pendurada tentando esticar as asas. Aquelas pequenas bolinhas castanhas não paravam de brilhar.

Demorou mais um tempinho e ela conseguiu esticar e abrir o par de asas azuis, e ao fazer isso, bateu as mesmas lentamente na tentativa de voar.

Os olhos de Sara não desviavam do inseto, estava realmente emocionada em ver aquilo. De fato tinha valido a pena Grissom ter mandado “só” aquele casulo pra ela. Já tinha perdoado ele por isso. Era uma das coisas mais lindas que já vira e Grissom pensou nisso com todo carinho do mundo em dar essa oportunidade pra ela de ver.

— Nossa, mas quando a gente vê uma borboleta com as asas esticadas, é muito difícil acreditar que coube num espaço tão pequenininho de um casulo, né?- Sara observou.

— É verdade.- Gil concordou. — Vamos sentar? Não vamos ficar aqui inclinados duas horas seguidas, não é?- sorriu e foi buscar as cadeiras.

— Não.- ela riu concordando.

Enquanto esperavam, conversavam sobre as borboletas, e o supervisor tirava várias dúvidas que ela tinha.

Sara tirou algumas fotos e Grissom filmou um pouco para deixar aquele momento registrado. Ele filmou Sara olhando pra ela também algumas vezes.

Nesse meio tempo, Jim e Hodges também passaram na sala do supervisor pra ver o que estavam fazendo.

Sara deixou uma lágrima cair sem que percebesse quando viu a borboleta voar pela primeira vez dentro do aquário. Grissom viu e sorriu com isso.

— É lindo mesmo, não é?- secou o rosto dela com o polegar.

— Muito.- ela respondeu e olhou pra ele. — Obrigada…

Ele beijou a testa dela como um “de nada”.

— Que tal soltarmos ela agora?

— Pra onde vamos levá-la?- perguntou empolgada.

— Vamos dar uma volta de carro e soltamos ela onde tiver mais verde.

Sara assentiu e ambos se levantaram. Grissom pegou um vidro grande com tampa e com cuidado e um pouquinho de esforço pra ela não fugir, Gil conseguiu colocá-la dentro.

Partiram de carro pra longe do centro da cidade onde havia mais árvores e flores. Saíram do veículo e Grissom deu o frasco para Sara libertar a borboleta.

— Tchau amiguinha!

Grissom sorriu com essa despedida e Sara correu para os braços dele o abraçando forte pelo pescoço. Ele retribuiu mesmo surpreso.

— Você é o melhor, sabia?- ela disse ao afastar um pouco o rosto para olhar o dele.

— Sou?- perguntou com um meio sorriso.

Sara o beijou em resposta.


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Notas finais do capítulo

Pois é, Grissom tirou aquela barba maravilhosa de novo, estou na bad. Mas pelo menos foi de um jeito sutil e prazeroso *~* “você confia em mim?” “profundamente” awwnnn
E o casulo se abrindo revelando a borboleta azul? O que acharam?
Deixem suas opiniões aqui nos comentários, tabom?
Abraço de urso :3



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