Memories of a Potter and a Scamander escrita por Cherry Pitch


Capítulo 4
The Hat


Notas iniciais do capítulo

Acham que eu estou postando capítulos rápido demais? hahahahaha
Bom, vocês estão com sorte porque antes de postar eu deixei vários capítulos prontos, por isso que já tem tantos capítulos postados, e tão rápido. Vocês me deixaram empolgada para postar mais.. Porque agora eu quero saber a reação de vocês ao capítulo tanto quanto vocês querem saber o que vai acontecer na próxima memória/capítulo! ;)
ESTAMOS NO MESMO BARCO GALERA! :P

Bem, aproveitem o capítulo! :D



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Albus Potter 

 

Eu e Lorcan estávamos em fila, de pé, junto aos outros alunos do primeiro ano, esperando para saber para que casa iríamos. 

 

— Lorcan... - eu disse. 

 

— O quê? 

 

— Você sabia que o teto desse Salão foi enfeitiçado para mostrar o céu lá fora? 

 

— Não... Eu não sabia. - ele respondeu. - Como sabe? 

 

— Hogwarts, Uma História e a tia Mione. Ela sempre adiciona esse detalhe quando conta as histórias de quando eles estudavam aqui. 

 

Ele ri. 

 

— Quer dizer que Hermione Granger também tinha talento para ser corvina? - ele brinca e eu escrevo "pois é" nas costas dele. Esse é um bom modo de comunicação. Eu e Lorcan usamos, quando queremos falar alguma coisa e não queremos que nos ouçam, ou estamos apenas com preguiça de falar. 

 

Nesse momento, não falei em voz alta porque estava nervoso. Eu sabia que Lorcan queria que eu fosse para a Corvinal junto com ele, e não para Grifinória. Isso porque ele sabia que eu não queria ir para a casa das cores vermelho e dourado. Ele sabe que eu só torço para ir para a Grifinória porque está óbvio que é o desejo dos meus pais e dos meus tios. 

 

Mas... Tudo que eu quero é ir para a Corvinal com Lorcan. 

 

Em cima do palco, Minerva McGonagall anuncia o início da Cerimônia de Seleção, enquanto o professor Longbottom leva o banco com o Chapéu Seletor para o palco.

 

O primeiro nome foi chamado. E o primeiro nome... Bem... É o meu. 

 

— Albus Severo Potter! - chama a professora McGonagall, com um meio-sorriso estampado no rosto. 

 

Eu subo rapidamente os degraus para o palco e sento no banco. O professor Longbottom coloca o chapéu em minha cabeça. Tento evitar tremer. 

 

— Oh, sim, um Potter... - diz o Chapéu. - Não muito ambicioso, então não serve para a Sonserina. Vamos ver... Grifinória, como os pais? Não, não. Parece que você não quer, realmente, a Grifinória, meu menino. - o Chapéu dá uma pausa, para pensar, talvez. - Lufa-lufa... Talvez... Leal e amigo.. Sim, é uma opção. Bastante inteligente, leal, perspicaz... Já sei! CORVINAL! 

 

Eu estava boquiaberto. Como o Chapéu conseguiu detectar exatamente aquela dúvida na minha cabeça? Demorei alguns segundos para perceber que eu precisava levantar. Todos na mesa da Corvinal estavam batendo palmas, e a minha cabeça estava rodando. 

 

Eu queria a Corvinal, sim, queria. Muito. Mas o que meus pais achariam? Com certeza, achariam melhor que a Sonserina, sim. Sentei na mesa. Eu senti a necessidade de guardar um lugar para Lorcan, então estava torcendo para que ninguém sentasse ali. 

 

Eu sabia que Lorcan iria querer falar comigo. Eu já sentia o olhar dele sobre mim, desde que eu comecei a subir as escadas, quando fui chamado. 

 

Resolvi prestar atenção ao resto da Cerimônia de Seleção. Se eu conseguisse. 

 

— Anna Dyllis Fenwick! - chama McGonagall.

 

O chapéu exclama: 

 

— Sonserina! 

 

— Cedric McLaggen! 

 

— GRIFINÓRIA! - grita o Chapéu Seletor. 

 

— Lorcan Scamander! - chama McGonagall. 

 

Ele anda cambaleando até o banco. Lorcan se senta. 

 

— Humm... Interessante... Vejo sangue Lovegood nesse garoto. Filho de Luna Lovegood, certo, garoto? 

 

— Sim... - ele falou, com a voz, eu diria... Embargada? 

 

— Vejo sangue lufano em você, garoto. Se é filho da Lovegood, e Scamander... Ah, já sei! Seu bisavô, Newton, passou por mim.. Oh, sim... É muito leal e amigo, daria, sim um ótimo lufano... Mas vejo que tem um desejo de ir para a Corvinal... Como seus pais, é muito inteligente, e... Parece que você tem alguém lá, garoto... Então, se assim deseja... Corvinal! 

 

Um grande sorriso se abriu no meu rosto. Lorcan estava olhando diretamente para mim, também sorrindo. Depois de mim, Lorcan era o primeiro a ser selecionado para a Corvinal, então... Ninguém sentou no lugar que separei. 

 

Ele sentou no banco ao meu lado. Abri a boca para parabenizá-lo por ter passado para a Corvinal, como queria, quando ele começou a falar. 

 

— Albus, eu achei que você queria a Grifinória! Então... Eu estava certo???

 

Olhei para baixo. Provavelmente era a minha principal tática. Ficar olhando para baixo e desviar dos olhares. 

 

— Lysander Scamander! 

 

Quando a professora McGonagall chamou o nome do irmão, Lorcan desviou rapidamente o olhar para o palco. 

 

— Humm... Sim. Você estava certo. 

 

Ele sorriu. 

 

— Sabia! Eu sabia, o tempo todo!

 

Revirei os olhos. 

 

— Então, como o seu irmão... Corvinal! - a voz do Chapéu estava falando, ao fundo da nossa conversa. 

 

Vi Lorcan abrir um sorriso para o irmão, que agora andava em direção à mesa da Corvinal. 

 

Lorcan e Lysander conversaram um pouco e.. Lorcan segurou minha mão por debaixo da mesa. Eu não entendi o por que dele ter feito isso, mas mesmo assim... Apertei a mão dele de volta. Ele se virou e sorriu. 

 

— Rose Jean Weasley! - McGonagall estava sorrindo, tal como sorriu para mim. Acho que ela estava fazendo isso porque éramos filhos ou do meu pai ou da tia Mione e do tio Ronald. 

 

O chapéu mal tocou a cabeça de Rose quando o chapéu resmungou: 

 

— MAIS UM WEASLEY, NÃO!!! Vá logo para a Grifinória, como todos os outros, menina! 

 

Rose levantou com um sorriso de orelha a orelha, e saiu saltitando para a mesa da Grifinória. 

 

Eu não consegui ouvir mais ninguém ser chamado depois da Rose. Eu estava concentrado na mão de Lorcan segurando a minha por debaixo da mesa. Por que meu coração estava batendo mais forte? E por que eu estava tão feliz com o fato dele não soltar a minha mão? A propósito, por que ele estava segurando a minha mão? E por que eu não queria nem achava que tinha necessidade de soltar?

 

Resolvi deixar pra lá, não pensar sobre aquilo. 

 

Mas acabou que eu não soltei a mão. 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado



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