Kisses and Guns escrita por Nina Arik


Capítulo 46
Pra gostar do meu corpo nu, tem que amar minha alma nua.


Notas iniciais do capítulo

Booooa noite meus leitores lindas e lindos! Olha essa autora pretende postar mais essa semana. Fazer um capitulo do ano novo e tal, mas eu não vou prometer nada por que a vida dessa autora tá um TUMUUUULTO
Se eu não conseguir FELIZ ANO NOOOOVO! E obrigada pela paciencia e por tirarem um tempinho para comentar! Gente, melhor presente de natal foi uns comentários que eu recebi aqui, isso aqui não tem preço.
OBRIGADAA PELO ANO INCRIVEL QUE VOCÊS ME AJUDARAM A TER! BEST READERS EEEEEEEEEEVER
Toda felicidade e amor do mundo para vocês!
kisssesssss nos hearts!



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Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que, introduzida no organismo modifica suas funções. Uma droga pode ser algo simples como um remédio, ou algo tão poderoso como uma dose de heroína, é aquilo que quando você experimenta te induz a uma experiência única. Pode te curar de algo, ou fazer de você um dependente. A questão com as drogas, aquelas que por escolha ou não são colocadas em seu sistema, tem o intuito de fazer você se sentir bem, inibe uma dor física, ou alguma dor emocional. E as dores emocionais, ah, essas são as piores. Quando seu coração está apertado ao ponto do sufocamento e o peso em suas costas é demais para carregar, você busca uma saída. Um meio de não sentir. E é isso que as drogas fazem. Por um momento. Você pode fazer um rasgo no tempo. O tempo pode não existir. O tempo não é nada e por um momento você sente que o venceu. A gravidade é uma piada e você pode até mesmo viajar para outra dimensão. Por que por um momento o peso de ser quem você é nâo existe. Por que se você tivesse que dizer quem você é, você nâo saberia. E a única coisa que importa, ou na verdade, nada importa mais a nâo ser o alivio. É como se todo seu corpo suspirasse. Como se cada terminação nervosa sua tomasse um folego de alivio.

Meu corpo se sente exatamente assim, quando Dante me pressiona na porta do quarto e desce seus lábios sobre os meus antes que eu possa protestar. Por que as vezes, alguém tem o mesmo efeito sobre nós que uma droga. Alivia, mas em algum ponto sem volta, você está viciado.

A língua de Dante desliza na minha e suas mãos seguram meu rosto com força. Ele talvez tenha medo que eu fuja e talvez eu tenha medo também de fugir de deixar ele outra vez. O gosto dele é o mesmo. O borboun em sua língua me faz gemer. Ele me pressiona na porta com mais força e eu estremeço. Eu sonhei com isso por meses. É tão bom que eu quero chorar. Deus! Eu amo esse homem. Certo ou errado. Eu o amo.

Minhas veias esquentam, inflamam quando seu aperto aumenta e seu beijo quase pune minha boca. Seu corpo maciço está colado ao meu e eu sinto a minha pele formigar ligeiramente. Oh Deus! Não!

Empurro ele com as duas mãos. Ele se meche apenas um centímetro. O suficiente para eu fechar o punho sem pensar e conectar com seu queixo. A dor irradia na minha mão imediatamente. Seu rosto vira  com o impacto. Mas eu jogo meu cotovelo para trás e trago meu punho para frente outra vez, mas dessa vez Dante segura meu punho em sua mão tão rápido que mal tinha visto ele se mexer. E quando ele olha para mim ele sorri, aquele sorriso que deveria significar a morte de alguém, e esse alguém deveria sentir medo, no canto desse sorriso uma pequena gota de sangue escorre.

Eu não tenho medo. Tudo que eu sinto é esse calor viajando pelo meu corpo e se concentrando no meio. A vontade de morder meus lábios e gemer. Mas eu não faço.

— Você testa até o ultimo dos meus limites Cookie. – ele diz com a voz rouca. - Eu puxo minha perna para trás e chuto sua canela. Nem posso dizer se ele sentiu algo, por que seu rosto está inexpressivo. – Não brinque com fogo se você tem medo de se queimar. – Ele diz calmamente.  Mas ele não está calmo quando me puxa, ele não está calmo quando me guia firmemente até a cama e com apenas um impulso me joga nela. Meu corpo todo estremece quando quico no colchão. – Sabe Alexandra? Eu não sou um homem bom. Pelo contrario. Eu matei. Roubei. Dormi com mulheres casadas. Eu menti. Até para mim mesmo. Eu sou o bicho papão dos pesadelos das crianças Alexandra. O diabo que persegue os homens feitos. E vamos deixar algo esclarecido aqui e agora. Eu honro cada promessa que eu faço. Eu não mandei matar você, nem sei quem são os homens que quase conseguiram. Eu prometi um tiro limpo, uma morte rápida e se fosse preciso era isso que eu te daria. – eu rio. Gargalho como louca.

— Se isso já esclarecido. Siga seu caminho Dante! – grito para ele.

— Meu pai era uma pessoa muito cruel. – Ele diz quando calmamente se livra de seu casaco. A uma camisa em baixo. Que ele rapidamente se livra, toda sua pele bronzeada e esculpida está exposta. Meu corpo responde como sempre. Meus seios pesam e meu centro fica molhado. – Ele gostava de ter o controle de tudo. E ele tinha. Todos eram marionetes em suas mãos um tiro resolvia tudo. Quando você matou o traficante, amigo dele, você tirou o controle dele Alexandra. E isso ele não permitiria. Ele te atraiu para a cidade dele. Para me fazer brincar com você e então matar você. – ele sorri fracamente quando me encara. Suas mãos estão em seus jeans agora. Desfazendo os botões. – Eu não pude matar você, eu não poderia... Você foi a primeira mulher a me dar um tapa na cara. A primeira que me fez esquecer quem eu sou, onde eu nasci, e o que era esperado de mim.  Eu cacei você todos esses meses, por que você é minha. E eu não vou deixar você ir mais, Cookie.  – ele abaixa o zíper lentamente. Eu quero dizer que não, eu vejo em seus olhos o que vai acontecer. – Levante a saia Alexandra. – ele diz arrogantemente. Engulo seco e não o faço. Apesar da vontade eu não o obedeço. E ele ri. – Deus Cookie. Se você não erguer sua maldita saia eu vou rasgar ela de você, entendeu? – Estremeço, seu tom não deixa duvidas que isso não é só uma ameaça.

— Vai se foder!

— Eu pretendo foder você. – ele diz em um rosnado quando cumpri o que prometeu. Ouço o rasgo alto ecoar no quarto e o ar atingir minhas pernas.

— Você vai me tomar a força? – digo ofegante. Eu sou ridícula e minha voz sai em um gemido. Deus sabe que ele não precisa me forçar a nada, eu estou pronta desejosa, mas eu sinto que tenho que ter alguma resistência. As coisas não podem ser tão fáceis assim. Ele pode estar mentindo. Ele acabou de confessar que é um mentiroso, assassino e ladrão. Suas mãos alcançam minha calcinha e ela também é rasgada fora.

— Por que você está tão molhada se você não me quer, Cookie? – ele geme no meu ouvido e seus dedos entram em mim. Eu suspiro alto.


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