Death Tricks escrita por Midnight


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Oiie :3
Esta história passa-se mais ou menos na época renascentista.

Espero que gostem e boa leitura O/



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"Cada truque tem a sua magia e a nossa magia invoca a Morte." - MidnightQueen

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Riot - Three Days Grace  

Prólogo:

A Capital era fedorenta, feia, barulhenta e repleta de pessoas antipáticas e mal-humoradas. Ninguém apreciava a capital por todos estes motivos, exceto, claro, os nobres que viviam na zona alta da cidade, onde tudo era luxuoso, brilhante e belo. Claro que essa zona era apenas uma ilusão que obrigava os nobres a confirmarem as excelentes condições da capital, sendo ela, no entanto, podre.

O faustoso palácio era esculpido com detalhes em ouro, com pedras preciosas nas paredes, com pormenores brilhantes e luxuosos e paredes limpas e preenchidas por quadros caríssimos. Tudo lá era dispendioso, mas nada era verdadeiramente valioso, pois nada tinha valor, tudo simbolizava poder, dinheiro, opressão, mas nada significava amor, preciosidade, sentimento... Aquele edifício, construído à base de lágrimas, suor e sangue do povo que pagou altos impostos pela obra que nem sequer desejava, era agora abandonado pelo Rei, devido à raiva do povo...

O Rei, montando num esbelto corcel níveo e cercado por uma quantidade ridícula de guardas, sentia-se seguro, sem conseguir enxergar a fúria que o rodeava realmente.

Que infortúnio! O Rei voltou a casa... Que infortúnio! Seria nestas ruas miseráveis que ele padeceria e não no seu berço de ouro...

Os excrementos de cavalo eram lançados na sua direção, enquanto os camponeses gritavam maldições e insultos raivosos, atingindo o Rei coberto pela sua capa cara com pedras e terra. Ele sentia o medo da morte, pois a sua ambição era infinita e a procura por riqueza nunca terminaria...

Naquele momento, os sonhos que andava a ter nas últimas noites assombraram-no. A rapariguinha com um riso aparentemente cândido, todas as noites lhe repetia, como uma maldição: “Por todos os que feriste...”, com uma voz adorável e mansa, porém com um olhar maléfico e mortal. E de todos os sonhos, ele acordava da mesma forma: com a mocinha num corpo tão frágil e magro, vestindo o seu sorriso inocente, esfaqueando-o no estômago severas vezes.

Os guardas tentavam arduamente defender o Rei daquela ira toda, mas a multidão espremia-os enquanto os cercava, continuando a atirar tudo o que conseguiam ao Rei, até se tornarem ofensivos, usando ferramentas da quinta, como enxadas e ancinhos, contra os guardas, que ora eram feridos, ora sangravam no chão, ora estavam já inconscientes e abandonados nas ruas.

O desespero do Rei aumentava, duvidando o sucesso da sua fuga, até que por uma razão desconhecida, ele olhou o topo da gigante árvore da zona e nela viu a bela rapariga que o assombrava todas as noites, mais velha talvez, mas com certeza era ela e o seu sorriso malignamente cândido... Com um arco na mão esquerda e uma flecha na mão direita, ela preparou-se para atirar. E ele sabia... que ela mirava nele. Tentou avisar os guardas, porém a velocidade do som não foi suficiente para parar aquela flecha que se enterrou no peito daquele tão importante membro da Realeza...

O sangue jorrava, pintando o chão de vermelho, os guardas desesperavam, contudo a felicidade da população era tanta que quem ali passasse diria que era uma festival... um festival sangrento.


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Notas finais do capítulo

Já há imenso tempo que não publico uma história assim no Nyah! especialmente uma original º-º Mas agora estou de volta :
Bem, se gostaram ou detestaram, comentem, eu não mordo :p só quero saber se devo ou não continuar :3
Até à próxima
Beijos :3



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