Perdoe-me, por favor escrita por CohenHiraMi


Capítulo 10
Capítulo 10 – Seguindo para Waterfall


Notas iniciais do capítulo

Olá, sou eu de novo! Não falei que não iria demorar para atualizar? Kkkkkkkk! XD #apanhaMuito

Espero que gostem desse capítulo! Boa leitura e divirtam-se! o/



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Frisk voltou pelo caminho que tinha feito até chegar a parte escura do subsolo. Lá, encontrou o pequeno monstrinho ainda olhando o nada, porém dessa vez ele pareceu notar a garota passando sem querer incomodá-lo.

— Hey, você está saindo de fininho também? Tudo para ver ela em ação? – O monstrinho questionou animado.

— Ahn? Ver quem em ação? – A garota perguntou confusa.

— Oras, a Undyne, é claro! – O monstrinho exclamou, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

— Ah sim, é claro... – Frisk respondeu, se lembrando do diálogo com o monstrinho na outra rota.

— O que está esperando? Vamos! Pode ir na frente que te alcanço depois, tenho que despistar meus pais primeiro! – O amarelado falou sorridente, voltando a olhar para o nada.

— O-ok! – Frisk falou e começou a andar.

— Esse moleque é chato pra caramba. Só fala! – Chara ecoou na mente de Frisk de repente.

— Chara! Que susto! Quer me matar? – A garota questionou assustada.

— Não posso te matar. Você é a ponte para o meu objetivo dar certo. – Chara respondeu paciente.

— Mas posso ser sua ruína. – Frisk respondeu determinada.

— É o que vamos ver, queridinha! – Chara exclamou, sumindo aos poucos da mente de Frisk.

A garota continuou seu caminho tranquilamente, sem Chara atormentar, sem o monstrinho aparecendo e falando com ela, sem ver Sans na sua cola. Essa última parte deixou a garota um pouco cabisbaixa, pois o esqueleto havia dito que ficaria de órbita aberta por ela.

Mesmo assim não se deixou abalar. Seguiu em frente até encontrar um cavaleiro com armadura acinzentada parado, de costas para o caminho em que ela estava seguindo. Sabia quem era. Temendo uma luta logo de cara, se escondeu em uma moita alta que encontrou ali perto. Dali, podia ouvir tudo o que acontecia.

Não ficou surpresa quando esbarrou com o monstrinho amarelado, que também estava escondido na moita. Este estava atento a tudo que Undyne fazia. Era um verdadeiro stalker da heroína. Resolveu fazer o mesmo. Concentrou-se em cada movimento de Undyne, para ter certeza que ela não havia percebido sua presença.

Um pouco depois, chegou Papyrus. Aquele parecia um ponto estratégico para reuniões dos dois. Frisk ficou atenta a conversa inteira, para saber se não corria perigo e se podia acreditar mesmo no esqueleto mais alto.

— E então? – Undyne perguntou a Papyrus em tom sério.

— Eu encontrei o humano Undyne! – Papyrus exclamou alegremente.

— Conseguiu capturá-lo? – A cavaleira perguntou esperançosa.

— Se eu consegui capturá-lo? Bom... Eu lutei bravamente, mas não fui páreo para ele... – Papyrus mentiu.

— Entendo... Então eu mesma terei que matar o humano. – Undyne falou secamente.

— M-matá-lo? O-olha, acho que não precisamos ser tão radicais assim Undyne! – Papyrus exclamou preocupado.

— Não? Nossas vidas dependem disso Papyrus! Se quisermos sair daqui, teremos que caçar e matar esse humano, custe o que custar! – Undyne exclamou irritada.

— O-ok... Eu ajudarei no que puder... – Papyrus respondeu cabisbaixo.

— Bom ouvir isso. Nesse momento, temos que nos unir! – Undyne exclamou mais uma vez, com a determinação que Frisk tanto conhecia.

— Tem razão... Tentarei conseguir informações... – Papyrus respondeu, batendo continência e, logo em seguida, saindo do local.

Frisk estava apavorada. Agora iriam começar a caçá-la por tudo que é canto do subterrâneo. Estava perdida. Monster Kid estava ocupado demais admirando a bravura da grande guerreira para notar o desespero da companheira ao lado. A garota fez um movimento de quem iria sair correndo dali, mas teve logo que parar, pois Undyne virou em direção à moita, invocando uma de suas lanças mágicas.

Isso fez o coração de Frisk disparar como nunca antes. Será que estava perdida? Esse era seu fim? Iria morrer ali, daquele jeito? Mas, por algum milagre do destino, a guerreira pareceu ter desistido de atacar e sumiu na escuridão.

Mais aliviada, a garota saiu da moita, junto de seu novo amigo. Ele parecia empolgado demais para notar o nervosismo dela, mas Frisk não ligou. Era bom vê-lo daquele jeito.

— Cara, você viu o jeito que ela te olhou? Como você fez pra ela te olhar daquele jeito? – Monster Kid perguntou empolgado.

— N-não fiz nada, só me mexi sem querer... – Frisk respondeu, com um sorriso amarelado nos lábios.

— Vou tentar fazer isso da próxima vez! Vamos ver se vai dar certo! Vamos, tenho certeza de que iremos encontrá-la de novo! – O monstrinho exclamou feliz, saindo correndo, enquanto tropeçava nos próprios pés, indo de cara no chão.

— Você está bem? – Frisk perguntou preocupada.

— Estou, isso sempre acontece...! – O amarelado respondeu, com um sorriso sem graça nos lábios, mas logo voltou a correr.

— Esse cara é estranho. Por que não o matamos? – Chara sugeriu, aparecendo do nada de novo.

— Eu acabei de sair de um momento tenso! Tudo o que menos preciso é de seus conselhos agora Chara! – Frisk exclamou irritada.

— Eu vi. Se eu estivesse no controle, nada disso teria acontecido. Eu sei como agir nessas horas. – Chara falou indiferente.

— Não preciso da sua ajuda. – A garota falou, enquanto seguia caminho.

— Cuidado lá na frente, você vai encontrá-la novamente. E com esses reflexos, não vai conseguir passar dela nunca! – Chara zombou de Frisk, sumindo mais uma vez.

— Eu vou conseguir passar sim, ok? Espere e verá. – Frisk respondeu irritada.

A garota seguiu em frente pisando duro. Quem Chara achava que era para falar assim com ela? Com certeza Frisk iria mostrar que era capaz de conseguir um final feliz para todos os monstros. Estava tão perdida em seus pensamentos, que nem ouviu seu celular tocar. Quando ouviu, pegou-o correndo para atendê-lo.

— Alô? – A garota falou, colocando o celular perto do ouvido.

— Oh! Humana! Como está se saindo em sua jornada? – A voz estridente questionou alegremente.

— Papyrus? Como conseguiu o meu número? – Frisk questionou assustada. Não se lembrava de ter dado seu número ao esqueleto.

— Ah, foi fácil! Só disquei todos os números em sequência! Nyehehehe! – Papyrus respondeu.

— Nossa, isso deve ter demorado... – Frisk comentou, com uma gota caindo de sua testa.

— Nada, até que foi rápido! Mas e aí, o que está vestindo? – O esqueleto perguntou.

— Por que quer saber? – Frisk perguntou de volta desconfiada.

— É que uma amiga minha quer saber! Sabe, a opinião dela sobre você é meio que... Assassina? Mas não se preocupe com isso! – O esqueleto falou, tentando acalmar a garota do outro lado da linha.

— Minta para ele. – Chara surgiu do nada de novo. Estava em estado de alerta.

— Por que eu mentiria para ele? – A garota questionou.

— Para a sua própria segurança. – Chara disse ainda em estado de alerta.

— Tudo bem... – Frisk respondeu.

— E então? – Papyrus questionou, ouvindo o silêncio do outro lado da linha.

— Estou vestindo um Tutu Velho! – Frisk respondeu contrariada.

— Um Tutu Velho! Ok então! Até mais querida amiga! – O esqueleto se despediu, desligando o telefone logo em seguida.

— Foi o melhor a se fazer. – Chara disse mais aliviada.

— Como pode ter tanta certeza? – Frisk questionou incrédula.

— Nossa segurança vem em primeiro lugar. Aquela flor maldita já disse a você que neste mundo é matar ou morrer. Você não me deixa concluir meu objetivo. – Chara respondeu cruzando os braços.

— Não deixarei mesmo. Vamos prosseguir. – Frisk disse impaciente.

— Tome cuidado. Podemos encontrá-la a qualquer momento agora. – Chara disse, sumindo das vistas de Frisk.

Com o maior cuidado que conseguiu, atravessou várias salas, poupando vários monstros que encontrava. Sempre estava em alerta. Não queria encontrar com Undyne tão cedo assim. Foi então que chegou a uma sala onde, nas paredes, contavam a história da guerra dos humanos e monstros. Leu aquelas placas com toda a atenção possível. Então quer dizer que os monstros na verdade eram os humanos? Não havia motivos para começar uma guerra. Mas Frisk conhecia bem a humanidade. Tudo era motivo para guerras desnecessárias.

Caminhando um pouco mais a frente, avistou um piso que se movia para frente. Subiu nele e ele o levou até o outro lado do rio, indo embora logo em seguida. O ar começou a ficar mais denso, e Frisk começou a ficar tensa. O que aquilo significava? Foi então que, do nada, uma flecha mágica saiu da escuridão, quase a acertando.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Mereço reviews? *--*



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