Viagem de férias escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 12
Amigos especiais


Notas iniciais do capítulo

SPOILER ALERT! ESSE CAPÍTULO VAI TER SPOILERS!



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P.O.V. Elijah.

Ela está fazendo as malas porque vai visitar umas amigas.

—A June não me ligou de volta, não mandou mensagem, nem e-mail. Tentei falar com o Flag mas ele também não respondeu. To ficando preocupada.

—E porque?

—A June não nasceu bruxa. Ela foi possuída por uma bruxa de outra dimensão e eu mandei a desgraçada embora, mas os poderes ficaram.

—Como?

—Eu não sei!

—Enfrentou uma bruxa de outra dimensão?

—Sim. O nome dela era Magia e ela possuiu o corpo da June, matou muita gente ela era mais velha que você, mais velha do que Silas e Amara tem noção?

—E como sabe que mandou a bruxa embora?

—Os olhos. Os olhos da bruxa eram vermelhos e quando ela se foi os olhos da June ficaram azuis, ela sentiu a bruxa sair de dentro dela e eu também.

—Se pensa que eu vou deixar você enfrentar uma amiga bruxa de outra dimensão sozinha tá muito enganada.

—Sou mais forte do que você imagina. Eu sou capaz de coisas que você nem imagina! Então, pare de me subestimar. Pare de subestimar meu poder!

Ela pegou a mala e saiu correndo. 

—Amor! Amor! Que droga!

—Uau! O meu irmãozinho xingando.

Fui atrás dela e os outros vieram atrás de mim. Mas, nada me preparou para o que eu encontrei.

—Caramba! Você é o cara que quer matar o Batman.

—Coringa ao seu dispor.

—Onde está a June?

—Aqui.

—Tem algo errado com ela não é?

—Se estar carregando um filhote de Coronel Flag é algo errado então sim.

—Por isso fiquei bloqueada. O bebê da June é uma coisa que eu nunca vi e por isso o futuro dela ficou enevoado. Graças a Deus!

—Cadê ela? A June?

—No quarto com o soldadinho.

—Com licença.

Renesmee entrou no quarto e quando saiu estava com uma expressão preocupada.

P.O.V. Renesmee.

O bebê cresce rápido e não é compatível com o corpo da June.

—Melhor ligarmos pro vovô. Vamos precisar de reforço.

—Reforço?

—Sim. Muito reforço.

Ela começou a fazer ligações e logo o lugar estava lotado de gente.

—Seguinte, estamos lidando com um bebê que tem magia de outra dimensão e que data de muito antes de vocês dois, por isso todo e qualquer conhecimento é bem vindo. O que sabem sobre o povo asteca?

—Nada. Os astecas morreram muito antes de nós.

—Eu sei. Precisamos pesquisar lendas astecas e você cunhadinho vai para as profundezas do outro lado procurar uma bruxa que saiba como lidar com isso.

—E porque eu faria isso?

—Porque eu mandei. 

—E desde quando você manda em mim?

—Quer mesmo testar minha força?

—Não faça isso Niklaus.

—Manda ver sua vadia duplicata.

—Dor.

P.O.V. Klaus.

A dor era insuportável, uma coisa horrível. Como se meus ossos todos se partissem, como se minha pele estivesse em chamas, meu sangue fosse cacos de vidro cortando minhas veias a cada batida do meu coração.

E de repente, parou. Quando olhei ela segurava o meu rosto com força, me forçando a olhar para ela.

—Você vai procurar ajuda para a June do outro lado. Sim.

—Como você fez isso?

—Eu tenho poderes que estão além da sua limitada capacidade de compreensão. Posso acessar todos os seus dados mnemônicos, posso fazer você acreditar que está morrendo se eu quiser e vai ser bem convincente. Jogos mentais, o meu tipo preferido de jogo.

—Ajude a garota Niklaus. Não lhe custa nada.

—É verdade. Klaus, eu passei pelo que ela está passando e vou te contar se você não a ajudar ela vai morrer. Como eu morri.

—Morreu?

Caroline tirou a camiseta e vi que ela não tinha umbigo.

—Eu morri, passei através da Amara ida e volta. Ela teve que sentir a minha morte duas vezes.

Eu nunca tinha visto pessoas tão esquisitas quanto aquelas que estavam a minha volta.

—Obrigado, eu acho.

—Pelo que?

—O elogio é lógico. Sou telepata esqueceu?

—Ótimo.

—Você tem que ir. Agora.

—Você ainda vai me pagar por isso abominação!

—Veremos.

Eu fui para o outro lado completamente sem muito esforço. E comecei a procurar, estive em lugares sombrios onde ninguém quer estar, mas consegui a informação.

—E então Niklaus?

—Você esteve nas profundezas. 

—O que?

—O rosto dele, a expressão. Ele realmente foi fundo, esteve nas profundezas do outro lado para onde apenas aqueles que cometeram os crimes mais hediondos e abusaram dos poderes vão. Se vocês morrerem vão para lá.

—Não vamos morrer docinho. Isso não é possível.

A duplicata original começou a gargalhar.

—Você se acha tão inteligente, mas está errado foi enganado por uma doce garotinha de seis anos. A muito tempo atrás.

—Uma garotinha de seis anos?

—Exato.

—E a resposta que eu pedi? Você a encontrou?

—Sim.

—E qual é?

—Vai se ferrar. Acha mesmo que vou te dar o que quer?

—Não querido. Você já deu e nem percebeu.

P.O.V. Diablo.

Eu não consigo crer que a Doutora esteja grávida e seja uma bruxa. Mas, eu quero muito dar a ela os meus parabéns.

—Eles vieram. Todos eles. Se me acha esquisita, espere até conhecer os meus amigos.

—Sejam bem vindos. Vejo que temos um penetra.

—Deixa eu te apresentar. Esse é o meu pudinzinho.

—Se tentar alguma coisa vou fazer você realmente se parecer com um pudinzinho. Sacou?

Ele deu risada. O cara era pirado.

—Relaxa. Divirta-se.

A garota só revirou os olhos.

—Onde está o Coronel Flag?

—Está com a June. Ela tá morrendo senhor Santana, mas nós vamos salvá-la a ela e a criança.

—Diz ai você é o que?

—El Diablo. 

 


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