Love Story escrita por Fofura


Capítulo 111
Armação


Notas iniciais do capítulo

Hey pandinhaaaaas!
Muito obrigada pelos comentários de boas vindas, vocês são muito meus bebês ♥ Agradeço também a quem lê e não comenta.
Vamos para um caso polêmico e a chegada do famoso casulo hahahah



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/704963/chapter/111

Mais uma semana se passou. Quando Sara tinha tempo livre, ela saia com seus amigos, já que Grissom não estava perto e fazia um tempo que não saia com eles, quase sempre que eles iam numa lanchonete, bar, cinema ou whatever, Sara ia junto. Os meninos desconfiaram, mas amaram. Pra eles a presença de Sara era sempre boa. Quando não saía com os amigos, Sara ia visitar Abby e passava um tempo com ela.

Gil e Sara se falavam todos os dias pela manhã, já que pela tarde Grissom estava na escola e à noite Sara estava trabalhando.  Teve até uma vez que Grissom ligou para Sara justamente quando ela estava com Nick e Greg e eles tiveram que contornar a situação.

Mas enfim, a semana se passou e naquele turno que se iniciava, Sara se surpreendeu ao chegar no laboratório e Judy lhe abordar dizendo que havia chegado algo pra ela. Era uma caixa de papelão pequena com seu nome, e o remetente:

Grissom

Walden Pond Research Center

Concord, MA

Mas antes de saber o que era, Sara deparou-se com Catherine à caminho do locker. Ela estava indo pra garagem que estava com a porta sendo coberta por Keppler. Estranhou.

— O que está acontecendo?

Catherine pareceu meio desconcertada com a pergunta.

— Ãhn… Nada que eu possa falar a respeito.- Sara estranhou isso também semicerrou os olhos. — Mantenha-me informada sobre o 419. O Greg irá te encontrar na cena do crime.

— Ok.- disse sara simplesmente. Parece até que Catherine fugiu dela, entrou na garagem e fechou a porta.

Hodges logo se aproximou de Sara

— Dez pra um que é corregedoria.- Sara virou o rosto para olhá-lo. — Eu senti uma vibração no Keppler no minuto em que ele suspirou. — Sempre de terno.- Hodges foi pro lado esquerdo dela falando sempre baixo para que só ela escutasse. — Se você tiver roupa suja, eu espero que use alvejante.- depois de dizer isso, ele simplesmente foi embora.

Sara franziu o cenho e deixou esse assunto pra lá, estava mais interessada no que chegou pra ela. Foi até o locker guardar no armário pra ver depois, já que tinha uma cena do crime esperando por ela, mas não se conteve.

Curiosa pra saber o que continha na caixa, Sara cortou com um estilete a parte das fitas e abriu a misteriosa caixa. Deu de cara com um papel marrom e ao tirá-lo viu um pequeno galho com um casulo preso. Um sorriso surgiu em seus lábios seguido de um biquinho. Só mesmo seu namorado pra lhe mandar um casulo de presente, é bem a cara dele mesmo. Sara pegou o pequeno galho e olhou com mais atenção. Era até fofinho.

Passou pra mão esquerda e com a direita Sara tirou o outro papel marrom que veio com o casulo apoiado nele e… não tinha mais nada. Nem uma carta, um bilhetinho, um recado, uma foto, um chocolate, um travesseiro, nada. Sara levantou o olhar indignada e balançou a cabeça.

Porra Grissom! Duas semanas longe e tu manda só um casulo?

Colocou a caixa de lado e suspirou olhando pro casulo.

Será que ele tinha pensado em mandar mais alguma coisa e mudou de ideia? Os pensamentos voavam. Mas não iria questioná-lo sobre isso.

Resolveu levar o casulo pra sala dele. Parou na porta e suspirou. Aquela sala cheia de livros, insetos, miniaturas e milhares de outras coisas, sem ele, era triste. Foi até uma das estantes onde tinha um aquário sem peixes, nem água, e sim uma planta dentro juntamente com uma pedra e alguns matinhos. Sara colocou o galho em pé apoiado na pedra.

Já tinha bastante papelada na mesa dele, imagina quando ele voltasse! Grissom ia ter um treco!

Rapidamente saiu de lá para encontrar Greg no 419 que Catherine falou.

O turno foi passando tranquilamente até que os comportamentos de Catherine e Keppler começaram a ser suspeitos pro resto da equipe, principalmente para Nick. Tanto que o texano convocou os amigos para uma conversa depois da ruiva tê-lo repreendido por querer continuar investigar o caso Holstein - o caso dela - que era parecido com do Zamesca, um deputado anti-droga que foi baleado no deserto, o caso que eles não haviam solucionado porque o suspeito desapareceu e sua trilha se tornou fria depois de várias semanas. Nick achava que o caso de Greg e Sara tinha relação com o dela, mas Catherine parecia que não queria ouvir.

Greg e Sara foram encontrar Warrick e Nick longe dos ouvidos de Catherine e Keppler.

— Ai, está congelando!- disse Sara cruzando mais os braços perto do corpo. — Por que essa reunião aqui fora?

— Porque a Catherine e o Keppler estão lá dentro.- respondeu Nick.

— O que, vocês andaram ouvindo o Hodges?- Greg sorriu acompanhado de Sara.

— Não, isto não é sobre Keppler ser da corregedoria. Isto é sobre Catherine ter uma falsa confissão e se ater a ela.

— É melhor você ter certeza disso, cara.- aconselhou Warrick.

— Zamesma conhecia a vítima da Sara e do Greg, ele está morto, ela está morta, mesmas drogas encontradas em ambas as cenas, e então… essas mesmas drogas apareceram na sua cena do crime?- Nick perguntou num tom óbvio.

— Poderiam ter vindo do mesmo fornecedor.- rebateu Warrick.

— Nós vemos isso o tempo todo.- concordou Greg.

Nick suspirou balançando a cabeça.

— Não acho que seja coincidência.

— Sabe, a Catherine…- Sara olhou para os lados para ter certeza de que era seguro contar aquilo. — Ordenou que o Henry saísse do laboratório dele sem guardar as evidências.

— Por que ela faria isso?- Greg perguntou confuso.

Foi a vez de Warrick contar outra coisa estranha.

— Eu vi o Keppler verificando os arquivos de Zamesma ontem. Eu não achei estranho na hora, mas agora…!

— Ok, então…- Sara novamente olhou para os lados antes de falar. — Talvez haja mesmo uma investigação da corregedoria.

— Eu não consigo encontrar as evidências de Holstein.

— O que?- perguntou a morena incrédula.

Nick apenas assentiu.

— Catherine guarda em um armário provisório.- informou Warrick.

— É, mas por que ela não colocou onde deveria estar??

— A bala do caso Holstein estava um pouco limpa demais, e Keppler não parecia nem um pouco preocupado com isso.- Warrick continuou. — Ele disse que nós veríamos na autópsia.

— É muito difícil ter uma autópsia quando não se tem um corpo, cara. Eu falei com o doutor Robbins, ele ainda está tentando localizar, e o pessoal do necrotério não tem nenhum registro do telefonema da Catherine.

— Temos acesso a qualquer evidência do caso Holstein?- Sara perguntou.

— Nós temos o carro.- Warrick falou e logo em seguida riu de nervoso, pois lembrou que não tinham não. — Catherine o mandou para a apreensão.

— Bom, pelo menos sabemos onde ele está.- disse Greg otimista.

— Certo, é isso aí, nós somos uma equipe agora, nós quatro.- falou o texano. — Não dá pra confiar na Catherine, não dá pra confiar no Keppler. Estou falando sério. Eu irei com isso até o fim.

— Eu vou com você.

Nick tocou o ombro de Warrick em agradecimento. O mesmo olhou para Sara.

— E você?

Sara olhou para Nick.

— Estou nessa!

Os três olharam para Greg e esperaram.

Greg olhou pra cada um deles e levantou os ombros assentindo com a cabeça. Não iria dizer não. Agora era guerra. De um lado a corregedoria tentando abafar as coisas e do outro, os quatro amigos em busca da verdade. Bolaram um plano, o que cada um ia fazer. Nick ficou de ir atrás do carro de Holstein, Warrick e Sara ficaram de analisar novamente todas as evidências de Holstein, e como estava trancado precisavam da chave. Sara sabia que Grissom tinha uma e sabia onde estava, mais uma vantagem de ser a namorada do chefe, não precisava surrupiar a chave de Catherine. Então Sara pegaria a chave sem ser vista enquanto Warrick a esperava na sala de evidências. Greg ajudaria no resto.

Como o combinado, Sara foi até a sala do namorado com a desculpa de ir pegar algumas fichas que estavam em cima da mesa. A chave estava em uma das gavetas sob uma cabeça que parecia ser de dinossauro e ao lado de um casco de tartaruga, mas sabemos que a sala de Grissom tinha coisas incomuns então isso é irrelevante. Sara pegou a chave com cautela olhando sempre para os corredores. Pegou os papéis em cima da mesa e segurou a chave embaixo escondendo-a. Fechou a gaveta e foi pra sala de evidências discretamente. Bateu, entrou e mostrou a chave dizendo:

— Sabe… eu realmente detesto enganar as pessoas porque, eventualmente, você recebe o que dá.

Momento Sara sábia.

— Eu detesto ser enganado.- respondeu Warrick.

Sara abriu o armário e eles pegaram as caixas. A investigação secreta começou. Tentaram até pedir ajuda a Brass, mas Warrick viu que ele também estava metido com a corregedoria junto com Cath e Keppler.

Por estarem investigando em segredo, Hodges acabou desconfiando de Nick e disse que ele era um dos favoritos no bolão da corregedoria. O pessoal do laboratório estava apostando pra ver quem acertava no membro que faz parte da corregedoria. Nick então perguntou quem era o segundo e o terceiro, e Hodges respondeu que era ele mesmo e Grissom, respectivamente. O primeiro, obviamente, era Keppler.

Enquanto isso, o plano de Catherine, Keppler e Jim estava indo por água abaixo quando prenderam o verdadeiro culpado, mas ele foi solto por mancada do sub xerife.

Como o plano foi praticamente em vão, Catherine chamou os amigos na sala de descanso e contou tudo. A verdade era que Keppler convenceu a ruiva de fazer o reverse forensics. O verdadeiro culpado teria que acreditar que estava livre pra poderem pegá-lo, por isso eles montaram uma cena do crime falsa parecida com de Zamesca, pegaram uma confissão falsa que levou aos noticiários como verdadeira, assim o cara sairia da toca e prenderiam ele. E por isso mentiram, se vazasse não seria bom.

Mesmo depois de explicarem tudo, os quatro amigos ainda se sentiam traídos e chateados.

Greg foi o primeiro a mostrar descontentamento.

— Como você pôde pensar que nós não descobriríamos? Afinal, é o que nós fazemos.

— Eu entendo como todos vocês se sentem.- disse a ruiva aceitando todas as reclamações que viriam. — Eu sinto muito, eu não tive escolha.

Lá vem Nick, o dramático.

— Nós confiamos nossas vidas a você, Catherine.- disse sério. — Você devia ter confiado em nós.

Catherine olhou para Warrick que pela feição concordava com Nick. A ruiva então suspirou e olhou para a outra mulher na sala, ela ainda não tinha falado nada, só escutava.

— Sara?

— Se eu tiver alguma coisa a dizer pra você, Catherine, eu vou falar em particular.- Sara não foi rude, ela respondeu de boa. Catherine moveu os olhos rapidamente pra esquerda, onde Keppler estava sentado, dando um sinal para Sara dizer a próxima frase olhando pro mesmo. — Sem ofensas.

Keppler forçou um sorriso, pois aquilo não o ofendeu tanto.

Catherine disse que ainda podiam pegar o cara, pois poderiam conseguir provar que ele matou a vítima de Sara e Greg. Ainda um tanto chateados com a ruiva, os quatro peritos se uniram a ela e Keppler pra fechar os casos. E conseguiram!

Depois do caso resolvido, as coisas ainda estavam estranhas entre os cinco peritos. Warrick até chamou Nick pra sair um pouco, mas o texano se recusou, ainda estava muito bravo e não queria descontar em ninguém. Sara também não quis sair, estava chateada, mas não ao nível de Nick, precisava relaxar e só uma pessoa conseguia fazer isso, mesmo de longe. Já Greg aceitou beber alguma coisa com Warrick pra se distraírem.

Chegando em casa, Sara tomou um banho e colocou seu pijama de florzinhas. Nada mais confortável que um pijama fofo e quentinho. Preparou uma xícara de chá e foi pra sala ficar com Hank no sofá. Estava cansada, mas não com sono. Ligou a TV e deixou num documentário sobre insetos enquanto ligava para Grissom.

— Ooi!

— Ai que bom ouvir sua voz!

Grissom sorriu.

— O dia foi longo?

— Nem me fale. Ainda estou meio chateada como os outros, mas a gente supera.

— O que houve?

— Ah, não sei se eu devo te contar. Catherine não vai gostar que você saiba por outra pessoa.

— Não me diga que vocês duas brigaram de novo.

Sara riu.

— Não amor, nós não brigamos mais, fica tranquilo.- Grissom sorriu. — Nick ainda está bem bravo, mas isso vai passar.

— Devo me preocupar?

— Não, está tudo bem. Ela vai te informar direitinho quando você chegar.

— Ok então, fico mais aliviado.

— Está tudo bem por aí?

— Tudo ótimo! Chegou alguma coisa aí?

Sara sorriu de lado.

— Chegou sim.- Sara não deixou que ele percebesse que ela achou que teria mais alguma coisa, e não só o casulo. — O que vai sair desse casulo?

— Surpresa.- disse ele com um sorriso.

Sara também sorriu, ele parecia animado e ansioso, então ela também ficou.

Hank latiu e Sara sorriu.

— Ele sabe que eu estou falando com você.

— Põe no viva-voz.

Sara fez isso e Grissom falou com o cão.

— Oi garotão!

Hank começou a latir e uivar.

— Está dando muito trabalho pra mamãe?

Sara sorriu com isso, foi fofo demais!

— Ele não me dá trabalho. Não é, amor?- Sara afinou a voz pra falar com o “filho”. — Coisa linda!- beijou a cabeça dele e ele deitou a cabeça em seu colo.

— Você arranjou uma mãe muito babona, Hank.

Sara riu.

— Sabe o que eu estou assistindo?

— O que?

— Um documentário sobre insetos e vermes.

Grissom ergueu as sobrancelhas.

— Quem é você e o que fez com Sara Sidle?- ela riu. — Está com tanta saudade assim?

— É uma forma de manter você por perto.

Grissom sorriu com isso e, do nada, resolveu dizer algo que a surpreendeu, já que pensou que ele fosse dizer outra coisa. Mas era sempre bom lembrá-la disso.

— Te amo.

— Também te amo.- ela respondeu após sorrir com a declaração.

“Eu poderia ficar te olhando sorrir, te ouvindo falar, te vendo dormir ou qualquer outra coisa que me levasse pra perto de você.” ― A Pequena Sereia


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sara ficou bolada hsauhsahsa mas depois vai valer a pena essa "decepção" ♥
E esse final fofo? Awnnn ♥
Ansiosa pra saber as opiniões de vocês ^^
Ah, eu esqueci de avisar que o cronograma já está disponível de novo. Link no meu perfil, tabom? ;)
Até o próximo!
Abraço de urso :3



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Love Story" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.