Será que somos mesmo tão diferentes assim? escrita por Anaju


Capítulo 8
Prazer em te conhecer


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem por ficar tanto tempo sem postar! Estarei voltando a postar regularmente a partir de hoje! Espero que voltem a acompanhar a história!

Luiza vai para casa da Marcelina e conhece alguns dos meninos, será que Luiza fará amizade com eles?



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Anteriormente:

Luiza:

Conferi de novo o endereço da Marcelina e bati na porta.

Um menino abriu, ele deve ser o irmão da Marcelina, o Paulo.

— Oi. – O menino disse e me olhou de um jeito meio estranho.

Agora:

Um monte de meninos sentados no sofá da sala e no chão também me olham como quem pergunta: quem é você?

— Olá. Você pode chamar a Marcelina? Por favor. Você deve ser o irmão dela o Paulo, certo?

— Claro que posso. Sim! Eu sou Paulo Guerra! Pode entrar. – O Paulo disse e me deu passagem, para que eu entrasse na casa.

Eu entrei e Paulo foi chamar a Marcelina.

Os meninos continuam me olhando, mas eu não tenho coragem de falar com eles. 

— Quer sentar? – Um dos meninos se levantou para que eu me sentasse, mas pera aí conheço esse menino de algum lugar, mas de onde? Já sei! Esse é o menino de quem eu acompanhei o olhar outro dia, não tem como esquecer esse olhar, na hora pareceu meio sem importância, mas foi a primeira vez que um menino me olhou daquele jeito.

— Não, obrigada. – Eu respondi meio envergonhada.

Ele se sentou de novo.

Tem cinco meninos na sala, três no sofá e dois no chão.

O menino que está sentado no chão mais próximo a mim é japonês e tem cabelos vermelhos e o que está também no chão, porém distante de mim é loiro e é judeu, pois usa um quipá. Agora vou observar os do sofá, pois isso é a única coisa para me distrair enquanto a Marcelina não vem, vou começar pelo mais distante de mim, ele tem cabelos também loiros como o anterior e é mais cheinho que os outros, o outro tem cabelos pretos e olhos também pretos e o último menino é o do olhar penetrante que tem lindos cabelos castanhos.

— Oi! Luiza, esses meninos estão te incomodando? – Marce finalmente chegou na sala.

— Olá! Marce, não.

— Deixa eu te apresentar, esse é o Daniel. – Ela me apresentou o menino do olhar.

— Esse o Adriano. – Dessa vez ela me apresentou o Loiro, cheinho.

— E este é o Davi. – Marce me apresentou o Loirinho com quipá.

— Esse aqui é o Kokimoto. – O ruivinho japonês é o Kokimoto.

— E por último, mas não menos importante o Abelardo. – Ela me apresentou o de cabelos e olhos pretos.

— E eu? Ninguém apresenta. – Paulo, o irmão de Marcelina reclamou.

— Esse é meu irmão, o Paulo.

O menino sorriu.

— Oi! Meninos, eu sou Luiza.

— Olá! Luiza. – Os meninos me cumprimentaram em coro.

— Vamos lá para o meu quarto. – Marce, falou e foi me puxando para seu quarto.

— Voltando para o jogo. – Paulo, falou.

— O que que vocês estão jogando?

— Um jogo de luta, não sei se você conhece.

— Por acaso o jogo seria....

Eu falei o nome do meu jogo de luta preferido. É eu sou uma menina que ama jogar jogos de luta no videogame, lá no internato tinha um dia em que nós podíamos jogar e eu sempre jogava jogos de luta e principalmente este que eu falei o nome para o Paulo.

— É esse mesmo, como você adivinhou? – Paulo me perguntou surpreso.

— Ora essa! Se é para jogar é melhor jogar o melhor, não é mesmo?

— Você curte esse jogo? – Daniel, perguntou.

— Sim, muito!

Os meninos pareciam não acreditar no que estavam ouvindo.

— Também é meu preferido. – Paulo, falou.

— Será que eu posso jogar um pouquinho?

— Claro que sim! – Paulo, falou me parecendo animado demais.

— Posso? – Eu perguntei para Marce.

— Pode.

— Só uma partida, prometo.

— Tudo bem. – Marce, disse.

Depois de sei lá quantas partidas o jogo meio que perdeu a graça, pois eu já ganhei de todos os meninos.

— Tem certeza que não quer jogar, Marce?

— Tenho.

— E você Paulo?

— Não, obrigada, eu não estou a fim de perder para você a quarta vez. Foi golpe sujo você não dizer que é fera nesse jogo.

— Eu não sou fera nesse jogo.

— Não é não. Imagina? – Paulo, falou.

— Alguém quer jogar comigo?

Todos fizeram que não com a cabeça.

— Tudo bem, então vamos lá para o seu quarto, Marce.

— Finalmente.

— Tchau, meninos.

— Tchau.

Eu e Marce nos despedimos dos meninos.

— Tchau, meninas. – Eles se despediram de nós.

Quando chegamos ao quarto da Marce ela disse:

— Este é meu quarto, gostou?

— Sim, é muito lindo, qualquer dia a gente marca para você ir lá em casa ver o meu.

— Obrigada, vamos marcar sim.

— Pode se sentar. – Marce apontou um par de pufes vermelhos.

Eu me sentei em um pufe e ela no outro.

— Você já sabe em qual escola a sua mãe vai te colocar? – Marce, perguntou.

— Não. Nós ainda não conversamos disso.

— Ah.... Ia ser bom se ele te colocasse na Escola Mundial que é a escola que eu estudo.

— Eu e meus amigos que você conheceu. – Marce, completou.

— Eu conheci todos os seus amigos?

— Não. Faltou o Cirilo, o Jaime, o Jorge e o Mário.

— Hun..., mas voltando ao assunto ia ser mesmo, pois eu já teria uma amiga por lá.

— Uma não, várias, tudo bem que eu gosto um pouco mais de você, mas todas as meninas te adoram.

— Até a Maria Joaquina?

— A Majo é difícil mesmo, porém com o tempo passa, pois quando você a conhece melhor vê que ela é muito legal.

— Se você diz.

— É pode acreditar.

— Voltando de novo ao assunto principal, eu vou conversar com a minha mãe sobre a escola que eu vou estudar.

— Ok.

Luiza off

Laura:

Consegui me liberar das tarefas com a minha mãe então corri para a casa da Marce.

— Oi, Laura. – Paulo abriu a porta para mim.

— Olá, Paulo. Oi, Meninos. – Entrei na casa e vi os meninos e também os cumprimentei.

— Oi. – Os meninos me cumprimentaram.

Que pena que o menino que eu gosto não está aqui.

— Onde está a Marce?

— No quarto com a menina nova. – Paulo me respondeu.

— A Luiza?

— Sim, a Luiza. - Paulo me respondeu novamente.

— Vou lá para o quarto dela.

— Tudo bem. – Paulo, disse.

Fui para o quarto de Marce.

Eu entrei no quarto e falei:

— Olha quem chegou para animar.

— Olha ela! – Marce, brincou.

Luiza começou a rir e quando menos percebi eu e Marce também estávamos rindo.

— Oi! Amiga. – Marce me cumprimento quando paramos de rir.

Luiza também me cumprimentou.

Eu puxei a cadeira da escrivaninha de Marce.

— Então o que vocês estão fazendo de bom?

— Estamos conversando, porém antes a Luiza ganhou de todos os meninos no videogame naquele jogo de luta que eles adoram.

— Sério? Ganhou até o Paulo?

— Sim.

— Eles ficam se gabando, mas perdem para uma menina. Como você consegui ganhar todos eles? – Eu perguntei para Luiza.

— Não sei, acho que foi sorte.

Eu dei um riso rápido.

— Não seja modesta. – Marce, falou para Luiza. 

— Você gosta de jogar videogame? – Luiza me perguntou.

— Gosto.

— De que tipo de jogo?

— Gosto de jogos de dança.

— Eu também gosto, os jogos de dança são demais.

— Eu tenho um tapete e um jogo de dança, vocês querem jogar? – Marce, falou.

— Você tem um videogame no seu quarto? – Luiza, perguntou.

— Tenho. – Marce, falou e mostrou o videogame para Luiza.

— Que lindo!! Ele é vermelho. – Luiza, disse.

— Ele é lindo mesmo.

— Vermelho é sua cor preferida? – Luiza, perguntou.

— Sim!

— Eu perguntei porque o meu videogame, que eu ganhei da minha avó, é roxo lavanda como minha cor preferida.

— Que escolha de cor interessante. – Eu, comentei.

— Então vamos jogar, meninas? – Marce, perguntou.

— Sim. – Eu e Luiza falamos juntas.

Marcelina se levantou do pufe e pegou seu tapete e seu jogo de dança, depois ela ligou o videogame, colocou o jogo e conectou o tapete. Quando o jogo se iniciou Marce perguntou:

— Que música vamos escolher?

— Qualquer uma da Katy Perry. – Eu, Luiza e Marce falamos ao mesmo tempo.

— Você também gosta de Katy Perry? – Eu, perguntei.

— Sim e muito. – Luiza me respondeu.

— Qual sua música preferida dela? – Marce, perguntou para Luiza.

— Firework.

— A minha também. – Eu e Marce falamos juntas.

— Que coincidência, né? – Eu, disse.

— Muita. – Marce, falou.

— Temos mais coisas em comum do que eu pensava. – Luiza, disse.

— É mesmo.

— Então está decidido vamos dançar firework.

— Isso.

Marcelina selecionou a música firework no jogo.

— Quem vai primeiro?

— Eu. – Marce, falou.

Depois que nós três dançamos a mesma música três vezes cada uma, nós enjoamos do jogo. 

— Querem colocar outra música? – Marce, perguntou.

— Não. – Eu e Luiza respondemos.

— Eu já enjoei.

— Eu também. – Luiza, falou.

— Está bem. – Marce, falou e tirou o jogo.

— Vocês querem jogar outra coisa?

— Eu não. – Luiza, falou.

— Eu também não.

— Olha a hora são seis e quarenta já, como o tempo passou rápido. – Luiza, disse.

— Passou mesmo.

— Eu tenho que ir, minha mãe chega hás sete horas do trabalho e quero recebê-la. – Luiza nos avisou.

— Tudo bem. – Marce, disse.

— Nós podemos marcar algo para amanhã. – Eu dei a ideia.

— Podemos, mas o que? – Luiza, perguntou.

— A gente podia ir ao cinema. – Marce, disse.

— Nós podemos ir ver aquele filme Love You, aquele que vive passando comercial na tv, vocês já viram o comercial? – Eu, perguntei.

— Já. – Luiza, falou.

— Eu também já vi. – Marce, disse.

— Parece bem romântico.

— Quanto mais romântico melhor. – Marce, falou.

— Concordo. – Luiza concordou.

— Mais uma coisa que temos em comum gostamos de filmes românticos.

— É mesmo. – Luiza, falou.

Marce fez que sim com a cabeça.

— Vou ver os horários das sessões e falo para vocês por mensagem. – Marce, disse.

— Eu bem me esqueci que amanhã a minha mãe não trabalha e tenho que ficar com ela. – Luiza, falou.

— Sério? – Marce, perguntou para Luiza.

— Sim.

— Nós podemos marcar outro dia então.

— Não que isso meninas, vocês vão ver o filme e depois me contam como ele é, pois não seria justo vocês não irem por minha causa.

— Mais Luiza.... Marce ia falando e Luiza a interrompeu.

— Mais nada, por mim tudo bem vocês irem, é sério.

— Se é assim, nós vamos. – Marce, disse.

— Isso! Vocês vão e depois me contam se o filme é bom. – Luiza, falou.

— Combinado. – Eu, disse.

— Com licença vou ligar para o meu motorista vir me buscar. – Luiza, disse.

— Será que ele não está buscando sua mãe? – Marce, perguntou.

— Minha mãe tem carro, ela só usa o motorista de vez em quando.

— Entendo. - Marce, falou.

Luiza saiu do quarto da Marce.

Laura off

Luiza:

Saí do quarto de Marce e liguei para o meu motorista do corredor.

Ligação on:

— Olá, Gusmão é a Luiza, você poderia vir me buscar no mesmo lugar onde você me deixou mais cedo?

— Já estou indo, senhorita.

— Obrigado!

Ligação off

Desliguei e voltei para o quarto de Marce.

19:10

Entrei em casa.

— Minha mãe já chegou? – Eu, perguntei à Eleonor.

— Já sim, menina, há uns cinco minutos atrás, ela perguntou por você e eu lhe disse que você estava na casa de uma amiga, mas que já estava para chegar.

— Ok, ela está no quarto dela?

— Sim, está.

— Com licença, Eleonor.

— Toda, menina.

Eu subi e fui para a porta do quarto da minha mãe e a bati.

— Mãe é a Luiza.

— Entra a porta está aberta.

— Oi, mãe, como foi no trabalho hoje?

— Bem, Luiza, mas por que eu tive que saber pela empregada que a minha filha estava fora de casa, você podia ter me ligado, sabia?

— Desculpe, mãe, eu pensei que avisar só a Eleonor já bastava.

— Tem razão, Luiza, para mim tanto faz, mas depois você diz que eu é que não me preocupo com você.

— Eu nunca disse isso.

— É, mas pensa.

— Eu pensei que eu não fosse demorar.

— A Eleanor não sabia em que casa de que amiga você estava. Por acaso você estava aqui na frente na casa da Maria Joaquina?

Eu não acredito que ela lembrou o nome da Maria Joaquina.

— Não, eu estava na casa da Marcelina, aquela menina de quem eu te falei outro dia.

— Está bem, é bom que tenha amigas só assim não fica trancada o dia inteiro no seu quarto.

— Você me desculpa por não ter te avisado?

— Sim, Luiza.

— Obrigada. Mas mudando de assunto, em que escola você está pensando em me colocar?

— Ainda não sei depois a gente vê isso agora vou tomar um banho e me arrumar para o jantar e te aconselho a fazer o mesmo.

— Sim, vou para o meu quarto.

— É vai.

Fui para o meu quarto me arrumar e tomar banho para o jantar.

Continua....


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Notas finais do capítulo

Como será o Jantar de Luiza com a sua mãe? Ele será calmo ou agitado?



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