Hero escrita por Julia Bonasera Taylor


Capítulo 2
The Letter


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Há alguns meses...

POV Stella Bonasera

Sempre irritante acordar cedo, não é mesmo? Não é fácil pra ninguém! É sempre difícil levantar no inverno. Sua cama parece implorar para você ficar e nunca mais sair. Sem demorar, pois sei que dormirei novamente e perderei o horário, o que certamente irritaria meu melhor amigo e chefe, levanto-me e corro para o banheiro. Nada que uma ducha não resolva, certo?

O som relaxante da água levando minha preguiça embora é maravilhoso. Ainda estou com sono, mas nada comparado a hora que acordei. Estou com mais energia, o que é muito necessário para meu trabalho.

Sinto-me irritada novamente. Pior que levantar cedo no frio é sair do chuveiro quentinho e enfrentar o frio fora d’água. Tomando coragem, desligo o chuveiro e me seco rapidamente. Droga, não separei roupa nenhuma. Coloco meu pijama novamente, o que é uma tentação danada, e vou para o quarto. Pego várias blusas, meia-calça, calça social, uma camiseta branca básica, botas de cano longo e duas meias. O frio está forte.

Após vestir-me, passo uma maquiagem leve, seco meus cabelos e passo perfume. Vou para a cozinha e, droga, estou atrasada. Pego minha bolsa e tranco o apartamento. Desço as escadas correndo e quase caio. QUASE, para minha sorte. Ao chegar na portaria, cumprimento Henry, um porteiro já de idade, que se tornou meu amigo quando me mudei para cá.

—Bom dia, Henry!

—Bom dia, Stella! Tomei a liberdade e comprei um café para a senhora.

—Oh, Henry, não sabe o quanto te agradeço. Saí correndo de casa e não comi nada. Muito obrigada por me salvar!

Rimos.

—Tenha um bom trabalho, Stella! Até a noite!

—Até, Henry! Um bom trabalho pra você também!

Vou correndo para o estacionamento e entro em meu carro. Só Deus sabe o quanto fiquei agradecida pelo café!

Hoje, para minha sorte, não havia trânsito nas ruas. Em 10 minutos estava entrando no laboratório, com meu maravilhoso café em mãos. O primeiro lugar que vou: Sala de meu melhor amigo e chefe.

Sempre ao caminhar até sua sala, sinto-me estranha, com uma sensação diferente dentro de mim. Me sinto feliz ao seu lado... me sinto completa. Não posso dizer que o quero como melhor amigo, pois estaria enganando a mim mesma. Sei que meus sentimentos vão além disso, mas não sei o quanto. Frankie me deixou confusa. Sempre imaginei que o amava, mas o que sinto por Mac acaba sendo ainda mais forte. Não sei se é uma paixão passageira ou se é amor. O que eu sei é que estou parada como uma idiota em frente a porta da sala dele. Envergonhada, entro e me sento a sua frente. Sorrio e o mesmo retribui.

—Está atrasada!

—Eu sei. Tenho um relógio, sabia?

—Tome cuidado com suas palavras, detetive. Como seu chefe, exijo respeito!

Levanto minhas mãos até a cabeça, e finjo estar doente.

—Ah, me desculpe. Passei mal de manhã e ainda não me recuperei. Sabe como é, né? No inverno as pessoas sempre ficam com alergia ao trabalho e precisam ficar de repouso em uma cama bem quentinha e aconchegante!

Nós rimos.

—Não temos nenhum caso hoje, então estamos colocando alguns papéis em ordem. Sua mesa está lotada, então sugiro que comece logo!

Faço cara de choro e me levanto.

—Okay, chefe! Muito obrigada por nada!

Nós rimos e vou até a porta. Sei que estou sendo observada, mas nada digo. Apenas sorrio e continuo andando. Entro em minha sala com uma vontade imensa de pular e gritar de alegria, mas infelizmente as paredes são de vidro. Não sei por qual motivo quero fazer isso, mas sempre que saio da sala de Mac fico assim, agindo como uma completa idiota.

Voltando a realidade, olho para minha mesa e desanimo, vários papéis estão acumulados. Pelo jeito, irei ter uma longa tarde presa nesta sala, o que não é nada bom. Pelo menos isso irá permitir que eu não pense muito em certos olhos azuis.

...

No fim da tarde, uma auxiliar do laboratório entra em minha sala com um envelope em mãos. Curiosa, abro o envelope após a saída da moça. Sinto meu ar fazer falta. O medo toma conta de minha alma. Não sei o que fazer, com quem conversar ou se realmente devo conversar. Não sei se choro, se me levanto, peço para ir embora... estou desesperada!

POV Mac Taylor

Organizando alguns papéis, ouço a porta de minha sala ser aberta. Ao olhar quem é, meu coração dispara. É Stella. Há 10 anos, ela se tornou minha melhor amiga, mas agora meus sentimentos estão confusos. Não vou mentir, estou apaixonado por ela, porém não sei quanto. Desde que Claire se foi, não senti nada por nenhuma outra mulher, e esqueci como é amar alguém. Parece que estou passando pelo mesmo momento de quando conheci Claire.

Depois de menos de dois minutos de conversa, Stella se levanta.

—Okay, chefe! Muito obrigada por nada!

Eu a observo. Desde que ela chegou hoje, não consigo parar de olhar para sua sala. Não sei se estou apaixonado, se a amo... e como se eu precisasse que algo acontecesse para que eu descubra. E como se o universo pudesse ler minha mente, vejo Stella ficar pálida. Eu podia ver medo em seu rosto, mesmo longe. A preocupação me consome e vou até sua sala. Sem bater na porta, entro, o que a assusta.

—Stell, está tudo bem?

Após algum tempo sem resposta, pergunto novamente.

—Stella, o que foi?

—A-ah... nada, Mac! Está tudo bem!

—Que envelope é esse?

—Isso? É uma conta do apartamento!

—E por que essa conta foi entregue no laboratório e não em seu apartamento?

—Não sei, Mac... acho que você deveria perguntar isso ao pessoal do correio, certo?

Não satisfeito com a resposta, resolvo colocar ponto final na conversa e observá-la, para ver se noto algo estranho.

—Okay. Espero que essa conta não tire seu tempo, pois você tem muito trabalho para fazer ainda!

Dito isso, saio de sua sala. Ainda estou preocupado, mas conhecendo minha melhor amiga, sei que agora ela não dirá nada se eu insistir.


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Notas finais do capítulo

Comentem, pessoal, por favor! Sem comentários um autor desanima muito, então tenham um bom coração e me animem, porque está difícil!
Beijão, CSIManíacos!



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