Perdoe-me, por favor escrita por CohenHiraMi


Capítulo 1
Capítulo 1 - Reset


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal, como estão? Bom, essa é minha primeira fic de Undertale, então espero que gostem! Pretendo atualizar todo final de semana, porém, se não der, me perdoem! Por que meu bloqueio criativo não foi completamente embora! XoX



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Tudo estava escuro. Frisk não enxergava nada a sua frente, a não ser uma garota que aparentava ter a mesma idade que a sua, cabelos do mesmo tamanho e mesma cor que o seu, porém, seus olhos eram de um vermelho vivo e seus lábios sustentavam um sorriso maldoso, cruel. Frisk estava ciente do que acabara de fazer. Em um momento de tédio, acabou matando a todos, só para ver o que acontecia. Arrependeu-se. Porém, sabia que poderia consertar tudo. Era só realizar mais um reset e fazer todo o caminho de novo, só que sem matar ninguém. Faria isso, depois de se livrar da garota a sua frente.

— Você me ajudou muito matando a todos. Finalmente estou viva de novo. E tudo graças à você. – A garota falou, sorrindo mais ainda.

— Quem é você? – Frisk perguntou com receio em sua voz.

— Quem sou eu? Eu estive com você todo esse tempo e ainda não me conhece? Tudo bem. Sou Chara. – Chara respondeu, fingindo indignação.

— O que você quer agora? – Frisk perguntou. Queria se livrar daquela sensação ruim que a cercava por todos os lados.

— O que eu quero? Eu quero acabar com tudo e todos. E você tem o poder pra isso. Vamos acabar com esse mundo e partir para o próximo! Assim, poderemos aniquilar a todos de lá também! – Chara sugeriu, fazendo o botão “erase” aparecer na frente de Frisk.

— Não! Não irei apagar esse mundo! Eu... Eu não queria ter matado ninguém! – Frisk falou desesperada.

— Não queria? Eu via o brilho nos seus olhos ao matar cada criatura do subsolo Frisk. Não tente me enganar. Quem matou todos eles foi você! Eu só tomei o controle do seu corpo no final, quando vi que você não iria machucar aquele comediante de merda. – Chara falou debochando.

— Não fale assim do Sans. Ele foi o único que tentou me alertar sobre o que eu estava fazendo...! – Frisk disse, tentando defender o esqueleto.

— Não se faça de boazinha agora. Vamos, aperte esse botão e vamos em frente! – Chara proferiu zangada.

— Não vou apagar este mundo! Irei consertar tudo! Tudo vai ser diferente! – Frisk disse determinada.

— Diferente...? Acha mesmo que está acima de tudo o que aconteceu? – Chara perguntou em tom de deboche.

— Não... Mas sei que posso mudar tudo se tentar! – Frisk proferiu com a determinação no auge.

— Essa eu vou querer ver. Façamos um trato: Por agora, não irei tomar a sua alma. Porém, se você errar um pouquinho sequer, virei na mesma hora tomar o controle do seu corpo e acabar com todo esse mundo, combinado? – Chara lançou a proposta, com um sorriso maníaco nos lábios.

— O-ok, irei aceitar sua proposta. – Frisk respondeu de imediato. Não queria ficar ali com ela nem mais um segundo. A presença de Chara a incomodava.

— Trato feito então! Boa sorte, Frisk. – Chara falou, rindo diabolicamente e sumindo na escuridão, deixando Frisk apenas com o botão de “Reset” a sua frente.

Sem perder tempo, Frisk apertou o botão. Logo, estava no cenário tão conhecido por ela. A cama de flores amarelas, o fundo roxo das ruínas e a pouca claridade que iluminava o local, graças ao buraco de onde ela veio. Sem demora levantou-se. Estava preparada para encontrar Flowey e Toriel na próxima sala. E assim aconteceu.

— Oh! Olá! Eu sou Flowey! Flowey, a flor! – Flowey cumprimentou sorridente.

— ... – Frisk nada falou. Somente sorriu de volta para a pequena flor.

— Essa é sua primeira vez no subsolo, não é? – Flowey perguntou, sustentando o sorriso.

— Sim... – A garota respondeu relutante.

— Não tenha medo! O bom e velho amigo Flowey irá te ensinar como as coisas funcionam por aqui! – A flor falou, notando o receio da menina.

— Ok... – Frisk respondeu ainda relutante. Sabia o que ia acontecer.

Depois de toda a explicação do que era aquele lugar, de como fazer para sobreviver e como conseguir LV, Flowey fez flutuar sobre si pequenas pétalas brancas. Elas eram afiadas, pareciam pontiagudas o suficiente para perfurar a pele da menina.

— Pegue essas balinhas da amizade! Elas farão seu LV subir! – Flowey falou sorridente, enquanto as “balinhas” iam em direção da criança.

— N-não...! – Frisk respondeu se esquivando das pétalas pontiagudas.

— Criança... Você é retardada...? Corra... Para... As... Balinhas! – Flowey falou pausadamente, com o sorriso um pouco menor agora.

— Não! I-isso vai me machucar! – A criança respondeu, se esquivando novamente.

— Você... Você sabe o que está acontecendo aqui, não é? Você fez isso só para me ver sofrer! – A flor falou em um tom demoníaco, fazendo várias pétalas pontiagudas aparecerem ao redor da criança. – Não tem como você fugir agora! MORRA! – Flowey disse, fazendo as pétalas se aproximarem da alma da menina.

Frisk sabia que o socorro estava a caminho, por isso não temeu a aproximação das pequenas pétalas. Como o esperado, Toriel logo chegou, lançando uma bola de fogo na flor, que voou longe.

— Mas que criatura cruel, torturando uma alma inocente! – A cabra falou, olhando para a direção que a flor voou.

— ... – Frisk nada disse, só apreciou o momento. Estava feliz de ver que Toriel estava bem.

— Não se preocupe criança, não irei te machucar! Sou Toriel, a guardião das ruínas! – Toriel disse sorrindo.

— Meu nome é Frisk! – A garota respondeu educadamente, mesmo sabendo quem a cabra era.

— Frisk é um nome bonito! Vamos minha criança, eu te ensinarei o funcionamento das ruínas.

Frisk a seguiu até a próxima sala, tomando cuidado para não vacilar com ninguém. Sabia que naquela área não tinha monstros, mas mais pra frente, encontraria alguns deles. Tomaria cuidado ao poupar todos, pois não queria cometer mais genocídios. Toriel a ensinou tudo o que precisava saber, apesar de já ter conhecimento de como tudo funcionava por ali. No caminho de um dos quebra-cabeças, um Froggit pulou na frente da garota. Como isso era novo para ela, tentou elogiar os pequenos pulos que o sapinho dava. Froggit pareceu não ter entendido o que Frisk falou, mas agradeceu mesmo assim. Os dois não puderam terminar a conversa, já que Toriel apareceu para acabar com a “luta”.

Depois de um tempo, Toriel largou Frisk sozinha em uma das salas. Ela estava feliz por ter conseguido poupar um monstro. Viu que não era tão difícil assim. Porém, uma voz começou a ecoar em sua mente, assustando-a.

— E então, como está se saindo? – A voz questionou em tom de deboche.

— Chara? Mas você não tinha sumido? – A garota questionou de volta assustada.

— Eu estou no seu subconsciente Frisk. Estou vendo tudo o que você está fazendo. – Chara falou em tom ameaçador.

— Não irei falhar. – Frisk respondeu determinada.

— Mesmo se eu ficar soprando ideias em sua mente? – Chara falou e riu de sua frase.

— Serei forte, tenho certeza de que darei um final feliz a eles. – Frisk respondeu, mantendo sua determinação.

— Ok então, vamos ver até quando aguentará! – Chara falou dando risadas e, logo depois, sua voz foi sumindo aos poucos.

— Eu vou conseguir... – Frisk falou, ainda determinada.


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Notas finais do capítulo

E então, mereço reviews? Seus reviews são muito importantes para eu ver se a história está boa ou não! Não deixe de comentar! ;D