Perdoe-me, por favor escrita por CohenHiraMi


Capítulo 4
Capítulo 4 – Desafios pelo caminho


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, como estão? Me perdoem pela demora do capítulo! O próximo já está pronto e prometo que sairá mais rápido dessa vez, ok? Então... Boa leitura a todos! Divirtam-se! ♥



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Seguindo em frente, Frisk teve que lutar contra um casal de cães guardas reais. Como não sabia muito que fazer, foi seguindo cada uma das opções que tinha. Primeiro rolou na neve gelada, tremendo um pouco de frio. Logo em seguida, deixou os cães a cheirarem novamente, o que a deixou um pouco apreensiva. Não queria levar uma mordida, caso aquele lance de rolar na neve não desse certo. O mais impressionante é que agora eles pensavam que a garota era, na verdade, um filhotinho perdido. Sem perder tempo, Frisk começou a acariciar os dois cães carinhosamente. Isso os deixou loucos.

— Outro cão me acariciou! – Dogaressa disse rapidamente.

— Isso está certo? Isso pode acontecer? – Dogamy questionou rapidamente.

— Oras, que cachorros idiotas. Vamos, que tal acabar com eles? – Chara sugeriu, enquanto olhava entediada para a cena.

— Não vou matá-los. Que tal você ficar quieta um pouco? – Frisk perguntou perdendo um pouco a paciência.

— Eu fico quieta quando eu bem entender. E outra, te irritar entrou para a lista dos meus passatempos preferidos. – Chara falou em tom distorcido.

— Tanto faz, só me deixe em paz. – Frisk disse, continuando com os carinhos nos cachorros.

Não demorou muito para que os cães deixassem Frisk em paz. A garota os deixou para trás, porque ambos faziam carinho um no outro agora. Isso de certo modo era fofo. Ver um casal de cães se dando melhor que antes a enchia de determinação.

Durante seu percurso até Snowdin, passou por mais alguns quebra-cabeças feitos pelo entusiasmado Papyrus, que a cada novo desafio, parecia mais energético que nunca. Isso deixava Frisk feliz, pois em sua última rota, ela tinha desviado de todos os quebra-cabeças do esqueleto mais novo. Não sabia que vê-lo feliz desse jeito lhe deixaria tão bem assim.

Em um desses quebra-cabeças, encontrou Sans junto dele novamente. Sabia que não teria muito sucesso, mas decidiu conversar com ele quando acabasse de resolver o enigma.

— Você conseguiu de novo! Estou surpreso com sua esperteza humana! – Papyrus exclamou animado, seguindo em frente para preparar mais um desafio.

— Ahn... Sans... O que preciso fazer para você ver que mudei...? -  Frisk questionou receosa.

— Oras, essa é fácil. Você nunca vai me convencer disso. Pessoas não mudam assim de uma hora pra outra. – Sans respondeu com seu sorriso corriqueiro, mas seu tom era sério.

— Mas eu mudei! Quero mostrar isso à você. Não importa se eu tiver que passar um tempo em Snowdin. Eu irei provar que mudei. – Frisk respondeu determinada.

— Gosto da sua determinação criança, mas isso não vai rolar. Eu sei quem você é. Eu sei o que você fez. – Sans disse começando a andar.

— Por favor, pare de ser teimoso e me escute! – A garota falou desesperada o puxando pela manga do agasalho.

— Não tenho o que conversar com você mais kiddo. Que tal seguir em frente? – Sans respondeu se soltando e seguindo em frente.

— Isso é inútil. Isso é perda de tempo. Por que não mata ele de uma vez, aqui e agora? – Chara falou distorcidamente.

— Não vou matá-lo... – Frisk respondeu, caindo de joelhos enquanto via o esqueleto mais velho se distanciar cada vez mais.

— Mas é tão simples. Deixe-me assumir o controle, que acabo com seu sofrimento de uma vez por todas! – Chara exclamou ainda em tom distorcido.

— Não vou matá-lo! Deixe-me em paz! – Frisk gritou em alto e bom som, enquanto segurava sua cabeça com as duas mãos e olhava desesperada para o chão.

— Não vai matar quem...? – Sans virou-se para trás confuso.

— Eu não vou matar ninguém... Não vou matar ninguém... Não vou matar ninguém! – Frisk repetia desesperadamente.

— Hey kiddo, está tudo bem...? – O esqueleto foi até ela novamente. Parecia preocupado para alguém que não a perdoaria.

— Não... Não... Eu não vou matar mais ninguém... – A garota continuava a repetir a mesma frase sempre.

— Hey, isso não tem graça. Seja forte. Prove para mim que você mudou então. Eu estarei te observando. – Sans falou no ouvido da menina, a fazendo arrepiar um pouco.

— O-ok... Vou provar a você que mudei de verdade. – Frisk respondeu, dando um leve sorriso.

— Estarei de órbita aberta em você. Em cada ação sua. – Sans respondeu e continuou seu caminho.

Frisk, de certo modo, sentiu-se aliviada pelas palavras do esqueleto. Isso queria dizer que poderia mostrar que se arrepende de seus atos. Significa que poderia seguir em frente sem hesitar, em busca da felicidade de todos.

Por algum milagre do destino, Chara permaneceu quieta durante a conversa que teve com Sans. Isso deixou a garota um pouco alerta. A qualquer momento, Chara pode tentar fazer alguma coisa para tomar o controle de seu corpo e destruir tudo o que lutou até agora para conquistar.

Andou alerta por todo o caminho. Mesmo nas lutas contra Doguinho e Dogão, Chara não disse uma palavra sequer. O que ela estaria tramando? Independente do plano dela, Frisk estava determinada a fazer a coisa certa. Seguiu em frente até chegar no último e mais desafiador quebra-cabeças de Papyrus.

A garota estava em pé numa ponte, a poucos metros do fim. Papyrus a estava esperando no fim do trajeto, mas impedia a garota de prosseguir. Então, vários cachões, lanças pontiagudas, fogo, bolas de espinhos e um cachorrinho pendurado por uma corda apareceram no caminho.

— A qualquer momento, quando eu ativar o desafio, lanças vão furar, canhões atirar, bolas de espinhos balançar... Enfim, tudo será ativado! Será uma chance mínima de vitória! – Papyrus disse triunfante.

— M-mas...! Esse não é um tipo de desafio que eu consiga passar! – Frisk respondeu com medo.

— Oras, você consegue! Passou por todos os meus enigmas tão facilmente! Tenho certeza que esse será mole pra você! – Papyrus falou, enquanto Sans só observava atento a cena.

— I-isso é impossível! Não quero! – A garota falou tentando se distanciar de tudo aquilo.

— Está vendo? Ele quer te matar. Por que não tenta passar por isso e mata ele logo de uma vez? – Chara se pronunciou depois de muito tempo.

— Já estava me acostumando em ter você longe dos meus pensamentos... – Frisk disse mentalmente só para Chara.

— Eu nunca irei sair daqui. Na oportunidade certa, tomarei o controle de seu corpo e acabarei com tudo mais uma vez! – Chara disse em tom distorcido.

— Não vou deixar que isso aconteça! – A garota respondeu determinada.

— Ora, então morra nesse desafio absurdo. – Chara disse, sumindo novamente.

Frisk olhou atentamente para o trajeto. Estava estudando a melhor maneira de passar por tudo aquilo. Mesmo que não estivesse ativado ainda, aquilo lhe dava medo. Não sabia se conseguiria sobreviver a tal enigma.

Respirando fundo, Frisk olhou para o esqueleto mais novo com olhos determinados, como se dissesse para ativar aquele troço de uma vez.

— Então aí vai! Estou prestes a ativá-lo! – Papyrus falou, com um controle nas mãos. O dedo que apertaria o botão estava um pouco trêmulo, quase não dando para notar.

— Hey irmão. – Sans o chamou, com seu sorriso.

— O que foi Sans? – Papyrus perguntou olhando para Frisk do outro lado do trajeto.

— Isso não parece muito ativado! – Sans comentou, abrindo mais seu sorriso.

— Calado Sans! Eu vou ativá-lo agora! – Papyrus respondeu, com o dedo no botão ainda e encarando Frisk.

— E então...? – A garota questionou receosa.

— Nha, esse desafio é um absurdo! Seria muito fácil vencê-la com ele! Meus enigmas são justos e bem cozidos! Não posso usar isso para te capturar! E lá se vai o desafio! – Papyrus exclamou apertando outro botão, fazendo os objetos mortais sumirem.

— ... – Frisk nada disse, só olhou o esqueleto mais novo, sorrindo em agradecimento por ter lhe poupado a vida.

— O que foi? Por que está me olhando assim? Essa foi mais uma vitória do grande Papyrus! Nhehehe! – Papyrus disse e saiu andando em frente.

— Foi assustador, não foi? – Sans perguntou.

— Foi... Pensei que iria morrer agora... – Frisk respondeu aliviada.

— Bom, isso não seria nada mal, afinal, só precisamos da sua alma para sair daqui. – Sans disse em tom indiferente e seguiu caminho.

— Ele está bem grosso com você, não é? Deixe-me acabar com isso logo. Eu quero matar aquele comediante! – Chara falou irritada.

— Você não vai matar ninguém. Por trás dessa frieza toda, sei que ele se preocupa comigo. Pelo menos um pouco. – Frisk disse sorrindo fraco.

— E o que a faz pensar isso? Ele acabou de dizer que queria você morta, sua sonsa! – Chara continuava com seu tom irritado.

— Se ele não se preocupasse, não teria voltado àquela hora que gritei... – Frisk falou, se lembrando do momento com um sorriso nos lábios.

— Oh céus. Não me diga que está nutrindo sentimentos pelo comediante? – Chara questionou, mais irritada ainda.

— C-claro que não! Só quero ser amiga dele e de todos os outros... – Frisk respondeu, sentindo sua face queimar.

— Tá certo. Pensa que me engana. Acho melhor seguir em frente Frisk, logo você terá sua luta contra Papyrus. Certifique-se de matá-lo. – Chara falou, sumindo logo em seguida.

— Não irei matá-lo Chara... As coisas não sairão como você planeja.

Frisk continuou em frente até chegar à pacata cidade de Snowdin. Lá, viu que todos eram bem receptivos. Foi até a lojinha pedir informações de onde poderia passar a noite. A coelha que lá trabalha era muito gentil e lhe indicou a pousada de sua irmã, que era logo ao lado de sua loja.

A garota agradeceu a gentil coelha e caminhou até a pousada da irmã dela. Lá se hospedou por uma noite. Estava cansada de tanto andar pelos frios caminhos de Snowdin. Chegando ao quarto, não fez mais nada, somente deitou-se na cama e adormeceu no mesmo instante.


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Notas finais do capítulo

E então, mereço reviews? Por favor, deixem-os aqui! Isso me ajuda a saber se a fic está agradando ou não a vocês, ok? Conto com a colaboração de vocês! ;D



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