Será que somos mesmo tão diferentes assim? escrita por Anaju


Capítulo 30
Patina Comigo?


Notas iniciais do capítulo

Qual será a próxima receita que Luiza ensinará para Maria Joaquina?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/703057/chapter/30

Um pouco mais tarde no mesmo dia:

Cirilo:

Respirei fundo e desci a rampa.

Quando cheguei ao fim da rampa, Carmen, me aplaudiu. É, a Carmen é uma ótima companheira de pista.

— Descida ótima, hein... Cirilo. – Carmen me falou.

— Obrigado.

Eu e Carmen nos sentamos em um dos bancos da pista de skate, ficamos conversando e observando o Davi e a Margarida fazendo várias manobras de skate e também a aula que Mário estava dando para Luiza.

Cirilo off

Carmen:

Eu e Cirilo estávamos conversando animadamente até que eu e ele fomos nos aproximando cada vez mais. É verdade mesmo que ele quer me beijar? Pera aí, eu não gosto mais do Jaime? Acho que se eu quero muito beijar o Cirilo, a resposta é não, né? E mesmo se eu gostasse do Jaime eu nunca poderia ficar com ele, por causa da Maria Joaquina que namora com ele, apesar de ela gostar mesmo é do Daniel.

Eu já sentia como se os lábios dele estivessem encostando nos meus, aí a Clemechata apareceu, adivinha, a Clementina também gosta do Cirilo, quer dizer ela gosta do Cirilo, não nós.... Deixa para lá, é difícil de explicar.

— Oi, gente. A pista está movimentada hoje, não? – A Clementina nos cumprimentou.

— Olá, Cleme, é parece que combinamos de vir. – Como eu sou falsa igualzinho a Maria Joaquina.

— Oi, Clementina. Sim parece mesmo. – Cirilo a cumprimentou de volta também.

— Vou lá conversar com o pessoal, licença. – Finalmente Clementina nos deixou a sós novamente, mas é claro que mesmo distante de nós ela não tirava os olhos de cima do Cirilo e então o clima foi totalmente quebrado e eu e Cirilo voltamos para a pista.

Carmen off

Cirilo:

Será que eu não gosto mais da Maria Joaquina? Eu quase beijei a Carmen. Só não nós beijamos porque a Clementina apareceu, será que ela aparecer foi bom ou não?

Cirilo off

Clementina:

Que sorte a minha de ter destruído o climinha que estava entre o Cirilo e a Carfeia, e nem era só um clima, pois eles estavam a ponto de se beijar. Que ódio! E eu pensando que a Carmen gostava do Jaime.

Clementina off

Luiza:

As horas passaram voando e quando menos percebi já estava me despedindo de Mário que fez questão de me deixar em casa.

— Adorei a aula, obrigada novamente. – Eu agradeci.

— Não precisa me agradecer não, estar com você é muito bom.

— Digo o mesmo, eu me sinto muito bem com você.

— Eu também.

Minha mãe fez um barulho com a garganta para que eu e Mário percebêssemos a sua presença junto à porta e eu olhei a hora em meu relógio de pulso de cor lavanda. Não acredito que me descuidei da hora, já são: nove da noite, prometi para ela estar em casa antes de ela chegar ou ao menos para a hora do jantar, também não falei que o Mário que ia me dar as aulas de skate, ainda bem que a minha mãe não liga para que eu ande de patins ou skate, afinal tem umas coisas que ela é tão chatinha, porém liga para quem anda comigo.

— Oi, mãe. Boa noite, esse aqui é o Mário.

— Olá, senhora, Lavínia. Boa noite. – Mário também cumprimentou minha mãe.

A cara da minha mãe não estava muito boa ou melhor estava pessimamente péssima.

— Entre, Luiza. – Minha mãe, falou.

— Mais mãe...

— Mais nada, entra agora, afinal já passou da hora do jantar.

— Tudo bem, mãe. Tchau Mário, até amanhã.

— Até, Luiza, tchau, senhora.

Minha mãe simplesmente ignorou Mário e entrou em casa.

— Desculpe pela minha mãe. – Eu pedi para Mário.

— Não tem problema, não.

Mário foi embora e eu entrei em casa.

Bronca em 3...2...1.

— Luiza Laví Bragança como ousa me desrespeitar e chegar em casa depois do horário combinado? Se ainda fosse com o Daniel ou o menino que te deu aula de skate outro dia que eu pensei que te daria novamente hoje.

— O Paulo?

— Isso.

— Mais o Paulo é muito galinha, mãe.

— Isto não importa, a família Guerra vale muito mais do que a família desse menino Mário, o pai do Paulo é advogado, certo?

— Sim.

— Eu nem sei o sobrenome dele, qual seria?

— Ayala.

— Hun... não me diz nada. Qual é a profissão dos pais desse menino?

— A mãe dele morreu há muito tempo, a madrasta é dona de casa e o pai é caminhoneiro.

— Ah, logo vi que era uma familiazinha qualquer, sem valor.

— Mãe, uma pessoa não vale mais do que a outra por posição social, não.

— Claro que vale, Luiza. Agora vamos jantar.

— Estou sem fome, depois eu como qualquer coisa mais tarde.

Fui correndo para meu quarto, pois as lágrimas teimavam em escorrer por minhas bochechas e eu não ia permitir que ela visse como me afeta o seu jeito.

Eu nunca vou achar que alguém vale menos por ter menos dinheiro como ela, pois quanto mais ela repete isso mais eu afasto isso de meus pensamentos.

Luiza off

Maria Joaquina:

Terça-feira:

À tarde:

Á tarde eu e Bibi fomos patinar um pouco no Roller.

— Você é a melhor do Roller, sem doubt [dúvida]. – Bibi me falou.

— Eu sei, né? Amiga.

— Oi, meninas. – Jorge nos cumprimentou.

Eu e Bibi cumprimentamos Jorge de volta.

— Querem beber um suco comigo? – Jorge nos perguntou.

— Pode ser.

— Yes [sim].

Nós fomos para a lanchonete do Roller e pedimos os sucos.

Após algum tempo Bibi foi para casa e aí Jorge começou a dar em cima de mim como sempre.

— Eu já vou.

— Eu te levo. – Jorge, disse.

— Não, precisa, não. Meu motorista está me esperando.

— Tudo bem, tchau.

— Tchau.

Eu fui para o carro e do carro cheguei em casa rapidamente.

Maria Joaquina off

Adriano:

— Como vai com a Clementina? – Kokimoto, meu melhor amigo, me perguntou.

— Na mesma, ela nunca vai me dar uma chance.

— Porque ela gosta do Cirilo, não é?

— É, ela só tem olhos para ele, e que olhos.

— Esquece essa menina, amigo.

— Nunca.

— Investe em outra menina.

— Não.

— Vai dizer que não tem outra menina interessante para você da nossa turma?

— Hun... não sei, talvez a Bibi.

— A Bibi, nãooooooooo.

— Por que não?

— Sei lá, vocês não combinam muito.

— Pera aí, você gosta da Bibi.

— Não gosto, não.

— Gosta sim, gosta sim, gosta sim…. – Eu zoei o Koki.

— Ok, admito, eu gosto dela sim e muito.

— Então investe nela.

— Sei não.

— Eu acho que você devia investir sim.

— Vou pensar.

— Pensa direito.

Será que um dia eu vou ter chance com a Clemenlinda?

Adriano off

Kokimoto:

Será que eu devo mesmo seguir o conselho do Adriano e investir na Bibi? Ou melhor esquecer? Ah, depois eu penso nisso.

Kokimoto off

Quarta-feira:

15:10

Luiza:

Maria Joaquina chegou na minha casa já perguntando:

— O que vamos fazer hoje?

— Hambúrguer de carne.

— Sério? A Bibi é especialista nesta receita.

— Então vocês poderão fazer esta receita juntas.

— É mesmo.

— Vamos iniciar a receita?

— Sim! Quais são os ingredientes? – Maria Joaquina me perguntou.

— Quinhentos gramas de carne moída, meia cebola, duas colheres de chá de sal e meia colher de chá rasa de pimenta do reino preta moída. Coloca os ingredientes neste recipiente aqui e misture.

— Tudo bem.

Depois que Maria Joaquina misturou tudo nós moldamos os hambúrgueres e aí Maria Joaquina foi fritando eles.

— Eu acho que essa é a receita mais fácil que você já me ensinou. – Maria Joaquina me disse enquanto fritava os hambúrgueres.

— É, esta receita é muito fácil.

— Terminei. – Falou, Maria Joaquina retirando os últimos hambúrgueres da frigideira.

Provei primeiro antes que a Maria Joaquina pusesse pedir para eu fazer isto.

Um tempo depois Maria Joaquina foi para casa e é claro que levou alguns hambúrgueres.

Quinta-Feira:

15:10

Fiquei esperando as meninas na sala e logo a campainha tocou e eu fui atender.

— Oi, meninas. – Eu cumprimentei Laura e Marcelina.

— Olá, Luiza. – Elas me cumprimentaram ao mesmo tempo.

— A minha mãe nos trouxe, mas não vai poder levar e buscar a gente. – Marce, falou.

— Tudo resolvido, o meu motorista leva a gente.

— Ah, que bom. – Marce, disse.

— Vamos?

— Com certeza. – Laura, falou, toda animada.

— É, vamos, logo. – Marce, disse.

Marcelina e Laura se despediram da mãe de Marce e eu cumprimentei ela e quando vimos o carro da mãe de Marce se afastar fomos para o carro da minha família.

— Boa tarde, Gusmão. – Eu cumprimentei o meu motorista.

— Boa tarde, senhorita Luiza. – Ele me cumprimentou de volta.

Laura e Marce também cumprimentaram Gusmão e ele as cumprimentou de volta.

Algum tempo depois:

— Chegamos! – Marce falou ao entrarmos no Roller Star que é muito mais bonito do que eu havia imaginado.

— Vamos te apresentar a pista. Você está pronta? – Laura, brincou.

— Sim, muito pronta. – Eu brinquei de volta.

Assim que chegamos na pista vimos, Maria Joaquina com Bibi, em um canto da pista e do outro Jorge e Abelardo.

— Legal que tem mais gente da turma aqui. – Laura, falou.

— É mesmo. – Marce concordou.

— Amiga, além do Abelardo, da Bibi, do Jorge, da Maria Joaquina e de vocês, quem mais da turma patina?

— O Daniel, o Jaime e a Valéria. – Marce me respondeu.

— Vamos colocar nossos patins, os nossos Luiza ficam nos armários que temos aqui, eles os alugam por mês, os armários, você trouxe os seus patins, não trouxe?

— Sim, eu trouxe.

— Só tiramos os patins daqui quando patinamos pela cidade. – Laura, comentou.

— Ah, patinar na rua é muito bom também.

— Você quer alugar um armário também? – Marce me perguntou.

— Seria ótimo.

— Ok, depois de patinarmos te levamos onde você pode resolver isto. – Marce, falou.

Luiza off

Maria Joaquina:

Eu estava patinando tranquila até que Bibi chamou minha atenção.

— O que foi? – Eu perguntei para ela.

— Olha quem está colocando os patins there [ali].

— Hun... – Eu olhei e preferia não ter olhado.

 - É a Luiza. – Eu completei com ódio.

Eu não acredito que até aqui eu vou ter que aturar a Lunãotãoinsuportávelassim.

— Ela same [mesmo].  

— Que ódio!

— Relaxa, amiga, você sempre vai ser a best [melhor] daqui.

— Isso eu sei, mas já basta ter que aturar ela no concurso e na escola.

— Eu pensei que vocês estavam se dando melhor now [agora].

— Bem melhor que antes, porém amigas acho que nunca seremos.

— Sim, por que você tem ciúmes her [dela], não?

— Não, que isso, nunca, ciúmes por que?

— Ah, sei lá por que ela tem uma mother [mãe] super fashion e famosa, a família dela é mais rica que a sua, a.....

— Chega, Bibi, eu já entendi.

Como se não pudesse ficar pior, me aparece na minha frente a Luiza.

— Oi, Bibi, Maria Joaquina. – Luiza nos cumprimentou.

— Hi [olá], Luiza.

Eu cumprimentei Luiza e depois Laura e Marcelina cumprimentaram a mim e a Bibi e nós as cumprimentamos de volta e aí Abelardo e Jorge se aproximaram de nós cinco e cumprimentaram Luiza, Marcelina e Laura, pois comigo e com Bibi eles já haviam falado mais cedo e após isso finalmente as três se distanciaram de nós e ficaram em um dos cantos da pista só nós.

Eu nem sabia que a Luiza também andava de patins.

Maria Joaquina off

Luiza:

— A Laura adora patinação artística. – Marce disse no meio da nossa conversa.

— Sério? Eu também adoro. Laura, me mostra um pouco do que você sabe.

— É amiga, chama o Jorge para patinar com você, pois patinar à dois é muito lindo. – Marce falou para Laura.

— É mesmo. – Eu concordei.

— Melhor não, nem sei se ele quer patinar comigo. – Laura falou para nós.

Do jeito que a Laura ficou ela gosta do Jorge, certeza.

— Melhor sim, Jorge, vem cá. – Marcelina, chamou Jorge que estava relativamente perto de nós.

Jorge chegou perto de nós.

— Posso ajudar em algo? – Jorge nos perguntou.

Eu e Marce ficamos olhando para Laura e ela finalmente perguntou para Jorge:

— A Luiza e a Marce queriam ver uma dança sobre patins em dupla, você aceita mostrar alguns passos para elas comigo?

— Claro, Laura, te sigo. – Jorge pegou a mão de Laura e logo eles já estavam dançando juntos em cima dos patins.

Muito fofo os dois juntinhos dançando.

Quando eles terminaram a dança todos que estavam na pista de patinação aplaudiram eles, incluindo eu e a Marcelina.

— Gostaram? – Laura perguntou.

— Muito, vocês fazem uma ótima dupla.

— Obrigado. – Jorge agradeceu.

— É, vocês foram totalmente demais! – Marce, elogiou e aí foi a vez da Laura agradecer.

Depois Jorge voltou para perto de Abelardo e nós três continuamos a patinar e quando cansamos as meninas me mostraram onde eu poderia alugar um armário para mim e eu aluguei.

Depois do armário alugado eu e as meninas decidimos ir embora e quando estávamos perto da saída encontramos….

Continua....


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Quem será que as meninas encontraram?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Será que somos mesmo tão diferentes assim?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.