Kisses and Guns escrita por Nina Arik


Capítulo 47
A verdade me fez livre - James Arthur


Notas iniciais do capítulo

Indico a musica The truth - James Arthur por que achei apropriado e decidi postar mais por que sim KKKK
Beeijos
boa noite!



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— Eu não quero você. – digo para mim, ou para ele já não sei. Sua boca desce pelo meu pescoço.  Sua outra mão força os botões da minha camisa até meus seios estarem expostos. Quase grito quando ele suga um mamilo na boca. Duramente.

— Mentirosa. – ele ri.

— Eu odeio você. Eu odeio você. Odeio você!

— Você me ama. – ele afirma e meu coração para. Ele sabe. Ele sabe! Meu coração bate desenfreado.

 - Eu não...

— Você sim. – ele diz. A ponta de seu membro esfrega em mim. Eu me contorço para sair debaixo dele.

—Não! – digo.

— Não o que? – ele sussurra no meu ouvido. – Você não me ama ou não quer ser fodida? – Um arrepio passa por mim. Oh Deus! Eu o quero muito.

— Oh Dante, por favor... – sussurro.

— Diga. Diga que me ama e eu darei o que você quer. – ele olha nos meus olhos. Seu corpo quente cobre o meu e nossos rostos estão a centímetros. Não posso dizer... - Diga Alexandra. Não minta para mim. Nunca. Eu quero que você olhe para mim e diga que me ama. Um assassino, ladrão, mentiroso. Esse sou eu. Tudo de mim. Cada parte.

— Eu quero tanto odiar você. – digo em um suspiro. – Você não é o que eu quero. Você não é bom para mim. Infernos Dante! Não faz isso comigo! Eu não posso...

— Eu preciso ouvir. Cada palavra. E eu não vou pedir desculpas por isso Alexandra. Você me ama?

— Eu amo você. Merda! É isso que você quer ouvir? – lágrimas escorrem do meu rosto. – Eu amo. Droga! Você vai rir agora? Infernos! Até eu sei o quão ridículo isso é! Você me tratou como lixo desde o inicio e eu... me apaixonei por você... – digo em um sussurro.

— Eu te tratei daquele jeito por que foi preciso... se meu pai pensasse por um segundo que... Olha pra mim Cookie... – ele diz roucamente. E eu olho em seus olhos. Olhar em seus olhos sempre me traz um frio na barriga. Um segundo depois ele desliza dentro. Profundamente em um golpe só. - Eu amo você também.

— Mentira! – eu grito e meio gemo pela força da invasão. – É mais um jogo! Isso é tudo para você!

— Foda-se!  – Ele diz quando me golpeia uma vez atrás da outra. – Eu te amo, Cookie. Você é minha. Foda-se o resto. – ele diz olhando nos meus olhos com tanta intensidade que eu não duro muito. Meu corpo está tenso. Cada musculo parece endurecer em expectativa para o que está vindo. Algumas batidas mais e eu não posso segurar. O orgasmo bate como uma chuva torrencial no fim de uma tarde ensolarada. É tão forte que me faz perder o folego. E tão de repente que me faz perder o controle de mim. E então ele puxa para fora. – Oh merda! – ele geme alto quando sinto algo quente sobre minha barriga. Estamos ofegantes quando tudo acaba. – Deus! Eu paro de pensar quando estou com você. - Ele sorri. O sorriso de Dante me tem.

— Você disse... – começo devagar. – Que... me...

— Que amo você. Sim. Eu disse. – ele respira fundo. – Isso não era impossível de acontecer.

— Isso não pode ser verdade. – digo ainda perdida. Oh Deus... ele... me ama?

— Porra! Você não acredita?

— Não! – digo sem pensar.

— Merda! Foda-se. Eu não preciso que você acredite. Eu preciso que você diga que é minha. Apenas isso. Por que eu ti aviso já Cookie. Eu vou consumir você, Deus, até não sobrar mais nada de nós dois. Vou levar você comigo e vou me casar com você...

— Como é? Você enlouqueceu? Casar? Isso não vai acontecer.

— Foda-se se não! Só assista. – eu vejo quando ele arruma as calças que estavam penduradas em sua cintura.

— E você ai me levar onde?

— Para a minha cidade porra! Lá é o seu lugar!

— Não é! No momento em que eu voltar vou ser morta! Seu pai...

— Meu pai está morto. Eu matei o bastardo. – ele diz friamente. – Matei ele por ter se atrevido a te tocar, matei por que estava cansado que ver o bastardo doente arruinar a vida das pessoas! Você acaba de foder um assassino! Acaba de dizer que ama um assassino! O cara que matou o próprio pai! Vai voltar atrás?

— Não!

— Eu sou um monstro igual a ele Alexandra. – ele suspira. – Ele forçou minha mãe a se casar com ele. A forçou a ter a mim e a Lorenzo. Eu o vi fazer coisas que o diabo teria medo. Ele me torturou quando eu era pequeno. Disse que se ele não fizesse os inimigos o fariam e eu precisava criar resistência. Fez o mesmo com Lorenzo. Nos espancou, nos deixou sangrando em um chão frio. Nos deixou passar fome por dias. Disse que tínhamos que ser fortes. Nos ensinou tudo que sabemos e isso não é no bom sentido. Amor era uma fraqueza. Eu odiei você, por me fazer sentir. Eu não sabia sentir. – ele me olha com seus olhos pretos. Muito pretos e eu quero beijar ele até que essa tristeza neles vá embora. – Eu fiz você dizer que me ama por que eu não posso suportar a ideia de você não me amar. Minha mãe não amava meu pai e ele a fez dele assim mesmo. Merda! Isso não está saindo direito. Eu não quero forçar você a nada! Mas, merda! Cookie, você é minha. Entende? – Eu não deveria, mas eu entendo. Oh Deus! Eu acho que eu não sou normal.

— Sim... – sussurro.

— Então vamos embora.

— Espera.. isso significa que você é o chefe da máfia agora? – Ele sorri.

— Sim, exatamente isso.

 


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