Curtindo a Vida Adoidado escrita por Cris de Leão


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Essa é uma one em homenagem a pais e filhos. Espero que gostem.



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Em seu palácio no reino de Atlântida, Poseidon estava entediado. Desde o fim da guerra que ele tem feito de tudo para manter-se ocupado.

Certo, ele esteve bem ocupado, graças a sua esposa Anfitrite que durante o tempo em que esteve “demente”, ela praticamente se tornou a manda chuva ali.

Tritão, embora herdeiro legítimo do trono, era um inútil quando se tratava em administrar. Ele só sabia dar ordens e cobrar atenção do pai. Quando descobriu que tinha um irmão bastardo, ele ficou pior. Ficava todo o tempo batendo na mesma tecla, dizendo que o pai era um irresponsável por ter um filho semideus.

Poseidon já não aguentava mais tanta birra, culpa da mãe, que colocava minhocas em sua cabeça de algas.

Por falar nela, essa era outra que não parava de encher-lhe o saco. Toda vez que Percy conseguia um feito o deixando orgulhoso, ela sempre dava um jeito de acabar com a alegria dele, dizendo que “aquele bastardo” era um incômodo, convencido e torcia para que ele se dê mal. Às vezes ele tinha vontade de mandar os dois para o Tártaro.

Agora sentado em seu trono, pensava no filho herói. Em tão pouco tempo Percy conseguiu muita coisa. Desde que nasceu ele sabia que o menino lhe deixaria orgulhoso. As Parcas já havia lhe informado sobre o destino de Percy. Ele, juntamente com mais seis, se tornaria o maior herói dessa era, e assim se deu.

Percy foi bem sucedido em todas as suas missões. Na primeira missão em que o Raio Mestre de Zeus foi roubado, ele provou a sua inocência evitando uma guerra entre ele e o irmão. Enfrentou Hades em seu próprio reino só para trazer a mãe de volta, ajudou no resgate dos filhos dele, foi ao Mar de Monstros em busca do Velocino de Ouro para curar o pinheiro envenenado e muitos outros feitos, que se fosse enumerar passaria o dia inteiro pensando nisso.

Sorriu.

De repente lhe veio uma ideia. Queria ver o filho novamente, mas para isso era preciso fazer de um modo que ninguém suspeitasse, queria poder passar um dia com o filho, ver o mundo do ponto de vista dele.

Por que não?

Desse modo ele poderia se ver livre de uma esposa chata, um filho mimado e principalmente livre de responsabilidades. Então, ele se levanta e desaparece.

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Percy estava em seu quarto no apartamento de sua mãe, deitado sem fazer nada. Foi então que tocou a campainha, como ele estava só foi o jeito se levantar. Quando abre a porta ele tem um choque. A sua frente estava um rapaz idêntico a si, altura, cor dos olhos, cabelos escuros despenteados.

Percy estava estático olhando para seu clone quando o mesmo fala:

— Olá Percy, posso entrar?

Até a voz do cara era igual a sua.

— Quem é você? – pergunta desconfiado.

— Não me reconhece Percy? – pergunta o outro.

— Pai? – pergunta o semideus incrédulo.

— Filho? – repete o pai. – Posso entrar?

— Claro – Percy diz dando passagem ao visitante.

— Sua mãe está em casa?

— Não. Pai o que está acontecendo? Por que você está com a minha aparência? – Percy perguntou de uma vez.

— Bem por onde começo? – diz pensativo. – Primeiro, eu estava entediado sem fazer nada, segundo, eu queria passar um dia com você, mas para isso eu teria que fugir. Por fim, eu estou com a sua aparência pra te dá um susto – disse sorrindo. – E pela sua reação parece que consegui.

Percy sorriu. Às vezes, seu pai era tão moleque quando ele.

— É você conseguiu – disse sorrindo. – Mas pai não é proibido interagirmos?

— É. Isso foi imposto por Zeus para que não tivéssemos contato com os semideuses. Para ele o contato constante nos contaminaria – disse ele de cenho franzido.

— É, mas quando se trata de “interagir” com as mortais ele viola seu próprio mandato – disse Percy endossando.

— Exatamente. Por isso, eu dei uma fugida e vim até aqui – disse o deus.

— O que exatamente você gostaria de fazer? – pergunta o semideus.

— Que tal você e eu sairmos por aí e curtir como vocês dizem?

— Sério?

— Claro o que você gostaria de fazer? – perguntou na expectativa.

— Hummm – resmungou Percy pensativo.

Ambos saíram voando por assim dizer. Eles estavam numa moto que Poseidon pilotava. Percy segurava firme para não cair, pois seu pai estava a uma velocidade absurda. Eles pararam em uma lanchonete onde chamaram muita atenção da mulherada presente. Logo foram atendidos por uma garçonete assanhada. Poseidon já tinha mudado de aparência, embora se parecesse com o filho ele estava mais velho, um Percy mais maduro. Fizeram seus pedidos, e enquanto aguardavam conversavam.

— Como vai seu namoro com a filha de Atena?

— Vai muito bem – disse ele. – No momento ela está em Boston com o pai procurando o primo que sumiu.

— Você não quis ir com ela ou ela não quis te levar?

— Ela não me convidou, além do mais, isso é um problema de família.

— É por isso que você está tão quieto?

— Na verdade, estou me concentrando para a prova de admissão na faculdade em Nova Roma.

— Esses romanos são muito exigentes.

Logo a garçonete aparece com os pedidos.

— Aqui está um Xburger e um Xtudo e duas Cocas. Bom apetite – disse ela dando uma piscada para Poseidon.

— Obrigado moça – ele agradece com um sorriso.

A moça se afasta, mas Poseidon acompanha com o olhar até que leva um pontapé de Percy que observava aquela cena com desaprovação. Ele se vira para o filho que o encarava de braços cruzados.

— O quê?

— Nem pense em dar em cima da moça – disse repreendendo.

— Ei relaxa, ela não corre perigo – disse na defensiva. – Além do mais, eu prometi que não teria mais filhos por enquanto.

— Por enquanto?

— Mas é claro – disse ele. – Veja bem, quando você se for deste mundo, eu vou ficar sem nenhum filho semideus, ao contrário de Zeus que sempre terá sua filha caçadora, se você tivesse aceitado a imortalidade eu não precisaria recorrer a isso.

— Então quer dizer que você ainda pretende ter mais um filho semideus? – pergunta sério.

— Não é pra já – disse ele. – Vai depender das circunstâncias.

— Está falando de guerra?

— Por aí – disse ele olhando para o filho. – Se não fosse o pacto você teria irmãos.

— Ainda bem que você não fez isso – disse deixando bem claro o que pensava.

— Você não gostaria de ter um irmão semideus? – perguntou surpreso com a reação do filho.

— Pra que, pra logo em seguida perdê-lo? Melhor não – ele disse desviando o olhar.

Poseidon olhou para o filho, ele sabia que Percy estava pensando no filho de Hades que perdeu a irmã muito cedo.

— Pelo menos você não está sozinho – disse de repente.

Percy levanta a cabeça e franze o cenho.

— Você tem o Tyson – diz o deus.

O semblante de Percy mudou para um sorriso. Claro, não podia esquecer o irmão ciclope que lhe veio de surpresa.

Depois de saírem da lanchonete, não sem antes a garçonete dá seu telefone a Poseidon, ambos sobem na moto, dessa vez eles vão mais devagar apreciando a vista. Acabam passando por uma rua onde acontecia um desfile com carros alegóricos em que havia lindas mulheres vestidas de coelhinhas usando faixas com o nome do mês que representam. Eram as coelhinhas da Playboy.

Poseidon, claro ficou babando, Percy olhava para o pai e meneava a cabeça. Não tinha jeito, seu pai era um paquerador doente. Não que ele fosse imune à beleza. Aquelas mulheres era uma perdição, não, mas ele só tinha olhos para sua Sabidinha e isso era fato.

Uma das mulheres em cima do carro apontou para Poseidon e então o locutor que apresentava o desfile o chamou para subir no carro o que ele fez prontamente. Ele entrega o capacete ao filho e sobe. As moças imediatamente o cercam, os fotógrafos não perderam tempo e bateram várias fotos, com Miss Agosto sentada em seu colo.

Lá do chão, Percy ria das loucuras do seu pai, ele nunca poderia imaginar ver um dia como esse. De repente começa a tocar uma música dos Beatles, seu pai se levanta e o locutor lhe dá o microfone, ele então começa a cantar Twist and Shout. Enquanto cantava a multidão acompanhava e as moças dançavam ao seu lado. Depois que terminou foi muito aplaudido e beijado por cada uma das garotas. Ele desce do carro e vai até o filho que sorria.

— E então, o que achou do desempenho de seu pai?

— Nada mau você canta muito bem.

— Eu não sou Apolo, mas eu mando ver – disse entusiasmado.

— Menos pai – disse Percy.

— Vamos que eu quero ir a outro lugar.

Os dois sobem na moto e seguem caminho para outro lugar.

Percy até que estava se divertindo, seu pai era descontraído e alegre, iria aproveitar a companhia dele o máximo que pudesse. Afinal, não era sempre que ele vinha visitá-lo, fugir da rotina também era bom.

Ele até que podia entender o lado do pai, com certeza não era fácil ter tanta responsabilidade e estar restrito por causa das Leis Antigas, as quais Zeus fazia questão de acentuar.

Chegaram ao parque de diversões e Poseidon estacionou perto de um carro azul cuja motorista era bem bonita. Uma morena de olhos castanhos, cabelos amarrados num rabo de cavalo. Quando ela saiu do carro os dois homens perceberam que ela tinha uma barriguinha avantajada. Quando ela se afasta Poseidon comenta:

— Que pena, já pegaram ela.

— Pai! – disse Percy rindo.

Os dois entram no parque que estava cheio e se dirigem ao guichê da montanha russa. Pagam os bilhetes e entregam ao rapaz que comandava o brinquedo. Pegam o carro da frente e esperam que os outros encham, depois disso o brinquedo começa a funcionar. Começa subindo devagar e pega velocidade na descida é quando todos os ocupantes começam a gritar. Percy gritava e ria ao mesmo tempo.

— Eeeeeh! – gritava Poseidon acompanhando a multidão. – Sem as mãos! – gritava, mas se segura quando o os carros fazem uma pirueta e segue caminho. – Uhuuu!

Percy acompanhava o pai no seu entusiasmo. Ele estava feliz por estar ao lado do dele num dia muito louco. Quando o brinquedo para, ambos saem com o coração acelerado, mas sorrindo.

— Esse brinquedo é demais! – diz Poseidon alegre. – Vamos em outro qual você sugere?

Percy ria do seu pai que parecia uma criança.

— Que tal aquele? – ele aponta para um brinquedo que era parecido a um gigante com dois braços enormes.

— Vamos lá – os dois pagam os bilhetes e entram no brinquedo, mas dessa vez ficam separados.

Poseidon se sentou ao lado de uma adolescente de dezessete anos que era muito parecida com Atena. Ele olhou para a garota de cenho franzido, pois queria ter certeza de que não era a Coruja disfarçada. Seria muito azar encontrar a sabe tudo justamente ali e acabar com o seu dia.

A moça por sua vez, parecia nervosa, por isso nem sequer o olhava. Ele resolveu puxar conversa.

— Nervosa?

A moça só então se vira para olhá-lo.

— Sim. Estou tentando superar meu medo de altura – ela responde timidamente. – E o senhor?

— Me chame de você senão eu vou me sentir um velho – disse sorrindo.

— Ah, desculpe – disse corando. – E você, tem medo de altura também?

— Mais ou menos – disse -, faz muito tempo que não faço isso que tenho a impressão de que vou desmaiar – disse rindo. – Por isso quero testar meus limites.

— Puxa! E eu achando que era única que precisava fazer isso! – disse ela admirada por saber que um homem bonito e maduro como o que está sentado ao seu lado também precisava superar uma fobia.

— Eu descobri que o único jeito de superar o medo é combatê-lo, depois que você consegue vencê-lo, o resto é fácil.

— Interessante, uma amiga me disse a mesma coisa – disse ela com o olhar pensativo.

— Então a sua amiga é muito sábia – disse ele.

— Ela vai gostar em saber disso – ela disse sorrindo.

Eles param de falar quando o brinquedo começa a se mover, a moça fica séria e respira pela boca devagar. Poseidon a olha de lado, a menina estava ficando pálida e respirava profundamente, o medo era palpável. Ele segura a mão dela lhe passando conforto. A moça relaxou e ficou mais calma.

Nesse momento começou a gritaria, pois os “braços” do brinquedo começaram a pegar velocidade e a subir ficando alguns segundos suspensos no ar e então despencando repentinamente. A moça ao lado de Poseidon gritava não de medo, mas de alegria. Ela não fechou os olhos nem por um instante, permaneceu assim até o brinquedo parar. Depois que saíram ela deu um abraço em Poseidon e lhe agradeceu pela força, ela se retirou alegre e satisfeita. Percy que viu a cena levantou uma sobrancelha, seu pai sorriu para ele.

— Ela tava com medo e eu segurei a mão dela – disse se justificando. – Por isso ela me agradeceu.

— Sei – disse Percy cético.

— Ei, ela é uma criança – disse ele. – Além do mais, ela é parecida com Atena, o que não faz o meu tipo.

— Uhum – resmungou Percy.

Poseidon bufa e Percy ri.

Ambos ainda ficaram mais um tempo no parque até que já estava ficando tarde e Poseidon precisava levar Percy para casa. Subiram na moto e seguiram caminho para Manharthan, mas antes passaram numa joalheria.

— O que viemos fazer aqui pai? – pergunta Percy curioso.

— Daqui a alguns dias é o aniversário de sua mãe, não é?

Percy assentiu.

— Então vamos dá um presente digno de uma rainha – disse ele.

— Espera pai, sabe quanto custa uma peça nessa loja? – Percy pergunta preocupado.

— Sei. Por isso que o presente de sua mãe tem que ser valioso – disse Poseidon. – E dinheiro não é problema.

Percy assente.

Os dois entram na loja e são atendidos por uma funcionária simpática.

— Boa tarde senhores, em que posso ajudá-los?

— Boa tarde, gostaríamos de ver um conjunto completo.

— Pois não, que tipo de pedra?

— Águas marinhas – disse Poseidon.

— Por aqui, por favor – eles a acompanham.

A atendente lhes mostra um conjunto de gargantilha e um par de brincos delicados. Ambas as peças eram lindas, bem apropriados para uma mulher de bom gosto.

— O que acha filho, será que sua mãe vai gostar? – Poseidon perguntou em dúvida.

— É claro que vai. Essas são suas pedras favoritas – disse o garoto alegre.

— Vou levar – disse o deus.

— Qual a forma de pagamento? – ela pergunta.

— Crédito, por favor – disse ele entregando o cartão de crédito infinito.

A moça quando enfiou o cartão na máquina e viu o valor arregalou os olhos, ela ficou assim por algum tempo até que Poseidon a chamou.

— Moça, está tudo bem? – ele pergunta preocupado.

— Ah, s...sim, estou bem – ela então digita o valor e depois pede para ele digitar a senha. Feito isso ela devolve o cartão e lhe dá a nota. Ela coloca as peças num estojo de veludo azul e entrega ao deus. – Obrigada pela preferência – diz educadamente.

— Obrigado por nos atender bem – diz ele saindo com Percy logo atrás.

Pai e filho seguem caminho de volta para casa. Eles chegam no final da tarde, Poseidon estaciona em frente ao prédio e entrega o estojo a Percy.

— Você não quer subir?

— Melhor não, – disse o deus – dê o presente a sua mãe, diga que foi você que comprou e que usou o cartão infinito que ganhou de seu pai, assim ela não ficará constrangida – disse enfiando a mão no bolso. – Pegue – diz ele lhe entregando o cartão.

— Tem certeza pai? – pergunta Percy, surpreso.

— Esse é o meu presente pra você, assim você não precisará usar o cartão da sua namorada – disse o deus sorrindo.

Percy ficou vermelho.

— Er...obrigado pai – disse o garoto abraçando o pai que retribuiu. – Eu gostei de passar o dia com você.

— Eu também filho – disse ele se desvencilhando. – Se quiser podemos repetir a dose. Da próxima vez podemos viajar de barco até o Havaí e pegar umas ondas, o que acha?

— Vai ser demais! – disse Percy entusiasmado.

— Então está combinado, vamos ao Havaí – disse ele sorrindo.

Poseidon suspirou.

— Preciso voltar ao meu suplício – disse ele rindo. – Até outra vez filho.

— Até a próxima – ele responde.

Poseidon desaparece deixando um cheiro de brisa marinha no ar. Percy sobe até seu apartamento e encontra a mãe na cozinha.

— Cheguei mãe – disse ele anunciando.

— Percy aonde você foi, eu fiquei preocupada – disse ela abraçando o filho.

— Desculpe, eu fui dá um passeio e perdi a hora – disse ele.

— Da próxima vez deixe um bilhete avisando – disse ela.

— Tá bom eu deixo. Tenho um presente pra você – disse ele lhe mostrando o estojo.

Quando ela abre arregala os olhos e sua boca faz um O perfeito.

— Filho, mas o que.... – ela não consegue falar.

— Eu queria te dá um presente pra toda vida e compensar a minha longa ausência – disse ele.

— Oh Percy, eu amei! – disse ela abraçando o filho. – Mas isso deve valer uma fortuna.

— Eu usei meu cartão infinito que meu pai me deu – disse ele mostrando o cartão pra mãe.

— Seu pai?

— Eu estava com ele – disse o semideus feliz.

Enquanto Percy contava pra mãe o seu dia com o pai, Poseidon chega a Atlântida e encontra uma Anfitrite com cara de poucos amigos e um Tritão aborrecido.

— Que foi, estão com dor de barriga? – perguntou com deboche.

— Onde você estava? – Anfitrite perguntou autoritária.

— Fui dá um passeio com o Percy, algum problema? – perguntou desafiante.

— Por que não me levou? – perguntou Tritão com cara de choro.

— É. Por que não levou o SEU filho com você ao invés do bastardo? – perguntou Anfitrite dando ênfase ao seu.

— Porque eu tinha certeza que ia me aborrecer e seria capaz de matá-lo – disse já se enchendo do interrogatório. – E pra que esse inútil não corresse esse risco, eu preferi levar o MEU filho bastardo – disse dando ênfase no meu.

— Por acaso está pensando em rodear a mãe dele de novo? Você não se atreva a fazer isso ou vou contar pra Zeus – disse em tom de ameaça.

— Você acha que eu sou idiota? – disse se aproximando perigosamente. Anfitrite deu um passo pra trás assustada com o olhar do marido. – Sally é uma mulher casada e não se atreva a usá-la para justificar seus chiliques. E se está tão incomodada com as minhas saídas pegue SEU filho e leve-o à superfície, quem sabe assim ele para de choramingar.

Poseidon virou-lhe as costas deixando mãe e filho pra trás. Entrou em seu quarto e trancou a porta, fechou as cortinas, deitou-se e sorriu ao pensar no dia maravilhoso que teve ao lado do filho.

Em toda sua eternidade nunca tinha se divertido tanto e não queria que nada estragasse sua alegria. Definitivamente foi o melhor dia da sua vida.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.

Até a próxima ONE.