Weasleys Shots escrita por Tyke


Capítulo 6
Doces e Travessuras


Notas iniciais do capítulo

O dia em que a brincadeira de James Potter falhou.



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SEMANA DE HALLOWEEN

28/10 (segunda-feira) a 01/11 (sexta-feira)

A grande placa preta com escritos dourados encontrava-se bem acima da grande porta do salão comunal, para que todos os alunos vissem.

6º BAILE ANUAL DE HALLOWEEN

31 de outubro de 2019

 Venha comemorar nossa tradicional festa a partir das 19h.

Vestimentas à gosto, os alunos de todos os anos estão convidados

para se divertirem!

Os cartazes de fundo lilás e letras laranjas estavam espalhados por toda a escola, havia pelo menos um em cada sala de aula, corredores, banheiros e salas comunais.

A iniciativa de criar a Semana e o Baile foi da professora Zummach diretora da Hufflepuff. Poucos bruxos atualmente sabiam a verdadeira origem da festa e qual a relação que ela tinha com a cultura bruxa. Revoltava a professora que a grande maioria dos jovens bruxos viam o Halloween como a festa onde os trouxas se fantasiavam ridiculamente de bruxos e outras coisas, pediam doces em casa, viam filmes com mortes violentas e contavam lendas absurdas sobre bruxas e monstros. Ela não tinha nada contra os trouxas! Oh, não. A própria mãe era nascida- trouxa. Ela acha até admirável a versão que os trouxas haviam criado da festa.

O motivo dessa ignorância era que nos últimos tempos o Mundo Bruxo já não se preocupava mais com a tradicional festividade, uma vez que seu real motivo havia sido perdido ao longo dos milênios. Mas a docente achava que era um absurdo as crianças entrarem e saírem de Hogwarts sem conhecerem a origem mágica do Halloween. O professor Binns, que lecionava História da Magia a mais de um século, em algum momento ao longo dos sete anos explicava detalhadamente sobre a origem da festa, mas quase nenhum aluno era capaz de prestar atenção no professor-fantasma.

Então a simpática professora de poções a cinco anos atrás pediu permissão à diretora da escola para realizar a Semana de Halloween. - O baile era apenas uma forma de tornar as coisas mais atraentes para os alunos. McGonagall aprovou um pouco relutante, apenas porque os outros professores apoiaram a ideia. Mas se a festa gerasse qualquer problema seria imediatamente cancelada para sempre.

Durante a semana de festa, os alunos não tinham aulas comuns. Quase todas os professores se emprenhavam em ensinar algo sobre o evento, geralmente algo relacionado a própria matéria. E no dia do baile todas as aulas estavam canceladas, para a alegria de muitos.

Nessa diferente semana os alunos tinham a oportunidade de aprenderem que o Halloween tem suas origens nos antigos povos celtas, principalmente os mágicos. Antigamente aqueles povos comemoravam o Samhaim, um festival que celebrava o fim do verão e o início do inverno e também o fim do calendário dos celtas.

Segundo diversos historiadores bruxos nessa época por um motivo desconhecido, durante o Samhaim, muitos mortos retornavam à casa dos familiares, como fantasmas, para se alimentarem e aquecerem-se no fogo das lareiras. Também ocorria o misterioso enfraquecimento do manto mágico - que sempre existiu e torna as criaturas mágicas desinteressantes para os trouxas as notarem facilmente . O enfraquecimento dele fazia mais possível os não bruxos da época verem unicórnios e lobisomens nas florestas, antepassados de dementadores e vampiros na escuridão da noite, dragões nos céus... E foi a junção desse festival com outros festivais celtas e a cultura cristã-romana ao longo dos séculos que deu origem ao atual Halloween.

O Mundo Bruxo por milênios tivera a tradição de comemorar a data semelhante ao antigo festival Samhaim, mas entorno do fim do sec.IX as novas gerações simplesmente começaram a perder o interesse na antiga festa, que já não tinha toda a misteriosa magia possuída na antiguidade e na idade média, e assim o Halloween passou a perder o valor na sociedade mágica.

Toda essa embolação histórica podia até ser interessante para alguns alunos, porém o que a grande maioria mais se interessava era o Baile de Halloween. As garotas comentavam a semana toda sobre os vestidos que compraram para o baile daquele ano. Não era necessário convidar um par para as festas, entretanto diversos garotos e garotas aproveitavam a festa como desculpa para convidar aquela pessoa.

Naquele momento uma orla de alunos saiam do salão comunal, entre eles estavam James e Freddie acompanhados por Lucy e outros dois colegas.

— É tão estranho pensar que nessa época os trouxas ficam se fantasiando de Zummach por aí. - Um dos colegar gozou da aparência desgrenhada da professora, que desfilava pelos corredores todos os dias com os cabelos mal penteados, o chapéu pontiagudo com a ponta quebrada e as vestes negras surradas. Os cinco riram.

— Não só isso, esses trouxas se vestem de qualquer coisa na verdade. Quanto mais ridículo, melhor.- Lucy comentou entre os garotos. - Uma vez uma criança fantasiada de Jajabinks bateu lá em casa. Foi foda a cara dos meus pais.

— Jaja o quê? - O outro garoto perguntou. Lucy iria responde-lo, mas Freddie a interrompeu

— Sabe o que seria legal? Nós nos fantasiarmos de trouxas no Halloween. - Ele riu, fazendo os dois primos da mesma idade rirem e os outros dois colegas, criados com pouco influencia do mundo trouxa, apenas observar. Freddie virou de frente para o grupo de pessoa e prosseguiu andando de costas. - Fala aí, James! Que trouxa assustador você se fantasiar para baile?

— Hum! Deixe-me ver. - Ele fingiu cara de reflexão enquanto sorria abertamente. - Já sei, que tal Adolf Hitler? Esse cara foi um terror! E você, menino Fred?

— Bin Laden, é claro. - Ele voltou a andar normal ao lado de James.

— Pesado! - Disse Lucy rindo junto com os meninos. Com o que havia acontecido na Europa Trouxa uns anos atrás, a escolha de Freddie não agradaria muitas pessoas. - Eu vou de Elizabeth II.

— Ela não assusta, moça - James argumentou.

— Assustar não era a minha intenção, mas se quer levar por essa lado. Essa mulher é trouxa e não morre! Olha que medo. - Ela fingiu um arrepio.

— Desculpa, mas não estou entendendo merda nenhuma do que vocês estão dizendo. - Disse o garoto ao lado de Lucy.

Foda-se! - Ela disse fazendo os primos gargalharem, e o garoto que levou a grosseria fechar a cara.

Lucy se separou do grupo quando chegou ao primeiro lance das mudantes escadas de Hogwarts e foi em direção ao dormitório nas masmorras. Um dos colegas desceu em direção ao corredor que levava a cozinha do castelo. Ficando James, Freddie e o outro garoto indo em direção o quadro da mulher gorda.

— Essa Lucy é insuportável. - Disse o menino quando a passagem para o dormitório foi aberta.

— Tadinho! Parece que alguém ficou magoado, James. - Freddie zombou e subiu a escada para os quartos. O menino transfigurou o rosto em uma caranca horrorosa.

— Não faz essa cara, Reelf. - James bateu nas costas do garoto. - Você fica muito feio - E seguiu Freddie na direção dos quartos.

Apenas os dois encontravam-se no cômodo. James observou o primo puxar algo do fundo da mala, era uma pequena sacola de pano. "Feitiço de extensão" explicou o garoto de pele morena. Dentro da sacola havia dois quilos de balas-diarréia que ele afanara do estoque da Gemialidades Weasley sem os pais verem.

Eles iam aprontar! De madrugada, na véspera do baile, quando os elfos estivessem dormindo, eles desceriam até a cozinha onde já estaria os grandes caldeirões repletos de balas e doces. A professora Zummach fazia questão de deixar o máximo possível pronto na véspera do baile e guardava tudo na cozinha.  Fred ficaria de guarda na porta e silenciosamente James entraria na cozinha, abriria as embalagens e jogaria as balinhas redondas embrulhadas em papel rosa com listras verdes dentro dos caldeirões de doces.

Apenas quatro cuidados deveriam ser tomados; Ninguém poderia vê-los entrar no salão. Nenhuma das embalagem com o "W" laranja das Gemialidades poderia ser esquecidos para trás. Todas as embalagens deviriam ser queimadas na lareira mais tarde. E as pessoas que eles quisessem avisar sobre os doces malignos seriam avisadas pessoalmente, nada de bilhetes.

Se as pessoas comecem apenas uma bala, o efeito da travessura viria apenas no dia seguinte sem estragar a estúpida festa, mais de uma e o efeito seria imediato. Porém as balas tinham a aparência e o sabor bastante atrativos apenas da primeira vez que eram comidas, na segunda pareciam apenas um pedaço de cristal sem gosto. George criou as balas dessa forma para serem usadas em brincadeiras e não correr o risco de gerar viciados chupando balas sentados em privadas.

No dia seguinte com tanta gente passando mal, a diretora poderia pensar que foi efeito de alguma comida estragada - o que era raro naquela escola, mas poderia acontecer. E não haveria desconfiança que aquilo era uma brincadeira.  Assim James e Freddie esperavam.

O motivo de fazer isso era o mesmo que guiava todas as outras brincadeiras idiotas dos dois amigos. Eles queriam apenas realizar coisas que eram "proibidas" como levar um produto da Gemialidades para dentro da escola. E no dia seguinte rirem da cara dos alunos otários que caíram na brincadeira e passariam o dia todo nos banheiros.

~~~

Era onze e meia da noite, o castelo estava escuro e silencioso. Nas paredes quase todas as figuras dos quadros roncavam. James e Freddie se esgueiraram para fora do dormitório de Grynffindor no momento que a sala comunal encontrava-se vazia. A capa da invisibilidade viria a calhar naqueles momento, mas no ano anterior Harry tomara a capa do filho e a escondeu, dizendo que ele estava causando demasiados problemas na escola. Hipócrita! James pensava revoltado.  Eles desceram os lances de escadas em direção à cozinha.

Primeira fase: Ir à cozinha. Concluída com sucesso.

Ninguém havia avistado os garotos, assim eles pensavam. James abriu a porta da cozinha devagar. INNHEEE. A porta rangeu e o coração dele pulou uma batida. Freddie olhou em volta através da escuridão, conferindo se poderiam prosseguir.

Vai logo! - Ele empurrou James para dentro do grande salão abarrotado de utensílios de cozinha.

James respirou fundo, "Lumus" murmurou. A ponta da varinha acendeu iluminando o local, os elfos dormiam em um cômodo ao lado, então assim que localizou os caldeirões de bala sussurrou "Nox" para não correr o risco que a luminosidade acordassem-nos. A luz da lua invadia pelas janelas, após os olhos se acostumarem, a pouca luz seria o necessário para realizar a tarefa. Ele poderia usar abaffiato por garantia, mas queria deixar o menor rastro de magia possível.

Ao se aproximar dos caldeirões ele tirou a pequena sacola dos bolsos e retirou de dentro dela cinco pacotes de balas-diarréia de quinhentas gramas cada. Haviam seis caldeirões, ele decidiu colocar um pacote em cada um e deixar o último sem, dividir entre os caldeirões dificultaria trabalho. De dentro do bolsos esquerdo da calça, James tirou uma tesoura. Cortou a primeira embalagem e despejou os doces no primeiro caldeirão, afundou as mão nos doces e tentou misturá-los o mais silencioso possível. Depois o segundo. O terceiro. O quarto.

Passos viam na direção de James. Ele viu um vulto se aproximando

— Freddie? - Ele perguntou prendendo a respiração.

— Ele me deixou entrar. - Era uma voz feminina. Na escuridão ele não podia identificar quem era e a voz não lhe era familiar. - Eu gostaria de ajudar.

— O quê? Por quê? - James estava desconfiado, ela se sentou ao lado dele e ele pensou que já havia visto ela antes.

— Por que eu também odeio o Baile de Halloween.

— Eu não odeio o baile. - Ele estava alarmado, ainda dava tempo de juntar as embalagens de bala no chão e correr para o dormitório sem serem pegos. - É melhor sair daqui e não contar à ninguém o que viu, certo?

— Eu só quero ajudar. - Ela pegou o quinto pacote que ainda estava cheio, o coração de James congelou e quase parou. Ele poderia puxar o pacote das mãos dela e correr, mas ela poderia gritar e estaria tudo arruinado. A garota pegou a tesoura de sua mão e começou a cortar o pacote. - O que é isso? O que você esta misturando nos doces dos caldeirões?

James observou os olhos dela brilharem à luz da lua, e idiotamente ele começou a relaxar. Ele observou, o que pode, o rosto dela. E pensou que ela parecia ser bonita.

—  São balas-diarréia, elas vão causar uma forte dor de barriga nas pessoas no dia seguinte ao baile. - Ele sorriu divertido, aquilo parecia tão engraçado para ele. Ela não sorriu de volta, apenas levantou e foi em direção ao quinto caldeirão com o pacote em mãos, parou ao lado dele.

— Vocês estão ferrados quando forem pegos! - Ela disse olhando para o pacote de balas.

— Não vamos ser pegos. - James disse presunçoso também se erguendo do chão. Ele pode notar que a garota era do mesmo tamanho que ele.

— Vocês já foram pegos. - Ela sussurrou e sorriu, afastou a capa da frente do corpo e guardou o pacote no bolso interno da capa. Algo metálico brilhou em seu peito brilhou iluminado pela lua. Era um "M".

Segunda fase: Colocar os doces nos caldeirões. Fracassada.

James se praguejou por ter deixado aquilo acontecer, ele deveria ter corrido no momento em que ela apareceu. Observou ela caminhar em direção aos lampiões da cozinha. Ainda daria para correr? Ela era monitora, tinha uma prova contra ele no bolso e Freddie... O que ela havia feito com ele? James suspirou preferindo ficar onde estava e aguardar o que estivesse por vir.

Assim que a cozinha se iluminou os olhos do garoto arderam e ele piscou algumas vezes. A garota. Agora ele a reconhecia. Era do sexto ano, pertencia a HufflePuff e já havia visto andando com sua prima Dominique.

— Muito bem! - Ela ficou de frente para ele e entrelaçou os dedos na frente do corpo. - Vamos fazer o seguinte; Você vai retirar todas essas balas horríveis que colocou dentro dos caldeirões.

— Se não? - Ele a encarou com arrogância a fazendo sorrir, ele se sentiu idiota e a mascara de arrogância caiu. Era obvia a situação.

— Se não, eu vou entregar você e o seu amiguinho para a diretora. Pelo que sei, ela já está com a paciência no limite com vocês depois do que houve com o professor Goldestein. - Ela respondeu calmamente.

— Por que não nos entregaria? - Ele a olhou desconfiado. - É a sua função.

— Porque a professora Zummach se dedica muito para realizar essa festa para divertir os alunos, ela não tem obrigação de fazer isso sabia? Qualquer inconveniência pode acabar cancelando esse evento. - A garota o encarava severamente. - Eu não acho justo que idiotas como vocês, que pensam poder fazer o que bem entendem na escola, acabar destruindo algo que é importante para algumas pessoas.

James nada disse naquele momento, ainda não entendia porque ela não entregaria-os para a diretora. Ela puxou uma cadeira e sentou.

— Deveria agradecer ao seu sobrenome por ainda não ter sido expulso. - Aquela frase irritou profundamente o garoto. - McGonagall já expulsou alunos por menos, sinceramente acho que se forem pegos dessa vez, ela não vai só tirar pontinhos da Gryffindor. Não é bom arriscar certo? O que seus pais pensariam se você fosse expulso de Hogwarts?

— Meus pais? - James respondeu com raiva. - Eles não estão nem aí!

— Pobrezinho do filhotinho rejeitado. - Ela ironizou. - Olha, estou te dando uma oportunidade. Não vou entrega-los, se você retirar os doces ruins dos caldeirões. É bem simples, você consegue.

— Isso vai levar a noite toda! Alguém pode aparecer. - Ela estava certa afinal sobre McGonagall estar no limite da paciência com ele Freddie. No fundo não queria ser expulso da escola. Então não tinha escolha no momento a não ser submeter-se à proposta daquela garota.

— Então sugiro que comece logo. Eu estarei bem aqui até você terminar. - Ela apontou para onde esta sentada na cadeira.

— Se alguém aparecer você também esta encrencada...

— Não tanto quanto você. Eu tenho uma justificativa que pode no máximo tirar pontos da minha casa. - Ela estava certa. James suspirou frustrado por sua brincadeira e plano terem falhado. De frente para o primeiro caldeirão ele começou a separar o doces, demoraria uma eternidade.

Eles permaneceram em silêncio por um longo tempo, James a olhava pelo canto do olho. Não acreditava que havia sido enganado daquela forma. Por que ele não correu? Confiou por uns estantes só porque ela parecia ser bonita à luz do luar. Por favor, James Potter! Você merece essa humilhação de catar bala por bala nos caldeirões.

— O que fez com o Freddie? - Ele perguntou ao se lembrar subitamente do primo.

— Ele esta bem, não se preocupe. - Ela jogava um jogo qualquer com um smartphone, tecnologia trouxa não era proibida em Hogwarts.

Depois do que pareceu anos, James finalmente terminou de tirar a balas de todos os caldeirões. Esperava ter conseguido tirar todas. Estava cansado e com sono, talvez algumas tivesse passado. Mas a monitora parecia achar que um ou outro não causaria problemas, já que ela nem se deu ao trabalho de conferir.

Durante duas horas eles ficaram na cozinha e graças a Merlin ninguém apareceu. James recolheu as embalagens com um grande "W" na frente e enviou-as dentro da sacola enfeitiçada, onde também estavam as balas. Ela apagou todos lampiões da cozinha com feitiço. Do lado de fora do grande salão, Freddie estava sentado petrificado, "finite incantatem" ela disse e o garoto voltou ao normal. Ela entregou para cada um deles um papel de detenção.

— Sério? - James se indignou. Ela sorriu.

— Boa noite! - Disse aos dois. Virou-se e começou a ir em direção aos barris no final do corredor.

— Espera, você vai ficar com o pacote? - James perguntou, se ela quisesse poderia ir agora ou quando bem entendesse à diretora e entrega-los. Produtos da Gemialidades eram proibidos na escola. Se ela dissesse que confiscou as balas de James e Freddie ninguém iria duvidar.

— Confiem em mim. - Ela parou de frente para os barris, esperando os dois garotos se retirarem para poder abrir a passagem para o dormitório da HufflePuff.

— Até parece, confiar nela. - Freddie disse para James enquanto subiam as escadas, mas eles não tinham outra escolha.

No dia seguinte, James não quis comparecer ao Baile de Halloween. Freddie havia tirado sarro de sua cara o dia todo, porque a garota o tinha feito retirar todas as balas, como uma criança de castigo.

James pensava constantemente no que a monitora tinha lhe dito sobre ser expulso. Ele se importava sim com o que seus pais pensariam! Eles sempre demonstraram gostar mais de Albus, mesmo depois dele ir para Slytherin, não queria dar mais motivos para ser inferior ao irmão. Talvez gostassem mais Albus por causa dos cabelos negros ou os olhos verdes que o tornavam mais parecido com o pai, James pensava desdenhoso.

Sim, ele morria de ciúmes do irmão, o garoto certinho. Sentia que ninguém o compreendia em casa e o tratavam como se ele não tivesse importância. Adolescentes...

Mas enfim, James não queria prejudicar as pessoas com suas brincadeiras e nem causar desgosto em seus pais sendo expulso, talvez devesse prestar mais atenção nas coisas que fazia.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem. :)



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