Uma noite no museu da Disney escrita por Annabeth Grace da Ilhas do Sul


Capítulo 4
Capítulo 4




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POV Isabela

Hans e eu estávamos andando pelo museu observando o caos e a bagunça que aquilo estava se tornando quando vimos as miniaturas dos personagens de Carros apostando corrida e derrapando pelos corredores,Judy Hopps e Nick Wilde estavam sentados num daqueles clássicos bancos de madeira se beijando da forma mais romântica que podiam, Regina e Henry (meu segundo maior crush) conversando sobre a situação em que se encontravam ali, a Ariel feita de bronze mergulhando no imenso tanque da Dory onde centenas de peixes nadavam e a situação mais estranha,porém divertida: Merida e Mulan cavalgando em seus cavalos enquanto falavam algo que eu não entendia devido ao barulho dos cascos. Hans e eu fomos até uma ala restrita para os funcionários do museu,onde não ouvíamos com clareza a bagunça.

— Sobre o quê quer conversar? - Ele perguntou,parecendo desconfiado.

— Ao contrário de todos daqui do museu e daqueles que te conheceram em Arendelle, eu não tenho qualquer tipo de ressentimento por você e tenho que admitir Hans, você e eu somos bem parecidos.

— Em que sentido? - Ele perguntou,meio surpreso.

— Minha irmã nunca deu muita bola pra mim, sempre fui bem sozinha e também por toda a minha infância tentei achar alguém como eu e você é a pessoa que mais se parece comigo.

— Você parece ser uma pessoa interessante... - Um sorriso fofo se formou em seu rosto. - O que faz no tempo livre? -Perguntou parecendo realmente interessado.

— Leio, mas também escrevo. Inclusive já escrevi sobre você.

— Como assim? - Indagou curioso.

— Eu imaginei como tinha sido sua vida antes do que houve em Arendelle e escrevi sobre você, até te dei uma irmã gêmea que te idolatrava. - Hans sorriu como se gostasse da ideia de ter uma irmã mulher. - O nome dela era Annabeth e todas as minhas amigas que leram essa história que eu escrevi se apaixonaram por você por conta dos presentes que você dava para ela, um dos meus favoritos foi quando você a acordou de madrugada para ver o sol nascer.

— Você não é como as outras garotas.

— Na verdade, não sou como nenhuma garota deste mundo. - Enfatizei o deste mundo.

— Como assim deste mundo?

— Eu sempre quis ser uma princesa desde que eu era pequena,mas agora não há mais esperança para mim, pois sei que contos de fadas não são reais e que é praticamente impossível eu conseguir alguém que me ame pelo que eu sou e não pela minha aparência.

— Você é linda. - Ele disse suavemente. - Em toda a minha vida nunca vi olhos tão lindos e olha que os meus são bem perfeitos. - Eu ri como nunca ao ouvi-lo dizer aquilo. - Isabela - AI MEU DEUS,eu simplesmente amei o jeito como ele dissera o meu nome. - deve ser a primeira garota que eu conheço que apesar de saber quem eu sou gosta de mim mesmo assim. Você é diferente, é doce,inteligente,meiga e divertida e eu te entendo, apesar de houver um tempo em que eu queria ser rei mais do que tudo, saiba que se eu estivesse nas Ilhas do Sul, me casaria com você imediatamente para que soubesse o quão bom e maravilhoso é ser da realeza.

— Posso dizer uma coisa meio louca?

— Eu adoro coisas loucas. - Uma sensação maluca de Deja Vù tomou conta de mim por um rápido momento enquanto eu estranhava o quão aquela conversa soava vagamente familiar.

— Eu sonho em te conhecer desde que eu tinha 14 anos.

— Espera,14 anos? - Ele pareceu confuso com aquilo como se nem acreditasse.

— Temos a mesma idade, também tenho 23. O que você aprontou no seu mundo é um fato conhecido há 9 anos. - Hans pareceu surpreso com o quão famosa sua artimanha tinha se tornado.

— Tem uma forma de você ser uma princesa. - Disse Hans.

— O que quer dizer?

— Eu te mostro, tem um objeto aqui que pode criar um portal para o meu mundo e aí você pode ser uma princesa.

— Que objeto é esse?

— É uma , ela torna todos aqui poderosos. Ou seja, alguém pode criar um portal para o meu mundo.

— Por que está sendo tão gentil comigo?

— Porque você é a garota mais sensacional,incrível e divertida que eu conheci. Espero poder vê-la mais vezes.

Ele não era como o Hans que Anna conhecera, ele era "diferente" daquele príncipe, e eu gostava do Hans que eu estava vendo por um motivo que eu não sabia ao certo, mas será que aquele rapaz bem ali diante de mim tentaria algo para me prejudicar?Hans colocou as mãos gentilmente sob minhas bochehas, inclinou seu rosto levemente para baixo já que eu era uns cinco centímetros menor do que ele e me beijou, não vou mentir pois ADOREI aquele beijo mesmo sabendo que ele era meu primeiro, o que foi melhor ainda considerando que eu estava perdendo a boca-virgem com meu crush secreto favorito. O que estragou o momento foi o silêncio quase constrangedor que se seguiu,então eu disse

— Acho que deveríamos voltar lá para baixo, não é justo todo o trabalho ficar com a minha amiga, mas obrigada por esse momento Hans.

— Eu fico feliz que tenha gostado. - Disse com um sorriso malicioso não do tipo "Como você é imbecil", mas do tipo " Espero que façamos isso de novo".

— Até uma outra hora, Príncipe Ruivinho.

— Até logo, Princesa Grace. - Senti meu rosto ficar vermelho quando ele me chamou pelo mesmo nome que Annabeth era conhecida fora das Ilhas do Sul.

********************

Eu estava incerta sobre contar aquilo para Nathália, porque além de ter conhecido a paixão da minha vida desde a oitava série, nós ainda FICAMOS de uma hora para a outra e fiquei particularmente impressionada com isso. Qual não foi minha surpresa ao ver Loki e Nathália quase agarrados enquanto trocavam olhares apaixonados, apesar de ter gostado daquilo, fiquei particularmente incomodada por vê-los daquele jeito no meio do corredor e pela ousadia dela por estar SENTADA no colo dele como se ela fosse uma stripper, meu choque foi tanto que presumi que se houvesse um copo de vidro em minha mão naquele momento,ele provavelmente teria se espatifado no chão.

— Nathália? - Minha voz finalmente saíra. Assim que ela olhou para mim, a expressão de apaixonada saiu,ela largou Loki e veio atrás de mim, parecendo chateada por eu tê-la flagrado com um deus. Só fui parar de andar para longe quando ela praticamente se ajoelhou aos meus pés.

— Isa, para! - Ela suplicou-me.

— Parar porque? - Perguntei percebendo que a raiva também transparecera. - Nathália, você sabe muito bem quem ele é, ele é o deus da trapaça, saberia enganar muito bem até alguém como você.

— Mas parece que eu não fui a única se pegando com vilões ultimamente. - Rebateu, cruzando os braços.

— O quê?

— Eu sei sobre você e o Hans. Se o Loki é ruim, o Hans por si só já é um bom partido, hein?

— Ele não é o mesmo Hans que a Anna conheceu.

— E nem ele é o mesmo Loki que aqueles Vingadores idiotas conheceram.

— Eles podem ter mudado de verdade, só espero que seja verdade.

— Tomara. - Ela respondeu,com a calma finalmente aparecendo em sua voz.


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Notas finais do capítulo

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