Come A Little Closer escrita por nowicked, Beah


Capítulo 1
Time shakes, found you at the water


Notas iniciais do capítulo

Ei, galerinha! Essa é uma ideia aleatória que eu e a Beah tivemos e decidimos compartilhar com vocês. Acho que já expliquei tudo nos avisos mas caso tenham quaisquer dúvidas não hesitem em nos chamar!
Espero que gostem e saibam que todo tipo de comentário é bem vindo, principalmente críticas construtivas e elogios!
Essa história já está concluída e será atualizada uma vez por semana.



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2013

 

“Olá, Ruby. Tenho a sensação de que não conversamos mais como costumávamos; aliás, faz algum tempo que não nos falamos.

Estou morando com Charlie, como você já sabe (espero que se lembre) e tudo está dando certo com ele, mas talvez seja apenas a animação de me ter de volta após tantos anos sem nos vermos. A cidade é fria, azul e calma demais; as garotas da nossa idade parecem todas estranhas para mim, como se todas fossem crescer e ter aquela vida de cidade pequena que tento evitar. Os garotos são os piores, sério.

Bem, sinto sua falta e te mandei isso por que Charlie não é a primeira pessoa que aparece em minha mente quando penso em conversar sobre garotos com alguém. E eu realmente preciso te contar sobre os Cullens antes que esqueça.

Um garoto na minha turma de biologia se chama Edward Cullen, ele é realmente bonito mas estranho. Bem, parece ser algo comigo, sempre sentindo coisas pelos garotos estranhos. Mas não acho que vá acontecer algo, ele não parece gostar muito de mim.

A família dele estuda conosco e são, no total, cinco irmãos adotados que namoram entre si. Sim, estou falando sério. Totalmente estranho.

Espero que tudo esteja dando certo para você em Denver.

Amor, Bella.”

Movi o mouse até o botão enviar e mandei o e-mail. Me sentia mal naquele dia, o que me fizera abrir o computador na procura de uma distração e me lembrar da promessa que havia feito meses antes a uma de minhas amigas em Phoenix, que lhe enviaria e-mails e mensagens de tempo em tempo.

O clima estava péssimo do outro lado da janela retangular de meu quarto e eu só tinha roupas de calor, na maioria, me obrigando a fechar toda e qualquer abertura da casa e ligar o aquecedor no máximo para não pegar uma hipotermia com minha regata, shorts e pés no chão.

Não me lembro muito daquela tarde, talvez por laco de acontecimentos interessantes, mas recordo-me de ter fechado o notebook um tempo depois e levado até minha escrivaninha, embaixo da janela. Olhando por ela, o céu começava a escurecer criando um degrade de luzes escuras sobre a cidade. Suspirei com profundo cansaço ao pensar em como minha noite terminaria.

Charlie trabalharia até tarde novamente e a pizza da noite passada havia sido meu almoço, me deixando sem outra opção mas a de deixar meu pequeno casulo aquecido e ir até um bar comprar algo o mais saudável possível.

Ao ir até minha escrivaninha, conseguia me ver de corpo inteiro no espelho atrás da porta do banheiro; meu cabelo estava bagunçado, de uma maneira péssima, minhas roupas estavam abarrotadas e eram de calor e minha pele parecia mais pálida que nunca. Algumas semanas naquela cidade e já me encontrava naquele estado. Podia quase entender porque Reneé havia fugido anos antes.

Decidi ir tomar banho e me arrumar para ir atrás do que comer, achando que talvez meu humor melhorasse mas quando deixei o banheiro meia hora depois me sentia sozinha, sabia que se estivesse em Phoenix Ruby estaria ao meu lado e eu teria com quem compartilhar meus pensamentos e sentimentos; naquela semana tudo andava trancado dentro de mim. Ruby talvez não estivesse, me recordei com pesar que sua família tivera que se mudar para Denver um tempo depois de eu ter deixado a casa de minha mãe.

Meus passos pelo chão de madeira deixavam uma nuvem de vapor que logo em seguida se transformava em gotas d’água; estranho que esse tipo de detalhe eu tenha escolhido me lembrar.

Vesti minha calça jeans de lavagem clara, meu par de botas marrom, uma blusa preta leve e minha jaqueta verde escura. Tinha ganho de uma amiga de minha mãe em um aniversário qualquer e ela logo se tornara uma de minhas favoritas.

Parada em frente ao espelho de corpo, passei as mãos pelo cabelo molhado. Decidi que faria algo diferente com ele; busquei o secador de cabelo em meu guarda roupa, liguei e me posicionei onde estava antes. Após 20 minutos meu cabelo estava seco, e um pouco para cima. Nunca fui uma fã de tranças, desde pequena evitava-as o máximo possível, mas naquele momento parecia ser minha única opção.

Quando terminei todo o processo de parecer socialmente aceitável agarrei meu molho de chaves, minha bolsa com a carteira dentro e deixei meu quarto, a casa estava sempre silenciosa, desde que me mudara, e as paredes tinham um ar melancólico agarrado a elas, ou talvez seja apenas eu e minha mente lembrando de coisas que não estavam realmente ali. O aquecedor ficava no final do corredor do segundo andar, embaixo de uma janela que dava para a casa vizinha; deliguei sem olhar para fora e desci as escadas rapidamente.

Meu carro estava estacionado no mesmo lugar de sempre com uma leve camada de água sob ele. Aliás, toda a cidade parecia estar coberta por uma névoa pálida e úmida, deixando tudo repleto de pequenas gotículas d’água. Ao olhar bem o automóvel me lembrei de algo que havia pensado no dia que o vira pela primeira vez e que parecia pensar sempre que o via; aquela cor laranja não devia ser aceita em carros. Estava descascando em alguns lugares e parecia totalmente enferrujado, pronto para cair aos pedaços pela rua. Entrei e liguei o motor sem muita demora, não estava com a mínima vontade de me demorar com meus pensamentos sobre carros e cores. Deixei a calçada, indo em direção ao centro.

A rua em que Charlie mora é tranquila, as casas são grandes e afastadas o suficiente para terem grande liberdade mas perto o suficiente uma das outras para que, caso alguém fosse assaltado, a vizinhança ouvisse. A maioria (inclusive a dele) tinha o mesmo telhado esverdeado que combinado com as cores neutras fazia o local parecer mais rico, de certa forma.

Logo as casas e árvores começavam a ser substituídas por lojas e carros com adolescentes barulhentos a caminho de festas. Passei por alguns estabelecimentos abertos mas nenhum me chamou tanto a atenção quanto um pequeno bar com mesinhas de madeira em uma espécie de varanda e pessoas sentadas comendo. Parecia caseiro na medida certa, o tipo de lugar que eu nunca veria brutamontes de meu então colégio frequentando.

Estacionei meu carro em uma das vagas do outro lado da rua em que estava o lugar. “Taverna”, a placa vermelha gigante dizia em letras quase deitadas acima da entrada; duas pequenas árvores, uma de cada lado da porta, deixavam o local mais calmo, o que ajudou bastante quando adentrei.

Parecia mais caseiro de fora, com as janelas escurecidas e os casais sentados em mesas de madeira rindo e conversando. Ao entrar havia um bar comprido do meu lado direito com banquetas pretas, a luz era amarelada e o piso de madeira (quase tudo parecia ser feito daquilo por ali), o bartender segurava um copo em mãos e um pano em seus ombros. Algumas pessoas estavam sentadas ali mas nada que pudesse ser considerado lotado. Uma banda tocava no fundo, havia um local para dardos e cabines ocupavam o lado esquerdo. Mais ao fundo podia ver os banheiros, quase escondidos, e a cozinha, por onde vinham e iam pessoas vestidas de preto das cabeças aos pés.

Decidi sentar em uma das cabines com assentos de couro vermelho e brilhante, talvez a melhor decisão que fizera aquela noite. Sentei próxima a banda, eles tocavam algum rock country qualquer, completando o estereótipo de banda do tipo, com seus integrantes tatuados, com cabelos compridos e camisas xadrez. A mesa em minha frente era clara e tinha um saleiro, alguns guardanapos e canudos. Os garçons pareciam ocupados então esperei algum parecer não estar atendendo ninguém para levantar minha mão e chamar sua atenção.

Não me lembro de muitos rostos mas ele tinha cabelos castanhos e olhos escuros, usava o uniforme padrão, todo de preto com um cardápio em mãos e um sorriso brilhante em rosto.

— Boa noite, posso ajudar? – pude ouvir sua voz perfeitamente o que me surpreendeu.

A quantidade de barulho ao nosso redor parecia ser o suficiente para não se conseguir conversar. Entretanto, afinal, eu só estava acostumada com o silêncio esmagador de casa.

Pedi um refrigerante e o cardápio. Assim que ele se fora o abri, era encadernado em couro preto e tinha desenhos de rodeio e placas de estrada enfeitando, me fazendo rir um pouco na hora. O que mais me chamou a atenção fora um lanche com fritas; parece que minha habilidade de tentar ser saudável era ridícula, e não mudou muito em dois meses.

Após bons dez minutos esperando ele voltou com meu refrigerante e um copo com gelo em uma bandeja. Sorri em agradecimento quando ele os colocou em cima da mesa para mim.

— Mais alguma coisa? – já segurava um bloco para anotar.

— Ah, sim, eu gostaria do lanche número 9, por favor.

— Ok, em alguns minutos eu trago.

— Obrigada.

Ele sorriu e se retirou, levando meu pedido para a cozinha. Sabia que demoraria mais pelo menos vinte minutos, por isso, retirei o livro que costumava carregar comigo de minha bolsa. Ele tinha uma capa verde de couro, as páginas eram amareladas e o título dizia Anna Karenina.

Não era o primeiro livro que surgia na minha mente ao pensar em algo que gostaria de ler, e, provavelmente, ainda não é mas estava ali sempre e até então nunca havia me prestado a tirá-lo de minha bolsa. Abri no capítulo em que meu marcador de páginas colorido se encontrava, era por volta da página 71 e, apesar de eu mal me lembrar o que havia ocorrido antes, continuei a leitura. Não por muito tempo, é claro, logo alguém se sentava em minha frente.

Ao levantar o olhar do livro me deparei com um sorriso que emanava perigo e sensualidade, os olhos verdes que o acompanhavam eram brilhantes como esmeraldas e o cabelo em um leve topete completavam a aparência arrasadora. Franzi a testa levemente, ao que ele pareceu sorrir mais ainda (se possível).

— Todas as famílias felizes se assemelham; mas cada família infeliz é infeliz a seu modo.

Sua voz era forte e sensual, quase teria me feito pular em seu colo não fosse o fato de ele ter acabado de citar Anna Karenina e não tinha como ele saber qual livro eu estava lendo por isso, imaginava eu, ou a) ele disse a primeira frase que conseguia se lembrar de algum livro e acertou em cheio, ou b) ele era uma pessoa muito estranha. Me peguei quase sorrindo mas impedi a tempo. Fechei o livro com um leve baque e posicionei minhas mãos sob a capa verde, de forma séria, ou tentando ser.

— Como você sabe?

Ele foi rápido em responder, sem nem pestanejar.

— Um mágico nunca revela seus truques.

O homem de cabelos escuros jogou um de seus braços vestidos em couro preto sob o encosto do banco, criando um contraste bonito e me fazendo reparar no copo com líquido castanho que carregava. Após alguns momentos em silêncio com apenas seu sorriso e meu olhar desconfiado em mesa, ele voltou a falar.

— Você parece o tipo que gosta de clássicos, então aqui vai. O que uma garota bonita como você está fazendo sozinha, aqui?

Sorri, não era possível que ele estava realmente fazendo isso. Aquilo era machista demais para mim, por isso, revirei os olhos e pude ver seu sorriso fechar um pouco; antes que respondesse vi ele levar o copo aos lábios em um movimento rápido e fluído.

— Sou crescida o suficiente, tenho certeza de que consigo cuidar de mim mesma.

Colocou o copo sobre a mesa e se inclinou, ficando mais perto de mim. Senti meu sorriso balançar um pouco mas tentei o manter onde estava; seu olhar viajou para o bar e eu o segui, vendo um homem e uma mulher com longos cabelos ruivos sentados um ao lado do outro mas se encarando, em o que parecia ser uma discussão.

— Qual seu nome?

Voltei a olha-lo mas dessa vez com desconfiança escrita em meu rosto. Ponderei por um tempo sobre o que de ruim poderia acontecer caso lhe desse meu nome mas nada de mais pareceu surgir em minha mente, me fazendo abrir a boca e contar.

— Isabella, qual o seu?

— Não importa. – ele me olhou diretamente nos olhos, elevou levemente as sobrancelhas e suas pupilas pareceram se dilatar. – Que tal ir lá fora comigo por um minuto?

Ri um pouco porém senti meu coração bater mais forte e rápido, por medo. O homem parecia ser perigoso afinal de contas; preferi pensar que ele podia estar brincando.

— Sério? Isso funciona com todas?

Após um minuto de surpresa ele retomou a calma e sorriu novamente, encostando no couro vermelho e tomando mais um gole de sua bebida.

— Ok, deixa para lá. Não vou estragar seu jantar.

Me senti estranha ao ver ele levantar e se afastar, não era uma coisa normal um cara desistir tão fácil. Vi ele se aproximar do bar e decidi ignorar, talvez ele só tenha desistido por respeitar meus foras.

Voltei minha atenção para o livro até ser atrapalhada novamente pelo garçom com meu prato. Após isso a noite seguiu tranquila e pelo horário que havia terminado o homem perigoso/estranho não estava mais no lugar, o que me fez respirar aliviada. Paguei a conta e deixei o local discretamente, esperando não esbarrar em ninguém conhecido no caminho para fora e conseguir ir direto para casa sem problemas.

Lá fora estava escuro e mais frio que nunca, desejei ter levado comigo uma blusa mais grossa ou vestido algo mais quente. Abraçando meu corpo, atravessei a rua. Abri a bolsa para procurar pelas minhas chaves, podia sentir as gotas d'água se formarem ao meu redor; ouvi passos atrás de mim e meu coração acelerou como se fosse uma bomba prestes a explodir, ao olhar para trás não vi nada.

Preferi pensar na hora que podia ser alguma besteira minha, alguma neurose boba. Abri o carro e pulei para dentro com facilidade, o motor começou rapidamente e logo me encontrava em meu caminho para casa.

A cidade estava silenciosa e calma, quase nenhum carro passava pelas ruas e pedestres estavam longes de serem vistos. Parei em um semáforo vermelho sem reparar muito bem, meus pensamentos haviam flutuado de alguma forma para o estranho que tinha sentado na cabine comigo, era muito suspeito ele ter desistido do nada de seja lá o que fosse que pretendia fazer comigo. Balancei a cabeça na tentativa de espantar tudo aquilo, não era nada, não podia ser nada.

E não importava quantas vezes eu repetisse isso, não conseguia me levar a acreditar realmente.

 

 

O acidente acontecera de forma rápida. Em um momento estava dirigindo calmamente por uma das ruas e no outro um animal se jogara em frente ao carro de forma abrupta e brusca; vidro havia sido quebrado e o barulho de ossos se esmagando, raspando um no outro e vidro cortando carne e pele parecia ser capaz de me assombrar para o resto de minha vida.

Entrei em pânico, o sentimento que tomou conta de mim me fez paralisar completamente em frente ao volante por bons minutos até ouvir alguém bater na janela ao meu lado. Havia um animal em cima do volante.

Sua cabeça era enorme e seus chifres quase alcançavam minha garganta de maneira ameaçadora. Seus olhos eram grandes e negros, brilhantes como besouros e tive a sensação de que podiam ver minha alma, lendo cada pecado já praticado por mim. Sangue pingava de seu pescoço em meu colo e braços, podia sentir o calor manchando meu corpo como se aquilo tudo fosse uma espécie de filme de terror de décadas passadas. Continuei onde estava por alguns minutos, parecia ter esperanças de que o animal se levantaria e continuaria a caminhar calmamente como se nada houvesse acontecido.

De alguma forma eu conseguira não me machucar e permanecer apenas sentada com o cinto de segurança colado em meu peito de forma segura. Era um alce, ou algo do tipo, julgando pelo formato de seus chifres e pelo rosto que agora se encontrava atravessado pelo vidro de meu carro; minha mente havia se tornado um imenso breu e a única coisa que conseguia pensar era em como aquilo havia acontecido.

Ouvi as batidas novamente ao meu lado me fazendo acordar. Precisava deixar o carro o mais rápido possível. Olhando para o lado pude ver um homem com cabelos loiros escuros chamando minha atenção, minhas mãos tremiam quando levantei para alcançar a porta e abri-la.

— Você está bem? – ele me pegou pelos braços para me dar suporte conforme descia.

Seu sotaque britânico foi a única coisa que notei realmente sobre ele na hora, as lágrimas enchiam meus olhos diante a cena e eu mal conseguia ficar em pé. O que havia feito? Tinha acabado de tirar uma vida inocente sem motivo algum, por pura desatenção. Dei as costas para meu carro e andei até a calçada mais próxima, precisava sentar e respirar fundo.

— Ei, está me ouvindo?

Vi dedos sendo estralados em minha frente, ele parecia estar fazendo isso a algum tempo. Um ataque de pânico parecia começar a se instalar em mim, minha respiração estava rápida e forte como um cavalo correndo; assim que a comparação penetrou meus pensamentos uma onda de agonia atravessou meu corpo, a imagem do animal em meu carro me retornou e eu senti as lágrimas escorrerem.

Levou bem mais de dois minutos até eu conseguir falar realmente.

— Sim, sim. Desculpe, o que disse antes?

Olhei para seu rosto por entre a água em meus olhos, após ela escorrer me permitiu observar bem o estranho em minha frente. Tinha olhos azuis escuros e uma leve barba começava a aparecer. Sorriu de maneira reconfortante, quase falsa, me deixando meio desconfortável.

— Qual seu nome? Preciso ligar para a polícia.

— Isabella. – murmurei e recebi um olhar confuso. – Isabella Swan.

— Ok, fique aqui e parada. Meu nome é Klaus, se algo acontecer me chame.

Vi ele se afastar de mim e ir até um carro parado um pouco atrás do meu, devia ser o carro dele. Pensei no que Charlie diria quando soubesse o que acabara de acontecer.

 


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