Minha amada stalker escrita por Rainha dos Fantasmas


Capítulo 34
Save Chloé Bourgeois parte 2


Notas iniciais do capítulo

E aí meus súditos? Tudo bom? Acho que não demorei tanto dessa vez quanto das outras... Talvez... Eu sei lá :v Eu na verdade ia postar esse capitulo a uma meia hora atrás quando terminei de escrever ele, mas acabei me distraindo escutando umas músicas do Coldplay no YouTube :v Vocês já escutaram Trouble? Eu estou tipo amando muito essa música ♥ Mas nada vai superar a minha queridinha Paradise ♥ Bom eu acho que ninguém aqui liga para o meu gosto musical e quer mais é ler o capitulo, então vou parar de enrolar e ir pra ele. Nós nos vemos lá em baixo!



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Sexta à noite. Sexta do pop. Eu cantava animadamente as músicas do rei do pop Michael Jackson e dançava tentando imitar os seus lendários passos, mas minha mente estava no dia de sábado, quando nós íamos por em pratica o nosso plano para ajudar a filha do prefeito. Nós tínhamos planejado tudinho e todos já se sentiam prontos para executar suas devidas funções. Quais eram? Basicamente se resumia ao motivo de terem resolvido ajudar: Lembraríamos a Chloe que apesar de tudo ela já nos ajudou indiretamente e esperávamos mesmo de coração que isso fosse fazer ela se sentir melhor. Bom, pelo menos com isso Sabrina tinha ficado melhor, depois da aula eu fui na casa dela para falar sobre o plano e ela conseguiu voltar a sorrir e ter esperanças. Eu estava tão distraída com isso tudo que quase cheguei a cair do palco dançando muito perto da borda dele uma ou duas vezes, mas felizmente foi só um quase mesmo. Logo a noite miraculosa já tinha terminado e eu passei de cantora-joaninha para menina normal de novo. Voltando para a casa no carro do Adrien eu pensava em várias coisas como: “Gente do céu esse motorista não dorme?”, “O que será que a Chloe está fazendo?”, “O que será que vai acontecer amanhã?”, “Vai ficar tudo bem ou vai dar merda, por que parece que as coisas não podem ficar bem por muito tempo nessa minha vida!”, “Aliás qual será o sentido da vida?”, “O sentido da minha vida é ser trouxa?”, “Eu deveria parar de pensar nessas coisas aleatórias e reparar no meu namorado que está falando alguma coisa comigo faz uns cinco minutos aqui do meu lado e eu não prestei atenção?”.

— Então eu disse “Gato”. – Ele falou com um sorriso enorme. – “Gato”, entendeu? – Ele riu.

— Ah, ah sim! Claro... – Eu dei um sorriso amarelo.

— ...

—...

— Eu tava contando uma piada e você não prestou a menor atenção né? – Ele suspirou. – Eu fiz alguma coisa errada?

— O que? N-não! De jeito nenhum! – Eu falei rapidamente.

— Mas você não tem falado nada comigo a noite inteira. – Ele resmungou cabisbaixo.

— A culpa não é sua, gatinho carente. – Eu falei puxando ele pra um abraço. – Eu só tô com a cabeça no dia de amanhã...

— Ah faz sentido agora... Eu também tenho pensado nisso. – Ele falou. – Me pergunto se quando chegarmos lá Chloe vai nos ouvir ou vai soltar os cachorros pra cima da gente. – Ele riu.

— E-ela t-tem cachorros? – Perguntei.

— Alguns, mas não ficam no hotel, ficam nas casas de campo da família dela. – Adrien explicou.

— Gente rica é uma coisa viu... – Falei.

— Ah para, eu nem tenho cachorros em fazendas!

— Claro que não, você prefere gatos.

— Pois é, me identifico mais com eles. Por que eu sou muito gato. – Ele piscou e passou a mão pelos cabelos loiros, todo pimpão me fazendo rir. – Ah! Agora sim! Estou feliz de te ver rindo My Lady. Você tem o riso mais lindo de toda a França e é terrível ficar sem escuta-lo por muito tempo!

— Ora, ora, mas que galanteador você hein menino! – Falei rindo novamente, os olhos dele brilharam. – Gosta mesmo dessa minha risada esquisita?

—Não é esquisita! É adorável!- Ele disse apertando a minha bochecha como se eu fosse um bebê. – E é miauravilhoso pensar que essa risada foi pra mim.

Eu corei, não aguentando, pensando que ia explodir de tantas borboletas na barriga. Acho que não importante quanto tempo se passe, Adrien vai continuar com esse efeito sobre mim. O carro parou em uma freada leve, mas ainda assim perceptível.

— Chegamos na sua residência My Lady. – Adrien informou. – E, considerando o bom momento em que estávamos isso é uma pena. – Ele disse inclinando um pouco a cabeça para o lado com um sorriso de canto.

—Oh, que lastima! – Disse fingindo secar uma lagrima inexistente. – Sorte a nossa que existem esses pequenos aparelhos que permitem comunicação a distancia. – Eu falei pegando o meu celular.

— Felizmente. – Ele falou sorrindo. – Então, até amanhã? – Perguntou.

— Uhum, até amanhã. – Falei estalando um beijo na bochecha dele e correndo até a porta de minha casa. Antes de entrar eu me virei para ele e acenei recebendo um sorriso de volta e assim o carro acelerou pela estrada saindo rapidamente do meu campo de visão. Entrei em casa, resolvendo ir para a cozinha por que estava com sede e lá encontrei Bridg que comia o que parecia ser um sanduiche de presunto, geleia, requeijão e sabe se lá mais o que, não ousei perguntar nada. Desejos de gravida são as coisas mais estranhas dessa vida.

— Boa noite Bridg, boa noite bebê, boa noite sanduiche esquisito. – Cumprimentei.

— Boa noite Mari. – Ela respondeu. – Quer um pedaço? – Ofereceu do sanduiche.

— Não valeu. Só vim beber uma água. – Apontei pra geladeira.

— Fique a vontade. – Ela falou voltando a devorar o sanduiche.

— Como vai o pai dessa criança? Ainda desinformado sobre a existência dela? – Perguntei pegando um copo.

— Claro, por mim continuaria assim. – Falou.

— Sabe que sua barriga vai começar a crescer né? – Eu perguntei já bebendo de uma boa agua geladinha.

— Pois é... Mas sabe que ele não reparou em nada ate agora?

— É... – Eu bocejei. – Acho que vou ir dormir. Tenho coisas importantes pra amanhã e quero estar bem disposta quando me levantar! Vai ser um dia cheio!

— Ok, durma bem. – Ela me deu um beijinho na bochecha e sorriu, eu sorri de volta e sai. Assim que me deitei, ao contrario do que eu estava imaginando, eu consegui dormir mesmo com a cabeça a mil Km por hora pensando na filha do prefeito. Alias dormir nem era a palavra certa, tava mais para desmaiar de tão pesado que foi aquele sono. Não me lembro de ter sonhado com nada aquela noite, só sei que acordei cedo, apesar de geralmente aproveitar pra dormir bastante nos finais de semana aquele ia ser totalmente diferente do meu usual.

Depois de tomar um bom banho e de vestir um vestidinho florido adorável que eu tinha feito faz alguns meses eu desci as escadas para chegar a te a cozinha, onde meus pais estavam tomando café da manhã.

— Minha filha! O que aconteceu? Está doente? – Minha mãe perguntou correndo até mim. – Tem que ter alguma coisa errada aqui pra você ter saltado da cama tão cedo em um sábado!

— Não, mãe. Relaxa, eu estou bem. É que eu marquei com os meus colegas da escola de sair com eles hoje cedo. – Eu expliquei. – Vamos ir até a casa da Chloe para ver como ela está e tentar fazer ela sair de lá.

— Isso me deixa impressionado. – Meu pai comentou. – Que eu me lembre você e Chloe nunca se deram bem na escola não?

— Pra vocês verem como as coisas são malucas, eu, que nunca gostei dela, agora estou super preocupada com ela e quero ajudar. – Me sentei junto dos meus pais para tomar meu café da manhã.

— Isso é muito bom querida, acho que podem até ficar amigas. – Meu pai disse enquanto me passava um croissant de chocolate magnifico.

— Quem sabe né? – Eu ri um pouco, eu meio que achava isso um tanto difícil de acontecer mesmo naquelas circunstancias. Chloe era difícil, muito difícil. Nunca entendi como é que a Sabrina consegue ser amiga dela desde sempre e ainda manter a sanidade mental! Ok, talvez eu deva parar de pensar essas coisas de uma pessoa que precisa da minha ajuda. Vai ver a Chloe não tão ruim assim se tentarmos conhecer ela de verdade né? Afinal só vemos nela uma patricinha mimada, mas ela é mais que isso certo?

Um pouco mais tarde...

 (“Uau Rainha dos Fantasmas, mas que passagem de tempo mais tosca!” Queridos eu sou toda tosca! Não me julguem por escrever essas coisinhas! Eu leio Turma da Mônica desde que nasci e me acostumei com essa passagens de tempo ;v Ok, não vou incomodar mais a leitura de vocês. Podem ler.)

 - VÃO PARA O QUINTO DOS INFERNOS CADA UM DE VOCÊS!

“Meu Deus o que é que foi isso?”, você se pergunta. “Chloe.” Eu te respondo. Pois é, depois do meu café da manhã eu encontrei com os meus colegas na casa do Adrien, que tem uma sala grande o suficiente para todos nós nos organizarmos. Conversamos um pouco e esperamos que todos estivessem ali. Conversamos mais um pouco e partimos rumo ao “Le Grand Paris”. Talvez as pessoas tenham estranhado um bando de adolescentes entrando de repente no hotel, mas como Sabrina já tinha combinado com o mordomo da Chloe que faríamos uma visita nenhum funcionário nos impediu de entrar, mas claro isso não significava que ELA não nos impediria. Assim que chegamos a porta de seu quarto e chamamos por seu nome ela abriu a porta aparentemente meio confusa por ouvir tantas vozes dizerem seu nome, mas assim que olhou para o rosto de cada um de nós a expressão dela deixou de ser confusão e passou para raiva. Não sabia se ela queria voar no meu pescoço e me esgoelar (por que eu bem notei que ela me encarava com mais ódio do que aos outros) ou se ela queria desabar em lagrimas, mas a única coisa que ela veio a fazer foi gritar aquela gentil frase e bater a porta na nossa cara, logo em seguida ouvimos o barulho dela sendo trancada. Nós trocamos olhares, ok aquilo ia sim ser MUITO difícil de resolver. Dois segundos depois de Chloe trancar a porta eu notei o quão feia ela estava. Sem brincadeira, ela estava feia. Sua pele, que geralmente era um pouco bronzeada, estava pálida como papel, os cabelos estavam soltos e desgrenhados, usava um pijama que me parecia ter sido o primeiro que viu pela frente, os olhos estavam meio inchados e avermelhados  e o que mais me assustou: ela estava terrivelmente magra! Chegava a parecer um esqueleto com aquela pele tão clara e o rosto tão fino. Chloe estava com uma cara de... Morte. Respirei fundo e dei um passo a frente, vendo que o restante da turma ainda estava muito abalada pra fazer qualquer coisa.

— Chloe nós só queremos conversar com você. – Eu falei depois de bater na porta. Não recebi nenhuma resposta vinda dela. – Você precisa voltar para a escola! Estamos todos tão preocupados... Nós-

— EU JÁ MANDEI – Ouvimos ela voltar a gritar lá de dentro mas ela parou por um momento e ouvimos ela tossir. – MANDEI IREM EMBORA! SUMAM!

— NÃO! VOCÊ VAI SAIR DAÍ SIM, E VAI FAZER ISSO AGORA! – Todo mundo se voltou chocado para Adrien. Ninguém ali esperava ouvir ele gritar assim. Autoritário, parecia mais pai da Chloe do que amigo. A cara séria que ele fazia enquanto encarava a porta era de arrepiar para quem estava acostumada com o sorriso ligeiramente torto que ele sempre tinha no rosto.

A porta se abriu como em um passe de magica.

— Me deixem em paz! Vocês não acham que já basta de tanta humilhação? Tem que vir aqui na minha casa por estarem morrendo de pena de mim? “Oh pobre Chloe! Todos nós a odiamos, mas como agora descobrimos que ela teve uma vida horrível vamos fingir que nos importamos!” – Ela resmungou. - Só sumam logo daqui...

— Ch- Adrien ia recomeçar a falar em um tom mais doce.

— SUMAM AGORA! – Ela gritou e de novo bateu e trancou a porta do seu quarto na nossa cara. Adrien respirou fundo e pensei que ele fosse voltar a gritar, mas ele só baixou os olhos tristemente e balançou a cabeça para os lados.

— Vamos deixar ela por enquanto... – Ele falou.

— M-mas – Alya ia dizer alguma coisa só que antes de poder completar sua frase foi interrompida.

— Ela não vai escutar nada do que dissermos agora, está de cabeça quente. – Adrien explicou. – MAS DEPOIS NÒS VAMOS VOLTAR! – Falou mais alto para que Chloe escutasse. – E ELA VAI VIR PEDIR DESCULPAS POR SER GROSSEIRA!

— EU NÃO VOU COISA NENHUMA! – Chloe berrou do outro lado da porta.

— AH É? VEREMOS! – Ele rebateu. Fazendo uma cara séria e levantando ligeiramente o queixo Adrien saiu fazendo pose como o modelo que ele era.

Por um tempinho ninguém ali entendeu porcaria nenhuma do que tinha acabado de acontecer ali. Eu não sabia se ficava triste, achava graça ou só ficava confusa e com cara de paisagem. Acabei optando pela ultima opção por mais um breve momento até que me dei conta de que deveria seguir Adrien. Eu e os outros fomos completamente desnorteados e apressados atrás dele, correndo em confusão. Saímos do hotel e paramos em uma lanchonete, sentamos em frente ela depois de juntarmos as mesas ali mesmo.

— Muito bem eu não faço ideia do que foi aquilo mais uma coisa eu posso garantir: nosso plano falhou, meus caros. – Alya disse cruzando os braços e pendendo a cabeça para o lado meio desanimada.

Ouviu-se um murmúrio de concordância. Eu também soltei um suspiro e balancei a cabeça. Hoje cedo eu tinha mesmo esperanças, mas agora...

— Hey! Todos vocês desistem tão fácil! Vamos lá! Foi só uma única tentativa! Devíamos insistir mais! – Aqui nós vemos claramente “o copo meio cheio” do grupo: a adorável Rose.

— Ela está certa, como eu disse acho que Chloe precisa se acalmar um pouquinho e mais tarde nós voltamos para ver ela. – Adrien falou.

— Talvez ela tenha se assustado vendo tanta gente de uma vez, agora que já está meio adaptada a ficar sozinha e tenha gritado assim por impulso. – Juleka sugeriu pensativa.

— Bom, agora que ela já sabe que nós vamos ir ver ela “em bando” talvez não se assuste e nos escute, né? – Alix falou.

— Eu suponho que sim... – Juleka falou.

— Ou não! Quem é que vai entender o que se passa na mente da Chloe? – Kim perguntou.

— Um psicólogo talvez. Vai ver seria melhor que nos buscássemos um ajuda medica pra ela também. – Max propôs.

— Não... Continuo achando que a nossa visita seria melhor que a de um médico. – Nino falou seriamente. - Do jeito que a Chloe é vai achar que mandamos um psicólogo ver ela por que achamos que ela está doida, aí ela vai se sentir ofendida e a situação fica pior.

— Posso ajudar? – De repente uma mulher veio falar conosco, com um sorriso desanimado na cara. Uma garçonete, provavelmente incomodada com aquele bando de adolescentes barulhentos que estavam ocupando espaço sem consumir nada da lanchonete. Percebendo isso nós fizemos uns pedidos de lanches só para não sermos expulsos dali e continuarmos a nossa discussão sem mais interrupções. Estávamos todos tão distraídos com a nossa conversa que sequer percebemos que um de nós não estava mais ali.


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Notas finais do capítulo

E aí? Acharam algum erro? Por favor me digam, eu sou preguiçosa demais pra procurar por mim mesma :v Enfim, eu adoraria saber o que vocês estão achando, seus lindos e também o que acham que vai acontecer no próximo capitulo! Sério, eu morro de curiosidade de saber o que vocês pensam! Digam >3< Beijinhos e ~fui~