Love Story escrita por Fofura


Capítulo 114
Passeio no Parque


Notas iniciais do capítulo

Hey pandinhas!
Tudo bem com vocês?
Mais um da sétima temporada e Grissom acha outra miniatura depois de um passeio fofíssimo com sua namorada. Entretanto, a miniatura ficará pro próximo, porque ficou muito grande e eu tive que dividi-lo.
Antes de irmos para o capítulo, eu gostaria de dar os parabéns para LS que está completando 2 aninhos hoje. Eeeeeh! Os números me deixam feliz sim, mas o carinho e amor de vocês ao lerem o que eu escrevo tem um efeito mil vezes maior. Ainda tem muito mais por vir e eu conto com vocês pra continuar essa jornada ❤ Vocês ainda vão nos aturar por mais uns aninhos aí hehe
Happy Birthday LS e Happy Birthday Griss ♥
Fiquem com um capítulo exclusivamente GSR sem cena de episódio ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/704963/chapter/114

Os dias se passaram até tranquilos, Grissom conversou com todos os subordinados para saber de cada um como foram essas quatro semanas. Todas essas conversas eram nos intervalos do turno triplo que fizeram depois daquele passeio de Gil e Sara na árvore no dia que ele voltou.

Assim que os casos foram solucionados — o que aconteceu lá pela parte final da tarde —, Sara foi até a sala do supervisor.

— Oi Griss.- quase que ela solta um “amor” sem querer.

— Oi Sara.- ele respondeu procurando sua chave na gaveta. — Pronta pra ir?

Eles tirariam folga naquela noite, porém Grissom avisou pro pessoal que iria pro laboratório perto da madrugada pra poder assinar muitos dos papéis que ainda sobravam. Grissom não teve tempo pra ver todos eles, pois além do trabalho consumi-lo, ainda tinha a imensa saudade de Sara que ele ainda sentia, por isso queria ficar o tempo todo com ela. Então, por conta desse aviso, teria que voltar pra lá depois ao invés de ficar com Sara em casa.

— Aham.- ela murmurou indo até o aquário onde estava o casulo. — Quanto tempo demora, Griss?

— Pra que?- ele achou a chave e fechou a gaveta.

— Pra abrir o casulo. Estou curiosa.

Grissom sorriu e foi até ela.

— De 30 a 70 dias. Depende da espécie.

— E qual espécie essa é?

— Você só vai saber quando abrir.- ele piscou.

— Seu sem graça!

Grissom riu.

— Vamos embora.

Gil e Sara foram em casa dar comida para Hank e trocar de roupa para irem ao parque de diversões. Tinham combinado de ir só os dois já que da outra vez eles levaram Abby junto. Porém, desta vez, rezavam para que nenhum dos amigos os encontrassem lá.

Mas mesmo assim, no momento em que chegaram na entrada do parque, Sara sentiu uma sensação estranha e olhou para trás. Não havia ninguém. Da última vez que Grissom sentiu-se sendo observado, Brass descobriu sobre eles. Ela tinha que olhar bem agora...

— Sara?- Gil chamou sua atenção já que ela estava parada olhando para trás. — O que foi?

— Nada, eu só… senti que tinha alguém me observando.

— Como da outra vez?

— É, mas não importa.- olhou pra ele. — Vem, vamos entrar.- pegou em sua mão e adentraram o parque. Sara de fato deu de ombros, pois o que quer que acontecesse ela estava pronta pra enfrentar.

— Onde vamos primeiro?

— Não faço ideia, mas você vai comigo na montanha-russa hoje.

— Ah não, Griss!- Sara parou de andar e ficou de frente pra ele.

— Anão é uma pessoa pequena, Sara.

Ela riu com essa resposta dele.

—Eu te disse que eu tenho medo. E outra coisa… Essa aí não é a Febre do Faraó?- apontou pro brinquedo com a sobrancelha erguida.

— É sim.

— Lembra que ela saiu dos trilhos uma vez? Eu não vou não.- ela deu essa desculpa balançando a cabeça.

— Mas você sabe muito bem porque ela saiu dos trilhos, honey.

Sara fez uma careta.

— Eu sei, mas quem garante?

— É seguro, Sara. Por favor.- ele pediu.

— Não, eu não tenho coragem, Griss…

— Mas você vai estar comigo, que perigo pode ter?- ele insistiu.

— Todos possíveis.

Riram.

— Olha…- ele pousou as mãos em sua cintura e automaticamente Sara pousou as dela em seu peito. — Eu só vou deixar passar porque ainda não completou nove anos e trinta e quatro dias da ultima vez que compartilhei com alguém.

Sara franziu o cenho.

— Espera… a cada nove anos e trinta e quatro dias você compartilha com alguém?- ele assentiu. — E com quem você compartilhou a última vez?- o tom da pergunta foi de mulher ciumenta mesmo.

Grissom percebeu e sorriu.

— Com o Warrick.

— Hm…- ela semicerrou os olhos. — E quanto tempo faz?

Grissom suspirou.

— Sete anos.

Sara pulou de alegria.

— Vai ter que esperar dois anos ainda!

— É, mas vai se preparando, porque quando chegar o dia, você vai nem que seja arrastada.- ele ameaçou sorrindo.

Sara riu e lhe deu um selinho.

— Prometo que quando chegar o dia eu vou.

— Não acredito em você, vai ter que ser de dedinho.

Ele é afrontoso ele.

— Mas que audácia!

Se afastaram e meio hesitante Sara prometeu de dedinho.

— Prometeu, vai ter que ir.- voltaram a andar.

— Eu sei, eu sei.- Sara cobriu o rosto com as duas mãos e Grissom riu a abraçando forte pelo ombro e dando um beijo em sua cabeça.

— Você tocou no assunto no caso que investigamos aqui e eu lembrei de uma coisa.

— Do que?- perguntou sem olhá-lo.

— Do motivo de Zack ter sabotado a montanha-russa.

— Ah.- Sara lembrou. — Ele sabia que a “Cleópatra” estaria transando com o garoto lá.- o jeito como Sara disse isso pareceu que ela ainda achava um absurdo.

“— Sexo na montanha-russa??

Pelo jeito que ela falou parecia uma coisa surreal. Grissom pareceu não ligar muito, até porque sempre quis saber como era. Se andar de montanha-russa já era emocionante, imagina fazer sexo ao mesmo tempo! Mas parecia que Sara tinha achado aquela ideia absurda. Talvez fosse!”

— Ainda acha que é um absurdo?- pra quê ele foi perguntar? Oh jesus!

— Acho.- disse num tom óbvio. Era muito perigoso fazer uma atividade dessa num brinquedo desse, mas aí ela se tocou que o tom de pergunta de Grissom pareceu que ele não achava a mesma coisa. — Você não?- olhou pra ele já com cara de surpresa.

— Ér…- ele se arrependeu amargamente de tocar naquele assunto e pigarreou.

— Não, não, espera.- era nítido que ela queria rir, mas deu pra controlar um pouco. Pararam de andar novamente ficando frente a frente. — Não me diga que essa é uma das suas fantasias.

Grissom corou.

— Não, claro que não.- o supervisor não conseguia mais olhar nos olhos de Sara e sempre olhava ao redor.

Sara não se conteve e começou a rir.

— Gil Grissom, quem diria!

— Para, Sara.- ele também não conseguia ficar sério diante daquela situação, estava envergonhado e ria de nervoso mesmo. — Não sei pra quê fui tocar nesse assunto. Finge que não ouviu.

— Griss, isso é sério?- Sara ainda ria sem acreditar. — Olha pra mim.

— Não consigo.- ele riu.

Sara gargalhou com a mão na boca pra não chamar atenção, já que estavam no meio do parque rindo que nem dois retardados.

— Isso é loucura!- voltaram a andar, Grissom queria levá-la até uma área que vendia refrescos pra ela dar uma acalmada.

Sara queria parar, mas não conseguia.

— Eu estou imaginando nós dois numa…- Grissom tapou a boca dela na hora.

— Para, para, para…- Gil queria se enterrar num burraco. Ao ver essa reação dele, Sara riu mais ainda.

Grissom tirou a mão da boca dela e, Sara ainda rindo e com a barriga doendo, disse:

— Amor… você está vermelho.

— E você vai acabar passando mal.- ele riu. — Para de rir, Sara.

Sabe quando você está rindo tanto que nem barulho mais você faz e nem respirar você consegue? Essa era Sara naquele momento se abanando com a mão em busca de ar.

— Você sabe que eu amo ouvir você rir, mas dessa vez é da minha cara.

— Desculpa, amor.- ela fez um barulhinho de porco e Grissom começou a rir disso.

Pronto, agora os dois não paravam de rir! Que ótimo!

Conseguiram se acalmar aos poucos, foi um pouco difícil porque era só olhar pra cara do outro que a vontade vinha.

— Quer um refrigerante?

Sara assentiu dando seus risos finais.

Andaram até uma barraca, Gil pediu duas latinhas de coca cola e enquanto esperavam, Sara não resistiu em dar mais uma provocada.

— Vamos esperar fechar?

— Sara!

Com essa repreensão, a morena soltou mais uma risada.

...

— Eu quero ir no chapéu mexicano, quer ir comigo?- Sara perguntou assim que terminaram de tomar o refrigerante e estavam indo jogar as latas na lixeira.

— Você tem medo da montanha-russa, mas não tem do chapéu mexicano?- Gil ficou chocado.

— Nossa, Griss! O chapéu mexicano é bem gostosinho de ir!

— Sara, são quatro correntes presas num banquinho que te pega e te joga longe.

Sara riu do modo como ele falou.

— Como isso é menos perigoso que a montanha-russa?

— Griss, eu já disse que vou na montanha-russa com você daqui dois anos. Relaxa.

— Ok, ok. Vou parar de ser chato.

Sara sorriu e lhe deu um beijo curto.

— Te amo.

Ele sorriu.

— Eu sei. Também te amo.

Sara lhe deu mais um beijo e voltou a perguntar:

— E então? Vai comigo?

— Não, nesse aí eu quero ver você ir sozinha.

— Medroso!

— Não sou medroso, se eu vou na montanha-russa sozinho, você vai no chapéu sozinha. Temos que ter igualdade, vai lá.

Sara sorriu e não resistiu a dar mais um beijo nele. Após o beijo, Sara entregou seu celular pra ele e correu pro brinquedo.

Grissom balançou a cabeça sorrindo e a observou no brinquedo. Ela gritava e ria, balançava os pés, abria os braços e sacodia o cabelo. Parecia uma doida no brinquedo.

Quando o brinquedo parou de girar e ela saiu, ele não resistiu em fazer esse comentário:

— Agora vem em linha reta, Sara!

— Não dá!- ela estava tonta e andava meio em zigue zague.

Grissom riu e devolveu o celular pra ela entregando o seu junto, pois agora ele iria na montanha-russa. Mas esperou Sara ficar menos tonta antes de ir.

Sara o observou sorrindo. Grissom foi na frente sozinho e vez ou outra abria os braços. Ele realmente amava aquele brinquedo e não se cansava de dar voltas nele. Mas de fato, se Gil pudesse, ficaria andando no brinquedo até amanhecer.

Depois das voltas, Grissom saiu como se nada tivesse acontecido. Sara certamente sairia com as pernas bambas.

— Foi apavorante só de ver.

— Exagerada.- beijou sua testa. — Quer ir em mais algum?

— No twister. Vamos?

— Vamos!

Tiveram que esperar um pouco, pois quando chegaram no brinquedo, tinha acabado de encher, então teriam que esperar a próxima. O que não demorou muito, logo o casal estava lado a lado num dos bancos. O brinquedo começou a girar lentamente, logo foi ficando mais rápido e começou inclinar. Sara adorava aquele brinquedo e Grissom nunca tinha ido, mas achou bem divertido. Era muito bom, mas a brincadeira só durava uns 3 minutos então Gil e Sara deram mais dois ingressos pra irem mais uma vez.

— Eu adorei esse!- comentou o supervisor ao saírem do brinquedo e irem em direção a outro.

— É meu favorito, não gosto de brinquedos muito radicais.

— Isso vem da mulher que tem vontade de ir no topo da Stratosphere?- Grissom perguntou com uma das sobrancelhas arqueada.

A Stratosphere é a torre mais alta de Las Vegas e ela tem no topo atrações malucas. A X-Scream, uma montanha-russa que te tira da torre e te deixa a 300 metros de altura do chão. O Big Shot, um elevador que sobe até o limite, pausa por poucos segundos e depois despenca, fazendo você sentir o efeito de até quatro vezes a força gravitacional. O Insanity que é tipo um carrossel que gira, você senta numa cadeira e o brinquedo começa a girar numa velocidade alta, e então ele começa a se abrir, você praticamente fica girando com a cadeira apontada pra baixo. E por fim, o Sky Jump: você se joga do topo da torre em uma queda livre de 108 andares. Somente pouco antes de chegar ao chão um cabo retarda a queda, fazendo com que você tenha uma aterrissagem confortável.

— Vai me dizer que você não foi na x scream?

— Claro que fui, mas não é nela que você quer ir.

— Não, é no Insanity.

— Você é louca, Sara! Aquilo tem uma velocidade absurda!

— É só uma vontade, Griss, quem sabe um dia eu crie juízo.

Ele riu.

— Vamos no barco viking pra finalizar?

— Vamos nessa!

Chegaram perto do brinquedo que tinha acabado de ligar, mas ele logo foi parado, pois uma moça gritou desesperada dizendo que a amiga desmaiou.

Os seguranças foram correndo socorrê-la e o operário perguntou se mais alguém queria ir.

— Vamos lá?

— Ai, tem certeza?- Sara perguntou com uma careta, agora estava meio receosa em ir depois do que viu.

— É tranquilo, vem.- Grissom pegou sua mão e a levou pra dentro.

Sentaram-se, prenderam bem o ferro e o barco começou a balançar.

— Por enquanto está tranquilo.- comentou Sara.

— A brincadeira toda é tranquila, relaxa.

Mas só foi o barco subir mais um pouco que Sara se apavorou.

— Tranquilo, Griss???- nessa hora que o barco desceu. — Ahhhhh!

Grissom gargalhou.

— Levanta os braços, Sara!- ele estava se divertindo com o medo ela.

— Não que-ahhhhh!

Ele gargalhou mais uma vez e quando Sara achou que o barco estava parando, o operário deu mais uma carga no brinquedo que subiu com mais força.

— AI MEU DEUS!- não aguentou e deu risada do próprio grito que soltou.

O brinquedo parou um minuto depois e Sara saiu tremendo, parecia um esqueleto andando.

— Está tudo bem?- ele perguntou também com as pernas meio bambas pela força que fez ao se segurar já que o ferro não deu muita segurança.

— Está.- ela riu. — Foi divertido e assustador ao mesmo tempo.- ele sorriu. — Mas deu uma fominha agora, vamos comer alguma coisa?

— Claro, espera aqui que eu já trago algo.- lhe deu um beijo assim que ela assentiu e foi até uma barraquinha ali perto.

Sara se sentou num banco e esperou. Não demorou dez minutos e um cara se aproximou dela.

— O que uma mulher tão bonita como você está fazendo aqui sozinha?

Sara revirou os olhos.

— Não estou sozinha.- ela respondeu.

— Tem namorado?

Grissom chegou no mesmo instante e disse:

— Tem. Ela tem sim.

O homem se assustou um pouco e se afastou de Sara.

— Ops!- disse ele sem graça.

Grissom forçou um sorriso e voltou a ficar sério, Sara se segurou pra não rir. Quando Gil estava voltando com os lanches, percebeu o cara se aproximando de Sara e apressou o passo.

— Foi mal.

— Foi péssimo.- Grissom corrigiu. — Cai fora.

O homem assentiu com as mãos em rendição e foi embora. De bravo Grissom só tinha a cara mesmo.

Assim que o cara sumiu, Sara deu risada.

— Por que está rindo?

— Meu herói de armadura reluzente chegou pra botar o monstro pra correr.

Grissom não aguentou e riu também.

— Não posso te deixar um minuto sozinha? Isso é preocupante.- sentou-se ao lado dela.

— Bobo!- Sara disse sorrindo e lhe deu um beijo. — O que trouxe?

— Um hot dog pra mim e batata frita pra você.- Gil entregou a ela um potinho onde continha bastante batata.

— Hmmm! Com bastante ketchup e queijo ralado?

— Uhum.- ele murmurou e lhe deu um beijo na ponta do nariz.

Sara sorriu e comeu uma batata.

— Vamos dar mais uma volta enquanto a gente come?

Grissom não respondeu então Sara olhou pra ele. Grissom a olhou também e Sara riu daquela imagem. Ele estava com a boca cheia e suja de mostarda, assim como a barba.

— Parece criança comendo.- falou balançando a cabeça e pegou um paninho que tinha no bolso. Limpou a mostarda e sorriu.

Grissom só era alegria por dentro, sentiu tanta falta de passar um tempo com ela. Se divertindo assim naquela noite como nunca havia feito, Gil sentiu o amor por ela crescer ainda mais. Todo o carinho dela assim como as provocações também, só lhe mostravam o quanto ele queria aquilo em sua vida pra sempre, mesmo ficando sem jeito com algumas coisas. Eles tinham que eternizar aquele momento. Seus pensamentos foram interrompidos pelo lindo timbre dela, perguntando o que ele ia perguntar.

— Vamos tirar uma foto depois que terminarmos? Quero essa noite registrada.

— Vamos sim.- sorriu de lado para ela que retribuiu.

 

“Seu amor é como uma montanha-russa

A maneira que você tira o meu fôlego

Parece que estou caindo lentamente” ― Justin Bieber

 

To Be Continued…


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Grissom vermelho de vergonha foi a melhor parte de imaginar hsuahsa
"senti que tinha alguém me observando" vish!
O que acharam do capítulo? Deixem suas opiniõezíneas ^w^
Abraço de urso :3



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Love Story" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.