Teoria do caos escrita por Angelina Dourado


Capítulo 17
Antes da Queda - Capítulo Quinze


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! Um aviso rápido pra vocês que acompanham a fic: vou começar a postá-la a cada 15 dias de agora em diante, assim terei mais tempo de desenvolver os capítulos e analisar melhor a história. Uma hora ou outra eu faria isso, e tentei postar capítulos semanais o maior tempo possível, entretanto por conta dos inúmeros detalhes da história, tamanho de capítulos e por eu ter que revisar o jogo diversas vezes (pois quero estar o mais próxima o possível do canon) acaba sendo pouco tempo para eu me dedicar da maneira necessária... Espero que entendam e continuem aproveitando a história!
Boa leitura!



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Sans nem sequer se importava mais com os sonhos que tinha. Dificilmente eram algo que realmente o impressionava como faziam anteriormente, e nunca mais havia tido visões do futuro além daquela única vez. Por isso acabava por apenas ser um mero espectador, esperando o momento em que acordasse sem dar muita atenção ao que via, e se tivesse sorte retornar a dormir novamente e com sonhos normais.

Este sonho era mais uma janela de seu passado. Provavelmente tinha lá seus oito anos de idade, sentado em uma cadeira e coçando atrás do crânio de maneira pensativa, pois se errasse algum movimento o xeque mate seria feito pelo seu adversário: Gaster.

Foram tão poucas vezes que jogaram xadrez juntos que Sans podia contar nos dedos, quatro no total. Geralmente aconteciam numa das poucas vezes em que o doutor não tinha mais nada a fazer e não acabava por dormir o resto do tempo ou bolar mais trabalho ainda. Quando menor aproveitava essas oportunidades o máximo que podia, Gaster era um adversário muito desafiador e o fazia sair da mesmice de todos os dias.

Não havia nada além do mover de peças, nada falavam e o contato visual era o mínimo possível. Por um momento Sans pensou que poderia dormir no seu próprio sonho, tamanho tédio que sentia a cada minuto que se passava. Olhava de Gaster para seu eu e do seu eu para Gaster, a espera de alguma coisa a mais, sem muito sucesso. Já sabia o que iria acontecer.

Até que algo estranho aconteceu, algo que Sans sabia de suas próprias memórias que aquilo não havia acontecido. Gaster congelara. Não apenas ficara parado ou algo do tipo, sua imagem se tornara dura e intacta, como um vídeo pausado ou um programa de computador travado. Seu pequeno eu continuava a jogar, mesmo sem as investidas de Gaster, como se a memória continuasse sem ele, como se Gaster não fosse importante para que o jogo acontecesse, o jovem Sans parecia nem estar ciente de sua presença.

Por conta disso Sans pensara que aquilo só podia ser um sonho comum, era impossível aquilo ser uma de suas visões! Mas então por que ele ainda permanecia com aquela estranha intuição? Aquela onde sua própria alma lhe dizia que o que estava vendo era real, que havia acontecido ou iria acontecer.

E por vários minutos Sans ficara encarando atordoado para a imagem de si jogando xadrez com alguém que parecia não existir em sua visão, mesmo a imagem do doutor estando bem ali, intacto como em uma fotografia. Aquela imagem o perturbava, não sabia ao certo por que, mas era como um pressentimento ruim que rondava todo o ambiente.

De repente a imagem do Doutor começou a se distorcer, suas rachaduras na cabeça apareceram, junto com os buracos da mão que cresciam numa velocidade absurda. Em seguida seu corpo começava a derreter com partes se juntando e remodelando todo seu biótipo, virando uma massa estranha de sobretudo, jaleco e ossos, o rosto se deformando para um macabro sorriso congelado e os olhos jazidos mortos. Ao seu redor tudo parecia ganhar um tom sombrio, negro e gosmento, sem nada mais que escuridão e vazio, enquanto do outro lado do tabuleiro o pequeno Sans não parecia se dar conta do que estava a sua frente.

Então acordou.

Em um sobressalto seus olhos abriram, apavorado e confuso. Se aquilo era um sonho, uma visão ou uma estranha mistura de ambos, isso havia perturbado Sans de um jeito que tinha certeza que iria lhe assombrar por vários dias. Olhou para o relógio que havia no topo da parede oposta ao beliche, vendo que acordara alguns minutos mais cedo que o habitual.

Poderia aproveitar a oportunidade e se levantar, adiantando as coisas a se fazer no dia. Mas Sans não era este tipo de pessoa, na verdade lamentava não ter dormido mais aqueles minutos e apenas permaneceu deitado, de olhos fechados em um sereno cochilo, esperando até que o seu despertador tocasse lhe dizendo a hora certa de se levantar. Não queria se levantar, ele estava deveras impactado para fazer qualquer tipo de ação, só queria absorver as imagens do sonho como se nunca tivessem ocorrido.

Mas infelizmente a hora chegou, o som estridente do despertador fez Sans abrir os olhos novamente. Procrastinou por mais alguns minutos até finalmente se levantar e vestir-se, pronto para mais um dia de trabalho. Enquanto o sonho que tivera não saía de seus pensamentos, o deixando perturbado e temendo pelo futuro.

— Não dê mais nenhum passo! – Um grito estridente quase fez Sans tropeçar de susto assim que abrira a porta do quarto. Papyrus estava ajoelhado no chão, com uma fileira de dominós enfileirados de uma maneira lógica e complexa, um mosaico tão grande que quase lotava o corredor inteiro. Se Sans tivesse andando mais um passo, poderia ter estragado todo aquele trabalho.

— Quando foi que você começou a fazer isso? – Questionou sorrindo de canto, tendo certeza que quando fora dormir naquela noite Papyrus nem sequer tinha mencionado algum plano sobre dominós.

— Faz... Algumas horas? Não sei, mas ficou o máximo! Eu espero, só falta fazê-los cair! – Papyrus falava empolgado, ansioso para concretizar o seu feito. – Fiz de um jeito para que fique parecendo o meu lindo rosto quando derrubar tudo! Torça por mim Sans!

— Vai lá, me impressione. – Sans comentou cruzando os braços e se recostando na parede, tentando fingir não ligar para aquilo só para o irmão se sentir desafiado a impressioná-lo, Papyrus adorava provar ser bom em algo.

— Contemple O Grande Papyrus! – Proferiu dando um peteleco no primeiro dominó, que se espatifou no chão sem nem encostar-se ao resto. Papyrus olhou para o dominó com o canto dos olhos, por vários segundos como se para ter certeza que nada aconteceria, até dar um outro peteleco na segunda peça que finalmente fez o desenho de dominó começar a se formar numa velocidade impressionante, com o som dos pequenos blocos batendo um no outro simultaneamente, como uma rápida melodia.

E realmente ali estava um Papyrus feito de dominós caídos. Não era algo realístico, óbvio, parecia mais um personagem de algum videogame 16 bits, mas sua face era facilmente reconhecível. Sans sorriu ao ver aquilo, seu irmão era realmente talentoso.

— Ei, você realmente ficou de...

— Sans não.

Cara...

— Sans é sério, se você disser uma palavra a mais...

no chão.

— Ai meu deus! – Papyrus gritara irritado com os braços levantados. Sans tentava segurar o riso, irritar o irmão era uma das coisas que mais gostava de fazer afinal. – Aliás, você não está atrasado Sans?! Ou quer estragar mais o meu dia?!

— Opa! – Foi tudo o que Sans disse antes de começar a passar pelo corredor com a ponta dos pés para não estragar o feito do irmão, ao mesmo tempo em que tentava ir o mais rápido o possível. Pegou o jaleco que usava para trabalhar jogado pelo chão, e saiu correndo em direção a porta de entrada, em direção ao projeto iniciado.

Gaster nunca fora do tipo sociável, sempre preferiu ficar trancafiado em um quarto escuro, com a luz de uma única lâmpada iluminando apenas o necessário, geralmente folhas espalhadas pela mesa com uma confusão de cálculos e protótipos desenhados. Óbvio que também participava da parte prática, dos testes, da montagem das peças, entretanto dificilmente participava da construção de projetos maiores. Havia que lidar com pessoas, e isso era desperdício de tempo.

Mas com Sans sendo oficialmente seu ajudante, Gaster não precisava mais ser quem ficava de olho na finalização dos projetos. O jovem se dava muito bem com outros monstros, fazia amizade com facilidade e era simpático, mas sem jamais perder o foco. Sans era um bom supervisor, e apenas por isso já valia à pena ter sido contratado.

As armadilhas seriam espalhadas por toda Hotland e o Core seria o lugar mais recheado delas, sendo praticamente impossível de atravessar sem que soubesse das manhas ou ter alguém que o desligasse para passagem. Assim com tantos pontos a serem construídos, não foi preciso dar muitos passos fora do laboratório para Sans encontrar um dos campos.

Os trabalhadores mesmo ocupados com a instalação das fiações e outros tipos de aparelhagem, quando percebiam a presença de Sans jamais deixavam de cumprimentá-lo – assim como faziam com qualquer outro funcionário que aparecia -, se possível até mesmo trocavam uma curta conversa que seria continuada de maneira fragmentada de encontros aqui e ali no decorrer do dia.

E apesar de não haver tempo para tirar cochilos, Sans adorava aquilo. Lidar com a ciência e com pessoas era o seu forte, sentia que ali realmente era o seu lugar. Sem Gaster, apenas com suas próprias habilidades e vontade, só faltava estar com o irmão ao lado para ser completamente perfeito. Pena que Papyrus não gostava das mesmas coisas que ele.

Mas talvez fosse essa diferença que os tornasse tão próximos.

— Pode soldar. – Instruiu depois de instalar uma das lentes de lazer, não demorando muito para Sans ouvir o som estridente da solda junto com o calor que se formava ao redor. Quando a máquina já estava fixada, Sans pegou de seu bolso um pequeno controle, digitando o número do lazer para ativá-lo. Um feixe de luz azul cintilante atravessou de uma ponta do ambiente a outra, brilhando de maneira constante, tão fino que não aparentava o estrago que podia causar.

Teve que fazer aquilo diversas vezes o resto do dia, testar cada um dos lazers já prontos e ver se estavam bem regulados e funcionando. Parecia um trabalho simples, entretanto uma hora começava a ficar cansativo e Sans tinha que se esforçar para não desabar no chão e dormir ali mesmo. Procurava evitar isso conversando qualquer besteira com os outros operários e criando piadas ruins ali mesmo, nem todos riam ou gostavam delas, mas faziam ele mesmo rir e afastava o cansaço.

O trabalho pesado conseguia ser mais agradável para Sans do que conviver grande parte do tempo junto a Gaster. Mesmo com os anos que se passaram e a nova situação que se encontravam, os ressentimentos ainda estavam tão presentes como nos mesmos dias em que foram formados. Sans não era como o irmão que perdoava facilmente e conseguia seguir em frente, os eventos passados se cravavam em sua memória como um parasita difícil de expulsar. O medo constante de Gaster retornar ao antigo plano o impedia de seguir em frente.

Sans pelo menos estava agradecido por mais nada de estranho ocorrer consigo mesmo. Mesmo com aquela visão do futuro que tivera há tempos atrás, ele torcia por nenhuma mudança em sua magia ou estado de ser ocorresse mais, se sentia bem e gostaria de permanecer daquele jeito. Esperava que o estranho elemento que percorria por sua alma já tivesse mostrado todo o seu potencial.

Apenas por divagar sobre seus sonhos, Sans se vira sendo perturbado novamente pelo mais novo que tivera. A imagem disforme de Gaster o assombrava como se estivesse acontecendo naquele momento. O que aquilo poderia significar? Seja lá o que fosse Sans torcia para ter sido apenas um pesadelo comum.

— Sans cuidado! – Alguém gritara lhe tirando de seus próprios pensamentos, Sans se virara para o lado assustado, vendo um feixe de luz alaranjado vindo em sua direção numa velocidade tão grande que não houve tempo nem sequer para seus reflexos agirem. Apenas fechara os olhos instintivamente, sabendo do seu destino, pois os lazers laranja atacam tudo que não se move.

Oh, então este é meu fim. Foi tudo o que pensou apenas esperando pelo pós- morte – se é que isto existia -. Mas nada acontecera, e Sans abriu os olhos lentamente, até ver um borrão de luz laranja logo a sua frente, as luzes ainda pulsando como se não vissem a hora de retornarem ao tempo normal e pudessem acertar o seu peito em cheio.

Tudo estava paralisado. Seus colegas de trabalho estampavam expressões de terror e pânico, olhando em sua direção já imaginando o fim trágico. Provavelmente estariam ainda mais alarmados se soubessem que aquilo lhe traria mais do que alguns danos, lhe traria a própria morte.

Como aconteceu há muito tempo e foi apenas uma vez, por um momento Sans pensou que aquela era uma nova habilidade. Até lembrar-se do dia em que Papyrus fora pego pelas mãos perversas do doutor como mais de um de seus experimentos. Acontecera numa situação tão extrema que jamais pensara muito sobre aquilo, chegando a esquecer completamente.

Mesmo atordoado com a situação, Sans fez o óbvio e deu um passo para o lado, não ficando mais na mira do lazer. Como se tivesse controle sobre aquilo – ainda não tinha certeza como fazia para controlar – o tempo voltou ao normal naquele exato momento. Frases ditas pela metade foram proferidas por completo, e todos seus colegas de trabalho que presenciaram aquilo se sobressaltaram ao vê-lo inteiro, pois podiam jurar que o haviam visto bem na mira do lazer a meio segundo atrás.

He, essa foi por pouco. – Disse descontraído e com um sorriso amarelo, enquanto todos os seus colegas suspiravam aliviados.

Passara o resto do expediente completamente aéreo, seus pensamentos conturbados tornavam-se cada vez mais confusos e barulhentos em sua mente. Por ter ficado tão calado de repente, alguns de seus colegas até vieram lhe pedir uma ou duas vezes se estava se sentindo bem, dando sempre alguma desculpa qualquer antes de voltar a dar atenção exclusiva a sua mente. Estava até parecendo Gaster, e Sans detestava isso.

O doutor havia parado com as experiências de manipulação no tempo já fazia tempo, não só por todos os traumas causados tanto físicos quanto psicológicos nos envolvidos, como pela falta de resultados realmente satisfatórios. Sans sempre teve consciência de como seria um ponto positivo caso o projeto realmente desse certo, mas também nunca pensou que tantos sacrifícios valessem tanto a pena assim.

Mas caso contasse a ele sobre suas novas habilidades, poderia Gaster retornar com suas antigas ideias? Sans temia por isso, entretanto algo em seu interior dizia que deveria relatar o que acontecera com o Doutor.

E por algum motivo a imagem de seu sonho retornara em sua mente.

— [Algum problema Sans?]

Quando foi que o expediente terminou e ainda mais o que o fez ir até o escritório de Gaster era quase que um mistério para Sans, como se alguma força o tivesse induzido a ir até ali. Mas não passava de seus pensamentos a todo vapor, sabia muito bem disso.

— Ah, não. Só passei pra informar que quase todos os lazers do primeiro andar foram instalados. – Disse instantaneamente, torcendo para que soasse convincente de que aparecera só para dizer isso, forçando o seu melhor sorriso de trabalho bem feito.

O doutor lhe olhou um tanto desconfiado, parecendo decidir se continuava seu trabalho no computador ou se dizia alguma coisa sobre. Até de repente virar a cadeira em direção a Sans, ficando completamente de frente para o rapaz.

— [Mais alguma coisa?] – Questionou, quase soando como uma sugestão o que fez a espinha de Sans se arrepiar.

— Não, nadinha, tudo tranquilo.

O doutor continuou encarando Sans a espera de outra resposta, já havia sacado tudo só de olhar para a cara do outro esqueleto. Podiam não ter uma relação muito próxima, mas Gaster conhecia Sans há quase dezoito anos e tinha conhecimento sobre certos comportamentos do outro.

— Só uma dúvida... – Sans começou hesitante, com o tom de voz mais baixo do que o normal. – E se por acaso, talvez hipoteticamente falando, talvez não, mas... Se fosse possível parar o tempo?

— [Diria que isso é estúpido e que está terrivelmente enganado.]

Um amor de pessoa como sempre.

— Faz só algumas horas que eu fiz isso. – Rebateu cruzando os braços insatisfeito,com sua insegurança praticamente desaparecendo diante do ceticismo do doutor que inclusive voltara a olhar para a tela em tons esverdeados do computador.

— [Se não é uma situação hipotética, você provavelmente apenas está enganado. O que lhe garante que ao invés de ‘’parar’’ o tempo você apenas o tornou mais lento em sua percepção? É uma situação muito mais lógica, dada a habilidade que adquirimos de nos locomover pelo espaço-temporal.]

Sans detestava quando o doutor fazia aquilo, apontar com todas as letras quando errava em alguma coisa, como se quisesse o convencer de que era estúpido. O lado egocêntrico do doutor era um dos mais odiados por Sans, que para Gaster ninguém seria capaz de ultrapassar sua genialidade.

Talvez ninguém fosse mesmo, porém eram desnecessárias aquelas atitudes.

— Ah, eu não tinha pensado nisso mesmo. – Comentou como se não fosse grande coisa, pondo as mãos nos bolsos numa posição mais relaxada. – Então, isso é algo útil ou o que?

— [Para meus propósitos é praticamente descartável. Não serve para retornar com meu antigo projeto, se é o que está pensando. Os meus antigos métodos pouco me ajudaram neste quesito, estava tentando ser pouco destrutivo e acabei não conseguindo o que buscava.]

Chama o que fez com nós de pouco destrutivos? Sans pensou amargamente, refletindo o que Gaster queria dizer com aquilo. O que poderia ser algo mais arriscado do que aquilo?

— Oh, então quase me matar foi inútil. He, acontece não é mesmo? – Disse ironicamente e o doutor o olhou por cima do ombro brevemente.

— [Apenas não levou ao caminho que eu tinha planejado. Mas as pesquisas geraram várias descobertas quanto á natureza das almas, isso pode ser útil algum dia, quem sabe.]

— Então planeja retornar com o antigo plano? – Questionou com os punhos cerrados, aflito e receoso com a resposta de Gaster. Não queria uma nova onda de caos e desespero em suas vidas, não quando tudo parecia estar se ajeitando.

— [É muito arriscado.] – Gaster respondeu, não soando muito como uma resposta negativa para a desesperança de Sans.

Ao seu redor, o tempo parecia ficar mais lento e denso. A imagem do sonho o assombrava novamente com aquilo. Escuro e mais escuro.


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Notas finais do capítulo

Agradeço por todos os comentários e acompanhamentos! Vocês me enchem de determinação!
Até o próximo capítulo! ^-^



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