Kisses and Guns escrita por Nina Arik


Capítulo 13
As melhores conversas acontecem na cozinha.


Notas iniciais do capítulo

Booooooooooooa tarde gente. Dante foi totalmente rude no outro capitulo não é?
Mas, essa autora tem que avisar que essa não é uma historia de redenção, aqui o cara mal é o melhor e o bonzinho ( o bonzinho não existe. )
O cara mal vai te dar um bom tempo, mas ele não faz promessas, exatamente por que ele não vai cumprir e você sabe disso. Mas, apesar disso você ainda acorda de manhã o desejando desesperadamente, por que o cara mal já está sob a sua pele, despertando você quase a loucura.
Alarmes! Ativar os alarmes para que? Nada pode parar o cara mal quando o cara mal quer algo.


Essaaaa autora está só avisando! KKKK Quem está gostando?
Beeeeeeijos!



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— Você vai machucar a massa. – disse Harley entrando na cozinha com a cara amassada.

— É pão, precisa ser sovado.

—Para mim parece que você está com raiva.

— Bem, talvez você esteja certo.

—O que Dante fez? – parei.

— Como sabe que foi ele?

— Ele não está aqui, e eu o conheço.

— Como sabe? – Harley bufou.

— Sempre sei.

— Ele é um idiota.  – Digo seriamente. Harley riu.

— Não é o que as mulheres dizem sobre ele normalmente. Bem, não na manhã seguinte. 

— Não quero imaginar o tipo de mulheres que vocês andam.

— O que ele fez?

— Não sei se quero dizer isso em voz alta.

— Foi grave assim?

— Bem, pra mim? Sim, foi grave.

— Me conta.

— Ele disse que queria... Me foder. Para me tirar do seu sistema. E, que se eu quisesse dinheiro por isso ele não se importaria.

— Jura? – ele arregalou os olhos.

— Sim, não é por que eu estou lutando com as finanças e moro em lugar simples que eu vou vender o meu corpo para um idiota. Eu tenho orgulho do que eu tenho, não é o que vocês têm lá, mas isso aqui eu conquistei sozinha Harley, você não faz ideia do quanto isso significa para mim.

— O que aconteceu com você Alexandra?

— Não importa, me importa saber se eu estou passando a impressão que eu...

— Hey, hey... Você não está, vai por mim. Dante é dominador. Ele não precisa correr atrás de mulheres, as mulheres vão  até ele de bom grado, ele não está acostumado a não ter qualquer uma sob ele entende? Não é pessoal. E ele deve estar realmente incomodado se ti ofereceu dinheiro.

— Certo. – digo sarcasticamente.

— As coisas são diferentes no nosso meio. Você não entenderia.

— Se alguém se incomodasse em me explicar talvez eu entendesse! – digo com raiva.

— As vezes é melhor não saber, vai por mim tem gente que mataria por poucas informações sobre nós.

— Quem? Por que?

— Você tem os seus segredos, nós temos os nossos.

— Claro. Vocês estão sempre ao redor por causa disso? Do meu passado? Por que eu digo aqui e agora, eu nunca ouvi falar de vocês antes e eu não tenho nada a ver com o que quer que vocês estejam fazendo.

— Diz a moça que sabe atirar como uma profissional.

— Eu fiz o que era preciso!

— E por que era preciso?

— Para me defender ok? Era isso ou acabar morta! – Suspiro. Sim, eu falei de mais. O que eu não disse é que a arma é como uma doença, e uma doença viciante. Agora mesmo eu quero ir ao meu quarto e colocar ela nas minhas mãos, por que eu sinto essa sensação de segurança cada vez que a toco. Uma falsa sensação. Como um cheiro de uma droga que te leva para o ecstasy por alguns minutos. Mas, no momento é tudo que eu tenho. -  Vamos deixar disso. Quer me ajudar a enrolar os pães?

 - Claro.

—Ótimo, você vai recheados de queijo e coloque um pouco desse presunto de Parma junto.

— E essa outra metade?

— Essa é pra mim, vou fazer os doces. Eu cozinhei uma lata de leite condensado ontem, e ele vai ficar ótimo.

— Você vai nos deixar gordos.

— Duvido.

— Que horas você acordou?

— As cinco.

— Porra é por isso que eu estou caindo de sono.

— Sabia que você não estava acostumado.

— E por que levanta tão cedo?

— Eu me acostumei eu acho. Dormir pouco me salvou alguns dias. – digo amargamente. Ele me olha com seus olhos azuis impressionantemente quentes. E talvez, só talvez ele esteja perto de mais de mim. 

— Mas por quê?

— Tempos difíceis, medidas drásticas.

— Você vai me contar o que houve qualquer dia?

— Talvez.

— Mulher difícil. – ele ri. Sua risada é rouca e quente. Deus! O homem é lindo. Sinceramente, um pedaço de mau caminho ambulante. Seja lá de onde eles vêm, esse lugar é uma fabrica de homens bons de olhar e de outras coisas também, eu tenho certeza. Ele é o oposto de Dante, se eu fosse comparar. Harley parece um anjo e realmente causa uma impressão. E ele emana perigo também, o que talvez o deixe mais atrativo ainda. Que diabos eu estou pensando? Perigo o deixar mais atrativo? Deus! Quando foi que eu virei essa pessoa? Dante tinha razão? 

Recheamos os pães em silêncio, bem pelo menos eu estou em silencio enquanto minha mente está girando.

Quando eles estavam assados fiz suco já que eu odeio café e logo Lorenzo e Amélia se levantam.  

— Minha cabeça dói. – ela responde com a voz grogue.

— Claro você bebeu álcool como água ontem.

— Fale mais baixo Alex.

— Claro, sente-se e coma.

— Nós temos que ir logo. – Lorenzo disse atacando meus pães. – Deus mulher, sua comida é quase tão boa como sexo.

— Eu vou vomitar. – Amélia diz e corre para o banheiro.

— Não se incomode. – Lorenzo diz pra mim. – Eu vou comer os pães dela. – ele pisca. – Quem sabe você não me dá um orgasmo? Ou dois?

— Você deveria calar a boca. – Diz Amélia voltando pálida. Estico um como de água para ela quando ela se senta.

— Acho que eu passo de qualquer forma, Lorenzo. Você devia tentar comer algo Amélia.

— Uh, talvez. Oh, minha cabeça parece que vai sair do corpo.

— Por isso que crianças não deveriam beber.

— Eu não sou uma criança.

— Vocês dois parecem crianças brigando assim. – Harley diz quando os dois se encaram. Por alguma razão eu penso que Lorenzo gosta dessa rotina de provocar ela. Tivemos um café da manhã agradável a não ser por mais alguns comentários. E eles saíram antes do meio dia. Passei o dia adiantando os trabalhos. Por que, o que mais eu ia fazer? A casa estava limpa e a geladeira lotada, sinal que eu não podia fazer nada mais. E eu não queria pensar no que aconteceu. Em tudo que aconteceu.  

Por que cada vez que eu pensava eu via o carro nos perseguindo e eu atirando e depois o carro capotando para longe, e mais importante, eu não me sentia culpada. Tem algo errado comigo?

Por que eles estavam tentando matar eles? O que eles eram? Quem eles eram? Adormeci no meio da madrugada no meio de um desses pensamentos.


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