Steal Your Heart escrita por 4ever Happy


Capítulo 13
Cinco segundos


Notas iniciais do capítulo

Olha quem esta viva!! Isso mesmo pessoal skksksks Desculpa MESMO pela demora!! Continuo amando vocês!!

* Pamela (Sua lindaa)
* Ally Rocket (As escolas nos deixam loucas)
* Alive Lynch (Melhor casal)
* Thaynara (Nao me mate nesse capitulo!)
* Aluada (Auslly é meta de relacionamento)
* BellaR5er (Sua maravilhosaa)
* Divademi22 (Qual o seu curso? sou curiosa mesmo ksksks)

Espero de verdade que gostem desse capitulo!! Tentarei não sumir desse jeito outra vez



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Acordei antes do despertador, e vi que Austin continuava ali. Na minha cama. Imediatamente o acordei.

— Volta logo para o seu quarto. Dez pode perceber que você sumiu. – Abri a porta do quarto, ele se levantou, ainda sonolento.

— Bom dia Ally. Você sabe onde está o... – O ruivo estava na minha frente. Austin aparece atrás de mim, sorrindo. – Pelo jeito vocês já fizeram as pazes. – Ele nos olhou de cima a baixo, conferindo nossas roupas. Sinto minha bochecha queimar de vergonha.

— Acordou cedo hein Dez. – Austin bateu no ombro dele e foi para o seu quarto.

Quando fechei a porta, o ruivo ainda estava com a boca aberta, sem acreditar no que viu. Aquilo foi muito constrangedor.

***

— Oi Dona Lisa! Vim buscar o Floquinho. – Toda semana passeava com o seu cachorro, nunca achei alguém que me pagasse tão bem.

— Ah venha Ally, entre. – Ela deu passassem. Comecei a dizer que não precisava, mas ela me empurrou para dentro. Eu não queria entrar em sua casa pelo o que falam dela.

Lisa é uma idosa, que já perdeu o marido. Mas todos falam que desde que ficou viúva, ficou loca e doente. Se fosse apenas uma pessoa que me contou isso eu não acreditaria, mas já ouvi de, no mínimo, 10 pessoas.

Comecei analisando sua decoração, tudo parecia muito normal para quem era considerada loca, ou doente. Mal notei quando ela me serviu uma xicara de chá. Isso me fez lembrar minha avó, que achava que tudo podia ser curado com um chá de hortelã, pelo menos curou minha gripe quando criança.

— E então Ally, hoje você me parece diferente. O que aconteceu? – Lisa colocou açúcar em sua xicara. – Eu reparo bastante quando você vem pegar Floquinho.

— Acho que nada mudou.

— Ora Ally, já tive sua idade. Espere um pouco, é um garoto então?

— A senhora é cigana ou algo do tipo? – Rimos.

Por mais que eu ouvisse que ela era louca, ou algo do tipo, com apenas duas palavras trocadas percebi que não passavam de boatos. Me senti mal por julgá-la sem ao menos conhece-la. Para mostrar que eu não era como as outras pessoas, que falavam dela por ai, decidi contar tudo sobre Dez, Austin e Trish. Me senti tão bem conversando com ela, que falei até dos meus pais. Enfim, aquilo parecia uma seção de psicóloga.

Após quarenta minutos falando sem parar, com apenas algumas interrupções para tomar chá, Lisa me aconselhou. Falou todas as possibilidades que eu tinha, e a consequência de cada uma.

— Obrigada, essa conversa tirou uns 10 quilos do meu ombro. – Falei, já no portão. – Agora, eu e Floquinho temos um passeio para dar. – Eu tinha outros cães para buscar ainda hoje.

— Ally, não esqueça. Tenha seus 5 segundos de coragem. – Piscou para mim, antes de fechar a porta.

***

Uma criança passou por mim e me chamou de A louca dos cachorros. No começo não entendi muito bem, e então lembrei que eu estava correndo pela praça com 5 cães. Comecei a rir de mim mesma, eu realmente parecia uma louca.

Cada passeio com um cachorro me rendia 10 dólares. E só nesta tarde, estava ganhando 50. Ser chamada de louca não me tirou do sério, eu estava pensando na grana. O que me tira do sério são quando os cães param de arvore em arvore para fazer xixi, ou param a cada dois passos para fazer cocô, e depois quem tem que andar segurando uma sacola cheia de fezes? Isso mesmo, a louca aqui. 

Quando todos os animais estavam cansados, dei uma pausa. Era hora de voltar e entregar cada um para o seu dono. Fui andando pelo bairro, devolvendo cada um. Sobrou apenas Floquinho, esse morava um pouco mais longe.

Vi Austin com sua moto parado em frente a um prédio, talvez a trabalho.

— Não sabiam que entregavam pizza tão cedo. – Falei, quando cheguei perto. Ele pareceu assustado.

— Que susto! Achei que era um ladrão. O que está fazendo aqui?

— Passeando. – Levantei a coleira do Floquinho. O loiro arregalou os olhos, entre os seus medos bizarros, está o medo de cachorro. – Não. Ele não morde.

— Ah. – Ele forçou um sorriso, mas sabia que estava com medo. – Respondendo a sua pergunta, não. Não vendemos pizza a tarde. – Austin não tirava os olhos do cão. – Mas, se caso você quiser uma, eu dou um jeito.

— Eu preciso te contar uma coisa. – Não acreditava no que estava fazendo.

— Ok, eu sei que o Dez espalhou que a gente dormiu junto, mas eu estou desmentindo para todo mundo. Não precisa se preocupar. – O loiro falou rápido. Como assim o ruivo estava espalhando boatos? Ok, por mais que eu quisesse bater nele, isso é preocupação para outro momento.

— Não é isso... – Falei depressa. Ele me olhou confuso.

 Respirei fundo. Por que eu estava tão nervosa para falar algo que estava obvio? Lembrei das palavras de Lisa e me acalmei um pouco. Respirei fundo novamente, tomando aqueles cinco segundos de coragem que tanto falam.

— Talvez eu tenha demorado um pouco para perceber, já que todos perceberam antes de mim... – Anda Ally, você só precisa de 5 segundos.

— Juro que não fui eu quem...

— Austin! Eu gosto de você. – O cortei.

Ele pareceu perdido por alguns segundos, mas sorriu. Quando abriu a boca para falar, foi interrompido.

— Oi amor. – A garota o beijou.

Dei um passo para trás, tentando entender a situação.  A garota era a mesma da festa, que falou dos meus pais, e que me ameaçou dizendo que faria o impossível para ficar com Austin. Pelo jeito ela conseguiu.

Como sou idiota. Agora faz sentido ele estar com sua moto, em frente a um prédio residencial, com dois capacetes.

— Ah, oi Ally. Não tinha te visto. – Ela deu um sorriso vitorioso. – Vamos Austin? – A loira colocou seu capacete e subiu na moto.

Ele olhou para mim e sussurrou desculpa, depois deu partida na moto, me deixando sozinha no meio da rua com o Floquinho.

Merda de cinco segundos.


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Notas finais do capítulo

COMENTEM - Querem me matar? Matar o Austin? Matar a loira? Apareçam leitores fantasmas!

FAVORITE - Se tiver gostando da fanfic, isso me deixa tao contente!

RECOMENDE - Se a fanfic estiver merecendo! Isso seria incrível

Seja Happy



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