Minha amada stalker escrita por Rainha dos Fantasmas


Capítulo 15
Ganho uma carta de um gato deseperado. Preciso de um tempo.


Notas iniciais do capítulo

E aí meus súditos? Posso ser sincera com vocês? Sim eu posso. Eu tô muito feliz! Sério! Muito mesmo! Tipo, caralho eu recebi uma recomendação! Muito fofinha! Então aqui estão os meus sinceros agradecimentos a minha súdita Alaska! Muito obrigada sua linda >u< Você merece tudo de bom na sua vida garota!
E além disso avinhem quem tirou 30 pontos no trimestre em matemática? EEEEEEEEEUUUUUUU! Meu Deus! Eu tô muito feliz! E também tem outra, e acho que dessa vocês vão gostar também: Jeremy Zag revelou a data que a segunda temporada de Miraculous vai lançar! Maio do ano que vem! Tá longe pra cacete? Tá, mas o mês de maio é o mês do aniversario de quem? Do meu porra! Isso séria tipo uma homenagem heheueheueheu Ai meu Deus eu tô muito feliz... Nos vemos lá em baixo... EU TÔ MUITO FELIZ PORRA!



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Quando as aulas acabaram Alya e Nino seguiram rumo ao clube e eu fui pra casa. Depois de almoçar e fazer meus deveres eu fiquei ajudando meus pais na padaria. Eu adorava sentir o cheiro dos doces e trabalhar me ajudava há tirar um pouco um certo loiro da cabeça. Meus pais resolveram fechar a padaria hoje mais cedo para poderem ir fazer entregas de bolos. Eu fiquei sozinha em casa completamente entediada até que Alya  me enviou uma mensagem:

Ele não parava de fazer perguntas sobre você sabia?

Eu entendi muito bem a quem ela se referia.

E o que você disse pro Adrien?

Ela me respondeu:

Falei só que você estava indisposta e que não queria vir, mas acho que ele entendeu muito bem que você não queria ir por causa dele Agora ele foi comprar uns lanchinhos pra nós comermos aqui no clube e eu aproveitei pra te enviar uma mensagem.

Eu suspirei.

Você acha que ele gostou?

Apesar de não estarmos uma perto da outra eu sabia muito bem que Alya devia estar rindo.

E eu sei lá se ele gostou de te beijar amiga! Pergunta pra ele você!

Eu olhei brava para o celular.

Claro que não Alya! Endoidou?

Ela devia estar rindo mais ainda.

Ok, ok. Mas eu não te enviei mensagem pra falar disso.

Eu encarei o celular confusa.

Não?

Ela respondeu:

É. Eu estava pensando aqui com o Nino que já que você pretende ficar em casa podia pelo menos ajudar com uma coisa que você faz muito bem: costurando!

Eu fiquei com a maior cara de ponto de interrogação. Quando ela viu que eu demorei pra responder ela mesma respondeu.

Queremos que você faça uniformes pra gente usar aqui no clube!

Meus olhos brilharam. Eu já citei que AMO costurar?

Claro! Eu já tenho as minhas medidas! Você e o Nino podem vir aqui mais tarde pra eu tirar as suas medidas!

Alya respondeu:

Legal, mas e o Adrien? Duvido um pouco que você vai chamar ele pra sua casa pra tirar medidas dele né?

Eu já tinha pensado naquilo:

Deixa isso comigo. Só não comenta nada com ele ok?

Ela respondeu um “Ok” e se despediu. Eu sorri. Liguei para a minha irmã.

Oi Mari!

—E aí Bridg? Posso pedir um favor?

—É só falar.

Eu expliquei pra ela que precisava das medidas do Adrien e como ela estava na casa dele conseguiu facilmente para mim.  Eu agradeci, me despedi e comecei a trabalhar. Pensei no meu figurino de cantora e peguei meu caderninho de desenhos. Poucos minutos depois já tinha um esboço: uma blusinha curta meio que social sem mangas que mostrava a barriga, uma saia que ia até o meio das coxas, uma gravata, luvas que iam até os cotovelos, meias longas e um par de botas também longas. Eu tinha tomado por inspiração as cores do vestido da madame Agreste: vermelho e preto. As roupas tinham alguns detalhes com a carta de ouros do baralho. Eu gostei do resultado final. Resolvi começar a costurar logo. Passei o resto do dia trabalhando naquela roupa. Minhas mãos costuravam sem parar. Eu deixava elas fazerem o trabalho sem nem notar o que estavam fazendo. Quando já eram 20:00 eu já tinha terminado as minhas roupas. Coincidentemente no mesmo horário Alya e Nino chegaram para eu tirar as medidas deles. Eu tirei as medidas dos dois e mostrei meu figurino, que foi rapidamente aprovado. Eu comecei a fazer esboços das roupas deles, os dois me davam ideias para eu acrescentar tal coisa, tirar tal coisa e afins. Uma hora depois eu já tinha terminado de fazer os desenhos das roupas deles: Alya ganharia uma blusa social com mangas curtas, um colete, uma gravata com um pequeno símbolo de Wi-fi, uma calça jeans que teria os joelhos rasgados, um par de tênis e luvas estilo motoqueiro que não chegavam até as pontas dos dedos, tudo preto, branco e roxo a pedido da moça e também tinha alguns ouros do baralho. Nino não queria muita coisa: Uma camisa amarela simples, um colete azul royal, uma calça larga vermelha e luvas como as da Alya, tinham pequenos detalhes de ouros nas mangas e na barra da camiseta. Nós conversávamos enquanto eu começava a costurar as roupas deles. Costurei o que dava com o tecido que tinha e disse que compraria o resto do material amanhã. Meus pais já tinham chegado e preparado o jantar então Alya e nino resolveram jantar com a gente, o que foi muito divertido. Por algum tempo eu consegui me esquecer dele, até que o mesmo fez questão de aparecer na minha casa. Depois do jantar eu Alya e Nino estávamos lavando a louça para os meus pais quando a campainha tocou e eu fui atender. Dei de cara com uma cabeleira loira e um par de esmeraldas.  

—Oi Mari, nós podemos conver- Antes mesmo dele terminar de falar eu bati a porta na cara dele. - Marinette! Abre essa porta!

—E-e-eu.... Desculpa. Tchau. – Falei indo sair, mas ouvi ele me chamando de novo.

—Pelo amor de Deus garota! Eu preciso falar com você! Eu não aguento mais te ver onde você não está, ouvir sua voz do nada e te imaginar a cada segundo! – Ele tinha um tom desesperado. Minhas bochechas esquentaram. Eu encarei a porta por alguns segundos. Eu hesitei. Eu abri. Adrien me abraçou. Meu coração começou a bater muito rápido. – Eu te amo Marinette. Te amo mais que tudo. Quero ficar junto com você pra sempre. – Ele disse e depois me beijou. Novamente aquele doce beijo selvagem. Uma dança de línguas muito louca. Minhas pernas começaram a tremer. Eu me senti caindo no chão. Eu acordei pra realidade.

—Marinette? Tu tá legal garota? – Alya perguntou me levantando do chão da cozinha. – Você ficou um tempão encarando a pilha de louça e depois caiu no chão do nada!

—É ele! Tudo culpa dele! Ele não saí da minha cabeça por um segundo! Me faz ficar imaginando coisas! Argh!- Eu falei irritada. Eu tinha imaginado outro beijo! Outro beijo! Eu caí no chão do nada por culpa dele! Imagina se isso acontece no meio da rua ou da escola!

—Ele? Adrien? – Nino perguntou e eu encarei ele espantada.

—-Você contou pro Nino? – Perguntei pra Alya.

—Ele é meu namorado. Conto quase tudo pra ele. – Alya disse dando de ombros. – Mas agora voltemos pra você! Parece que seus problemas são mais sérios do que eu imaginei hein amiga... Sério? Cair do nada?

—Meus Deus eu preciso de ajuda! – Eu choraminguei.

— Você precisa é ir falar com o Adrien! – Alya disse terminando de secar os pratos.

— Endoidou de vez ô Alya? Logico que não! – Eu falei.

—É. Você precisa é ir dormir. Amanhã cê fica em casa arrumando as roupas tá? Não precisa ir pro clube. –Nino falou calmamente. – Essas coisas são difíceis. Eu sei.

Nino estava se referindo á uma época de quando nós tínhamos treze anos e ele começou a gostar da Alya. Foi provavelmente uma época confusa pra ele mesmo. Alya suspirou se dando por vencida, o que era uma coisa quase impossível de acontecer.

—Ok. Nós vamos indo então. Mas você pode pelo menos tentar pensar em conversar com o Adrien? Eu tenho certeza que isso resolveria esse seu dilema. – Alya disse me abraçando. – Tchau amiga.

—Tchau gente. – Eu falei acenando. Quando eles saíram eu fui tomar um banho. Fiquei pensando no que a Alya disse. Conversar. Era provavelmente a única solução para aquilo tudo, mas também podia só me causar mais problemas. Imagina se fossemos conversar e ele dissesse um “Me desculpe Marinette, eu não devia ter te beijado. A verdade é que eu gosto muito de você. Você é como uma irmã pra mim. Eu não devia ter te beijado mesmo. Me perdoe.”. Se eu ouvisse uma coisa dessas iria correndo me jogar de uma ponte! Mas é claro que a minha situação atual também não me agradava. Eu já não aguentava mais nem um pouco só ficar pensando naquele beijo! Eu queria era outro beijo! Eu interrompi meus pensamentos quando ouvi alguém batendo na porta.

—Marinette sai dai! Eu quero tomar meu banho! Já faz uns três séculos que você tá aí dentro! – Era minha irmã. Pelo tom de voz ela não parecia muito calminha não. Eu resolvi sair dali o mais rápido que podia. Me enrolei numa toalha e quando abri a porta vi uma Bridgitte totalmente emburrada.

— O que aconteceu? – Perguntei um pouco assustada.

— O que você acha? – Ela perguntou com a mão na cintura.

— Brigou com o Felix? Sério? Achei que isso ia parar agora que estão namorando. – Eu falei.

— Eu também, mas ele é tão... Argh! Ele falou que ia parar com aquele ciúme idiota! Quase teve um treco quando eu cumprimentei um amigo meu na rua! Eu falei um “Oi” Marinette. “Oi”. O que tem demais em um simples “oi”? – Bridgitte reclamou andando de um lado para o outro gesticulando muito.

— Pelo menos vocês estão juntos... – Eu resmunguei.

— Ah... Me lembrei de uma coisa. Certas pessoas me mandaram te entregar isso. – Ela disse com um sorrisinho. Ela mudava de humor muito fácil... Ela me entregou uma carta que não tinha remetente. Só um adesivo de gatinho preto. Adrien. Bridgitte entro no banheiro e eu fui para o meu quarto.

Depois de estar devidamente vestida eu me sentei na minha espreguiçadeira e coloquei o envelope na minha frente. Fiquei um tempo encarando o papel. Será que eu deva mesmo abrir aquilo agora? Eu deveria dormir como os meus amigos tinham dito. Mas a curiosidade era muito grande. Eu peguei o envelope e abri.

“Minha querida Lady,

Eu não sei se você vai ler isso ou vai simplesmente ignorar como faz com as minhas mensagens e ligações, mas vou escrever de qualquer jeito. Eu só queria conversar com você. Só isso mesmo. Você vai ir no clube amanhã? Por favor, eu preciso falar com você! Eu não vou aguentar mais ser ignorado desse jeito. Você sabe que eu sou um gatinho carente não sabe? Preciso de atenção. Da sua atenção. Da atenção da minha dona, é isso que você se tornou pra mim. Parece que estou me transformando em um gato domestico hein? Pode pelo menos me enviar uma simples mensagem me dizendo se vai ir ou não no clube? Eu só estou te pedindo isso!

Do seu gatinho desesperado, Adrien”

Eu corei muito. Estava respirando com dificuldade. Eu peguei meu celular e relutante entrei na janela de bate papo dele. Eu tentei pensar bem antes de enviar qualquer coisa e acabei concluindo que seria melhor esperar um pouco. Eu ainda não conseguiria falar com ele amanhã. Não depois de ler aquilo na carta dele. “Dona”... Será que ele me queria como- Não. Impossível. Ele não podia me querer como namorada. Eu... Sou só eu. E ele é tão... Ele. Eu rapidamente digitei uma mensagem pra ele.

Eu... Preciso de um tempo. Não vou ir amanhã. Eu só preciso pensar um pouco sobre isso tudo ok?

Eu fiquei um pouco surpresa por ele ter automaticamente visualizado e respondido.

Entendi. Eu espero. Tudo pela minha Bugaboo . Boa noite princesa.

Eu não consegui conter um leve sorriso.

Boa noite gatinho.


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Notas finais do capítulo

Eu particularmente me acho meio ruinzinha pra descrever roupas então provavelmente as descrições das roupas da galerinha no Mraculous não ficou muito boa, mas fazer o que né? É o que nós temo pra hoje :v O que estão achando da história? Ah é quase esqueci de falar... Trollei todos vocês com aquele mini surto delirante da cabeça da Mari né? TROLLEI VIADUH! Beijinhos e ~fui~