Grandiosa escrita por Lyn Black


Capítulo 1
Powerful and Forgotten


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal,
Eu adoro essa one, e tenho me sentido inclinada a explorar a última geração da família Black. No meu perfil tem quatro ones, e eu não diria minúsculas, pois não gosto de exagerar, mas elas são bem pequenas. Elas são sobre Bellatrix, Narcisa, Andrômeda e Régulus, caso estejam interessados. Eu tenho duas do Sirius guardadas, que eu ainda posto.
Não se esqueçam de compartilhar comigo as suas impressões, eu adoro conversar e responder reviews.
Sem mais delongas,
Boa Leitura!



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Grandiosa

 

Andrômeda era tempestade. O cúmulo da rebeldia, do egoísmo, do modelo aonde ela vinha sempre em primeiro lugar. Ela era grave e não deixava de presumir que as coisas giravam ao seu redor, um tipo de gente mimada a parte, ainda a ser estudada. Era um egocentrismo; mais profundo do que o de Bellatrix e menos evidente do que o de Narcisa, o qual com uma rudez e grandiosidade havia sido semeado nela há tempo demais para ser apagado com o tempo.

Ela simplesmente não podia controlar. Culpemos a gravidade, então. Ela atraía todos os astros e os curvava ao seu poderio, sem que nem percebessem. Tão logo notavam e se viam presos a mais austera e indiferente irmã Black e não entendiam como lá haviam chegado, mas sabiam que dificilmente se desligariam da galáxia Andrômeda, mesmo que ela fosse a mais apagada e esquecida das irmãs, pois ela era o verbo poder em todas as suas conjugações.

Ela era o cúmulo do potencial, da força vezes a distância pelo tempo. Ela era imparável, poderosa. É curioso que a grandiosa feiticeira tenha passado quase como despercebida tanto por Voldemort quanto por Dumbledore. Confesso, porém, que foi quase que um jogo proposital. Andrômeda jogava por ela e apenas por ela. Nunca verdadeiramente ligada a ideologias se não às próprias, adepta a sua única e excêntrica maneira de pensar, ela não era manipulável ou utilizável para nenhum dos dois.

Eles, na verdade, sabiam o que todos esqueceram. Andrômeda Black fora criada como uma Black, mas era tão distinta que adaptara e reformulara a essência da arrogância, superioridade e preconceito que tentaram a ensinar. Ela era impossível de se controlar, ela era maior do que o Voo da Morte ou do que a Varinha das Varinhas em certos interessantes quesitos quando relevada a sua tenra idade. Entretanto, por escolha própria, ou talvez o tal e dito amor a tenha corrompido e a colocado ao seu lado, ela não mostrou seu poder, sua força e sua invencibilidade.

Ela se tornou uma medibruxa, não manteve o sobrenome de peso e lá estava Andrômeda Tonks, desinteressada, poderosa e individual demais para lutar em qualquer daqueles exércitos, mesmo que bem mais tarde tenha se aliado à Ordem da Fênix. Voldemort leu a mente da Black algum tempo antes de ela ser expulsa da família e intrigou-se pelas barreiras e complexidades.

A verdade era que Bellatrix em sua obstinação e cegueira era diabolicamente imparável, Narcisa em suas calculistas ações e em sua beleza mortal era imperdoavelmente magnificente, mas Andrômeda em sua indiferença, egocentrismo e irreverência era o simbolismo da grandiosidade e poder puros.

Ela pode ter negado, escondido e nunca admitido, mas ela tinha tudo para ser grandiosa, em um esplendor sem fim, apenas se houvesse investido em sua vasta capacidade. Mas escolheu. E ainda sim continuou brilhando, com a mais interessante e complicada composição que haveria de ser. Nada mais condizente com uma galáxia. Nada menos esperado de uma Black, queimada da árvore da família, mas ainda sim, uma Black.   

Nada mais inesperado e ao mesmo tempo previsível para Andrômeda.

 


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Notas finais do capítulo

Críticas construtivas e comentários alegrinhos (ou nem tanto) são sempre bem-vindos.
Até,

Lyn Black