Kisses and Guns escrita por Nina Arik


Capítulo 52
Não preciso me drogar para ser um gênio; Não preciso ser um gênio para ser humano; Mas preciso do seu sorriso para ser feliz. - Charles Chaplin.


Notas iniciais do capítulo

Booooooooooooa noite pessoal! Espero que gostem! ♥



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— Está quase na hora! Vem! Temos muito a fazer! Deus! O cabelo a maquiagem... – eu olho para ele que me olha com um pequeno sorriso no rosto. Amélia me arrasta para seu apartamento e lá está cheio de gente que começa a trabalhar em mim imediatamente. É quase o momento. E o vestido que Amélia fez é muito mais que perfeito. Ele é justo e cai em ondas no final, de um branco marfim e alças. É renda. Eu amo renda. Ela mesmo fez o sapato, branco com detalhes em prata e a lingerie branca que coloco embaixo.

— Meu irmão disse para trazer algo pra você. A proposito, você está linda.  – Lorenzo entra vestido elegantemente de terno preto. Lorenzo tem uma caixa de madeira na mão. Ele me dá um abraço entrega a caixa.

— Obrigada. – A caixa é forrada de veludo azul marinho. Dentro há varias coisas, mas a primeira que vejo é uma arma. Uma arma preta com detalhes dourados e um bilhete.

“Eu não sou muito ligado em tradições. Há um padrão para essas coisas Cookie? Eu não sei. Eu sei que você deveria levar algo emprestado, então está ai, a primeira arma que ganhei quando era só um menino.

Ps: Eu sei que você ia usar uma, Cookie, não negue."

Estou a beira de lágrimas quando pego um pequeno pacote de veludo preto. Dentro há um colar de ouro branco com uma pedra azul no meio. É simples, mas a coisa mais linda que já vi.

“ Esse é o meu algo novo para você, eu comprei isso depois do primeiro dia que ti vi só por que me lembrou seus olhos.  Isso eu acredito que percorre a parte do algo azul também. ”  Amélia me ajuda a colocar.

— E eu quero ti dar algo velho. – Amélia diz enxugando lágrimas em seus olhos. Ela estica algo para mim. Uma pulseira de prata com espirais. - Era da minha vó, depois da minha mãe e depois meu, mas eu quero que você fique.

— Oh, Deus, Amélia eu não posso...

— Você pode. – ela me abraça. – Obrigada por tudo Alex.

Eu nem sei mesmo aonde estou indo. Eu sei que tinha uma limusine esperando por mim e Amélia, minha dama de honra. Mas, eu sei que entrei em outro mundo quando vejo um enorme jardim, coberto de rosas vermelhas, por toda parte, pétalas espalhadas e buques posicionados com perfeição e uma decoração dourada. O jardim está lotado de gente, pessoas que não conheço, mas eu não me importo, tudo que posso ver é Dante. Ele está no fim do imenso corredor olhando seriamente para mim. E eu só posso olhar ele quando eu e Amélia atravessamos de mãos dadas o tapete vermelho, eu exigi que ela entrasse comigo, por que ninguém mais poderia. Meu coração palpita e quer sair do peito quando eu o alcanço. Ele me beija assim que eu pego sua mão. E nós dois estamos sem folego quando acaba.

— Acho que o beijo era para o final. – eu digo sussurrando em seu ouvido.

— Então vamos pular para o final Cookie. Você está linda. – ele diz baixinho. O homem a frente está falando mais eu só posso olhar para ele. – Eu amo você, cookie.

— Eu amo você Dante.

— Nunca vai haver ninguém mais para mim. Você foi feita para estar comigo. E eu vou agradecer ao que quer que for que te trouxe para mim. Mesmo que eu não mereça você. Eu vou fazer você feliz, Cookie, eu prometo que cada dia que eu levantar vai ser para te ver sorrir para mim. – ele diz.

— Cada dia que eu levantar vai ser para sorrir para você Dante. Você é minha casa. Meu lugar preferido no mundo. Meu porto seguro.

— Na alegria e na merda? Na saúde e nos ferimentos? Por que certo como o inferno que a porra da morte não vai me separar de você.

— Você sempre diz a coisa certa. Eu aceito.

— Eu aceito.

E com isso, ouço gritos, não dos bons, gritos ruins, e tiros.

— Matem todos eles! – uma mulher grita. Homens de preto invadem o meu jardim dos sonhos e eles têm armas. Dante me puxa para trás do altar, tiro a arma presa na minha cinta liga quando ele puxa uma de seu terno. Harley se posiciona do meu outro lado. Atiramos e um após o outro os homens caem. Sinal que o ataque não foi nada planejado. Lorenzo e Amélia estão fora de vista e eu espero que estejam bem. Os seguranças de Dante conseguiram chegar até nós e agora estão ao nosso redor.

— Deixem um vivo. Eu quero saber que porra é essa. – Dante diz furioso. Momentos depois tudo é silencio. A mulher deixou de gritar e os tiros cessaram.

— Pegamos uma mulher e um homem. – um dos seguranças diz. Dante me coloca atrás de seu corpo antes de se afastar de seus seguranças.

— Rebecca?

— Inúteis! Só tinham que acertar um tiro! Um! – ela grita,, seus olhos estão vidrados e ela soa como louca.

— Você veio ao meu casamento e teve a coragem de atirar contra minha mulher e a mim?

— Eu vou matar vocês! Seus bastardos!

— E você? Quem diabos você é? – o homem ajoelhado dá um olhar de nojo.

— Você pensa que pode assumir um império? – ele cospe no chão. – Eu não vou ser liderado por um menino! – Dante ri.

— Vamos deixar algo claro? Eu não estou liderando ninguém, eu estou colocando todos aonde eu quero e por que eu quero. Eu estou no comando. Eu nunca deixei ninguém pensar ao contrario. Você quer estar ao meu lado?

— Nunca! – o homem rosna.

— Então está contra mim. – Dante atira. Sua mãe grita histérica. – Vou matar...

— Não.  – digo calmamente. – Eu acredito que Rebecca esteja louca. – olho em seus olhos quando ela me compreende. – Ela deve ir aonde só pessoas tão perturbadas como ela são levadas.

— Não!

— E nunca deverá sair.

— Não!

— O hospício não é nem perto do inferno, Rebecca. Então descanse enquanto estiver por lá. – digo calmamente.

— Ouviram minha mulher. Levem ela.

Estamos sozinhos. E tudo que importa é que estamos bem.

— Vamos para casa marido.

— Vamos para casa esposa.


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