Love Story escrita por Fofura


Capítulo 113
A Volta de Grissom


Notas iniciais do capítulo

Hey pandinhas!
GRISSOM VOLTOU NESSA BAGAÇA, VAMO MATAR A SAUDADE
Melhor reencontro esse do corredor, não poderia ter acontecido em momento melhor, né Sara? hsauhsuahsa scrr
Vamos saber a resposta da questão número 16 do formulário já que tava bem óbvio hsuaha



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Mais uma semana se passou e FINALMENTE! Finalmente Grissom estava de volta à Las Vegas! Nem sequer passou em casa pra deixar as malas, foi direto pro laboratório. Como sentira falta de seu trabalho, de seus amigos, de sua Sara… Santo Deus! Sentira muita falta de tudo!

Sua alegria de chegar foi cortada alguns instantes por uma voz que ele não queria ouvir tão cedo.

— Não há palavras para descrever como estou contente que você esteja de volta.

— Mas tenho certeza que você vai encontrar algumas.- Grissom respondeu ao comentário de Hodges antes que pudesse entrar em sua sala.

— O laboratório quase foi ao inferno em uma sacola enquanto você estava de licença. Com certeza você falou com a Catherine, mas caso não tenha… Tiveram muitos sentimentos feridos. Caso você fale com o Nick…- Grissom o interrompeu, ele parecia uma metralhadora de palavras.

— Eu prefiro ouvir da Catherine, obrigado.- se virou, mas Hodges continuou a falar, então Grissom virou-se novamente pra ele com uma expressão que denunciava sua falta de paciência com o técnico.

— É justo, mas… permita-me dizer que “Comportamentos sazonais do mosquito do pântano de Walden Pond” foi um seminário incrivelmente estimulante.

— E sabe disso como?- perguntou o supervisor.

— Assisti ao curso online.- sorriu. — É grátis para ex-alunos.

Grissom então teve um momento de clareza.

— Ah! Você era o Spanky?

— 743. Tirei 10 na prova final, não tirei?

Santo Deus! Até quando Gil vai pra 3.792,73 km de distância, Hodges ainda assim o persegue.

O supervisor não respondeu e foi para sua sala atônito. Ao entrar e se deparar com toda aquela papelada, soltou um suspiro longo. Droga! Vai demorar mais um mês pra ele olhar tudo aquilo. A consequência de passar um mês longe da chefia.

Pouco tempo depois encontrou com Keppler no corredor. Se apresentou, bateu um papo rápido. Achou meio estranho o jeito dele, mas podia ser só uma primeira impressão.

Grissom resolveu ir até Warrick. Foi o único que soube onde estava.

— Hey!- o chamou quando chegou segurando sua maleta. — Precisa de ajuda?

— Seja bem vindo!- disse sorrindo. Era bom vê-lo de volta.

— O que tem?

— Bem, só estou seguindo a pista de um implante de bumbum seriado.

— Senti falta de Las Vegas.

Ambos riram.

— O que está fazendo aqui?

— Evitando a papelada e correspondências que se empilharam na minha mesa.

Warrick o informou sobre o caso e disse que ele podia ficar com a mesinha que tinha várias contas da prostituta que era a dona da casa.

— Hey, eu ouvi dizer que houve um certo atrito no laboratório enquanto estive fora.

— Já ouviu falar em Reverse Forensics?

Grissom franziu o cenho.

— Reverse Forensics?

— É. Catherine se juntou com Keppler, Brass e o sub xerife, o quarteto bolou um plano pra prender Simon, o fornecedor da costa oeste de drogas ilícitas, que era o principal suspeito do assassinato do deputado Zamesca.

Warrick continuou contando tudo a ele enquanto investigavam juntos o local.

Enquanto o caso rolava, Keppler se entendia com seu parceiro McCarty, um policial corrupto de Trenton. Keppler já fez vários favores pra ele, inclusive manipular e forjar evidências, levando a investigação na direção que ele quisesse. McCarty era culpado pelo crime que a equipe de Grissom estava investigando, e o policial fez Keppler fazer com que ele não fosse pêgo. No meio disso tudo, sem saber de nada, Catherine propôs para Keppler ficar na equipe mesmo Grissom tendo voltado, disse que ela mesma podia pedir. A ruiva estava gostando dele, e era nítido o quanto se importava com o colega. Ela se apegava fácil as pessoas, não conseguia evitar.

Mas enfim, o caso estava fluindo, Gil já tinha visto todos os amigos, menos quem ele mais queria.

Um tempo se passou, Gil estava em sua sala olhando o que eram toda aquela papelada. Quando viu, finalmente, quem desejava ver a partir do momento em que saiu de Vegas. Aquela que lhe roubava o sono e aquela que desejava desesperadamente ter em seus braços depois destas quatro torturantes semanas: sua doce Sara, com um macacão azul do laboratório, sua maleta e evidências nos sacos, passando pela recepção e, consequentemente, em frente sua sala. Grissom então correu para a porta.

— Sara!

Ela logo se virou atendendo àquela voz que tanto amava.

— Hey! Você voltou!- foi pega de surpresa.

— É…

Louco de vontade agarrá-la ali, Gil foi em sua direção. Claro que ele não ia agarrá-la, mas vontade teve. Sara logo tratou de se afastar. Primeiro, porque estavam no corredor do laboratório, segundo, porque o estado em que estava não era agradável. Ele tinha que ter lhe visto justamente quando ela tinha acabado de sair daquele lugar nojento? Estava toda suja e fedendo. Começou a gaguejar.

— Ah, e-eu estava fora e… eu… eu estava…

— Estava em uma lixeira?- fez uma careta assim que mencionou “lixeira”, mas não se importava, só queria matar a saudade. Sem esquecer de mencionar que ele dava passos para frente e ela para trás enquanto conversavam.

— Sim. É tão óbvio, não é?- riu sem jeito. — Bonita...- ela reparou que a barba dele havia crescido bastante, assim como o cabelo, e ele estava irresistível daquele jeito, então resolveu elogiar. Já Grissom não conseguia desviar os olhos de sua boca, parecia que ela estava clamando pela dele. — Você parece bem.

Grissom, resistindo a vontade de capturar seus lábios depois daquele elogio, resolveu mudar de assunto, continuar conversando com ela, quem sabe continuar andando, levá-la pra uma sala vazia… enfim…

— Foi você que colocou o casulo no meu escritório?

(Dãr Grissom! Quem mais seria? Tu deu pra ela, tonto!)

Estava tão nervoso e louco de saudades que nem se deu conta do que perguntou. Sara não ligou e respondeu:

— Frio, seco, sem muita luz… Parecia o lugar certo pra ele.

— Acho que você vai se surpreender quando ele abrir!- disse animado.

— Eu não tenho dúvida.- estava constrangida, precisava sair dali. — Eu vou me limpar agora, tá?- virou-se para sair de lá quando ele ainda disse algo que ela esperava ansiosamente.

— Vejo você mais tarde.

— Sim, vai ver.- sorriu e saiu de lá com o sorriso estampado no rosto até a sala de evidências - onde deixou todas elas lá -, e foi até o locker pegar uma roupa para tomar banho.

Tudo estava indo bem até que a verdade veio à tona. Keppler também era corrupto e ninguém sabia onde ele estava. Ele tinha sumido do mapa.

Na sala de Grissom, todos eles se reuniram, com exceção de Sara e Greg.

— Talvez estejam armando pra ele.- Catherine custava a acreditar que Mike podia estar envolvido em algo assim.

— Por que? Por quem?- Grissom não viu lógica. — Keppler me disse que não conhecia Frank McCarty.

— Ele também disse que não conhecia a vítima. Talvez esteja mentindo sobre isso também.- Catherine olhou para o moreno ao seu lado na mesma hora que ele disse isso. — Sinto muito, Catherine, talvez gosto do cara, só estou seguindo as evidências.

— Nós deveríamos conversar com Keppler sobre isso.

— Onde ele está?- perguntou Grissom após Nick falar.

— Estava comigo no áudio e vídeo.- respondeu a ruiva.  — Ninguém o viu depois e… não está atendendo o celular.

— E ele sabe onde a testemunha mora.

— O que quer dizer, Nick?- Catherine não gostou.

— O que eu quero dizer é que, se ele tem alguma coisa a ver com os dois homicídios, então Frank McCarty não é o único com quem devemos nos preocupar.

Decepcionada, Catherine informou:

— A polícia está a caminho do apartamento de Suzy Gibbons (a testemunha) agora.

— Ok. Pegue a Sara e vá para lá. Direi ao Brass para ligar para a polícia de Trenton e ver quem conhece quem.

— Bem vindo.- Catherine disse ironicamente, sem a menor animação e se levantou para retirar-se da sala.

...

No fim do turno, Sara passou na sala do namorado e parou na porta. Ele já estava se preparando para sair.

— Hey.- chamou sua atenção.

— Oi!- ele sorriu mostrando seus dentes brilhantes. — Entra.

Sara andou até a mesa dele.

— Vai embora agora?- oh vontade de abraçá-lo, beijá-lo e nunca mais ficar longe dele.

— Não, ainda não. Catherine me ligou falando de Keppler.

— O que ela disse?

— Disse que ele havia ligado pra ela. Eu disse que ele não era prioridade dela, mas eu tenho certeza que ela não me escutou porque acabei de receber um telefonema do Jim. Houve um tiroteio no Motel Blue Siren e chamaram paramédicos. Tenho certeza que Catherine e Keppler estão lá.

— Seus pressentimentos nunca estão errados. Quer que eu vá com você?

— Não, honey, não precisa. Nick e Warrick estão procurando as evidências que estavam com Keppler. Greg já deve ter ido pra casa, pode ir também se quiser. Qualquer coisa eu ligo, tabom?

Sara assentiu, olhou para trás pra ver ser não tinha ninguém por perto e voltou sua atenção para ele.

— Te espero em casa, tá?

— Ok.- ele sorriu. Para falar a verdade, ele queria ir embora naquele exato momento, junto com ela. — Vou o mais rápido possível.

Ela piscou e saiu de lá. Ainda deu uma olhada pra ele quando chegou na porta.

Grissom sorriu balançando a cabeça, estava louco de saudades, não achou que sentiria tanta falta dela assim. Foi direto pro Motel. Encontrou Catherine na traseira da ambulância, dois paramédicos tentavam reanimar Keppler. Quando Gil chegou perto, os paramédicos já tinham dado o óbito. Ao ver Catherine segurando o choro, ele a abraçou pelos ombros e resolveu tirá-la dali, não havia nada que pudessem fazer.

Ele a levou até o carro.

— Calma Cath, respira.

— Gil…- ela não conseguiu segurar as lágrimas, elas vieram de uma só vez.

Grissom então a envolveu em seus braços.

A ruiva não queria ter perdido Mike, gostava muito dele. Ele se tornou uma pessoa importante pra ela nessas quatro semanas.

— Vai ficar tudo bem, minha amiga. Fique calma.

— Senti sua falta.

Gil era seu melhor amigo, sempre que ela precisava ele estava lá para lhe dar forças e conselhos. Sentira muita falta dele.

— Também senti de você, Cath.- beijou o topo de sua cabeça ruiva.

Quando ela se acalmou, enxugou as lágrimas e o olhou, em seguida olhou para a ambulância que partia bem longe.

Grissom resolveu descontrair.

— É só eu sair por um tempinho pra você gostar de alguém, não é?

— Um mês é pouco tempo pra se gostar de alguém?

Grissom lembrou de quando conheceu Sara. Se apaixonou por ela no primeiro dia que a viu, então…

— Não. Eu acho até muito.

— Já se apaixonou, Gil?

— Já.- ele respondeu sem hesitar, isso a surpreendeu, mas não estava no clima para fazer piadinhas.

— Quando foi a primeira vez?

Como assim “primeira vez”? Só havia se apaixonado uma vez e morreria apaixonado pela mesma mulher.

— Primeira e única vez, 1998. Mas isso não é sobre mim, é sobre você. Durante toda a investigação eu percebi seu afeto por Keppler.

— Percebeu?

— Eu sou um observador treinado, e além disso, você não é boa em disfarçar.- Gil a fez sorrir ao dizer isso. — Eu não o conhecia, mas se quiser, podemos fazer uma cerimônia pra ele.

— E quem iria?- ela deu de ombros. — Depois de hoje, ninguém vai querer ouvir o nome dele. Ninguém gosta de um policial sujo.

— Nossa equipe. Nós somos uma família, Cath. E por mais que Keppler não fosse lá essas coisas, merece um enterro respeitável.

Catherine sorriu docemente e voltou a abraçá-lo.

— Obrigada Gil!

Ele sorriu.

— Quer que eu te leve pra casa?

— Não precisa.- ela respondeu desfazendo o abraço. — Estou bem.

— Tem certeza?

— Tenho.- sorriu.

— Está bem. Tente descansar e não fique triste, ok? A gente se vê amanhã pra você me contar como foram essas semanas.

— Tudo bem.

Despediram-se e ambos seguiram seu caminho.

Sara estava deitada na cama espaçosa do quarto deles, esperando ansiosamente seu romeu chegar. Estava morrendo de saudades dele.

Sentou-se quando ouviu o barulho da porta e abriu um sorriso gigante quando ouviu Hank latir e Gil dizer “Oi garotão! Que saudade!”.

Correu até eles e gritou quando chegava à cozinha.

— Griss!

Ele sorriu e soltou as coisas no chão enquanto Sara subia as escadas correndo para a sala. A morena agarrou seu pescoço num abraço apertado e Gil a tirou do chão.

— Meu anjo!

Ele a colocou no chão novamente ainda abraçado a ela. Estava com tanta saudade que poderia ficar daquele jeito por horas.

Sara deu beijos em todo aquele rosto barbudo e voltou a abraçá-lo forte.

— Que saudade, meu amor!

— Também senti muita saudade, honey!

Desfizeram o abraço.

— Aquele turno não acabava logo, eu estava louca pra fazer isso…- sem perder tempo, Sara segurou seu rosto com as duas mãos e beijou sua boca com volúpia. Ah, como sentira falta daqueles lábios, daquele gosto!

Gil enlaçou sua cintura e colou mais seus corpos, ao fazer isso, Sara passou os braços em volta de seu pescoço.

O beijo pareceu que durou longos minutos, não queriam parar, mas precisavam de ar.

— Que falta que eu senti do seu beijo, Griss.- encostou sua testa na dele, ambos estavam um pouco ofegantes.

— Não tanto quanto eu senti do seu.- Gil acariciou o rosto dela ainda com suas testas encostadas.

Sara o beijou mais uma vez e ao terminar o fitou.

— Que tal matarmos a saudade?- ela propôs.

Era tudo o que ele queria.

— Que ideia tentadora!- sorriu.

Sara retribuiu, lhe deu mais um beijo, pegou sua mão e ambos foram até o quarto fechando a porta ao chegarem lá. Despiram-se rapidamente devido a urgência.

Lembrando que não faziam apenas um mês que não faziam amor, e sim dois meses e meio. O trabalho sempre lhes tirava o tempo e esse foi o resultado: saudades e mais saudades.

Aquele desejo e fogo incontroláveis - que os dois ansiavam, mais ainda depois que se viram no corredor - foram cessados naquele momento perfeito.

Amaram-se de corpo e alma como sempre faziam. Sara quase foi à loucura com aquela barba roçando em sua pele novamente. Foi incrível!

Já cobertos pelos lençóis brancos da cama depois da atividade cansativa, Sara beijou o peito de Gil e o acariciou com os dedos. Sem perder esse contato, Sara o olhou e sorriu.

— Tenho uma ideia.

— Me diga.- acariciou seus cabelos castanhos e lisos.

— Que tal irmos pra nossa árvore? Daqui a pouco irá amanhecer, e podemos voltar lá hoje mesmo pra ver o sol se pôr também. O que acha?

— É uma ótima ideia!

Sorriram.

— Bom, vamos tomar um banho pra ir?

— Vamos!

Era só pra tomar um banho, né? Pois é, não foi só um banho. Beijo vai, beijo vem, acabaram por fazer amor novamente no chuveiro. Já tomaram um banho de meia hora? Enfim…

Saíram, vestiram suas roupas e foram para a montanha.

O caminho foi silencioso, mas por todo ele, Sara acariciava os cabelos de Gil enquanto ele dirigia, trocando sorrisos e olhares.

Subiram e sentaram-se encostados na árvore. Sara sentou entre as pernas de Gil e encostou-se em seu peito.

Viram o sol nascer. Uma paisagem magnífica!

— Temos que fazer isso mais vezes.- ele comentou.

Ela sorriu concordando com a cabeça.

Ficaram mais alguns minutos apreciando a paisagem e Gil resolveu cortar o silêncio.

— Warrick me contou sobre o reverse forensics, relatou pelo que vocês passaram.

— Ah, ele te contou?! Eu fiquei muito chateada… mas não tanto quanto o Nick, ele ficou muito bravo como eu te falei. Eu também achei que a Cath devia ter confiado mais na gente. Fomos feitos de bobos. Só descobrimos porque somos CSI’s, é o que nós fazemos.

— Eu entendo. Bom, eu ainda não falei com ela por causa dessa coisa toda com o Keppler, mas hoje nós dois teremos uma conversa. Ela tem que me passar tudo desde que saí.

— Aquele laboratório não é o mesmo sem você, Griss. Nós sentimos muito a sua falta.

Grissom sorriu com a confissão.

— Eu também senti muito a falta de vocês, meu anjo.

— Eu já disse que amo quando me chama assim?- ela sorriu.

— Acho que já.- ele também sorriu. — Que bom que gosta.- beijou sua bochecha e a abraçou mais forte pela cintura.

— E como foi lá?

— Nossa, foi incrível! Estava sentindo falta de dar aulas, palestras e afins. Eu me diverti bastante.

— Que bom, amor! Fico feliz!

— Sabe que… tinha uma jovem lá que me lembrou você?!

— Sério? Por que?- ela ficou curiosa.

— Ela não parava de me fazer perguntas.

Riram.

— Espero que não com o mesmo propósito que eu. Ela não te convidou pra jantar, não é?

Grissom riu disso. Como era ciumenta!

— Não, eram só dúvidas mesmo, ciumenta.- beijou seu pescoço roçando a barba no mesmo pra fazer cócegas. Ela riu. — Você ia gostar de lá. O cappuccino é maravilhoso e a neve é linda.

— Sempre quis ver neve. Em Frisco já fez muito frio, mas nunca chegou a nevar. Em Modesto também não, senão eu me lembraria.- sorriu. — Sabe onde eu sempre quis ir?

— Onde?

— Paris! E lá neva no começo do ano. Seria incrível passar pelo menos uns dias lá.

— Quem sabe um dia passamos por lá.- ambos sorriram. — Vamos pra casa? Nós aproveitamos pra dormir a manhã inteira.

— É verdade, você deve estar cansado da viagem. Vamos! Nós voltamos ao fim da tarde.

Foram pra casa e mataram a saudade de dormirem agarradinhos. Sara até confessou que já tinha se acostumado com a presença dele e que era muito estranho e ruim dormir sozinha. Gil concordou com ela timidamente.

 

“Deitado perto de você, sentindo o seu coração bater

E eu estou pensando sobre o que você está sonhando

Querendo saber se sou eu que você está vendo

Então eu beijo os teus olhos e agradeço a Deus por estarmos juntos

E eu só quero ficar com você neste momento para sempre

Para sempre e sempre” ― Aerosmith

 

Dormiram literalmente a manhã inteira, levantaram depois do meio dia. Nem tomaram café por causa do horário, Gil preparou um almoço rápido. E depois, na parte da tarde, eles passaram o tempo todo conversando e namorando muito.

E ao fim da tarde lá estavam eles na montanha, sentados no mesmo lugar, na mesma posição. Gil a abraçou e beijou seus cabelos. Adorava fazer isso. Poucos minutos depois estavam apreciando o pôr-do-sol.

— Que coisa mais linda!- ela comentou. — Sempre fico maravilhada!

— Olha aquele grupo de pássaros lá longe.

— Fizeram com que a paisagem ficasse mais bela ainda.

— Sim.- ele concordou sorrindo.

Sara suspirou e sorriu, pensando em outra coisa.

— Sabe o que isso me faz lembrar?

— O que?

— O primeiro ano que estive em Vegas. Depois de solucionarmos o caso de Candlewell no avião, lembra?

— Ah sim, lembro. Você foi até onde eu estava observando o deserto, atrás do departamento.- sorriu.

Grissom se recordava que ela tinha soltado o cabelo e que o vento o balançava enquanto ela olhava pra vista.

— Eu disse que não achava que você tinha o coração de pedra que todos acham que você tem. Algumas vezes eu duvidei desse meu achar, mas você realmente não tem o coração assim.

Grissom sorriu e a abraçou mais forte.

— Lembro que segurou minha mão. Eu me arrepiei.

Sara riu.

— É sério, qualquer toque seu me arrepiava. Aliás…- ele corou um pouco. — Isso ainda acontece.

Sara abriu um lindo sorriso e virou-se um pouco sem se soltar dele para olhá-lo. Grissom corou mais ainda. Sara achou a coisa mais fofa, acariciou seu rosto barbudo que tanto amava e lhe deu um beijo curto.

Ficaram em silêncio por alguns instantes.

— Amor, quanto tempo falta pro turno começar?

Ele olhou em seu rolex.

— Uma hora e meia.

— Vamos ficar aqui até dar o horário?

— Claro. Quando faltar uns quinze minutos nós vamos, pode ser?

— Pode.


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Notas finais do capítulo

Não, não teve cena explícita, seus safadenhos! Só vai ter na lua de mel, apaguem o fogo aí hsuahsua
Vish! Olha o spoiler hsuahsa
Me digam o que acharam aqui nos comentários, tabom?
Aliás, quem aqui gostou do Keppler? Pra mim ele foi tipo o Ray: Desnecessário.
A Cath tem mesmo um dedo pobre pra homem, nunca dá certo, ou trai ela ou morre. Coitada.
Links do formulário e do cronograma no meu perfil :)
Abraço de urso :3



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