Minha amada stalker escrita por Rainha dos Fantasmas


Capítulo 40
Recebo uma surpresa em meio aos meus pensamentos turbulentos. Félix se estressa com os pequenos.


Notas iniciais do capítulo

E aí meus súditos? Tudo bom? Sete de setembro, Dia da Independência do Brasil! O que pra mim só quer dizer que não tem aula :v Ok, eu deveria ser um pouco mais patriota em relação a isso, mas quem é que consegue ser patriota com o país do jeito que está né? Bom, vamos mudar de assunto: aqui estou eu com capitulo novo! Uau! Isso saiu até que rápido, eu imaginei que ia demorar mais uheuheuhe Gostei muito de escrever esse, me fez lembrar de coisas lá do primeiríssimo capitulo ♥ O que é um pouco maluco porque eu tenho uma memória horrível, então me corrijam se eu tiver escrito alguma coisa incoerente aqui, por favor! Sabem como eu sou meio estúpida né? >3< Então me deem um help meus amados súditos ^3^ Sem mais delongas eu vos deixo com o capitulo! Nós nos vemos lá embaixo e- Urgh... Cólica! Meu Deus me acudam eu estou morrendoooo~ Blergh morri~



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Minha irmã estava mais que certa em um ponto: Eu não ia aprender aquilo logo de cara. Eu, como jovem adolescente cheia de hormônios e nervosismo idiota não consegui por em pratica nada do que ela tentou me ensinar naquela hora sobre ser eu mesma e agir naturalmente. Quando chegou o dia da tal festa eu estava quase morrendo de ansiosa que eu estava. Fiquei uma hora tentando convencer meus amigos irem junto comigo também, mas para a minha infelicidade extrema Alya estaria ocupada indo para a casa de alguns parentes que moram longe e Nino ia ter que ser DJ na festa de quinze anos de uma prima dele. Eu teria ficado o dia todo tentando me decidir sobre o que usar se a minha mãe não tivesse pegado o vestido de joaninha que a Sra. Agreste me deu naquela ocasião para eu usar. Minha mãe me arrumou como uma boneca, eu estava linda, mas isso não me deixou menos nervosa. Eu queria poder ficar conversando com Adrien para tentar me acalmar, para que ele me distraísse disso tudo com alguma piada besta, mas nem isso eu poderia por que ele não respondia as minhas mensagens de jeito nenhum. E isso só me fez ficar mais frustrada ainda... Eu pensei em ir conversar com a minha irmã, mas ela não estava em casa, aparentemente foi bem cedo para a casa dos Agrestes. Meus pais estavam ocupados se arrumando para a festa, eu estava sozinha no meu quarto com os meus pensamentos desesperados de adolescente. Fechei os olhos por um momento tentando me concentrar em qualquer outra coisa que não fosse passar vergonha na frente da família do meu namorado, mas parecia uma missão impossível. É claro que eu ia ser um desastre! Eu sou a própria definição de “passar vergonha”, se você pesquisar por “fazer papel de trouxa na frente de gente importante e estragar tudo” no Google ele logo vai sugerir: “Você quis dizer Marinette Dupain Cheng?”! Eu acordei dos meus pensamentos de desespero quando senti um leve toque no rosto, alguém tinha colocado as mãos sobre os meus olhos, tampando a minha visão. Eu logo senti o perfume da pessoa inconfundível.

— Adrien? – Eu perguntei surpresa.

— Nossa, isso foi bem seco. – Ele confirmou minha suspeita quando escutei sua voz, o loiro tirou as mãos do meu rosto e se sentou ao meu lado na minha cama. – Eu esperava no mínimo um “Gatinho lindo amor da minha vida”. – Ele se virou para mim sorrindo de canto.

— Uau! Você está maravilhoso! – Eu não consegui controlar as palavras que saíram da minha boca, eu simplesmente falei o que pensei assim que botei os meus olhos nele. Ele estava definitivamente incrível, seus cabelos loiros penteados para trás, um terno preto elegante, sapatos formais, aquele perfume delicioso e para completar o sorriso de canto típico que me deixava completamente louca por ele. Mas é claro que quando eu me dei conta do que eu tinha dito sem perceber eu corei.

— Ah... - Adrien também corou brutalmente, eu acho que ele se surpreendeu pelo elogio repentino tanto quanto eu mesma quando falei. – Nossa, obrigado. – Ele deu um sorriso tímido, essa parte dele era até que rara de aparecer, e extremamente adorável também. – Você também está maravilhosa. – Ele se inclinou na minha direção aproximando lentamente o rosto do meu. – Como sempre my Lady. – Ele roçou de leve seus lábios sobre os meus. – Você está deslumbrante, incrível, linda, belíssima. – Ele ia acrescentando um adjetivo a cada selinho que me dava até começar a me beijar profundamente. Durante esse momento eu fiquei no paraíso, não conseguia pensar em mais nada, nenhum problema me afetava, mas assim que a boca dele se separou da minha para podermos respirar foi como se um balde de problemas fosse atirado com toda a força sobre mim. Vendo minha face mudar tão rápido Adrien notou que eu estava com algum problema. – O que foi? Eu falei alguma coisa errada? Porque pra mim você é mesmo isso tudo e muito mais.

— Você não disse nada errado, meu gatinho... Eu que sou uma estúpida mesmo. – Resmunguei deitando no colo dele. – Eu não te mereço sabia? Você aqui todo lindo falando coisas fofas pra mim e eu estrago tudo pensando nos meus problemas.

— Mari problema seu é problema meu também, não tem nada de estúpido, pode falar. – Ele passou as mãos no meu rosto fazendo carinho.

— Você já sabe, é o mesmo de antes... Eu estou tão insegura, eu não sei o que vou fazer quando chegar lá na festa! Eu não quero passar micão na frente da sua família! E eu tenho certeza que vou passar, que vou fazer tudo errado, que eu... Eu... – Eu estava tão nervosa que não consegui nem o encarar diretamente. – E se eles me odiarem?

— Eles não vão te odiar, você não tem que ser perfeita para que eles gostem de você. – Adrien falou. – Simplesmente vá lá e seja o amor de pessoa por quem eu me apaixonei e tenho certeza de que todos vão te amar também! E por favor, por favor, não diga que não me merece, sem você eu não seria nada.

 - Adrien... – Eu estava prestes a chorar. – Você sabe mesmo me fazer sorrir não é? – Eu fechei meus olhos deixando um sorriso estampar o meu rosto. – Eu te amo. – Sussurrei.

— Eu também amo você minha joaninha. – Ele voltou a acariciar o meu rosto. – Se valorize mais, você é uma pessoa muito boa de verdade.

— Obrigada. – Eu falei. – Mas Adrien tem uma coisa que eu não entendi ainda...

— O que?

— Como caralhos você entrou aqui criatura? – Eu questionei levantando do colo dele e o encarando diretamente nos olhos.

— Seus pais abriram a porta para mim, dã. – Ele brincou ironicamente. – Por que não queria me ver é?

— Nem brinque com isso, eu só não entendo porque você não estava respondendo as minha mensagens...

— Ah, eu deixei meu celular com o meu priminho e ele não quis largar mais, já deve ter instalado uns trinta joguinhos lá. Vou te falar, essa molecagem de hoje em dia não aguenta ver um celular que já pergunta se tem jogos. – Ele reclamou. – Os meus pais, meus tios e minha prima foram para o salão de festas mais cedo supervisionar como as coisas tinham ficado no final, então acabou que eu, Félix e Bridg ficamos lá em casa e eu que não sou trouxa já saquei que aqueles dois iam me fazer dar uma de babá pra cima dos meus priminhos e ficar de namorico pra lá então saí de uma vez para vir te ver e deixei eles lá. – Explicou. – Cheguei aqui e sua mãe me atendeu pedindo para eu vir aqui te ver, ela já tinha reparado que você estava meio... Pensativa.

— Então você já chegou brincando por isso?

— Também, mas na verdade eu já estava pensando em fazer isso. – Ele riu.

— Você é cheio de gracinha né?

— Amada, eu sou uma gracinha. –Ele levantou fazendo pose. – E por falar em gracinha eu já disse que amo te ver com esse vestido? Me lembra uma coisa maravilhosa que eu nuca mais quero esquecer.

— Ah é? E posso saber o que é? – Perguntei curiosa.

— Aquela sua calcinha, minha joaninha. – Ele falou fazendo um coração com as mãos.

— ADRIEN! – Eu joguei um travesseiro diretamente na cara dele. Eu estava muito, muito corada e ele ria como se sua vida dependesse disso. – Pervertido maldito... MORRA! – Joguei outro travesseiro na cara dele, mesmo sendo atingido ele não parou de rir.

— Você está usando ela? – Só parou de rir para perguntar isso, o que me fez corar mais ainda. – Se não responder eu vou entender que posso ir aí conferir.

— A curiosidade matou o gato sabia? – Eu resmunguei desviando o olhar.

— Eu morro, mas fico sabendo antes pelo menos.

— Não eu não estou usando! Feliz agora? – Eu falei logo em seguida falando um palavrão baixinho.

— Muito, quer dizer que posso a encontrar no seu guarda-roupa e ficar com ela para mim! – Ele se virou em direção ao guarda-roupa.

— Não ouse! – Me levantei de forma intimidante, ignorando meu aviso ele abriu a porta. – ADRIEN!

— Uau, mas o que é isso aqui? – Adrien disse observando uma foto colada com fita-adesiva na parte de dentro da porta do meu guarda-roupa. – Você tem fotos minhas? – Ele se virou sorrindo para mim, seus olhos brilhavam.

— Caramba, isso é tão constrangedor... – Sussurrei. – Sim, eu tenho fotos suas. Eu tirei essas três fotos escondido no dia que te conheci, durante aquela sessão de fotos...

— Eu não tinha notado.

— Sei ser discreta quando quero. – Eu falei ainda envergonhada. – E esquisita, eu sei ser muito esquisita também.

— Nem, vindo de você isso é totalmente normal Senhorita Stalker. – Ele beijou a minha bochecha rapidamente – Sabe essas fotos são incríveis. Não tiro a razão, você tem muitos motivos para tirar fotos minhas. – O loiro disse começando a fazer algumas poses, nem um pouco exibido ele.

— Meu Deus Adrien. – Eu ri. – Pois é, você estava lindo demais naquele dia. – Eu falei em voz alta sem perceber, cara eu deveria prestar mais atenção no que digo, tentei me corrigir, mas acabei me embaralhando mais ainda. - Não que não esteja agora, você também está lindo agora! Você está lindo sempre! Quer dizer, você é lindo... Eu acho.

— Mari... – Ele foi pego de surpresa de novo. – Ahhh! Você é tão fofa! Com esse seu jeitinho tímido, bochechas coradas, gaguejando e embolando nas palavras quem é que resiste e não se apaixona por você! – Eu só pude sorrir, sem palavras para responder aquilo.

— MARINETTE! ADRIEN! VENHAM LOGO, NÓS VAMOS CHEGAR ATRASADOS SE NÃO NOS APRESSARMOS! – Minha mãe gritou do andar de baixo.

— ESTAMOS INDO! – Respondi segurando na mão de Adrien e o puxando para correr comigo.

Félix P.O.V

  Quando eu visse Adrien eu o mataria, simplesmente isso. Minha maior vontade no momento era empurra-lo do todo da Torre Eiffel. Ele teve a coragem de fugir correndo e me deixar aqui cuidando de dois pirralhos infernais.

— PIETRO PARE DE CORRER! – Eu gritei, eu correria atrás daquele moleque se não estivesse segurando o irmão dele agora.

— Vem me fazer parar então! – Ele desafiou rindo e correndo mais ainda, tropeçou em um tapete, levantou e voltou a correr. Nesse momento Peter começou a chorar.

— Ah, maravilha... – Eu falei sem saber o que fazer, será que eles não tinham um botão de desligar? – O que será que ele tem? – Encarei o bebê no meu colo, era tão estranho segurar ele, eu me sentia um pouco desconfortável com isso também. – O que eu faço com você hein? Pare de chorar... Por favor? Ah isso é tão irritante! – Eu bufei, era mais fácil distrair Pietro, geralmente era só entregar um celular para ele jogar alguma coisa, mas isso não funcionaria com Peter.

— Félix! Olha só o que eu achei! – Me virei vendo o pirralho irritante trazendo consigo uma pasta. – O que tem aqui hein?

— Larga isso! – Eu reconheci de cara o objeto onde eu guardava trabalhos da faculdade. – Se estragar qualquer coisa daí eu acabo com você!

— Então é importanteeee? – Ele cantarolou de forma irritante. – Opa! - Ele abriu e jogou todo o conteúdo para o ar.

— Seu- Comecei a andar em direção a ele.

— Fui! – Pietro saiu correndo e rindo novamente.

— Peste... – Foi a única coisa que eu disse.

Depois eu ainda iria precisar arrumar toda aquela papelada jogada no chão, mas no momento eu só conseguia escutar o som do choro do meu priminho que estava se debatendo no meu colo.

— Mas o que é que você tem? – Eu indaguei impaciente, porque raios era tão complexo cuidar de crianças.

— Precisando de uma ajuda meu bem? – Eu escutei uma voz e levantei o rosto em sua direção. Bridgitte havia finalmente terminado de se arrumar no meu quarto, estava lá há quase meia hora se aprontando para a festa. Bom, talvez o tempo tenha parecido demorar mais com duas crianças me atormentando.

— Mas é claro que eu preciso de ajuda! Como é que você consegue demorar tanto assim para se arrumar! – Reclamei.

— Não estou perguntando se você precisa de ajuda, estou falando com o Peter! – Ela sorriu sarcasticamente e pegou o bebê dos meus braços o aninhando nos seus. – Esse malvado aí te fez chorar com essa careta de bravo dele foi? Tá tudo bem meu anjinho, a Bridg tá aqui! – Ela sussurrava calmamente balançando o pequeno de leve e com carinho, ele foi se acalmando aos poucos, escutando o som leve das palavras da mestiça. – Isso mesmo, está tudo bem...

— Uau... – Acabou escapando dos meus lábios sem eu conseguir me conter. Era incrível ver ela assim, aquela imagem passava uma paz inexplicável. Ela conseguiu em poucos minutos fazer uma tarefa que para mim parecia impossível, e com maestria total. Bridgitte era uma mulher maravilhosa, eu nunca poderia negar isso, ela tinha uma gentileza e suavidade de uma mãe boa e delicada, me lembrando um pouco da minha própria mãe ás vezes, mas eu também não tinha vontade de dizer isso em voz alta, ela iria me provocar a noite toda se o fizesse.

— O que foi? – Ela perguntou sorrindo para mim ao notar que eu não parava de encará-la.

— Não é nada. Eu só tenho que arrumar essa bagunça e achar o Pietro antes que ele bote a casa abaixo. – Falei já abaixando para arrumar os papéis.

— Você poderia ser mais sincero de vez enquanto. – Ela reclamou. –Diz logo o que foi, a minha maquiagem está estranha? O vestido não combinou? Por que você estava me olhando daquele jeito? – Ela foi fazendo perguntas e perguntas, e faria pelo resto da vida se eu não respondesse de uma vez.

— Eu só estava te encarando porque acho que você seria uma mãe maravilhosa. – Disse de uma vez, meu rosto começou a esquentar ao notar o olhar dela cair sobre mim de um jeito bizarro. – E você está bonita. – Completei de uma vez, se era para falar que eu dissesse tudo. Guardei os papeis na pasta finalmente e me levantei. – Vou procurar Pietro. –Saí o mais rápido que pude, antes dela começar a falar qualquer coisa sobre o que eu disse. Só pude escutar ela sussurrar a palavra “Mãe” em um tom de voz estranho demais para mim. Eu sorri pensando nela, ela estava mesmo linda naquele vestido que meu pai fez para ela, ele combinava com seu jeito complicado de ser, ás vezes se mostrando um mar de tranquilidade e logo em seguida sendo como um furacão de emoções. Bridgitte era confusão, uma garota problema muito louca, e ainda assim aquela jovem tão esquisita- mesmo que eu não dissesse isso com muita frequência- é a mulher que eu amo.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Eu errei alguma coisa? Por favor digam que não, puta merda como alguém consegue errar em relação a algo que ela mesma criou... AH! CÓLICA EU TE ODEIO SAÍ DE MIM DESGRAÇA! - Talvez vocês ainda não tenham notado, mas eu estou morrendo de cólica, então as notas vão ficar curtinhas porque eu estou louca pra ir tomar um remédio! E comer chocolate.... Bom, eu já vou indo então! Beijinhos e ~fui~