Minha amada stalker escrita por Rainha dos Fantasmas


Capítulo 42
Resgatamos uma preciosa princesa em perigo!


Notas iniciais do capítulo

Já peço perdão pelo titulo spoilerzado ijejiejie E aí meus súditos? Como vão? Eu tô bem, não eu não usei dorgas, não eu não fui trocada por um clone ET do mal, sou eu mesma, só um pouco mais adiantada que o comum euhehhue Ah, vão me dizer que não estão felizes de sair capitulo assim rápido? Não percam tempo achando bizarro, aproveitem que isso acontece tanto quanto ás vezes que eu fico paciente: quase nunca. Nós nos vemos lá embaixo!



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Eu andava para todos os cantos apressado, olhando para todos os lados em busca de encontrar um certo rosto em meio a tantos outros. Depois de ter que dar muitas entrevistas, cumprimentar muita gente e posar para muitas fotos eu finalmente consegui ser liberado de todos aqueles estúpidos deveres de modelo famoso que eu já não aguentava mais. Depois disso eu só queria relaxar e conversar tranquilamente com a minha preciosa princesa, então saí atrás dela. Eu não conseguia a achar em lugar nenhum, fui perguntar para os seus pais, mas eles sabiam tanto quanto eu. Depois de andar por alguns minutos pelo salão eu avistei uma moça de cabelos negros, mas não era Marinette, e sim a minha cunhada Bridg que estava acompanhada de Félix segurando uma taça de vinho. Eu franzi o cenho, ela não tinha costume de beber, pelo que eu sabia. Me aproximei deles para entender melhor a situação.

— Bridgitte, estamos em uma festa! É normal eu beber um pouco! – Félix reclamava, ah então a taça era dele.

— Claro, seria normal se esse “um pouco” fosse verdade, mas todo mundo sabe que você não tem controle e nem bom senso! Começa com uma tacinha de nada, mas logo em seguida vem outra e mais outra. – A irmã Dupain-Cheng mais velha rebateu, eu já tinha entendido o que estava acontecendo. Félix queria convencer ela de deixar ele beber, mas Bridg não era trouxa a esse ponto.

— Ótimo, então o que é que você vai fazer com  esse vinho? Beber? – Ele questionou sarcasticamente.

— Nã-não, de jeito nenhum, mas- Ela estava prestes a retrucar quando teve a taça tomada de sua mão em uma velocidade incrível. – Félix! – Ela protestou.

— Desculpe, não podemos desperdiçar um bom vinho certo meu amor? – Meu irmão deu um sorriso sarcástico e literalmente virou a taça antes da namorada poder reagir.

— Você é um desaforado sem juízo! – Ela reclamou cruzando os braços e bufando. – Ah, oi Adrien, boa noite. – Ela me notou ali parado encarando eles e mudou repentinamente de humor.

— Boa noite para você também Bridg. – Eu respondi. – Por acaso você viu a sua irmã? Eu estou procurando ela tem um tempinho.

— Na verdade eu também não há vejo faz um tempinho, eu podia jurar que ela tinha ido atrás de você quando saiu da nossa mesa àquela hora, já que ela estava meio de vela... – Ela comentou.

— Talvez vocês dois tenham se desencontrado procurando um pelo outro. – Félix sugeriu. – O salão é bem grande, pode acontecer.

— Talvez, mas eu estou procurando ela há muito tempo até, imagino que teria visto pelo menos algum vestígio dela passando por mim, seria impossível ser tão azarados assim! – Eu falei. – Isso está começando a me preocupar de verdade.

— Será que pode ter acontecido alguma coisa com ela? – Bridgitte arfou em preocupação.

— Essa era a ultima coisa que eu queria imaginar... – Eu disse. O salão era mesmo enorme e estava cheio de tantas pessoas que ela não conhecia, gente de todo tipo. Se alguém estranho tiver entrado e chegado perto dela... Eu não queria nem pensar em qualquer possibilidade.

— Não vamos nos precipitar. – Félix apoiou suas mãos nos nossos ombros, tentando ser o mais racional o possível para nos acalmar. – Vamos manter a calma e a procurar separadamente de forma discreta. Eu não quero que nós acabemos assustando os pais dela sem motivo com uma coisa assim. Quando se passarem uns vinte minutos nós nos reunimos aqui de novo, ok? – Nós assentimos concordando com o plano. – Lembre-se: mantenham a calma. – Ele frisou e então nós saímos um para cada lado.

Eu segui passando novamente para todos os lados, olhando para todos os convidados e pensando em todas as possibilidades do que poderia ter acontecido com my Lady, jogando a pior delas para o final  da lista imaginária e tentando fixar na minha mente que nós só tínhamos acabado nos desencontrando mesmo. Eu acabei me esbarrando em Chloé e a pedi desculpas por isso.

— Está tudo bem. – Ela respondeu baixo, parecia envergonhada em me ver.

— Você por acaso viu a Marinette? – Eu perguntei, temendo a ofender com a pergunta por que sabia muito bem o que ela pensava de Mari.

 - Sim, eu vi ela no banheiro, mas isso já faz muito tempo. – Ela falou pensativa. – Por quê? Aconteceu alguma coisa com ela?

— E-eu não sei... – Eu falei suspirando. – Vamos torcer para que a resposta para isso seja não.

— Muito obrigada Adrien, agora eu vou ficar preocupada com isso! – Reclamou.

—... Você pode não comentar nada sobre isso com ninguém? – Pedi. – Não quero deixar mais pessoas ainda preocupadas.

— Está bem. – Ela concordou engolindo em seco. Talvez fosse melhor eu não ter metido ela nessa situação, eu sabia que a mente dela já estava bem fragilizada depois de tudo que a aconteceu. – Me mantenha informada ok?

— Ok. – Eu assenti e me despedi rapidamente voltando para a busca.

 Depois de mais alguns minutos eu parei me perguntando se já tinha dado o tempo combinado e se a busca dos outros tinha dado algum resultado, ao contrário da minha. De repente uma mão pousou levemente no meu ombro, com certa insegurança. Eu me virei com o coração acelerado na esperança de ver a minha princesa, mas quem estava ali me surpreendeu mais ainda.

— Lila? – Eu disse espantado, não esperava ver ela ou que ela viesse falar comigo.

— A-adrien. – Ela falou suspirando. – Desculpe, mas você está bem? – Ela perguntou. – Eu te vejo correndo para todos os lados de um jeito estranho, e agora eu vi seu irmão e a... Namorada dele assim também. Aconteceu alguma coisa?

— Bom... – Eu comecei a responder apreensivo. Caramba, nós planejamos ser discretos! Mas como caralhos isso era ser discreto se até ela tinha notado? – Não, eu estou bem.

— Você deveria aprender a mentir melhor, não vem com isso logo para mim que te conheço desde pequeno! – Ela reclamou. – Parece até que deixou de confiar em mim! Eu sei que aconteceram muitas coisas entre eu e a... Marinette, mas isso não quer dizer que eu deixei de gostar de você! Sempre fomos amigos, eu fico chateada em não podermos mais conversar, e agora fico também porque mesmo preocupada, você mente e não liga para o que eu sinto. – Ela esbravejou e ia sair pisando duro, mas eu segurei seu pulso.

Eu não sabia o que fazer, eu e Lila costumávamos ser amigos, mas depois dela tratar a Mari daquele jeito e agora com essa coisa que a minha princesa me disse de Lila ficar a encarando de um jeito bizarro eu não sabia como a tratar, muito menos achava apropriado a contar sobre uma coisa que envolvia mais Marinette que qualquer outra pessoa. Eu estava entre a cruz e a espada.

— Tem alguma coisa para me falar ou vai soltar o meu braço? – A morena indagou.

Eu suspirei, não podia deixar ela sair nervosa comigo daquele jeito. Apesar de tudo nós fomos amigos de verdade e ela parecia genuinamente preocupada comigo.

— A Marinette sumiu do nada. – Eu comecei, contei tudo que estava acontecendo para ela que me escutava atentamente.

— Sabe, eu tenho a impressão de ter visto uma coisa estranha acontecendo com ela. – Lila me disse, eu arregalei os olhos. – Mais cedo, na hora do show do Jagged Stone eu estava indo para perto do palco quando eu esbarrei nela sem ela ver, eu notei que ela estava andando na direção oposta a todo mundo com muita pressa, parecia meio preocupada e estava seguindo uma pessoa loira que eu não consegui identificar no meio da multidão.

— Vo-você viu isso mesmo? E viu mais alguma coisa? – Perguntei com o coração apertado, então tinha acontecido mesmo uma coisa com a minha garota!  Lila assentiu.

— Eu achei isso meio bizarro e observei que ela estava indo para o fundo do salão e parou em um corredor lateral escuro demais para eu ver mais alguma coisa. – Ela contou. – Eu não fui atrás dela, nós não somos as melhores amigas desse mundo então imaginei que não fosse muito bom eu me meter nos assuntos dela.

— Eu entendo. – Falei. – Lila, obrigada pelas informações. Eu posso te pedir para ir avisar meu irmão e Bridgitte? Eu tenho que ir para aquele lugar agora mesmo. – Eu pedi apressadamente, ela assentiu e eu indiquei onde eles estavam e andei rapidamente até os fundos do salão.

Eu observei o lugar e vi o pequeno e escuro corredor lateral de que Lila tinha me contado, e cara aquele lugar não tinha nada a ver com o restante do salão! Como botaram um troço bizarro desses naquele lugar? “Arquiteto doido.” Pensei adentrando o corredor apertado e mal iluminado. Peguei meu celular no bolso da calça e liguei a lanterna vendo mais atentamente tudo. Estava bem empoeirado, eu notei. Eu segui até o seu final onde seguia procurando Marinette. Chamei seu nome algumas vezes pelo caminho e só ouvi uma resposta quando cheguei em frente a uma portinha.

— Marinette? – Eu chamei de novo. – É você que está aqui?

— A-adrien. – Eu escutei uma voz chorosa baixinha como resposta.

Ela estava ali mesmo. Eu arfei ao escutar novamente seu choro de tristeza e desespero.

— Marinette!- Eu tentei estupidamente abrir a porta, mas estava trancada. – Pode se afastar? Eu vou ter que arrombar essa merda. – Eu avisei desesperado, não via solução alguma na minha frente, só queria garantir que ela estaria segura rápido.

— Você pode se machucar, é melhor não. – Ela respondeu lá de dentro.

— Por favor, só se afaste, eu quebro essa porcaria se for preciso para te tirar daí. – Eu falei. – Você saiu?

— Sim... Tome cuidado. – Ela falou aflita.

Eu impulsionei e avancei com meu corpo bruscamente sobre a porta, sem efeito de primeira e meu braço doeu pra caramba, mas resolvi fazer mais uma tentativa e então na terceira eu consegui quebrar aquela coisa maldita que bateu com um baque enorme no chão. Meu braço estava provavelmente todo ferrado, mas eu não me importei com aquele detalhe estúpido. Rapidamente eu fui até Marinette e a envolvi nos meus braços com um abraço acolhedor.

— Adrien! – Ela me abraçou de volta chorando mais alto. – Vo-você está bem? – Ela arfava.

— E quem se importa?- Eu perguntei me perguntando como ela podia ser tão altruísta assim? A vítima da situação era ela.

— Eu me importo! – Ela beijou suavemente o meu rosto. Eu queria continuar só sentindo seu carinho, mas ao sentir o seu rosto molhado por lágrimas eu me lembrei de toda aquela situação louca.

— Mari, e você? Está bem? O que aconteceu? – Eu perguntei soluçando, vê-la daquele jeito mexeu comigo e eu comecei a chorar junto dela.

— Não cho-chore, por favor... – Ela sussurrou de forma reconfortante afagando meus cabelos, ainda chorando.

— Mari, eu não sei o que houve com você, mas está tudo bem agora, ok? Eu estou aqui com você e para você minha princesa.

Ela me abraçou mais forte, como se quisesse se certificar de que eu era real mesmo. De repente nós escutamos passos rápidos no corredor se aproximando cada vez mais. Eu apontei com a minha lanterna para eles e vi que eram Bridg e Félix, que vinham correndo na nossa direção.

— Fomos avisados de que você estaria aqui... e pelo visto achou mesmo a Marinete... – Félix falou arfando pela correria. – O que houve?

— Mari, o que aconteceu com você? – Bridgitte perguntou em um tom de voz meio melancólico. – Estávamos tão preocupados procurando você... Você está bem?

— Eu não sei... – Ela voltou a falar em meio a soluços. – Não, definitivamente não!

— Oh, Mari. – Até mesmo Félix a encarava de forma preocupada. – Vamos, vamos te levar pra fora desse corredor está bem? Bridg, leve ela até um banheiro e ajude ela a lavar o rosto. Nós vamos avisar aos nossos pais que vamos levar ela para a casa e então conversamos melhor lá. – Ele falou isso se direcionando para a namorada e então virou para a garota em meus braços. – Está tudo bem para você Marinette?

Mari respondeu somente acenando com a cabeça e seguiu a irmã discretamente até o banheiro feminino enquanto eu e Félix fomos conversar com nossos pais. Alguns minutos depois estávamos na estrada com os pais de Marinette dirigindo rapidamente em direção a sua casa. Félix tivera de ficar para tentar explicar mais ou menos o que estava acontecendo para os nossos pais. Mari seguia com a cabeça apoiada no meu ombro em total silêncio, nós resolvemos não fazer nenhuma pergunta por enquanto por ela parecer extremamente desconfortável.

— Chegamos. – Eu anunciei depois de algum tempo de viagem.

— Vamos entrar minha filhinha? – O senhor Tom disse gentilmente segurando as mãos de Marinette.

Mari assentiu e entramos, nós fomos diretamente para sala e Mari recebeu um copo de água.

— Quer nos dizer o que aconteceu, meu anjo? – A senhora Sabine perguntou encarando a filha com desespero disfarçado de gentileza.

Marinette parecia estar muito nervosa, seus olhos passavam rapidamente por cada uma das faces na sua frente e percebemos que ela precisava de um pouco de espaço para conversar mais tranquilamente sobre o que houve. Ela fixou os olhos na mãe e como se ela pudesse ler mentes a senhora a levou para o quarto e trancou a porta para poderem conversar a sós. Eu fiquei com Bridg e Tom em um silêncio desconfortável por um longo tempo, até escutarmos o som da porta se abrindo e Sabine veio sozinha até a sala.

— Marinette está mais tranquila agora, mas ela não quer comentar sobre o assunto com mais ninguém no momento. – Ela explicou. – Ela pediu para você passar a noite aqui Adrien, tem problema?

— Não, de jeito nenhum. Eu só preciso avisar os meus pais. Licença. – Eu falei pegando meu celular no bolso e buscando o contato do meu pai. Após alguns breves minutos de explicação e pedidos eu consegui fazer com que ele aceitasse. – Está tudo bem, meus pais disseram que eu posso ficar.

— Que bom. – Sabine falou. – Vamos preparar um colchão para você aqui na sala, Tom meu bem me ajude a trazer aquele de visitas? – E dito isso o casal saiu adentrando a casa.

— Adrien, o que você acha que pode ter acontecido? – Bridgitte perguntou com o cenho franzido em preocupação.

— Eu não sei cunhadinha, mas eu vou fazer tudo ficar bem. Vamos descobrir quem é o culpado por Marinette ter ficado daquele jeito e então nós vamos acabar com a raça dele. –Eu falei colocando a mão no ombro dela tentando passar forças que eu nem tinha na situação.

— Ah, isso eu posso te garantir, se eu vir quem foi o filho de uma puta que fez isso com a minha irmã eu não vou me segurar. Acho bom o desgraçado ter dinheiro o suficiente para pagar um bom cirurgião plástico, por que eu vou bater tanto nele que vou o deixar irreconhecível. – Ela falou em um tom de voz assustador com uma cara de psicopata varrida, mas que era compreensível. Eu estava me sentindo do mesmo jeito. – Bom, eu vou ligar para o Félix. Acho melhor você ir no quarto conversar com a minha irmã por mim, ok? Tenta não pressionar ela para falar no assunto.

— Pode deixar. – Eu falei me direcionando ao quarto dos pais de Mari, que era onde ela estava no momento.

A porta estava entreaberta, mas mesmo assim eu bati, sem esperar resposta para entrar. Vi que Marinette estava deitada debaixo de uma coberta. Eu me sentei ao seu lado e passei a mão nos seus cabelos.

— Você está dormindo? – Perguntei por perguntar mesmo, já que ela logo abriu os olhos.

— Não. – Ela bocejou levantando levemente a cabeça. – Pode arredar um pouco mais para cá? – Ela fez o pedido e eu logo concedi. – Obrigada. – Ela falou deitando no meu colo confortavelmente.

— Você parece melhor. – Eu falei sorrindo. – Isso é bom.

— Eu estou feliz que você vai ficar aqui. – Ela sussurrou. – Eu preciso muito de você agora.

Eu sorri novamente, sem entender muito bem o porquê de tudo, mas só estar ao lado dela parecia melhorar um pouco a sua situação, o que também melhorava a minha.

— Sabe... – Eu resolvi puxar assunto. – Eu queria ter pegado um autografo do Jagged Stone, fiquei tão feliz quando meus pais disseram que ele ia estar na festa e pensei em você logo em seguida.

— Eu também queria, tive a oportunidade de ir falar com ele, mas fiquei com vergonha. – Ela confessou. – E com medo de parecer uma fãzinha intrometida e irritante.

— Bom, acho que da próxima vez eu vou junto com você. – Eu falei. – Aí nós vamos ser dois fãzinhos intrometidos e irritantes.

— Isso. – Ela riu baixinho, se posicionando melhor no meu colo para poder olhar para o meu rosto diretamente. – Eu conversei com a assistente dele, Penny, ela é bem legal. – Ela me contou.

Nós ficamos conversando por mais um tempo sobre algumas coisas aleatórias da festa, como as pessoas famosas que vimos lá e os salgadinhos gostosos que comemos. Tudo parecia mais incrível na perspectiva de minha Lady.

— Adrien? – Ela me chamou.

— O que foi?

— Como... – Ela pareceu meio insegura, mas continuou. – Como você me encontrou?

— Bom... – Eu fiquei receoso em tocar no assunto, talvez fosse estranho para ela ter que acreditar que Lila Rossi a quem ela tanto parecia temer acabou ajudando a salvar a sua pele. Mesmo assim eu resolvi contar pra a mestiça tudo, tintim por tintim. Ao fim do relato ela pareceu meio incerta sobre o que pensar, mas claramente agradecida por tudo.

— E-eu acho que talvez seja certo eu agradecer á ela depois... – Mari falou. – Mesmo isso sendo estranho, e eu não fazendo ideia de como o fazer, ela ajudou muito mesmo. – Eu assenti.

— Se não quiser ter de fazer isso diretamente pode deixar que eu passo o recado para ela. – Eu disse tentando ajudar.

— Não, acho que pode ser melhor eu dizer pessoalmente... Só talvez. Mesmo depois de tudo eu lhe devo isso. – Ela falou.

— Eu fico impressionado que mesmo passando por muita coisa louca essa noite o que você mais faz é pensar no que é melhor para os outros, tão generosa... – Eu falei.

— Bem na verdade o que eu acho que mais fiz hoje foi chorar e me deprimir. – Ela suspirou. – Eu tive tanto medo Adrien... – Confessou.

— Eu imagino. – Passei minha mão levemente pelo seu braço até chegar a sua mão e a segurei firme. – Mesmo as pessoas mais incríveis sentem medo.

— Eu não sou tão incrível quanto você pensa... Sou uma perdedora chorona e besta. Ingênua também, muito ingênua. – Eu via mágoa e arrependimento em seus belos olhos. – E se eu não fosse poderia evitar tudo isso.

— Não fale como se a culpa fosse sua. – Eu disse. – Seja lá como for que isso aconteceu eu duvido que o que você queria era que tudo acabasse assim né? Algum babaca maldito se aproveitou de você ser doce demais e conseguiu te meter nessa situação doida. Se você quer culpar alguém culpe esse desgraçado, saiba que é isso que eu estou fazendo. Quando eu botar as minhas mãos nele...

— “Nela”. – Mari falou.

— Hein? – Eu perguntei sem entender seu comentário aleatório.

— Você quis dizer “ela”. – Marinette explicou e meus olhos se arregalaram.


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Notas finais do capítulo

Quem pegar a pequena referencia implantada no capitulo ganha um belo prêmio de satisfação de pegara referência estilo Capitão América! Ah, o clima tenso, eu tento mantê-lo mas todos vocês sabem que eu sou boa mesmo é com comédia e romance meloso! Mas acho que eu até sou boa nuns dramas né? Tô começando a manjar dos paranauê dos draminhas da vida! Ah, não sei gente acho que eu estou muito feliz! Primeiro eu vejo aquele trailer mara da segunda temporada e agora anunciam oficialmente a data para 26 de outubro! Não é maravilhoso? Eu estou tão empolgada! Ahhh! Gente eu tô feliz! O que vocês sentem em relação aos vinte e três dias de espera? Eu não vejo a hora de eles acabarem para eu ver meu querido Chat Noir em ação ♥ Ah, é a Ladybug também :v Esqueçam isso euheuheuh
Beijinhos de uma garota ansiosa e ~fui~ ♥