Memories of a Potter and a Scamander escrita por Cherry Pitch


Capítulo 10
The Lost


Notas iniciais do capítulo

Bem, esse capítulo é dedicado para... JIR!!!
Hoje eu fui para escola e praticamente imprimi seu comentário e colei na testa!! Eu parava todo mundo que eu conhecia no corredor e começava a ler seu comentário! ♥ ♥ ♥ ♥
Então... Bem, obrigada por ele! :DDDDDD
(aliás, eu praticamente postei esse capítulo por causa do seu comentário, querida! E também porque eu queria saber a opinião das OITO PESSOAS QUE ESTÃO ACOMPANHANDO A HISTÓRIA!!!! ME ABRACEM, POR FAVOR!! Eu vi agora, e praticamente comecei a pular pelo quarto!! Enfim vou parar de blá-blá-blá e vou postar. E também vou dizer que estou cada vez mais triste porque a história está chegando ao fim... BUÁÁÁÁÁ)



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Lorcan Scamander 

 

Era muito difícil continuar vivendo sem Albus. Era difícil vê-lo do meu lado e não poder segurar a mão dele, mesmo que por debaixo da mesa. Era difícil vê-lo triste e não poder perguntar o porquê, mesmo que eu já soubesse. 

 

E eu ainda continuava a ser excluído por todos. Todos me tratavam diferente. Provavelmente os que me batiam já se cansaram de fazê-lo, pois já não o fazem com a mesma frequência. 

 

É muito difícil ser tratado de modo diferente por todos que você conhece - e os que você não conhece também -. E o pior é quando você sabe que você fodeu com a relação com a única pessoa que você sabe que não te trataria diferente. 

 

Albus Potter

 

Eu continuei sentando ao lado de Lorcan no Salão Principal. Eu estava fazendo coisas assim ultimamente. Coisas dolorosas, que eu sabia que iriam me fazer sofrer, mas que eu fazia mesmo assim. 

 

As pessoas podem achar que isso me encaixaria na Grifinória, por causa da coragem... Não. Eu não sou corajoso. Fazer coisas que doem sem motivo algum não é coragem. Coragem é fazer o que você tem que fazer, mesmo que você esteja com medo. Coragem é lugar contra os seus medos. 

 

O problema era que o meu medo já estava acontecendo. E eu não podia fazer nada para impedir isso. 

 

Não consegui evitar não olhar para Lorcan. Ele estava com machucados novos. Seu olho estava roxo e havia um corte em cima da sobrancelha. 

 

E eu sabia que não era o que todos diziam. Ele não estava se machucando porque ele era gay. Eu conheço Lorcan o suficiente para saber que ele não faria isso. 

 

Eu ainda conheço Lorcan o suficiente para isso. 

 

O que significa que aqueles caras da Grifinória e da Sonserina continuam batendo nele.

 

Isso fazia com que eu quisesse bater neles. Mas eu não podia. Bem, não se eles não estivessem fazendo nada no momento. Mas se eu pegasse eles batendo no Lorcan... Eu com certeza iria defender. Mesmo que eles sejam maiores em número. E todos eles eram maiores que eu. 

 

Mas eu teria que fazer alguma coisa, se visse. E se não visse, eu também teria que fazer alguma coisa. 

 

Porque a cada vez que eu o via com um machucado, era como se toda a dor que eu já tinha sentindo viesse toda junta. 

 

Tal como as lágrimas na Sala Precisa depois. 

 

E eu resolvi fazer algo que eu não esperava. 

 

Eu falei com Lorcan. 

 

— Você... Está machucado. 

 

— Eu sei. - ele diz, ainda mexendo na comida em seu prato com o garfo. 

 

— Por que você não foi à enfermaria, ou algo assim? 

 

— E você se importa? 

 

Eu sabia que ele não havia falado isso sendo rude. Eu sabia que era mágoa. Um misto de mágoa e culpa. E eu sabia porque... Bem, porque eu sentia a mesma coisa. 

 

— Sim - eu respondo. - Eu me importo. 

 

E depois fiz outra coisa que eu não esperava fazer. 

 

Segurei a mão de Lorcan. Ele olhou para mim, assustado, e eu olhei-o, com dúvida, como se perguntasse: eu posso fazer isso? Você quer fazer isso? 

 

E... Bem, ele não soltou a minha mão. 

 

Ele a apertou. 


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Notas finais do capítulo

Vocês podem pensar que eu falo muito sobre coragem nessa história (ou será que eu deveria dizer "vou passar a falar sobre coragem daqui pra frente"? É que eu não lembro se as coisas que eu escrevi sobre coragem em "Memories" já foram postadas... Enfim..), mas acontece que uma das ideias que eu tive quando comecei a escrever a história foi acabar com um diferencial que a Grifinória e a Sonserina têm em relação às outras casas. Existem pessoas boas e ruins em todas as casas. Nem todos são bons na Grifinória (Pedro Pettigrew e o Cedric e seus "guarda-costas" são exemplos disso) e nem todos na Sonserina são ruins. O Scorpious e o Draco são exemplos disso (não acho que o Draco seja um vilão horrível. Ele é apenas um garoto que cresceu entre Comensais da Morte e seguiu os exemplos errados, fez as escolhas erradas. Só para constar.)
Enfim, já falei muito nessas notas finais. Mas eu só queria esclarecer isso. É porque eu fico muito irritada quando as pessoas ficam olhando torto para quem gosta/é da Sonserina, ou quando as pessoas acham que todo mundo da Grifinória é perfeito, tem bom caráter, é corajoso, e deve servir de exemplo para todos...
E é isso. :)



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