Love Story escrita por Fofura


Capítulo 1
Conferência


Notas iniciais do capítulo

Hey amorzinhos!
Antes de tudo, eu queria dizer algumas palavras. Primeiro, eu fiquei sumida por um tempo, e eu creio que alguns saibam o porquê. Fiquei sem computador. Segundo, eu excluí várias fanfics da conta, muitas delas eram ones, estavam mal escritas e meio sem nexo, por isso excluí. Resolvi melhorá-las e postar algumas delas novamente, mas adicionando nesta aqui. Terceiro, eu não ia voltar, mas Love Story é muito importante pra mim e eu decidi postá-la.
Bom... Bem vindos à História de Amor do nosso casal favorito. Esse grande amor contado por mim com cenas contadas e não contadas no seriado. Faz muito tempo que quero postá-la e aqui está ela. Eu espero de coração que gostem. Foi escrita com todo o amor e carinho que sinto por esses dois.
Sem mais delongas... Enjoy ♥



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São Francisco, 1998.

— Anda logo, Sara. Acorda!

— Rayle, para! - Sara resmungou.

— Levanta logo, o dia está lindo. Já passou da hora de tomar café da manhã.

— Tabom, tabom. Já vou levantar.

Rayle correu e abriu a janela. A luz do sol clareou todo o quarto.

— Ai que droga! Você é muito chata, sabia?!

Rayle riu.

— Chata é você. Deixa que eu arrumo sua cama. Troca de roupa logo.

— Tá, valeu.

A morena levantou e foi procurar algo pra vestir.

Sara Ann Sidle era uma perita criminal formada em Física que não era do tipo que tinha muitos amigos, mas se dava bem com todos. Era uma morena alta, magra, tinha curvas esbeltas e era muito atraente. Olhos castanhos mel encantadores e um sorriso de dentinhos separados apaixonante.

— Ah, qual é! Rayle dá pra parar de deixar suas calcinhas jogadas? Que coisa!

— Ai Sara, fala como se fosse minha mãe. Desculpa, força do hábito.

— Sei...

Sara dividia o apartamento com a amiga do orfanato, Rayle Parker, que tinha quase a mesma altura de Sara e era quatro anos mais nova que a mesma. Era loira, bem magra, e olhos castanhos claros. Simpática e muito divertida, Rayle parecia que ainda era uma adolescente. Ambas tiveram um passado muito doloroso e cresceram sozinhas.

— Isso me faz lembrar daquele seu ex-namorado. - riu.

— Aquele que “me traia com a irmã dele”?

— Você não acreditou nessa, né?

— Claro que não... Agora.

— Cara. - riu novamente. _ Você era tão ingênua.

— Até demais.

Já vestida, Sara foi até o banheiro escovar os dentes.

— Pronto?

— Pronto. Vamos. - pegou sua bolsa em cima da mesa do computador e saíram.

Foram tomar café na lanchonete que sempre frequentavam.

Conversaram sobre a conferência.

— Ai Sara, eu não posso ir com você? Jackson está fazendo de tudo pra tentar voltar comigo. Eu quero ficar o mais longe dele possível.

— Infelizmente não. Mas por que você não dá logo um basta nisso? Ele é tão estúpido a ponto de não entender que você não quer vê-lo nem pintado de ouro?

— Pintado de ouro talvez eu queira.

— Idiota.

Riram.

— Mas então... O que vai ter nessa conferência, Sarita?

— Ah, irão alguns criminalistas importantes do país para dar palestras sobre a nossa área. É obrigatório todos os criminalistas do estado comparecerem.

— Vai ser bom pra você. Além de aprender mais coisas sobre a sua profissão, pode até conhecer algum gatinho.

Sara riu.

— Você não muda mesmo né? Não vou pra arrumar namorado, Rayle.

— Ninguém manda no coração, Sara. Você pode sim se apaixonar por alguém lá, nunca se sabe. Além do mais, se você arranjar alguém, o Stwart vai largar do seu pé.

— Nem me fale. Esse cara me tira do sério.

— Falando no diabo. - apontou com a cabeça para um homem alto, cabelos louros e olhos verdes que ia até elas.

— Hey Sara!

— Ah fala sério! - Sara bufou.

Ele se sentou ao lado dela.

— Não vai mesmo me dar uma chance, morena?

Sara não respondeu e continuou tomando seu café. Sara chamava atenção naturalmente por sua inteligência, competência e beleza. Era simpática e doce com todos que fossem com ela, desde criança, menos com Stwart. Ela já tinha deixado claro que não queria nada com ele milhares e milhares de vezes, mas parecia que ele não queria aceitar.

Stwart era dois anos mais novo que Sara, era incrivelmente bonito, mas extremamente chato. Era mimado pelo pai desde criança e conseguia tudo o que queria... Menos Sara. Ela admirava as pessoas por seu interior e esse lado de Stwart estava estragado. Há sete anos que ele virou adulto e ainda parecia ter oito anos de idade.

— Hey, fala comigo!

— Cai fora, Stwart!

— Fica quieta, Rayle! Não estou falando com você!

— Que crianção! Não percebe que a Sara não te quer nem pintado de ouro?

Sara sorriu discretamente. Rayle era mesmo uma boba. A adorava.

— Stwart, faz o seguinte: Me deixe em paz e vê se cresce. Vem Rayle.

Deixaram o dinheiro na mesa e saíram.

— Caramba. - Rayle reclamava enquanto andavam pela calçada. _ Desde que nos mudamos pra cá ele não te deixa em paz. Isso é irritante!

— Mais que irritante, eu estou cheia dele! Vontade de bater.

— Por que não bateu? Eu ia rir tanto.

Riram.

— Sabe... Disseram que um dos palestrantes, não lembro o nome, é muito bom no que faz, mas não dá palestras muito bem. Um monótono, sabe?

— Jura? Ah não.

— É, mas não vou acreditar sem antes ver.

— Não dá pra ficar no tédio. Tenta animar ele quando chegar lá. - sorriu.

Sara riu.

— Bom, vou direto pro trabalho.

— E eu vou pra casa. A gente se vê. - deu um beijo em sua bochecha e Sara retribuiu.

— Tchau.

Sara nasceu em 16 de Setembro de 1971. Quando ela tinha dezesseis anos, ganhou uma admissão precoce em Harvard onde ela conseguiu o Bacharelado em Teorias Físicas e mais tarde recebeu seu título de mestre na Universidade de Berkeley. Ela se mudou para São Francisco depois de formada. Agora ela trabalhava com o Legista Local.

...

— Quando você volta, Gil?

— A conferência vai durar uma semana, Jim. Fui convidado para dar palestras e não posso faltar.

Gilbert Arthur Grissom era um perito criminal formado em Biologia. Era um homem importante e incrivelmente charmoso. Não era muito alto, nem gordo nem magro. Havia um homem um tanto musculoso por baixo daquelas roupas largas que costumava usar. Cabelos louros bem escuros e magníficos olhos azuis.

Grissom era mais conhecido por ser o cara estranho, viciado em palavras cruzadas e do “coração de pedra”. Ele não era muito de sair e fazer amigos, mas todos o achavam um gênio e o admiravam muito por sua mente brilhante.

Ele trabalhava no Laboratório de Criminalística de Las Vegas, mas ele não morou sempre em Nevada. Gil nasceu em 17 de Agosto de 1956 na Califórnia.

— Eu terei que arranjar alguém pra ficar no seu lugar.

— Jim, relaxa!

James Brass era o chefe da equipe. Na casa dos 40, um tanto rabugento e muito, muito sarcástico. Não era alto, tinha cabelos pretos e olhos azuis. Era o melhor amigo de Gil, de longa data. Os mais íntimos o chamavam de Jim.

— A cidade até que está tranquila nas últimas semanas.

— Sim, mas vai que de repente temos um triplo homicídio, ou...- pensou um pouco. _... Um acidente de ônibus.

— Sua equipe dá conta. Não confia neles?

— É... Confio.

— Mais pra Sim do que pra Não? - nem lhe deu tempo para responder. _ Sabia que sim. Agora preciso ir. Semana que vem estou de volta. Tchau. - saiu em disparada. Em algumas horas estaria em São Francisco.

...

Depois de um dia cansativo de trabalho no laboratório, Sara foi para casa descansar. O dia seguinte seria o 1º dia da Conferência, e logo num Domingo, queria ir bem disposta, pois Domingo é o dia da preguiça pra ela. Dormiu como um bebê e ao amanhecer tomou café com Rayle em casa assistindo TV. A conferência começaria às duas da tarde.

Enquanto isso, Gil despertava no hotel que havia se hospedado em São Francisco. Havia chegado super bem de sua viagem no dia anterior e estava ansioso para falar com os novatos e veteranos que compareceriam à conferência. Ficou preparando o resto dos slides de tudo o que falaria nesse primeiro dia. Estava pronto horas depois.

Não gostaria de chegar atrasado, odiava atrasos, então apressou-se em se arrumar. Nada muito formal, claro! Optou por uma camisa da cor de seus olhos, paletó preto, jeans escuros e um sapato social. Complementou com um relógio, espirrou um pouco de perfume, pegou sua pasta e tudo o que precisava, e seguiu seu caminho.

Sara também se preparava. Depois de tomar um banho super relaxante e passar seu hidratante corporal como sempre fazia, vestiu uma blusa branca de manga cumprida com decote em V, um jeans escuro colado evidenciando suas belas curvas e uma bota preta com um salto minúsculo. Colocou no pescoço um colar com pingente de coração, prendeu o cabelo num rabo de cavalo, espirrou seu perfume, pegou as chaves do carro e se dirigiu até o sofá.

— Estou indo. - beijou a bochecha da amiga.

— Ok. Aproveita os gatinhos, quando chegar me conta.

Sara riu.

— Está bem. Tchau.

— Tchau. - sorriu.

No estacionamento Sara entrou no carro e partiu.

...

E lá estavam eles na Conferência Acadêmica Forense de São Francisco.

Sara logo que chegou foi para o salão que ocorreriam as palestras, sentou-se na terceira fileira, pois nas primeiras ficariam os palestrantes, diretores e pessoas mais importantes.

O salão logo ficou cheio de criminalistas, tanto aqueles começando a carreira quanto os mais experientes.

Um dos diretores deu as boas-vindas a todos, disse umas palavras, também disse que aqueles que quisessem fazer alguma pergunta ou tirar alguma dúvida era só erguer o braço, e por fim apresentou o primeiro palestrante.

— E agora recebam, por favor, o perito especialista em entomologia, Sr. Gilbert Grissom.

Gil foi aplaudido até subir ao palco e pegar o microfone.

— Boa tarde a todos.

— Boa tarde. - responderam.

Sara não conseguiu responder. Estava ocupada demais admirando a beleza daquele homem que acabara de ser apresentado. Daquele homem que acabara de fazer seu coração bater mais forte, que acabara de lhe tirar o fôlego. Ouvir sua voz causou de imediato um conforto em seu coração e fez com que sentisse um arrepio por todo seu corpo, mesmo com o eco do microfone.

Os olhos de Sara ganharam um brilho inexplicável. Assim como os dele quando a viu. Momento esse no decorrer da palestra quando ela levantou o braço, disse seu nome e lhe fez uma pergunta.

Gil ficou maravilhado ao ouvir sua voz. Aquela melodia, aquela voz tão doce.

Ele prontamente a respondeu, assim como várias outras perguntas que ela lhe fez, sempre se mostrando muito curiosa e interessada no assunto.

Grissom havia se encantado com ela. Sara, a princesa que havia feito seu coração disparar com tanta beleza e esperteza. Tinha que conhece-la melhor. Mal sabia ele que era o que a bela jovem desejava também.

As palestras terminaram e ambos voltaram para “suas casas”.

— Raayleee! - Sara entrou correndo e encontrou sua amiga no mesmo lugar que a havia deixado, no sofá assistindo TV.

— O que? O que? O que? - ficou empolgada. _ Algum gatinho?

— Um homem simplesmente lindo! Rayle, eu juro por Deus que meu coração acelerou quando o vi. Olha aqui. - mostrou seus braços. _ Eu nunca me arrepiei assim.

— Ahhhh! Me conta. Como ele é? - Rayle sorriu e esperou que Sara contasse.

À oito quadras da casa de Sara e Rayle, havia um homem cansado e satisfeito deitando-se na cama com o pensamento em uma certa morena de voz encantadora.

A complicada história de amor começa aqui, mas calma... tudo vai acontecer aos poucos, do jeito que tem que ser.


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Notas finais do capítulo

Fim do primeiro capítulo. O que acharam dele? E da Rayle e do Stwart, o que acharam? Deixem reviews, isso faz a autora muito, muito feliz.
Ah! Dei uma atualizada no meu perfil. Deem uma olhadinha lá ;)
Abraços de urso e Happy Bday Gil! haha :3