Steal Your Heart escrita por 4ever Happy


Capítulo 7
Idiota


Notas iniciais do capítulo

Queria agradecer a:

* Ally Rocket (Ally com ciumes é maravilhoso)
* Melissa Freitas (Primeira ameaça que eu ganho da minha gemea ksksks)
* Letta (Nosso bate papo nao acaba ksksksksksk)
* ThayR5 (Adorei o seu user/nome novo)
* Percabeth (Adorooooo Auslly)
* Aluada (Superooooou!! Amém!! Será que tem ouro boy ai??)
* Alive Lynch (Sera que tem sentimento entre os dois??)
* Duda Lynch Marano (XOXO Sua lindaaaaa)
* Divademi22 (Estamos chocadaaas!!)

Obrigada por tirarem um tempinho e comentar!! Capitulo dedicado a voces porque voces sao divas !!

Aproveitem o capitulo



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Estava passeando com Floquinho, um cachorrinho de uma viúva, afinal, esse era o jeito de eu ganhar dinheiro. E a viúva me pagava bem.

Sentei no banco da praça, cansada de dar voltas e voltas pelo parque. Soltei Floquinho da coleira, mas o mesmo me olhava com o rabo abanando. Atirei um graveto, mas ele continuava ali, me olhando.

—Hey Ally! -Ouvi uma buzina de moto, lá estava Austin, no meio do expediente. – Amanhã de tarde está confirmado né?

—Esta sim! -Gritei de volta. Austin me chamou para ir em um parque de diversões aqui perto que acabou de abrir. Não sei se era um encontro ou apenas uma saída, mas acabei aceitando.

—Ok! Agora deixa eu entregar essas pizzas antes que meu chefe me mate. – Ele buzinou novamente e acelerou. Na pizzaria em que Austin trabalhava, tinha uma regra que se a pizza demorar mais de 30 minutos, a conta sai de graça, então Austin tinha que correr.

Já se passaram três dias desde o nosso beijo, e o momento não me sai da cabeça. Uma pequena parte de mim gostaria que Austin tivesse me beijado porque sentiu vontade, e não porque a garota estava vindo em nossa direção. E uma parte de mim fica triste toda vez que me lembro que ele pediu desculpa assim que o beijo acabou. Ele estava arrependido? Porque eu não estava.

— Floquinho, o Austin me deixa louca. Ultimamente tenho pensado mais nele do que em Dez... Isso é bom não é? – O cão latiu e abanou o rabo. Vi que ao seu lado tinha um cocô que acabara de fazer. Peguei uma sacola que carregava comigo e peguei a bolinha marrom.

 Pensa na grana Ally, pensa na grana.

***

Fomos para o parque de diversões, que na verdade era a inauguração, e estava lotado de crianças gritando para irem no carrossel. Eu sinceramente nunca gostei de carrossel, sempre achei sem graça subir em um cavalo e ficar rodando.

— Não imaginei que teriam tantos palhaços em um lugar. – Austin segurou forte a minha mão passando pelos palhaços que estavam vendendo algodão doce. Comecei a rir, ele sempre teve medo de palhaços. – Não vejo graça nisso.

— Austin eu não acredito nisso! – Ele me olhou, confuso. – Você me trouxe aqui porque hoje é tudo de graça! – Olhei um panfleto que acabara de receber, o papel dizia que hoje na inauguração todos os jogos e brinquedos seriam de graça. Ele riu, admitindo.

— Vamos apenas aproveitar o dia. – O loiro sorriu. – Temos que ir no elevador. – Ele ainda estava segurando minha mão, mas não reclamei.

O elevador era o único brinquedo radical do parque, a montanha russa ainda estava em construção. Aceitei e fomos para a fila, que estava vazia. Eu sai do brinquedo tremendo, meu cinto não estava preso corretamente e tive que arruma-lo na primeira subida.

— Casa do terror? – Propus. Eu sabia que Austin tinha medo, e isso seria divertido. Ele aceitou, dizendo que seria tranquilo.

A casa era escura, e tinha gelo seco no chão, dando a impressão de nevoeiro. O único som que se ouvia era o de gritos. Aquilo realmente dava um pouco de medo. Era uma espécie de labirinto, e nós já estávamos perdidos.

— Casa do terror? Isso aqui não dá me... – Austin dizia assim que apareceu uma bruxa ao seu lado gritando. Ele soltou um grito mais fino que o meu. – Eu só me assustei porque foi de surpresa.

— Não tenha medo. Eu te protejo loiro. – Ele mostrou a língua, e apareceu um fantasma nos fazendo gritar. Depois de 10 minutos achamos uma saída, Austin estava tão branco de medo. – Ah! Um unicórnio! – Meus olhos brilharam, como quando uma criança vê um doce gigante.

— Vem, vamos nesta barraca. Vou conseguir um unicórnio pra você. – Lá se vão uma, duas, três, quatro tentativas e Austin não acertava o arco na garrafa.

—Vamos Austin. Não precisa. – O puxei assim que ele errou sua quinta tentativa.

— Agora é questão de honra. – Ele pegou novamente o arco, tentando mirar. Finalmente ele acertou na garrafa. Eu e o dono da barraca batemos palmas. – Eu quero aquele unicórnio.

— Eu não daria para alguém que acertou na sexta tentativa, mas vou te dar pelo esforço que fez pela sua namorada. – Jonh, o dono da barraca entregou o unicórnio de pelúcia.

— Aqui amor. – Austin me entregou. Bati em seus ombros e sai de lá rindo.

— Obrigada Austin. Não precisava.

— Tudo por você. – Ele tocou na ponta do meu nariz, me fazendo rir.

***

Estávamos correndo pelo parque inteiro. Tinha um palhaço atrás da gente assim que Austin discutiu com uma criança, dizendo que palhaços são assassinos com fantasia.

— Acho que ele perdeu a gente de vista. – Falei assim que entramos na sala de funcionários do parque.

— Que cara maluco. Não vou dormir hoje com a imagem dele correndo atrás de mim. Eu juro que vi uma faça na mão dele. – Comecei a gargalhar com o desespero do loiro. – Você acha engraçado? – Ele se aproximou de mim, continuei rindo. – Vou te mostrar algo engraçado.  – Ele se aproximou ainda mais, eu podia sentir sua respiração. Fechamos o olho, e pude sentir ele se aproximando ainda mais.

— O que estão fazendo aqui? Não sabem ler? Apenas para funcionários. – Uma mulher entrou na sala. Pedimos desculpas e saímos.

— Vamos nesse túnel do amor? Deve ser ridículo. Sempre quis ver como é. – Fomos para a fila do túnel, tinha alguns casais lá.

— O que estão fazendo ai? – Dez e Kira falaram juntos. O que é isso? Nem aqui eu e Austin podemos ficar sozinhos?

— Estou com minha namorada. O que estão fazendo aqui? – Austin perguntou de volta. Senti ele pegar minha mão e não pude deixar de sorrir.

— Trish está por aí preparando uma crítica do parque, e eu vim acompanhar Dez. – Kira nos olhou de cima a baixo. 

O funcionário do brinquedo me colocou sentada com Dez, protestamos mas não adiantou. Austin ficou sentado com Kira. Tentamos trocar de lugar, mas nosso passeio já tinha começado. Funcionário idiota.

A duas semanas atrás, eu mataria para estar aqui com Dez. Mas hoje, aqui, ao seu lado, percebo que na verdade eu gostaria de estar com o loiro. Falando nele, será que ele está se divertindo com Kira? Afinal ele gosta dela. Pensar nesta possibilidade fez meu estomago embrulhar.

Dez estava falando alguma coisa, e não parava de me olhar. Eu deveria estar prestando atenção, mas estava ocupada demais amaldiçoando aquele funcionário que me colocou aqui.

— Austin... – Murmurei assim que senti algo pressionando meus lábios. Quando abri meus olhos e vi que Dez estava me beijando, o empurrei. O que ele pensa que está fazendo? Acho que isso é a confirmação que eu não sinto mais nada pelo ruivo.

Nos olhamos assustados. Assim que o brinquedo parou, sai de lá o mais rápido possível, sem dizer uma palavra. Avistei Austin, ele estava falando algo com Kira. Seus lábios estavam vermelhos, e ela estava com o batom borrado. Entendi na hora o que aconteceu.

— Idiota. – Falei, antes de sair correndo, sentindo uma dor no peito.


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Notas finais do capítulo

Será que o capitulo merece algum COMENTARIO??

Será que hoje voce vai FAVORITAR??

Será que a fanfic merece uma RECOMENDAÇÃO??

Seja Happy