Love Story escrita por Fofura


Capítulo 104
Desaparecidos


Notas iniciais do capítulo

Hey pandinhas!
Um dos momentos mais fofos desse mundo, a Sara cuidando do Gil. OH MEU DEUS *-------*
Vamo ler? Vamoo! ♥



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O Departamento de Criminalística de Las Vegas estava com um caso de desaparecimento de dois garotos: Lucas e Jason. Nick havia mandado uma mensagem a Grissom, pois achou que o caso de incêndio que ele estava investigando com Sara, Greg e Warrick tinha algo a ver com o desaparecimento que ele estava investigando com Jim.

Ao chegar na cena do crime de Nick, ele conversou com o dono do carro e da casa que pegaram fogo, Carl Fisher. Ele era molestador de crianças.

Ao longo da investigação a enxaqueca de Gil o incomodava. Fazia tempos que não tinha uma enxaqueca e ele tinha que ficar na delegacia, pois Carl só conversava com ele. Parecia jogar com ele pra saber se ele descobriria tudo sozinho, sem que ele confessasse nada.

Estava ficando preocupado, pois fazia um tempo que não tinham nenhuma pista para encontrar as crianças.

Foi atrás de Nick pra saber se ele tinha descoberto alguma coisa das marcas de sapato que ele encontrou na cena do crime.

— Eu queria ter mais. A impressão do sapato queimado é amanho 40. Carl usa tamanho 40, mas nenhum desenho combina. E dos que a Sara encontrou junto ao sofá... não consegui nem identificar a marca. Desculpe.

Grissom saiu da sala sem dizer nada e foi até a garagem onde Greg e Sara se encontravam. Chegou lá e o som estava ligado num rock muito alto. Nervoso, Gil foi até o aparelho e o desligou. Um pouco alterado, deu uma bronca em Greg.

— Nós já não conversamos sobre isso antes, Greg??

Greg olhou pra ele, mas não disse nada.

­_ É, mas fui eu quem liguei a música. - Sara logo tratou de dizer que foi ela para Gil não brigar mais com seu amigo.

Ele olhou pra ela tipo: “Ahh foi você, amor. Então tudo bem”.

Greg olhou para Sara depois para Grissom... “Ué, ele não vai dar bronca nela?”.

Grissom mudou de assunto e foi até Greg perguntando:

— O que encontrou?

Greg disse o que foi, mas Grissom o interrompeu e disse que comparações de gasolina só são confiáveis se tiver amostras puras. Sara olhou para eles nada satisfeita com a resposta que seu namorado deu a Greg.

Greg respondeu que sabia daquilo e que a gasolina que ele extraiu não esteve diretamente em contato com o fogo, e falou que eles podiam incriminar o suspeito se Hodges fizesse uma análise.

— Vou levar pro Hodges.

Greg saiu da garagem deixando apenas os dois.

— O Greg está esperando o relatório do legista, ele está sob muita pressão. - informou Sara. _ Você bem que podia ser mais legal com ele. - deu bronca, mas falou suavemente.

— Eu só quero achar esses garotos.

— Tabom. - resolveu dizer logo o que encontrou. _ Carl Fisher, ao que parece...- pegou uma garrafa com a pinça e mostrou a ele. _ ... come e bebe do banco de trás do carro dele. Eu encontrei isso no bolso do assento.

— Ponche de frutas?

— Ou uma mistura. - pegou com a pinça uma tampinha de whisky. _ Whisky. Não achei a garrafa.

— E... Então?

Sara fez biquinho e pegou outra evidencia, um guardanapo que continha cogumelos.

— Cogumelos de uma pizza de queijo. Achei enfiados no fundo do assento do banco de trás do carro. Se você é um adulto e não gosta de cogumelos, você nem pede.

Gil pareceu raciocinar um pouco. Sara resolveu descontrair.

— Amor, está com o raciocínio lento hoje?

Grissom sorriu. Ele adorava quando ela o chamava de amor.

— Não... Vou falar com o Carl na delegacia.

— Certo. - sorriu.

Antes de sair, Gil lembrou de uma coisa.

— Ah! Vou tentar ser mais legal com seu best friend, tabom?

Sara riu.

— Agradeço.

Gil olhou para os lados pra certificar-se de que não tinha ninguém por perto e deu um beijo na bochecha dela.

— Até mais.

Sara sorriu balançando a cabeça enquanto ele saia da garagem.

Assim que condenou Carl por assassinato, ele foi falar com Brass.

— Além de incêndio e de violação de condicional, estamos acrescentando acusações de homicídio por negligencia. Não verá o Carl por um bom tempo. - disse o detetive. _ Também prendemos o avô Terrance Crowley por abuso infantil.

— Todo mundo ganha. - comentou o supervisor. _ Menos o Lucas.

Brass suspirou.

Viram Carl querer partir pra cima do avô de Jason dizendo que tudo aquilo era culpa dele. Jim foi tentar separá-los e tudo pareceu se juntar e atacar sua cabeça. Todos os barulhos daquela delegacia, os mínimos que fossem, faziam sua cabeça latejar.

Entrou na sala de Jim e fechou a persiana da porta deixando a sala escura. Deitou-se no sofá e fechou os olhos. Aquela droga de enxaqueca tinha que ir embora!

...

— Sara! - Jim a chamou, ela estava no locker.

— Oi Jim. O que houve?

— Você foi a única que eu encontrei ainda por aqui. É o Grissom.

— O que tem ele? - preocupou-se.

— Ele está "trancado" na minha sala. Disse que está muito mal, mas não quer ir pra casa de jeito nenhum, talvez você consiga convencê-lo. Com certeza é enxaqueca.

— Vou lá.

Antes de sair, foi até o armário dele e pegou um agasalho com capuz.

Ao chegarem na sala de Brass, ele esperou do lado de fora parado na porta enquanto Sara foi falar com Gil. Ele estava deitado no sofá com os olhos fechados e uma expressão de dor.

Sara agachou-se perto de seu rosto e o chamou baixinho.

— Griss? - passou a mão por sua testa e acariciou seus cabelos.

— Sara. - ele sussurrou.

— É enxaqueca? - continuou acariciando seus cabelos.

Ele apenas assentiu, era uma das mais fortes que já teve.

— Vamos pra casa, vamos? Não pode ficar aqui o dia inteiro. - falava sempre baixinho e num tom suave e carinhoso.

Jim não ouvia nada do que eles diziam.

— Está doendo muito.

— Eu te ajudo, meu amor. Vem. - segurou seu braço.

Gil conseguiu levantar, mas ficava pensando na claridade e no barulho lá de fora que, com certeza, fariam doer mais. Precisava ficar no escuro.

Ela o ajudou a pôr o agasalho e Jim os acompanhou até o estacionamento. Sara colocou Grissom no carro e deu a volta pra entrar também.

— Vou levá-lo pra casa. Ele ia ficar na sua sala até a enxaqueca ir embora, Jim.

— E ambos sabemos que vai demorar.

— Pois é. Vou tentar fazê-lo dormir e vou pra casa, também estou cansada. - mentiu. Afinal, ela morava lá também, mas ninguém podia saber.

— Ok. Ligo pra ele amanhã cedo.

— Certo.

— Cuide bem dele.

— Vou cuidar. - sorriu de lado e entrou no carro.

Jim viu Sara partir e balançou a cabeça sorrindo.

— Ah meu amigo... Se você conseguisse enfrentar seus medos, enxergaria que mulher incrível está perdendo...

Mal sabia Jim que, graças a Deus, Gil havia enfrentado e enxergado a tempo.

Chegaram em casa e Sara o levou para o quarto, tirou suas roupas e o fez entrar no chuveiro. Um banho quente ajudaria.

Quando já estava vestido novamente, Sara o levou até a cama e ligou para o médico dele.

Doutor Phillip Jones chegou rapidamente, pois sempre que Grissom tinha crises de enxaqueca ou ele ia ao consultório ou apenas ligava para receber instruções. Mas Sara não sabia o que fazer, pois nunca presenciou uma crise de enxaqueca dele, só sabia que ele tinha esse problema. Fazia muito tempo que Grissom não sentia dor.

Phillip atendia Grissom enquanto Sara fechava as cortinas deixando o ambiente somente com a pouca luz que atravessava as mesmas.

— Ele vai ficar bem, não vai, doutor?

— Claro, querida, não se preocupe. - respondeu o simpático médico. _ Deve ter sido o estresse do trabalho. Devo dizer que faz um bom tempo que Gil não me contata.

Ainda com uma expressão de dor aguda, Grissom disse:

— Ela é a “culpada”, Phillip.

Phillip sorriu.

— É mesmo? - Sara sorriu sem jeito com a pergunta. _ Bom, devo dar-lhe os parabéns, Sara. Ele precisava de uma companhia.

Sara sorriu para Grissom ainda sem jeito.

— Bom, mantenha o repouso, Gil. Tome um pouco de café, mas não muito, isso vai ajudar.

— Vou fazer o café.

Sara correu pra cozinha enquanto Phillip dava as instruções a Grissom.

— Tente dormir um pouco. Os remédios que precisa tomar você já sabe quais são. Tome-os antes de dormir e vai ficar bem. Gelo ou massagem é uma boa forma de amenizar caso não queira tomar remédio.

— Eu prefiro não tomar, me deixa meio drogue.

Phillip sorriu.

— Sara parece cuidar bem de você.

— E cuida mesmo. - ele sorriu fracamente ainda de olhos fechados.

— Acho que não vai precisar de mim nem tão cedo. - sorriu o médico.

Depois de alguns minutos, Sara levou café para os dois homens que agradeceram. Depois do café, Phillip disse que ia embora e que qualquer coisa era só Sara ligar pra ele. A morena assentiu e o levou até a porta.

Fez Grissom deitar em seu colo depois de ter voltado.

— Pronto. Agora feche os olhos e tente relaxar, respire fundo. Acho que uma massagem irá ajudar. - começou a massagear suas têmporas e testa, e depois a acariciar seus cabelos.

Ele estava quase pegando no sono.

— Está melhorando? - perguntou carinhosamente.

— Suas mãos são mágicas.

Sara sorriu.

— Isso é bom. - beijou sua testa e deitou-se com ele fazendo-o apoiar a cabeça em seu peito, como ele fazia com ela.

Fez cafuné em sua cabeça até ele dormir.

— Durma bem, meu amor. - sussurrou.

Minutos depois caiu no sono também.

...

Gil acordou por volta das nove da noite e deu de cara com os seios de Sara. Sorriu e levantou devagar a cabeça para olhá-la.

Mesmo dormindo, ela estava agarrada a ele. Tão linda!

Lembrou-se de uma frase que não se recordava onde viu: “O amor a dois é: olhar a outra pessoa enquanto ela dorme e sentir a sorte por estar ali.”.

Sentia-se mais do que um sortudo, sentia-se o homem mais feliz do mundo, e também lisonjeado por sempre que acordar ter a visão dela ao seu lado, sendo dormindo com aquela carinha de anjo ou acordada com aqueles lindos olhos âmbares o fitando.

Aquela moça curiosa sempre o fazia se sentir melhor. Ela curou sua enxaqueca. Aliás, ela curava todas as suas dores.

Sara despertou lentamente e ao abrir os olhos, sorriu.

— Oi!

— Oi. - ele retribuiu o sorriso.

— Está melhor? - pôs a mão direita em seu rosto.

— Bem melhor. Obrigado.

— Você cuida de mim, eu cuido de você. - acariciou seu rosto sem barba sorrindo.

Ele pegou sua mão e beijou-lhe a palma.

— Você não existe, sabia?

Dizendo isso, a fez sorrir mais ainda. Não só existia, como existiria pra sempre dentro dele, e ele dentro dela.


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Notas finais do capítulo

“Ahh foi você, amor. Então tudo bem” hsuahsahua adoro essa parte!
O que vocês acharam dessa fofura? Deixem suas opiniões, tabom? ♥
Abraço de urso :3



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