Será que somos mesmo tão diferentes assim? escrita por Anaju
Notas iniciais do capítulo
Me desculpem por ficar tanto tempo sem postar! Estarei voltando a postar regularmente a partir de hoje! Espero que voltem a acompanhar a história!
Luiza vai para casa da Marcelina e conhece alguns dos meninos, será que Luiza fará amizade com eles?
Anteriormente:
Luiza:
Conferi de novo o endereço da Marcelina e bati na porta.
Um menino abriu, ele deve ser o irmão da Marcelina, o Paulo.
— Oi. – O menino disse e me olhou de um jeito meio estranho.
Agora:
Um monte de meninos sentados no sofá da sala e no chão também me olham como quem pergunta: quem é você?
— Olá. Você pode chamar a Marcelina? Por favor. Você deve ser o irmão dela o Paulo, certo?
— Claro que posso. Sim! Eu sou Paulo Guerra! Pode entrar. – O Paulo disse e me deu passagem, para que eu entrasse na casa.
Eu entrei e Paulo foi chamar a Marcelina.
Os meninos continuam me olhando, mas eu não tenho coragem de falar com eles.
— Quer sentar? – Um dos meninos se levantou para que eu me sentasse, mas pera aí conheço esse menino de algum lugar, mas de onde? Já sei! Esse é o menino de quem eu acompanhei o olhar outro dia, não tem como esquecer esse olhar, na hora pareceu meio sem importância, mas foi a primeira vez que um menino me olhou daquele jeito.
— Não, obrigada. – Eu respondi meio envergonhada.
Ele se sentou de novo.
Tem cinco meninos na sala, três no sofá e dois no chão.
O menino que está sentado no chão mais próximo a mim é japonês e tem cabelos vermelhos e o que está também no chão, porém distante de mim é loiro e é judeu, pois usa um quipá. Agora vou observar os do sofá, pois isso é a única coisa para me distrair enquanto a Marcelina não vem, vou começar pelo mais distante de mim, ele tem cabelos também loiros como o anterior e é mais cheinho que os outros, o outro tem cabelos pretos e olhos também pretos e o último menino é o do olhar penetrante que tem lindos cabelos castanhos.
— Oi! Luiza, esses meninos estão te incomodando? – Marce finalmente chegou na sala.
— Olá! Marce, não.
— Deixa eu te apresentar, esse é o Daniel. – Ela me apresentou o menino do olhar.
— Esse o Adriano. – Dessa vez ela me apresentou o Loiro, cheinho.
— E este é o Davi. – Marce me apresentou o Loirinho com quipá.
— Esse aqui é o Kokimoto. – O ruivinho japonês é o Kokimoto.
— E por último, mas não menos importante o Abelardo. – Ela me apresentou o de cabelos e olhos pretos.
— E eu? Ninguém apresenta. – Paulo, o irmão de Marcelina reclamou.
— Esse é meu irmão, o Paulo.
O menino sorriu.
— Oi! Meninos, eu sou Luiza.
— Olá! Luiza. – Os meninos me cumprimentaram em coro.
— Vamos lá para o meu quarto. – Marce, falou e foi me puxando para seu quarto.
— Voltando para o jogo. – Paulo, falou.
— O que que vocês estão jogando?
— Um jogo de luta, não sei se você conhece.
— Por acaso o jogo seria....
Eu falei o nome do meu jogo de luta preferido. É eu sou uma menina que ama jogar jogos de luta no videogame, lá no internato tinha um dia em que nós podíamos jogar e eu sempre jogava jogos de luta e principalmente este que eu falei o nome para o Paulo.
— É esse mesmo, como você adivinhou? – Paulo me perguntou surpreso.
— Ora essa! Se é para jogar é melhor jogar o melhor, não é mesmo?
— Você curte esse jogo? – Daniel, perguntou.
— Sim, muito!
Os meninos pareciam não acreditar no que estavam ouvindo.
— Também é meu preferido. – Paulo, falou.
— Será que eu posso jogar um pouquinho?
— Claro que sim! – Paulo, falou me parecendo animado demais.
— Posso? – Eu perguntei para Marce.
— Pode.
— Só uma partida, prometo.
— Tudo bem. – Marce, disse.
Depois de sei lá quantas partidas o jogo meio que perdeu a graça, pois eu já ganhei de todos os meninos.
— Tem certeza que não quer jogar, Marce?
— Tenho.
— E você Paulo?
— Não, obrigada, eu não estou a fim de perder para você a quarta vez. Foi golpe sujo você não dizer que é fera nesse jogo.
— Eu não sou fera nesse jogo.
— Não é não. Imagina? – Paulo, falou.
— Alguém quer jogar comigo?
Todos fizeram que não com a cabeça.
— Tudo bem, então vamos lá para o seu quarto, Marce.
— Finalmente.
— Tchau, meninos.
— Tchau.
Eu e Marce nos despedimos dos meninos.
— Tchau, meninas. – Eles se despediram de nós.
Quando chegamos ao quarto da Marce ela disse:
— Este é meu quarto, gostou?
— Sim, é muito lindo, qualquer dia a gente marca para você ir lá em casa ver o meu.
— Obrigada, vamos marcar sim.
— Pode se sentar. – Marce apontou um par de pufes vermelhos.
Eu me sentei em um pufe e ela no outro.
— Você já sabe em qual escola a sua mãe vai te colocar? – Marce, perguntou.
— Não. Nós ainda não conversamos disso.
— Ah.... Ia ser bom se ele te colocasse na Escola Mundial que é a escola que eu estudo.
— Eu e meus amigos que você conheceu. – Marce, completou.
— Eu conheci todos os seus amigos?
— Não. Faltou o Cirilo, o Jaime, o Jorge e o Mário.
— Hun..., mas voltando ao assunto ia ser mesmo, pois eu já teria uma amiga por lá.
— Uma não, várias, tudo bem que eu gosto um pouco mais de você, mas todas as meninas te adoram.
— Até a Maria Joaquina?
— A Majo é difícil mesmo, porém com o tempo passa, pois quando você a conhece melhor vê que ela é muito legal.
— Se você diz.
— É pode acreditar.
— Voltando de novo ao assunto principal, eu vou conversar com a minha mãe sobre a escola que eu vou estudar.
— Ok.
Luiza off
Laura:
Consegui me liberar das tarefas com a minha mãe então corri para a casa da Marce.
— Oi, Laura. – Paulo abriu a porta para mim.
— Olá, Paulo. Oi, Meninos. – Entrei na casa e vi os meninos e também os cumprimentei.
— Oi. – Os meninos me cumprimentaram.
Que pena que o menino que eu gosto não está aqui.
— Onde está a Marce?
— No quarto com a menina nova. – Paulo me respondeu.
— A Luiza?
— Sim, a Luiza. - Paulo me respondeu novamente.
— Vou lá para o quarto dela.
— Tudo bem. – Paulo, disse.
Fui para o quarto de Marce.
Eu entrei no quarto e falei:
— Olha quem chegou para animar.
— Olha ela! – Marce, brincou.
Luiza começou a rir e quando menos percebi eu e Marce também estávamos rindo.
— Oi! Amiga. – Marce me cumprimento quando paramos de rir.
Luiza também me cumprimentou.
Eu puxei a cadeira da escrivaninha de Marce.
— Então o que vocês estão fazendo de bom?
— Estamos conversando, porém antes a Luiza ganhou de todos os meninos no videogame naquele jogo de luta que eles adoram.
— Sério? Ganhou até o Paulo?
— Sim.
— Eles ficam se gabando, mas perdem para uma menina. Como você consegui ganhar todos eles? – Eu perguntei para Luiza.
— Não sei, acho que foi sorte.
Eu dei um riso rápido.
— Não seja modesta. – Marce, falou para Luiza.
— Você gosta de jogar videogame? – Luiza me perguntou.
— Gosto.
— De que tipo de jogo?
— Gosto de jogos de dança.
— Eu também gosto, os jogos de dança são demais.
— Eu tenho um tapete e um jogo de dança, vocês querem jogar? – Marce, falou.
— Você tem um videogame no seu quarto? – Luiza, perguntou.
— Tenho. – Marce, falou e mostrou o videogame para Luiza.
— Que lindo!! Ele é vermelho. – Luiza, disse.
— Ele é lindo mesmo.
— Vermelho é sua cor preferida? – Luiza, perguntou.
— Sim!
— Eu perguntei porque o meu videogame, que eu ganhei da minha avó, é roxo lavanda como minha cor preferida.
— Que escolha de cor interessante. – Eu, comentei.
— Então vamos jogar, meninas? – Marce, perguntou.
— Sim. – Eu e Luiza falamos juntas.
Marcelina se levantou do pufe e pegou seu tapete e seu jogo de dança, depois ela ligou o videogame, colocou o jogo e conectou o tapete. Quando o jogo se iniciou Marce perguntou:
— Que música vamos escolher?
— Qualquer uma da Katy Perry. – Eu, Luiza e Marce falamos ao mesmo tempo.
— Você também gosta de Katy Perry? – Eu, perguntei.
— Sim e muito. – Luiza me respondeu.
— Qual sua música preferida dela? – Marce, perguntou para Luiza.
— Firework.
— A minha também. – Eu e Marce falamos juntas.
— Que coincidência, né? – Eu, disse.
— Muita. – Marce, falou.
— Temos mais coisas em comum do que eu pensava. – Luiza, disse.
— É mesmo.
— Então está decidido vamos dançar firework.
— Isso.
Marcelina selecionou a música firework no jogo.
— Quem vai primeiro?
— Eu. – Marce, falou.
Depois que nós três dançamos a mesma música três vezes cada uma, nós enjoamos do jogo.
— Querem colocar outra música? – Marce, perguntou.
— Não. – Eu e Luiza respondemos.
— Eu já enjoei.
— Eu também. – Luiza, falou.
— Está bem. – Marce, falou e tirou o jogo.
— Vocês querem jogar outra coisa?
— Eu não. – Luiza, falou.
— Eu também não.
— Olha a hora são seis e quarenta já, como o tempo passou rápido. – Luiza, disse.
— Passou mesmo.
— Eu tenho que ir, minha mãe chega hás sete horas do trabalho e quero recebê-la. – Luiza nos avisou.
— Tudo bem. – Marce, disse.
— Nós podemos marcar algo para amanhã. – Eu dei a ideia.
— Podemos, mas o que? – Luiza, perguntou.
— A gente podia ir ao cinema. – Marce, disse.
— Nós podemos ir ver aquele filme Love You, aquele que vive passando comercial na tv, vocês já viram o comercial? – Eu, perguntei.
— Já. – Luiza, falou.
— Eu também já vi. – Marce, disse.
— Parece bem romântico.
— Quanto mais romântico melhor. – Marce, falou.
— Concordo. – Luiza concordou.
— Mais uma coisa que temos em comum gostamos de filmes românticos.
— É mesmo. – Luiza, falou.
Marce fez que sim com a cabeça.
— Vou ver os horários das sessões e falo para vocês por mensagem. – Marce, disse.
— Eu bem me esqueci que amanhã a minha mãe não trabalha e tenho que ficar com ela. – Luiza, falou.
— Sério? – Marce, perguntou para Luiza.
— Sim.
— Nós podemos marcar outro dia então.
— Não que isso meninas, vocês vão ver o filme e depois me contam como ele é, pois não seria justo vocês não irem por minha causa.
— Mais Luiza.... Marce ia falando e Luiza a interrompeu.
— Mais nada, por mim tudo bem vocês irem, é sério.
— Se é assim, nós vamos. – Marce, disse.
— Isso! Vocês vão e depois me contam se o filme é bom. – Luiza, falou.
— Combinado. – Eu, disse.
— Com licença vou ligar para o meu motorista vir me buscar. – Luiza, disse.
— Será que ele não está buscando sua mãe? – Marce, perguntou.
— Minha mãe tem carro, ela só usa o motorista de vez em quando.
— Entendo. - Marce, falou.
Luiza saiu do quarto da Marce.
Laura off
Luiza:
Saí do quarto de Marce e liguei para o meu motorista do corredor.
Ligação on:
— Olá, Gusmão é a Luiza, você poderia vir me buscar no mesmo lugar onde você me deixou mais cedo?
— Já estou indo, senhorita.
— Obrigado!
Ligação off
Desliguei e voltei para o quarto de Marce.
19:10
Entrei em casa.
— Minha mãe já chegou? – Eu, perguntei à Eleonor.
— Já sim, menina, há uns cinco minutos atrás, ela perguntou por você e eu lhe disse que você estava na casa de uma amiga, mas que já estava para chegar.
— Ok, ela está no quarto dela?
— Sim, está.
— Com licença, Eleonor.
— Toda, menina.
Eu subi e fui para a porta do quarto da minha mãe e a bati.
— Mãe é a Luiza.
— Entra a porta está aberta.
— Oi, mãe, como foi no trabalho hoje?
— Bem, Luiza, mas por que eu tive que saber pela empregada que a minha filha estava fora de casa, você podia ter me ligado, sabia?
— Desculpe, mãe, eu pensei que avisar só a Eleonor já bastava.
— Tem razão, Luiza, para mim tanto faz, mas depois você diz que eu é que não me preocupo com você.
— Eu nunca disse isso.
— É, mas pensa.
— Eu pensei que eu não fosse demorar.
— A Eleanor não sabia em que casa de que amiga você estava. Por acaso você estava aqui na frente na casa da Maria Joaquina?
Eu não acredito que ela lembrou o nome da Maria Joaquina.
— Não, eu estava na casa da Marcelina, aquela menina de quem eu te falei outro dia.
— Está bem, é bom que tenha amigas só assim não fica trancada o dia inteiro no seu quarto.
— Você me desculpa por não ter te avisado?
— Sim, Luiza.
— Obrigada. Mas mudando de assunto, em que escola você está pensando em me colocar?
— Ainda não sei depois a gente vê isso agora vou tomar um banho e me arrumar para o jantar e te aconselho a fazer o mesmo.
— Sim, vou para o meu quarto.
— É vai.
Fui para o meu quarto me arrumar e tomar banho para o jantar.
Continua....
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Como será o Jantar de Luiza com a sua mãe? Ele será calmo ou agitado?