Kisses and Guns escrita por Nina Arik


Capítulo 11
Filme de ação ruim.


Notas iniciais do capítulo

Booooooooooa noite gente! Essa autora ficou sem net, como previsto! E por isso não postou. Peço desculpa! Nao vou abandonar prometo. Instalaram a net hoje por isso eu oficialmente voltei as estradas da web! Uhuuul! Mas, peço um pouco de paciência comigo por que é semana de provas na facul, acabam na sexta que vem, mas eu vou tentar postar! E me desejem sorte KKK
BOA NOITE!



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— O que está fazendo? – perguntei quando sua mão se estreitou mais na minha cintura.

— Dançando. – ele disse quando enterrou a cabeça no meu pescoço. Minha pele se arrepiou inteira. E ele apenas fez uma pequena caricia. Seu folego na minha pele. Mas era como se ele tivesse feito algo mais obsceno por que diabos! Eu reagi. Duramente. Sentindo de repente um peso nos seus e uma consciência no meio das minhas pernas. Minha boca ficou seca. O simples contato era demais para mim.

— Dante. – eu disse. Era pra ser uma advertência. Mas o modo como saiu pareceu mais como se eu estivesse pedindo por algo. Pareceu um gemido. Um chamado. E essa definitivamente não se parecia comigo. Sua mão tomou uma das bochechas da minha bunda e apertou forte. Eu deveria ter empurrado ele pela ousadia. Mas, não fiz. Seu corpo se moldou no meu de forma quase criminal. Eu derreti. Eu não sou forte o bastante para ter ele tão perto assim.

Gemi.

 Por que nesse exato momento ele pegou o lóbulo da minha orelha.

— Eu posso castigar você pelas coisas que você me disse.

— Como é? – perguntei em meu estado entorpecido. Dante riu. Mas sem humor por que Dante não era um cara que sabia o que era isso.

— Você não faz ideia do que se meteu. – ele diz. E morde minha orelha. – Eu não gosto de você. – ele diz. – E toda a merda que você fala. – Ele suaviza a mordida com a língua. Minhas pernas viraram geleia. E meu centro está úmido. Muito úmido.  – Eu posso ferir você muito mal. Eu quero isso. – ele diz. – Você desperta o pior de mim. – ele diz e distribui uns beijos pelo meu pescoço. Minha boca formiga. Ele arrasta sua boca pela minha pele até ficar a centímetros da minha. Engulo seco. Eu quero que ele me beije mais do que eu quero minha próxima respiração.

Qual é o problema comigo? Ele está falando em me machucar e eu estou...

— Você é louco. – eu digo. Não sai tão forte como eu gostaria. Ele estreita mais nossos corpos. Impossível. Ele é quente, em mais de uma maneira. Engulo seco quando ele olha diretamente em meus olhos e seu nariz cola no meu, sua boca a centímetros da minha.

— Você não faz ideia. – ele sussurra. – Eu tento ser bom. Mas, você testa meus limites. Ah... E você não sabe o que acontece quando cruzam a linha comigo.

— Me solta! – eu grito, mas a musica alta faz soar como se não fosse nada. Minha voz faz parecer assim. Por que ele está me olhando. E por Deus! O homem é quase hipnótico.

— Por quê? Você está gostando. – ele diz.

— Gostando? De ouvir um lunático me ameaçar?

— Talvez você tenha uma pequena queda pelo perigo, por que eu aposto dinheiro que se eu colocar a mão em sua calcinha agora ela estaria encharcada. – ele diz sedutoramente. E merda! Se ele fizesse eu sei o que ele iria encontrar e eu não me orgulho disso. Nem um pouco. Engulo seco. – Eu estou certo não é? – ele diz. É a porra de uma pergunta retorica. Empurro ele com toda força que tenho e ando o mas rápido que posso em direção ao mar de pessoas. Eu. O. Odeio.

 Quando voltei Amélia estava bêbada e todos estavam carrancudos.

— Vamos embora. – Dante disse atrás de mim. Deus! Meu corpo se arrepiou inteiro. 

Como um rei ele saí na frente esperando nós, seus súditos, o seguir. E seguimos. Por que ele tinha essa coisa quase hipnótica. Quase como se eu me sentisse compelida por ele. Atraída por ele eu sei que eu estou. E isso me deixa com medo. Por que infernos sim, eu acho que ele é perigoso. E acho que eu estou atolada na merda e não posso deixar que ele chegue a mim.

 Dante sentou no volante.

— Que merda você está fazendo?

— Dirigindo. Eu vi você beber.

— Foram só drinks sem álcool! Você bebeu!

— Bem, acontece que eu confio em mim e em você não.

— É o meu carro! Você não tem as chaves! – ele estendeu o meu chaveiro.

— Como? Quando?

— Você sabe quando e como. Entre.

— Não!

— Não faça cena.

— Estúpido. – digo aos gritos. Estou sempre gritando com ele. Ele fez uma cara muito feia.

— Entra na porra do carro! – ele gritou. – Ou você quer acabar morta? – meu sangue gelou nas veias.

— São pelo menos dois carros. – Harley disse entrando no carro. Lorenzo e ele tinham uma postura quase militar.

— Eu vi pelo menos duas automáticas.

— Colete a prova de balas.

— Merda! – Dante disse. Eu não demorei a entrar. Ele deu a partida antes mesmo de eu fechar a porta. Amélia estava no banco de trás com os olhos arregalados, não me medo, excitação. Eu perdi alguma coisa?

Me sentei no banco do carona e provavelmente com fumaça saindo pelas orelhas. E um pouco de medo se instalando no fundo do meu estômago.

— O – o que está acontecendo? – pergunto. Dante está exigindo do meu carro. Acelerando a merda fora dele. Me seguro no banco para ter a falsa sensação de estabilidade.

— Alguns idiotas que pensam realmente que podem comigo.

— Eles precisam de uma lição. – Lorenzo diz. A sua voz tem uma nota que nunca ouvi e ele está serio. De repente ele saca uma arma. Uma que não posso identificar o modelo e Harley faz o mesmo. Engulo seco. Os tiros soam a partir daí.

O vidro do meu suado e preciso carro explode. Amélia grita, mas eu seguro na garganta.

— Abaixa! – Lorenzo se joga em cima dela e aponta a arma assim como Harley e ambos atiram. Eu estou no meio de uma cena sinistra de um filme de ação de qualidade ruim.  Estou certa disso. Mas quantas vezes eu me senti assim? Muitas. E há certa calma no caos. De modo que posso ver pelo retrovisor, quatro homens atirando incessantemente contra meu amado carro. O motorista está acelerando e Dante está fazendo zigue zague na pista o que é bom por que o outro carro não fica lado a lado conosco. Antes que eu possa pensar tiro minha arma de onde estava presa na coxa. Dante me olha desconfiado.

— Nem pense... – ele começa, mas eu não ouço. Eu faço o que não devia fazer. Aponto um pouco da minha cabeça na janela. Os atiradores estão interessados no meio do carro onde Harley e Lorenzo estão descarregando suas armas. Eu tenho poucos milésimos de segundo para mirar e é isso. O estalo alto do pneu soa na rodovia deserta. O carro se descontrola. Sou movida por um instinto louco que me faz mirar no outro.

O carro capota longe. E logo não há mais som. Não há nada. Apenas três pares de olhos me encarando surpresos. Dante não faz, ele está com raiva. Quase posso sentir isso.


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