Minha amada stalker escrita por Rainha dos Fantasmas


Capítulo 57
Estou no lugar errado na hora errada


Notas iniciais do capítulo

E aí meus súditos? Tudo bom? Como vocês podem ver eu atrasei o capitulo de hoje! Me perdoem por isso, o motivo nem um pouco plausível foi que eu e a minha irmã estávamos jogando Castlevania no computador e não conseguíamos passar de uma parte muito maldita! O resultado? Ficou tarde, eu não postei o capitulo e nós não conseguimos nem passar daquela parte! Eu até ia escrever mais coisas nesse capitulo, mas já atrasei muito e não quero demorar mais então vai ter que ser até aí mesmo. Sinto muito por isso gente! Enfim, nós nos vemos lá embaixo!



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Não preciso nem dizer que não consegui nem dormir naquela noite de tão ansiosa que eu estava não é mesmo? Eu estava louca para a manhã chegar logo e eu poder esclarecer os meus assuntos com Adrien de uma vez, mas o relógio estava de mal comigo. Fiquei muito tempo rolando na cama até finalmente escutar o celular despertando e me levantei correndo.  Ninguém nunca viu uma adolescente acordar com tanta disposição para ir para a escola.

*

Quando cheguei na escola eu não esperei meus amigos ou fui procurar por eles: eu fui atrás de Adrien. Ignorei as pessoas que sussurravam coisas irritantes sobre mim enquanto eu passava e cacei ele de sala em sala. Abri portas, olhei na biblioteca, esperei na porta do banheiro masculino para ver se ele saía de lá, mas não deu em nada. Quando estava prestes a me dar por vencida eu vi uma cabeleira castanha passando por mim, olhando novamente eu reconheci Lila Rossi que entrou na nossa sala de aula. Não sou idiota- ou pelo menos não tão idiota assim-, sei muito bem deduzir que Adrien estaria em qualquer lugar que Lila estivesse, portanto a segui.

Eu não deveria ter feito isso.

Entrei na sala, não bati na porta, não avisei que estava entrando, eu simplesmente entrei na sala e dei de cara com o casal dos meus pesadelos dando um beijo. Ah, e não era qualquer beijo! Era um espetáculo de beijo! Lindíssimo, Lila segurava o rosto de Adrien e a outra mão apertava afetuosamente a dele.

Para a infelicidade do belo casal eu estava lá e assim que eu apareci na sala eles se soltaram de olhos arregalados, muito provavelmente com medo de terem sido pegos por um professor, mas assim que perceberam que era só eu ali fecharam a cara. Lila estava prestes a dizer alguma coisa quando eu corri.

  Sim, isso mesmo! Que bela e corajosa mocinha eu sou! Vamos lá! Aviste o inimigo e corra dele! Encare uma cena que você já deveria esperar ver e fuja chorando pelos corredores enquanto todo mundo te encara como se você fosse louca.

Mas o que eu posso fazer? Aquilo foi um choque de realidade forte demais para mim, que estava tentando manter as poucas gotas de esperança que restavam, mas ver um beijo daqueles? Ver o garoto por quem- eu não vou negar- eu sou e sempre serei perdidamente apaixonada beijando outra pessoa daquele jeito foi um impacto tão forte, me subiu um frio na espinha, meu coração acelerou de um jeito, eu achei que iria demais enquanto corria, mas não o fiz. Com o meu coração quebrado eu entrei no banheiro ignorando o olhar que as meninas que estavam ali para olhar suas belas imagens no espelho me lançaram. Me tranquei em uma das cabines, ignorei os cochichos que só aumentavam do lado de fora e me coloquei a chorar. Chorar muito. Chorar alto. Chorar tanto que eu esperava que aquela cena sumisse da minha cabeça que eu esquecesse tudo, que  eu esquecesse que Adrien Agreste existiu em algum momento da minha vida. Enquanto as lágrimas desciam e eu soluçava batidas foram dadas na porta da minha cabine.

— Marinette? – Alguém me chamou do outro lado da porta, eu estava vagamente consciente de que eu conhecia aquela voz, mas meu choro era tão alto que chegava a encobrir a voz e  eu simplesmente não queria falar com ninguém. – Amiga, sou eu! Alya.

Eu tentei falar, mas minha voz saiu cortada pelos soluços, algo mais ou menos como “V-a-vai bora n-naão que-ero f-f-alar n-ninguém”, mas acho que ela não entendeu ou não quis entender.

— Abre a porta, Mari, me diz o que aconteceu. – Ela falou carinhosamente.

— Olha eu acho que isso não vai dar certo. – A outra voz era da Chloé.- Admita, nós expulsamos aquelas meninas daqui para nada.

— Cala a boca Chloé. – Alya resmungou. – Mas é, acho que não vai dar certo. Vou só ligar para a mãe dela e chamar ela para vir na escola então-

— NÃO! – Eu gritei e abri a porta.

Aquilo foi trapaça da parte de Alya, só depois de abrir a porta da cabine eu me liguei que ela não ia ligar para ninguém e só falou aquilo porque sabia que a ultima coisa que eu iria fazer era preocupar a minha mãe por causa de uma crise de choro no banheiro da escola! Meus pais iriam simplesmente surtar se soubessem. Enfim, eu não tive tempo de brigar com ela por me fazer chantagem emocional porque ela e Chloé me atacaram com um abraço de urso grupal e começaram a me perguntar o que tinha acontecido.

Não preciso nem dizer que foi o maior chororô para eu explicar o que eu tinha visto que me fez chorar daquele jeito. Uma coisa que foi tipo “E-eu... Adrien... Ele... Li-la... Be-beijo...”, mas elas conseguiram entender.

Ficamos abraçadas enquanto elas me davam algumas palavras de conforto, até que eu consegui voltar a respirar normalmente e a pensar com coerência. Me soltei do abraço e fui na direção da pia onde lavei o rosto e olhei para o meu reflexo deplorável de olhos inchados e vermelhos.

— Eu estou horrível. – Foi tudo que eu disse.

— È verdade, está mesmo. – Chloé falou e recebeu uma cotovelada de Alya. – Maaas eu posso consertar isso com um pouco de maquiagem se me der licença.

— É eu vou precisar, obrigada. – Eu respondi.

Chloé milagrosamente conseguiu arrumar o meu rosto com o seu kit de maquiagem para emergências pessoais, que iam de batom que precisava ser retocado à amiga que chorou como louca no banheiro por causa de ex boy lixo. Eu obviamente não me encaixava na primeira opção.

— Ficou muito bom. – Eu falei e agradeci. – Mas agora nós precisamos sair daqui antes que o sinal toque, não quero chegar atrasada de novo,

— Er, amiga. – Alya me chamou.

— O que? – Perguntei.

— O sinal já tocou tem uns vinte minutos.

— O QUE?- Eu gritei. – AhMeuCristoRei! Eu vou chegar atrasada pela milésima vez na vida! Porque é que vocês não me avisaram criaturas?! De quem é que é a aula do primeiro horário?

— Ah, nossa obrigada por toda essa consideração, Dupain Cheng! – Chloé resmungou retocando o próprio batom no espelho e se virou para mim estalando a língua. – Relaxa, o primeiro horário é da Alice. Pelos status do WhatsApp dela que eu vi ontem ela estava na maior festa na casa dela ontem, portanto deduzi que hoje ela estaria tão avoada que estaria dormindo na mesa da sala de aula.

— Tem certeza disso? – Eu perguntei.

— Bom, é a Alice, você sabe que ela é assim. – Chloé disse como se isso explicasse tudo.                          

— De qualquer forma, eu avisei o Nino da sua pequena emergência e pedi para que ele avisasse a professora se nós precisássemos ficar aqui por muito tempo. – Alya falou.

— Nossa. Obrigada gente, sério. – Eu sorri para elas.

— Estamos aqui pra isso né? – Alya falou cruzando os braços e retribuído o sorriso.

— Mas ainda precisamos correr para a sala de aula antes que algum funcionário pegue a gente aqui matando o primeiro horário. – Chloé completou.

— Ah, com certeza! – Alya respondeu.

— Muito bem! – Falei. – Vou ensinar a vocês como se correr desesperadamente por estar atrasada! Eu sou profissional no assunto, então podem contar comigo pra isso!

Então eu agarrei as duas pelos braços e as puxei enquanto corríamos e riamos pelos corredores. Incrivelmente não fomos paradas por ninguém e conseguimos chegar na sala de aula onde Alice estava realmente dormindo na mesa de professora. A vida pode ser bem prestativa quando ela quer.           


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Notas finais do capítulo

E aí? Para um capitulo terminado na correria eu acho que até que não cometi tantos erros de escrita, fala sério? Bom, acho que por hora é isso! Nós nos vemos no próximo capitulo, amo vocês ♥♥♥♥♥ beijinhos e ~fui~



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