Viagem de férias escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 6
Encontro




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P.O.V. Elijah.

Ela era realmente especial. Uma pessoa especial.

—Onde você pretende me levar?

—Chegamos.

—O que?! Se eu soubesse que iria me trazer num lugar desses eu teria... sei lá, me vestido melhor.

—Você está perfeita.

—Eu to de jeans e camiseta.

—Você parece com ela, mas é tudo o que ela nunca foi e nem nunca será.

—Ela quem?

—Katerina Petrova.

—Espera, Petrova? Que nem... Amara Petrova?

—Eu não sei quem é Amara Petrova.

—O rosto que gerou milhares de duplicatas. Eu não tinha entendido a parte das duplicatas até conhecê-la.

—Vamos?

—Vamos.

Só quando cheguei perto dela notei o colar.

—Onde conseguiu esse colar?

—É uma cópia. Feitiço de gêmeos, minha prima tem um igual. Porque?

—O colar que sua prima usa era da minha mãe.

—Caramba! Eu não sabia, acho que nem ela sabe.

—Ela sabe.

—Então porque não devolveu? Quer dizer, eu sei como funciona essas coisas. Herança de família e tal.

—Foi Stefan Salvatore que deu a ela.

—Legal. Sabia que ele não é mais vampiro?

—Como assim?

—Existe uma cura para a imortalidade e ele bebeu. Assim, ele vai ter uma vida humana e feliz com a minha prima e quando eles morrerem vão ficar juntos do outro lado.

—Mas, Stefan...

—Ele também é um duplicata. Duplicata do Silas.

Entramos no restaurante e quando eu pedi ela ficou chocada.

—Você vai comer? Comer comida de verdade?

—Claro.

—Que tipo de vampiro é você? Vampiros não comem comida mortal.

—Os seus pais não comem?

—Não. Eles detestam, ninguém da raça deles come. O meu avô vem ai e ele vai fazer um interrogatório pra vocês.

—Interrogatório?

—Ele é médico e o sonho da existência dele é encontrar o primeiro vampiro. Agora que ele encontrou e descobriu que tem mais de um e um híbrido ele tá no céu.

—Um vampiro médico?

—A raça deles consegue sobreviver sem sangue humano e tem mais autocontrole. Eles nunca dormem, nem comem, podem ficar de pé por semanas sem sentir nada, não precisam respirar, nem ir ao banheiro, não sangram ou produzem qualquer tipo de fluído corporal. Nem lágrimas. 

—E como se mata um vampiro da raça deles?

—Não vou responder. Eles são minha família e quem me garante que você ou o seu irmão maluco não vai tentar machucar eles?

—Entendo. Respeito isso.

Ela tomou um gole de vinho.

—Você pode beber?

—Posso. Apesar de que, eu não fico bêbada.

—Mas, você dorme certo?

—Sim. Eu durmo. Mas, como o meu cérebro funciona diferente eu durmo de um jeito diferente.

—Como assim?

—Eu uso cem por cento da minha capacidade cerebral. O meu avô me colocou numa máquina de ressonância e fez uma tomografia, as pessoas normais usam 3 por cento.

—Eu gostaria de ver a sua ressonância. 

—Olha.

Ela tirou a radiografia da bolsa e aquilo era estranho.

—É uma tomografia, não uma ressonância. Tá vendo as partes acesas?

—Sim.

—É o que está ativo. Essa é de um cérebro humano normal e essa é a minha.

Tinha o triplo de atividade cerebral.

—Você é incrível. Mas, me fale sobre você.

—O que quer saber?

—Eu quero saber tudo.

—Eu quase não tive infância, quando tinha três dias eu já parecia uma criança de seis anos e enfrentei o exército dos Volturi. Teríamos dado a maior surra neles e matado os mestres e a Jane. Vadia. Naquele dia eu conheci o Nahuel, ele era um híbrido metade mortal, metade imortal. Ele foi o mais próximo de mim que já encontramos. 

—E amigos? Você tem muitos?

—Tenho. E todos são sobrenaturais, eu tenho amigas que são sereias, Mai, lobos, vampiras, oráculos, bruxos e até uma demônio. Caçadores, etc.

—E o que de onde conhece toda essa gente?

—Uma vez, fomos navegar no iate do meu avô e acidentalmente encontramos um cardume de sereias, elas atacaram o Iate, puxaram a gente pro fundo, mas perderam. Daí começamos a conversar, fizemos um pacto e somos amigos.

—Sereias?

—É. U! E todo ano no dia das bruxas, eu faço uma festa de matar e convido todos os meus amigos até as sereias. O dia das bruxas é o único dia em que podemos nos mostrar sem sermos detectados. Você podia ir. Trás a sua família, mas se o seu irmão criar confusão eu acabo com ele. Falou?

—Claro.

—Posso fazer uma pergunta?

—Pode.

—Como você é? Tipo, de verdade?

—Que tipo de pergunta é essa?

—Olha os meus olhos.

Eles ficaram azuis como gelo. Como os olhos daqueles bichos mortos vivos do seriado que a Rebekah gosta e voltaram ao lindo castanho chocolate de antes.

—É isso o que eu quero saber.

—Eu mostro depois.

—Você aparece no espelho?

—Sim.

—A Sarah e a Érica não. E nem o Rory.

—Porque?

—A vó do Benny disse que a maldição do vampiro que foi tacada neles bloqueia a luz da alma, por isso eles não tem reflexo. A Sarah odeia ser vampira por isso tenho uma surpresa pra ela.

—Que surpresa?

—Promete que não vai espalhar?

—Prometo.

—Eu consegui replicar a cura que a Qetsyah fez. Foi muito difícil, eu tive que fazer um Baharot. Levei três dias pra acertar.

—O que é um Baharot?

—É um círculo mágico de pedras. Acredite é mais difícil fazer do que parece.

—E consegue fazer mais da cura?

—Consigo, mas demora. Porque? Você quer?

—Não pra mim. Pra minha irmã, Rebekah sempre quis voltar a ser humana.

—Beleza. Mas, se ela quer tanto assim eu quero que ela me peça desculpas por me atacar.

—Creio que ela não vai se opor. 

Eu a levei para casa e retornei.

—Rebekah, tenho boas e más notícias para você.

—Como assim?

—Renesmee sabe a fórmula da cura.

—O que?!

—Ela fez para uma amiga dela que é vampira. Vai dar a ela na festa de Halloween.

—Temos que pegar!

—Espere. Ela disse que se você se desculpar por tê-la atacado, vai fazer uma dose pra você.

—Disse?

—Disse. Se você pedir desculpas, se não nada de cura.

—Eu topo.

—Convites para a festa de Halloween sobrenatural da senhorita Cullen.

—Um convite dourado!

—Esse é o meu.


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