P.O.V. Renesmee. 

Quando acordei estava num lugar frio. O que era estranho, já que no Havaí é calor e era tudo feito de pedra.

—Bom dia garotinha.

Ela era uma vampira e logo deduzi que estava no Castelo de São Marcus, lar dos Volturi.

—Bom dia. Porque os seus olhos são vermelhos?

—O Mestre quer conhecer você. Vista isso logo.

Coloquei a roupa e fui levada até os três cabeças de bagre e seus cães de guarda pela moça que imaginei ser Heide.

—Aqui está Mestre.

—Saia.

—Sim Mestre.

—Olá meu bem. Eu sou...

—Sei quem você é e o que você é Aro.

—Como?

—Você nem ao menos se lembra né? Mas, finalmente agora que eu não tenho a minha família em volta vou poder soltar toda a minha ira sob vocês. Demônios do inferno. Protego máxima!

—Pronto. Agora, daqui vocês não saem e daqui nem Jesus Cristo tira vocês. Hora da vingança.

—Jane.

—Dor.

P.O.V. Aro.

Estou com um problemão. O dom de Jane não funciona na garota.

—Revertério!

Um raio verde saiu do dedo indicador da garota e atingiu Jane que logo se contorcia e gritava.

—Parece que essa cobra não é imune á própria peçonha. Agora, Volturis contemplem o meu poder!

Os objetos começaram a desintegrar e levitar.

—Quem é você?

—Você devia ter me matado quando eu era criança. Eu não sou metade mortal, metade imortal. Sou metade vampira, metade bruxa. Sou a última descendente viva de Francis Balcoin ou seja tenho magia negra da boa.

Ala por ala ela foi demolindo o castelo sem nem ao menos sair do lugar.

—Quem é você?!

—Sou Renesmee Cullen.

Ela se colocou diante do espelho com uma vela acesa na mão.

—O que vai fazer?

—Você vai ver. Todos vocês vão ver. Maria Sangrenta, Maria Sangrenta, Maria Sangrenta vem das trevas eu te convoco e tire deles o que eles tiraram de você.

Uma criatura apareceu no espelho. Seus olhos estavam vazados.

—Ela não vai conseguir sair do espelho.

—Você só esqueceu uma coisa Aro.

—Que seria?

—Eu sou Balcoin!

Ela quebrou o espelho e a criatura saiu rastejando. Colocou-se de pé e olhou para Caius.

—Oi amor. Lembra de mim?

—Mary.

—Lembra de tudo o que tem que fazer?

—Sim. Eu me lembro.

Ela caminhou até ficar frente a frente com o meu irmão.

—Você matou. Todas aquelas pessoas você matou.

Os olhos de Caius começaram a sangrar. E logo ele estava estirado no chão morto e a criatura se ajoelhou e começou a se alimentar dos fluídos dele.

Quando ela acabou seu rosto estava completamente restituído, assim como suas vestes, seus cabelos e tudo mais.

—Pronto querida. Agora você é um fantasma vivo e absorveu o poder daquele loiro cara de fuinha.

—Obrigado. Você é uma alma boa apesar de tudo, eu costumava crer que o sangue nos define, mas você provou que não é verdade.

—Quer se olhar no espelho?

—Eu posso?

—Pode. Fantasma vivo lembra?

Ela se olhou no espelho e deu um enorme sorriso.

—Eu sou linda de novo. Mais do que antes.

—Você merece amiga. Você saiba que ainda tem o seu antigo poder de fazer os olhos dos culpados sangrarem. Vamos, temos que ir para o Havaí, estamos de férias. Adeus otários.

Estávamos tão chocados com a abominação que estancamos no lugar.

—Melhor avisarmos a Atenodora.

P.O.V. Caroline.

Quando eu acordei a Renesmee não estava mais no banheiro. Mas, logo ela apareceu com uma moça vestida de Princesa.

—Quem é essa esquisita?

—Ela é Mary. A mesma que ficava presa no espelho. Caius arrancou os olhos dela com um bisturi e ela se vingou dele. Com a minha ajuda é claro.

—Você vai precisar de roupas novas. Bem vinda a modernidade amiga.

Voltamos para o hotel e os dois estavam desesperados.

—Vocês estão bem? Quem é essa ai?

—Sou Mary Tudor. E vocês são Elijah e Niklaus Mikaelson, filhos da bruxa Ester. Eu vi vocês muitas vezes.

—Mary Tudor?

—Sou eu.