Perdoe-me, por favor escrita por CohenHiraMi


Capítulo 9
Capítulo 9 – Encontro com Sans?


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, como estão? Me perdoem pela demora em postar os capítulos! Mas, devo adiantar que tem muitos capítulos feitos já! Então, vocês não ficarão sem capítulos por um tempinho! XD #apanha

Bom, espero que gostem e boa leitura a todos! o/



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A garota caminhava lentamente por um caminho que levava até uma área escura do subterrâneo. Lá, encontrou um monstrinho amarelado que lembrava um dinossauro. Ele não tinha braços nem mãos e usava uma camisa listrada de laranja e amarelo. Porém, ele pareceu não ter notado ela, pois continuou olhando para o nada.

Mais pra frente um pouco avistou Sans em um de seus postos de vigia. Pensou em parar para conversar com ele, mas lembrou-se que o esqueleto a respondia com patada atrás de patada. Não estava a fim de brigar com ele hoje, então resolveu seguir em frente, até ouvi-lo chamar.

— Vai me ignorar hoje criança? – Sans questionou irônico.

— Não estou a fim de brigar com você Sans... Só isso. – Frisk respondeu, parando de andar. Porém, ainda estava de costas para o mais velho.

— Também não quero brigar com você... Está a fim de ir ao Grillby’s comigo? – Sans a convidou.

— C-como é que é? – Frisk perguntou assustada, se virando rapidamente.

— Olha criança, não me faça repetir a pergunta de novo... – O esqueleto disse, com uma gota enorme caindo de sua testa.

— Só penso que foi repentino demais. Não está desconfiado de mim? – A garota questionou cruzando os braços.

— Estou. Mas isso é só um agradecimento por ter poupado meu irmão. Apesar de ter achado a luta meio estranha. – Sans respondeu dando de ombros.

— Ok... Eu aceito. – A garota por fim respondeu, indo até o mais velho.

— Ótimo! Vamos, eu conheço um atalho! – O esqueleto exclamou satisfeito com a resposta.

Ambos seguiram para o atalho que o esqueleto indicou, parando instantaneamente no Grillby’s. Isso deixou a garota confusa e com um pouco de tontura. Que raio de atalho era aquele? Seguiu o mais velho até o balcão do bar e sentou-se em um dos banquinhos que tinha em frente, escutando um barulho alto e constrangedor. Logo se levantou de susto e com a face corada.

— Hey, tome cuidado. Alguns engraçadinhos colocam almofadas de pum nos acentos do bar. – Sans falou, alertando a menina tarde demais.

— E-e só agora você me fala isso? – A garota questiona, com as bochechas ainda coradas.

— Oras, não precisa ter vergonha. Sei que não foi você quem soltou. Vamos, sente-se e fique tranquila. – O esqueleto falou, tentando tranquilizar a garota.

— O-ok... – Frisk respondeu, sentando-se ao lado de Sans novamente.

— O que você vai querer? – Sans perguntou com seu sorriso rotineiro.

— Ahn... – Frisk estava indecisa. Ficou mais ainda quando olhou para Sans, que parecia estar sorrindo de verdade para ela hoje. Pensando nisso, acabou corando mais ainda.

— Para de enrolar e pelo menos responde! – Chara se pronunciou enojada com os pensamentos de Frisk.

— Vou querer batatas fritas! – Frisk exclamou rapidamente, ficando tensa com a aparição repentina de Chara em sua mente.

— Tudo bem... Vou querer o mesmo. Hey Grillby! Duas porções de batatas fritas, por favor! – O esqueleto exclamou para o homem fogo atrás do balcão.

— ... – O homem nada disse. Somente assentiu e foi em direção a uma porta.

Enquanto aguardavam as porções os dois ficaram em silêncio. Aquilo estava se tornando incômodo para Frisk. O que iria falar? Não tinha nada, nenhum assunto para tratar com o esqueleto naquele momento. Só sentia a pressão do ar ficar cada vez mais densa sobre si. Isso estava a matando. Chara pareceu notar isso, já que começou a falar no instante seguinte.

— Hey, não precisa ficar desse jeito. O esqueleto comediante está agindo normalmente com você. Não tem o porquê de se preocupar. – Chara falou, descansando sua cabeça em suas mãos.

— O quê? Deu para ser boazinha agora? – Frisk questionou em sua mente, desconfiada.

— Só estou entediada. Não estamos fazendo progresso nenhum. Se eu estivesse no controle, já teríamos matado o irmão dele e estaríamos prestes a lutar contra Undyne. – Chara disse entediada.

— Sabia. Já disse que não vou deixar você fazer o que bem entender! – A garota respondeu irritada.

— Eu sei. Mas isso não quer dizer que eu não tentarei tomar o controle novamente. – Chara respondeu indiferente.

— Olha, se você abriu a boca pra me atormentar, pode ir parando! – Frisk exclamou irritada.

— É melhor segurar esses seus nervos. Seu namoradinho já está olhando estranho pra você. – Chara falou em uma tentativa de irritar mais ainda Frisk.

— E-ele não é meu namorado! – Frisk exclamou constrangida.

— Hey criança, está tudo bem? – Sans questionou, ao ver Frisk corada e brava.

— Eu não sou criança! – Frisk exclamou ainda irritada.

— Oh... Ahn... – Sans não sabia como reagir.

— Desculpe-me... Eu só estou um pouco cansada... – Frisk responde massageando sua testa.

— Cansada...? Não dormiu bem a noite de novo? – Sans questionou preocupado.

— Não precisa se preocupar. Eu dormi bem... Mas é que... Uma coisa não sai da minha cabeça... – A garota falou pensativa.

— E o que seria? – O esqueleto perguntou curioso.

— Durante o encontro que tive com seu irmão, senti que toda a hora alguém nos observava. – Frisk comentou.

— Ahn... Deve ter sido somente a sua imaginação. – O mais velho falou. Ele estava agindo estranho, estava suando.

— Deve ser mesmo... – Frisk falou desconfiada, olhando a atitude do esqueleto.

— Olha, nossos pedidos chegaram! – Sans comentou aliviado, vendo Grillby se aproximar com duas tigelas cheias de batatas fritas.

— Que bom, já estava com fome! – Frisk comentou.

— Mas você não comeu o espaguete do meu irmão? – Sans questionou e, logo em seguida, tapou a boca rapidamente.

— Eu sabia! Você estava espionando a gente! – A garota falou vitoriosa.

— Claro, preciso ficar de olho no meu irmão... – O esqueleto falou, escondendo o rosto com sua jaqueta. Queria esconder o azulado que seu rosto tinha ganhado.

— Ok... Mas não se preocupe... Não irei matá-lo... Não irei matar mais ninguém... – A garota sussurrou perto do mais velho e sorriu.

— Tá... Por hora, irei acreditar em você... – Sans falou, ainda se escondendo.

— Tudo bem! Isso me deixa feliz! Então... Vamos comer? – Frisk perguntou sorrindo mais ainda.

— Vamos... – Sans respondeu.

— A batata está uma delícia! – A garota exclamou, comendo a sua porção.

— ... – Grillby nada falou, somente sorriu de volta como agradecimento.

— Hey, quer ketchup? – O esqueleto perguntou, tirando um vidro de ketchup da jaqueta.

— Não obrigada, irei dispensar...! – A garota falou.

— Ok então! – O mais velho exclamou, bebendo o conteúdo do vidro.

— Você bebe ketchup? – A garota questionou assustada.

— Sim, eles têm gosto bom! – Sans respondeu sorridente.

— Entendo...! – Frisk falou, com uma gota caindo de sua testa.

— Hey, mudando de assunto... Você já ouviu falar sobre a flor ecoante? – Sans perguntou seriamente.

— N-não... – A garota respondeu temerosa.

— Essa flor existe em vários cantos de Waterfall. Você já deve ter visto ela enquanto matava os monstros na outra rota. Porém, elas repetem tudo o que outras pessoas falam perto dela. – O esqueleto falou, fechando seus olhos.

— O-onde quer chegar com isso? – Frisk perguntou apreensiva.

— Então, creio que alguém esteja usando essas flores para pregar uma peça em meu irmão, porque vez ou outra uma flor aparece e fala com ele. Incentiva, elogia, dá opinião, aconselha... – Sans falou seriamente.

— Flowey. – Chara ecoou na mente de Frisk.

— Flowey está fazendo isso? – Frisk questionou Chara em sua mente.

— Sim. Ele está falando de uma flor só. E ela aparece de vez em quando. Quem você acha que pode ser? – Chara questionou indiferente.

— Tem razão... – Frisk concordou.

— Então, tenha cuidado com o que ouve dessas flores, ok criança? – O mais velho falou, virando-se para ela.

— P-pode deixar! – Frisk exclamou alarmada.

— Não precisa se preocupar. É só tomar cuidado e tudo ficará bem. Como eu disse, eu estarei de órbita aberta por você. – Sans disse, piscando um dos olhos.

— S-sim...! – A garota corou um pouco com a última fala do esqueleto.

— Bom, vou indo. Preciso voltar ao trabalho! Até mais criança! E Grillby, bota na minha conta a minha porção e a dela, ok? – Sans falou, virando de costas e saindo do estabelecimento.

— Oh, que cavalheiro. – Chara comentou irônica.

— Cala a boca Chara, vamos embora logo. – Frisk respondeu.

— Ok, ok! Finalmente vamos fazer progresso! – Chara falou animada.

— Obrigada Grillby! Até a próxima! – Frisk exclamou sorridente e acenando, saindo do estabelecimento também.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Mereço reviews? Sinto muito pela demora, mais uma vez... XoX



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