Minha amada stalker escrita por Rainha dos Fantasmas


Capítulo 20
Eu sinto graves sintomas de gravidez. Tudo preto...


Notas iniciais do capítulo

E aí meus súditos? Tudo bom? Rainha dos Fantasmas é uma alma boa que deveria ir pro céu né? Eu não pensava em postar isso tão cedo :v Sorte a de vocês que me bateu uma criatividade do nada heueheejheueueheu Respondendo a uma pergunta antes mesmo dela ser feita: Sim, o título do capitulo é um puto dum trocadilho :vvvvv Eu ri, e eu sei que ninguém mais huehsaushsushus Eu acho que ia escrever mais alguma coisa aqui, só que esqueci por que sou dessas heuieheue Ah e também lá vem aquele agradecimento do coração pra Angel Black (não, não é você Black Angel, é Angel Black mesmo :v) que deu aquela recomendação bonita da vida na fanfic ♥ Amo isso, amo você ♥ Mas gente eu tô impressionada! Já é o que? A quarta recomendação? Eu sinceramente não esperava por isso :v Bom, sem mais enrolar vocês vamos ao capitulo! Nós nos vemos lá embaixo!



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— Bridgitte você está esquisita. – O loiro disse me fitando como quem quer ler minha alma. – Quer dizer, bem mais esquisita que o comum...

— Obrigada Felix. Enquanto uns caras dizem que suas namoradas são lindas, inteligentes dentre outros belíssimos elogios, o meu só abre a boca pra me dizer que sou esquisita.

— Isso é sério Bridg. – Ele falou.

— O que eu disse também. – Resmunguei tentando desviar do assunto.

— Bridg você não está tentando me enrolar está? – Ele disse me encarando sério e com aquele olhar frio.

— Te enrolar como? Você é inteligente demais pra isso. – Eu falei. Sabia exatamente como enrolar ele.

— Heh, que bom que sabe. – Ele falou abrindo aquele largo sorriso convencido que só eu vejo. E, aliás, geralmente quando aumento o ego dele, e sim isso é uma técnica estupidamente eficiente de enrolar um namorado narcisista. É por isso que eu consigo esconder coisas que ele não precisa saber, porque ele é extremamente convencido. Não me julgue por eu esconder algo assim dele, eu tenho meus motivos. E esses meus motivos tiram meu sono toda noite. Eu não devia mentir pra ele, mas... Eu tenho medo. Eu não sei o que fazer... Eu, eu...

— Eu estou... – Tampei a boca ao notar que estava falando em voz alta. – Morrendo de fome! – Completei antes que ele estranhasse.

— O que é isso do nada? Você comeu o dia inteiro! –Ele falou.

— É que... Eu estou com vontade de comer doces! Vai comprar pra mim! – Eu falei meio que ordenando.

—O que? Tá achando que eu vou sair de novo pra ficar zanzando por aí pra procurar comida pra você? – Ele falou debochado.

— Ah, por favor, meu nerdinho . – Falei abraçando o braço dele e fazendo um olhar pidão.

— E o que eu ganho com isso? –Ele resmungou.

Eu revirei os olhos e sorri. Fiquei na ponta dos pés e aproximei meu rosto do pescoço dele e ali depositei um leve beijinho. Só esse breve toque já fez ele corar. Então eu depositei outros mais durante um longo tempo e depois me afastei com um sorriso vitorioso no rosto.

— Bridgitte eu não acredito que você fez isso! – Ele falou com os olhos arregalados depois de notar a minha verdadeira intenção com os meus beijos. – Você marcou meu pescoço todo de rosa!

— Combina com você amorzinho. - falei rindo.

A verdade é que eu estava usando um batom rosado que deixou as marcas de beijo pelo pescoço do Felix.

— Puta que pariu... – Ele resmungou e eu encarei ele séria.

— Sem palavras de baixo calão Agreste! – Repreendi.

— Tá, tá desculpa. Agora vou lavar isso. – Ele disso mas eu segurei o braço dele antes mesmo dele se mexer.

— De jeito nenhum! Vai ir do jeito que está! – Falei.

—Tá de brincadeira né?- Ele disse sarcástico.

— Não. Eu estou marcando território. Você não gosta de brincar de ciumento? Então eu posso também. – Falei mostrando a língua.

— Sim. Você está estranha como eu tinha falado. – Ele falou. – Então está bem dona Bridgitte vou comprar doces, mas vou comprar os que eu quiser! – E dizendo isso meio revoltadinho ele foi embora em direção ao portão da mansão.

Eu voltei a me sentar debaixo da árvore no jardim aliviada por ter me livrado daquele assunto pelo menos por enquanto. Suspirei. Será que eu estava fazendo a coisa errada? “Mas é claro que você está errada!” minha consciência reclamou. Ok, eu posso... Não estar totalmente certa mas veja bem a minha maldita situação: Eu estou grávida! Grávida antes mesmo de ter me casado ou completado a faculdade. Céus nem um emprego fixo eu tenho! E, além disso, eu só tenho vinte anos! Eu não planejava ter uma criança assim tão cedo e do nada, aquilo me deixava nervosa e com medo. E também tinha o Felix que não suporta crianças, qual seria a reação dele ao descobrir que teria que criar uma? Se era difícil pra ele confessar que me ama imagina ser pai. Eu não tenho nem casa própria! Moro com meus pais e... Céus meus pais, o que eles pensariam? O que achariam de eu estar gravida nessa situação? E os meus sogros então? Será que continuariam a me aprovar como a garota perfeita para o filho deles depois de descobrirem isso? Como eu vou continuar meus estudos? Como vai ser a minha vida? O que as pessoas vão pensar disso? O que o meu Felix vai pensar disso? Por que isso tem que acontecer comigo? Eu... Eu...

— Bridgitte você está chorando? –Eu ouvi uma voz feminina perguntar. Olhei pra cima e vi que era a Natalie que me encarava preocupada.

— O... Que? – Sussurrei e toquei meu rosto. Molhado. Eu estava chorando e não tinha nem notado.

— Aconteceu alguma coisa? – A mulher perguntou.

— N-não. – Eu sequei o rosto com as costas das mãos. – Só estou pensando demais...

— Eu... Entendo. – Natalie falou, mas ainda parecia preocupada.

— Obrigada. – Eu disse e me levantei. Sorri pra ela e caminhei pra dentro da casa. – Ótimo Bridgitte, mostre pra todos que tem algo errado com você. – Sussurrei pra mim mesma em tom irônico.

De repente senti meu estomago embrulhando. Não, não, não... Corri em direção ao banheiro do andar de baixo. Entrei como um raio e bati a porta com força trancando em seguida. E então despejei, provavelmente, tudo que comi o dia todo no vaso sanitário. Depois de ficar vomitando por um bom tempo fui em frente ao espelho e encarei meu reflexo. Eu estava terrível.

—É bebê, você deixou a mamãe estupidamente ferrada. –Falei baixinho passando a mão pela barriga.

Depois de um longo, e põe longo nisso, tempo eu saído banheiro. Felix estava sentando no sofá na sala com uma expressão de tédio no rosto e uma sacola da padaria dos meus pais na mão. Eu me sentei ao lado dele e ele finalmente notou minha presença.

— Faz tempo que chegou? – Perguntei.

— É. Onde estava? – Perguntou.

— No banheiro. – Falei pegando a sacola das mãos dele.

— Então era você que estava vomitando? –Ele falou erguendo uma sobrancelha.

— Deu pra ouvir daqui é? – Perguntei sem graça.

— Deu. – Ele afirmou e tomou a sacola da minha mão na hora que eu ia abrir. – Sem mais comida pra você!

— Ah, Felix... – Eu resmunguei fazendo biquinho.

— Bridgitte você comeu tanto que chegou a vomitar! –Ele me repreendeu sério e preocupado.

— Está dizendo isso só por que quer ficar com os doces todos pra você não é? – Eu falei revirando os olhos.

— Não seja ridícula. – Ele resmungou já pegando um croissant de chocolate.

— Mas por que eu ainda pergunto? – Falei dando uma risadinha. Fiquei observando ele comer o croissant, esperando pra ver se ele notava quem tinha feito.

— Foi você que fez esses? – Ele perguntou.

— Uhum. Estão bons? – Perguntei curiosa. Era verdade que eu tinha feito, mas não consegui experimentar.

— Estão. – Ele falou. – Mas eu não vou te dar.

— Ahhhh Felix por que você tem que ser tão chato? – Reclamei.

— Porque se não for você vai comer tudo que tiver nessa casa! – Ele disse com um sorriso sarcástico.

— Ok senhor Felix você venceu. Mas só pra você ter que dividir eu vou chamar a Mari e o Adrien pra comerem também! – Eu disse com sorriso de pessoa malvada.

— Bridgitte você é tão cruel quanto eu. – Ele disse.

— Eu sei. – Dei uma piscadinha e fui correndo escadas à cima até chegar rapidamente à porta do quarto do Adrien. Eu juro que não ia ficar espionando minha irmã namorar, maaaaas eu fiquei realmente curiosa. Então abri uma festinha na porta e me inclinei pra olhar o que eles estavam fazendo e aquilo realmente me surpreendeu: eles estavam mesmo só estudando. Adrien estava mostrando algo em um livro pra Marinette e explicando o que era enquanto ela olhava atentamente.

— Sem graça. – Resmunguei entrando sem me importar em bater.

— Bridg? – Mari me encarou confusa.

— Eu. – Falei fazendo uma pose dramática. – Vocês não estavam só estudando estavam?

— Infelizmente sim. – Adrien reclamou fazendo bico.

— O que quer dizer com “infelizmente”? Eu tenho prova amanha! – Foi a vez da Mari reclamar.

— Ok, ok gente boa. Mas é o seguinte eu não vim aqui à toa, só vim chamar vocês pra fazerem um lanchinho. –Eu falei sorridente por que pela cara de fome deles provavelmente ia sobrar muito pouco pro Felix e ele ia se arrepender de não me deixar comer os doces.

—Então vamos logo! –Adrien disse animado.

— Vamos, vamos, mas não acha melhor arrumar essa bagunça primeiro? – Mari apontou pra todos aqueles livros, cadernos e matérias espalhados pela cama e pela mesinha.

— Ok...- Adrien falou desanimado. – Nós já vamos descer ok? Espera a gente.

— Ok.- Falei saindo do quarto e fazendo o caminho de volta para a sala, mas daquela vez o corredor parecia mais longo e era como se ele estivesse... Girando? O que? Minha cabeça... Eu... Tudo está preto... Meu corpo... Está caindo... E... E... Eu desmaiei?


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Notas finais do capítulo

Bom basicamente eu acho que todo mundo já tinha notado, mas tá aí só pra quem ainda não percebeu que a Bridg tá gravida sim ♥ Amo, não minto ♥ Curiosidadezinha: escrevi esse capitulo escutando Megalovania ♥ A e não se esqueçam de deixarem de serem mão de vaca e me seguirem na porra do Twitter porque eu não fiz aquela merda pra nada!
@FantyDetermined
Beijinhos e ~fui~