Será que somos mesmo tão diferentes assim? escrita por Anaju


Capítulo 22
A minha festa de quinze anos dos sonhos


Notas iniciais do capítulo

Será que a festa da Alícia e da Carmen vai ser totalmente linda demais?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/703057/chapter/22

23:00

Marcelina:

Eu estou com uma fome.

— Lu, eu estou morrendo de fome, teria alguma chance de você ir até a cozinha fazer uma pipoca de micro-ondas para mim? É claro que você pode comer também, né.

— Posso fazer sim, onde fica os pacotes de pipoca de micro-ondas?

Eu indiquei onde ficavam os pacotes de pipoca e a Lu foi para a cozinha.

Marcelina off

Luiza:

Eu estava quase chegando na cozinha quando vi o Mário na sala, após colocar o pacote de pipoca no micro-ondas eu fui falar com ele.

— Por que você está aqui na sala? – Eu o perguntei.

— Porque o Paulo me expulsou do quarto.

— Anh? Por que que ele fez isso?

— Por que ele e eu discutimos.

— Ah..., mas será que ele vai deixar você voltar para dormir por lá?

— Acho que sim.

— Quer que eu fale com ele.

— Não precisa, porém se você pedisse ele deixava eu voltar para lá na hora, afinal vocês têm um lance.

— Um lance?

— É, vocês se gostam ou você acha que eu não reparei clima entre vocês mais cedo.

— Clima? Que clima? Não tem clima nenhum, eu não gosto do Paulo, quer dizer gosto, entretanto só como amigo, o Paulo não faz meu tipo.

— Hun... E quem faz seu tipo?

— Você.

Mário e eu fomos nos aproximando e estávamos prestes a nos beijar quando alguém nos interrompeu.

Com o Paulo não, mas com o Mário eu daria meu primeiro beijo.

— Luiza, será que você não ouviu o micro-ondas indicar que a nossa pipoca está pronta? Eu ouvi lá do meu quarto. – Marce, falou.

— Desculpa, Marce, eu me distraí conversando com o Mário.

— Nem tinha te visto aí, Mário, o que houve? – Marce perguntou para Mário.

— O Paulo me expulsou do quarto dele, porque nós discutimos.

— Entendo, eu vou lá pedir para que você possa voltar para o quarto, ok. – Marce, disse.

— Tudo bem. – Mário concordou.

— Lu, pega a pipoca e leva lá para meu quarto e leva também dois potes para colocarmos a pipoca – Marce me falou.

— Mário como você é de casa mostra para a Lu onde ficam os potes para pipoca. – Ela completou.

Marce foi para o quarto de Paulo e Mário me mostrou onde ficavam os potes para pipoca, peguei dois e depois voltei para o quarto de Marce, espero que a Marce possa convencer o Paulo de deixar o Mário voltar para o quarto dele.

Luiza off

Marcelina:

No exato momento em que eu entrei no quarto do meu irmão:

— Deixa o Mário voltar para cá, vai. – Eu já entrei no quarto de Paulo falando.

Paulo me olhou e respondeu:

— Não.

— Ele me falou que vocês discutiram, qual foi o motivo?

— Não te interessa.

— Grosso.

— Vai para seu quarto, vai, Marcelina.

— Não! Até você deixar o Mário voltar para cá.

— Então está bem se é para você sair daqui e me deixar em paz fala para o Mário voltar para cá, pois é muito mais fácil aturar o meu melhor amigo do que aturar você.

— Ok, vou falar para ele vir.

Corri até a sala.

— Você já pode voltar para o quarto do Paulo. – Eu falei para Mário.

— Obrigada por ter convencido seu irmão a me deixar voltar para o quarto dele, a Luiza já está no seu quarto.

— De nada, vou para lá também, tchau.

— Tchau.

Mário foi para o quarto de Paulo e eu fui para o meu quarto.

Eu e Luiza comemos a pipoca, após terminamos a pipoca Luiza levou os potes e o pacote da pipoca na cozinha, lavou os potes e jogou o pacote da pipoca no lixo.

Depois de um tempo nós fomos dormir.

Marcelina off

Luiza:

De manhã no dia da festa de quinze anos de Alícia e Carmen:

Pulei da cama e percebi que Marce ainda estava dormindo, fui até a cozinha e não percebi nenhuma movimentação, todos ainda estão dormindo.

Voltei para o quarto de Marce, peguei minha mochila e fui para o banheiro tomar banho e me arrumar para o café da manhã, após terminar retornei novamente para o quarto da Marce que parecia ter acabado de acordar.

— Oi! Lu, bom dia, vejo que você já está arrumada para o café, acordou cedo para um sábado, hein...

— Olá, Marce, bom dia! Eu estou ansiosa e quando estou ansiosa não consigo dormir.

— Entendo... eu também estou ansiosa, mas você deve estar mais, pois essa é a primeira festa de quinze anos que você vai depois de muito tempo, né?

— Sim é.

— Eu vou me arrumar para o café, está bem.

— Tudo bem.

Marce foi para o banheiro e eu fui para a sala.

Eu estava na sala da casa da Marce lendo o livro que eu trouxe quando Mário e Paulo chegaram na sala.

— Bom dia! Luiza. – Mário me desejou.

— Bom dia!  Mário.

— Bom dia! Lulinda. – Paulo, falou.

— Bom dia! Paulo.

— E a Marce? – Mário me perguntou.

— Ela está se arrumando para o café, cadê seus pais, Paulo?

— Devem ter decidido dormir até mais tarde. – Assim que Paulo disse isso os pais dele e da Marce apareceram juntos na sala e nos cumprimentaram.

Alguns minutos depois Marce saiu do banheiro e Paulo foi se arrumar e depois de ele terminar de se arrumar foi a vez de Mário.

No café da manhã:

Os pais da Marce e Paulo terminaram o café e saíram da mesa, porém eu, Marce, Mário e Paulo continuamos à mesa.

— Qual fruta você prefere, Lu? Framboesa, kiwi ou morango?  - Marce me perguntou.

— Morango, e você?

— Framboesa.

— E vocês meninos?

— Kiwi. – Paulo respondeu.

— Morango. – Mário respondeu e nós trocamos um olhar de cúmplices.

Depois de terminarmos o café eu e Marce fomos para o quarto dela.

17:30

A festa começa daqui há duas horas e Marce foi se arrumar, enquanto ela se arrumava eu e Mário conversávamos, na sala e Paulo escolhia sua roupa para a festa no seu quarto.

— Vai por mim, vai primeiro que o Paulo no banheiro.

— Por que? Mário.

— Porque quando tem festa o Paulo vive dentro do banheiro, se é que você me intende.

— Valeu a dica.

Paulo chegou na sala.

— Consegui escolher uma roupa. – Paulo anunciou.

— Finalmente, né? Paulo, demorou. – Mário, falou.

— Eu tive que escolher com bastante calma, afinal eu tenho que ficar bonito para as minhas fãs.

Eu e Mário começamos a rir.

Luiza off

Laura:

18:00

— Que ódio! Eu não tenho nada para vestir. – Eu gritei.

Minha mãe apareceu em meu quarto e disse:

— Filha, o que houve?

— Nada.

— Filha...

— É que eu não tenho nada para vestir.

— E aquele vestido que compramos mês passado que é lindo.

— Não cabe mais em mim, porque eu sou uma gorda horrível.

— Você não é isso, filha.

— Sou sim.

— Calma, filha, vem comigo.

Eu acompanhei minha mãe até seu quarto.

Chegando lá ela pegou um vestido do seu armário, o vestido é lindo, na minha cor preferida.

— Aqui, é seu.

— Anh?

— Eu comprei este vestido para te dar no dia da festa da Maria Joaquina, era uma surpresa, mas podemos comprar outro para esse dia.

— Obrigada! Mãe, você é demais!

— E você tem acessórios perfeitos para usar com ele, certo?

— Sim, eu tenho.

— E o seu sapato preferido vai combinar muito.

— Vai sim!

— Não fique se menosprezando, tudo bem?

— Tudo bem, mãe, desculpe.

— Eu te desculpo.

Laura off

Jorge:

18:15

— Filho, você tem mesmo que ir nessa festinha? – Minha mãe me perguntou.

— Sim, mãe e se você e o meu pai quiserem podem ir também.

— De jeito nenhum, eu já convenci o seu pai, ir na festa de quinze anos da Maria Joaquina é uma coisa, mas ir numa festinha dessas é outra.

— Qual a diferença? As duas não são festas de quinze anos?

— São, mas na festa de hoje os nossos amigos não comparecerão.

— Eu acho que a senhora Clara e o senhor Miguel vão comparecer sim.

— Ah, é com certeza eles vão, pois eles adoram se misturar com o povo.

— Agora eu entendi o que você está falando.

— Então você não vai, não é? Filho.

— Mais agora que eu vou mesmo.

— Jorge...

— Me deixa, mãe. – Como eu já havia terminado de me arrumar, peguei os presentes das meninas e fui esperar o horário da festa na rua, porque às vezes aturar a minha mãe não é fácil.

Jorge off

 19:00

Maria Joaquina:

Tenho que observar todos os detalhes da festa das meninas para não ter nenhum detalhe igual na minha se não vão ficar falando que eu copiei delas.

Coloquei meus brincos que eram o que faltava para completar meu look, eu estou usando um vestido cor rosa chá e scarpins da mesma cor, sem falar dos acessórios.

A festa começa a partir de sete e meia da noite.

Fui para a sala e lá encontrei meus pais já prontos para a festa e também Jorge.

— O Jorge vai com a gente. – Minha mãe me informou.

— Dessa eu não sabia.

— É que eu decidi pedir para ir com vocês em cima da hora. – Jorge me explicou.

— Hun... tudo bem.

— E o seu namorado, filha? – Minha mãe me perguntou.

— Ele vai encontrar a gente lá.

Maria Joaquina off

Luiza:

19:40

Chegamos, eu, Marce, Mário, Paulo e os pais de Marce e Paulo na festa, a cor da festa é verde da Alícia, é óbvio, e rosa magenta da Carmen, logo vimos a Maria Joaquina em uma mesa com seus pais e Jorge.

— Sua mãe não veio? – Foi a primeira coisa que Maria Joaquina me perguntou.

— Não, ela não pode vir e as aniversariantes?

— Esperando para fazer sua entrada triunfal.

— Querem sentar com a gente. – Tia Clara ofereceu e nós aceitamos o convite.

— E seus pais Jorge?

— Meu pai teve que resolver umas coisas e minha mãe não quis vir sozinha. – Jorge respondeu minha pergunta.

— Ah, que pena que eles não vieram.

— É mesmo, tenho certeza que nós vamos nos divertir muito hoje. – Jorge me falou.

— Vamos sim!

— Eu soube que a mãe da Alícia comprou três vestidos para a Alícia e três vestidos para a Carmen, para quem não queria nada até que o pai da Carmen abusou, ainda bem que elas não quiseram a festa no salão aonde acontecerá a minha festa. – Maria Joaquina disparou seu veneno.

— Filha, não seja venenosa. – Tia Clara chamou a atenção de Maria Joaquina.

— Desculpa, eu estou só brincando.

Sei...que ela está só brincando.

Alguns minutos depois Abelardo e Cirilo vieram nos cumprimentar, eles estão muito fofos de terno, estão parecendo verdadeiros príncipes.

Quando menos percebemos Alícia e Carmen estavam fazendo a entrada na festa com uma música agitada elas fizeram sua entrada.

Alícia veste um vestido cor verde esmeralda e Carmen veste um vestido rosa magenta, elas foram de mesa em mesa cumprimentando os convidados, após mais ou menos uma hora elas foram colocar os vestidos do cerimonial.

Os vestidos do cerimonial eram brancos e logo foram substituídos pelos vestidos da balada como costuma se chamar o vestido que abre a pista de dança, os vestidos da balada são dourados e iguais.

Elas abriram a pista de dança e foram até a mesa onde nós estávamos para nos chamar para ir dançar com elas e nós aceitamos ir, chegando lá encontramos toda a turma dançando e se divertindo.

— Estão se divertindo? – As donas da festa perguntaram para mim e para algumas pessoas da turma que estavam perto de mim enquanto dançávamos.

— Sim! – Todo mundo respondeu.

Alguns minutos depois:

Eu e Marce estávamos dançando juntas até que começou uma música lenta e Mário se aproximou de nós, a Marce tinha certeza que ele ia chamar ela para dançar com ele, mas para a surpresa e infelicidade dela ele me convidou, eu fiquei culpada por aceitar, porém eu queria muito dançar com ele.

Eu e Mário nos afastamos de onde Marce estava, pois, dançar com o Mário é uma coisa, esfregar na cara da Marce que eu estou dançando com ele é outra.

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

A festa continua no próximo capítulo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Será que somos mesmo tão diferentes assim?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.