Coleção de One-Shots escrita por Cherry Pitch


Capítulo 2
(THE 39 CLUES) Family Love


Notas iniciais do capítulo

Amor de família.... HAHAHAHAHA
Parece ser tão inocente, ingênuo... Não é?
Bom, até vocês descobrirem que o casal da one é.... AMYAN!! Amy Cahill/Ian Kabra, de "As 39 Pistas"!!!
Espero que gostem, porque eu surtei TANTO, mas TANTO com esse casal no livro que eu tive que fazer uma fanfic quando eu terminei de ler o livro 10!



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Amy estava em casa lendo livros da sua querida Jane Austen. Um sorriso estampava seu rost enquanto lia, mas seu sorriso desapareceu quando seus pensamentos foram para um lugar de que, por mais que não quisesse ir, nunca conseguiu fazer sua mente parar de ir até lá. 

A Mansão dos Kabra. 

Mais especificamente, para Ian. Ela imaginava aqueles enormes olhos cor de âmbar olhando diretamente nos seus, os elogios que, mesmo sendo falsos, faziam seu coração bater mais forte. 

Mas ela não conseguia parar de pensar em uma coisa.

E se ele tivesse mudado? E se o plano dos Madrigal tivesse de fato funcionado, e os Cahill pudessem se reunir sem tentarem matar uns aos outros? E se Amy e Ian tivessem ao menos uma chance? E se eles tivessem, será que Ian aproveitaria essa chance sem pestanejar, assim como Amy percebeu que faria?

Amy fechou o livro. Ela nunca conseguiu impedir sua mente de lembrá-la que ela faria qualquer coisa por Ian. E ela sabia disso. e ela também desejava que isso fosse mentira, desejava, do fundo de su coração, que ela o odiasse tanto quanto ela acha que deveria.

No início, ela até odiou. Mas, como todos sabem... A linha entre o amor e o ódio é tênue. 

***

Enquanto a água quente caía sobre o rosto de Ian Kabra, ele pensava nela. Em Amy. Amy Cahill. 

Ele pensava que iria esquecê-la depois do fim da busca pelas pistas.

Mas não. 

Ele pensava no modo como ele a protegeu com seu próprio corpo.No modo como ela permitira que ele a elogiasse, mesmo que ele soubesse que, naquela época, aqueles elogios eram falsos. Pensava na culpa que sentia por tê-la deixado e por tê-la traído. Pensava no modo como a mãe, Isabel tinha matado os pais dela e de Dan à sangue-frio. Pensava em como ela segurara a mão dele no Everest. Ela sabia que perderia o conteúdo da pista, mas escolhera Ian. Sabia da traição dele, sabia que Isabel tinha matado os seus pais, mas ela escolheu salvá-lo. 

Lágrimas caíram dos olhos de Ian, e escorreram por seu corpo junto com a água do chuveiro. 

Ele saiu do boxe, se vestiu e saiu do banheiro. Ele percebeu que nunca conseguiria esquecê-la. Ele já suspeitava disso. Ele lembrava dela ao passar pela biblioteca da Mansão Kabra. Lembrava dela quando via tabuleiros e peças de xadrez. Lembrava dela ao ver alguma curiosidade histórica. Lembrava dela ao ver museus. Lembrava dela ao encontrar o sabor chocolate com menta na sorveteria, que ele sabia que era seu preferido. Ian lembrava dela a cada coisa simples do dia a dia, coisas que eram importantes para Amy e, consequentemente, eram importantes para Ian. 

Ele queria dar algo a ela de aniversário. Ele sabia que não conseguiria Amy com presentes, mas ele se sentiria bem mandado alguma coisa, mostrar que ele lembrava da data. Ele não gostaria que ela fosse diferente. O fato de ele não conseguir comprar o amor dela era algo que o fascinava; ela fazia ele se esforçar, fazia Ian dar o melhor de si em algo. Ela despertava em Ian o desejo de ser melhor. Não melhor que outro alguém; ser melhor do que ele era antes, se superar. E ele amava isso. 

Amava ter algo pelo que lutar, algo que ele quisesse no fundo de sua alma. Ele amava cada detalhe dela; amava quando ela gaguejava quando estava nervosa, adorava o cabelo e os olhos dela, adorava os lábios e o corpo dela, amava vê-la lendo, ou processado alguma informação; ele amava observá-la fazendo isso, ver o seu olhar pensativo, ligando informações que descobrira e as que já tinha. Amava o fato de como ela sabia de muitas coisas, o que fazia com que ele tivesse um profundo desejo de conseguir surpreendê-la com algo. 

Ele sabia que não estava raciocinando direito, mas ele não conseguia fazer isso direito mais. A mente dele voava constantemente para Amy, e ela fazia com que ele não tomasse decisões sãs. 

Ele tinha certeza. Ele morreria e mataria mil vezes por ela. 

Ele precisava dela para respirar. 

E naquele momento Ian decidiu. Ele iria procurá-la. Ela iria amá-lo. ele precisava do amor dela mais do que tudo. 

E ele provaria isso para ela. 


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Notas finais do capítulo

Eu shippo Amy/Ian tanto que até dói!!
♥ ♥ ♥ ♥