Era uma vez escrita por Christopher Aguiar


Capítulo 6
Segundo ano - Parte 2(Especial de Natal)


Notas iniciais do capítulo

Postei sem betar novamente, queria postar o capítulo com o natal(por mais que seja uma cena curta, eu adorei ela) no dia do natal. Assim que a beta fizer tudo e betar o capítulo eu irei substituir. Estou postando as 7:51 da manhã sim, terminei o capítulo agora, escrevi ele a noite toda, pois queria dar esse presente aos poucos(mas fieis e lindos leitores) adoro os comentários da fic.
Dessa vez não vou citar os nomes, só fazer um agradecimento sincero aos que comentaram, favoritaram ou simplesmente estão lendo a fic.
Provavelmente vai estar recheada de erros, então me avisem os que encontrarem por favorzinho...



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[10/09/1972] Hogwarts – Hogwarts 07:31 AM – James Potter 

Os acontecimentos no clube de duelos levaram apenas um dia para se espalharem por Hogwarts. Todo mundo já estava sabendo o que Sirius tinha feito com Mulciber, e todo mundo já soube que duelei com Snape e ele foi parar na enfermaria, mas como aconteceu é um mistério, aparentemente a fofoca que circulou pela escola foi diferente em cada casa, parece que os grifinórios contavam uma versão em que eu surrava o Snivellus no chão e batia mais nele que Dumbledore bateu em Grindelwald, os sonserinos espalharam que a luta foi desleal e eu trapaceei, os corvinais contaram uma versão próxima da realidade mas meio nerd em que eu usava poderes alienígenas ou coisa parecida contra meu inimigo e os lufanos só queriam saber sobre como John Lennon ou Paul McCartney estavam.

Como as informações corriam por hogwarts era um mistério, na hora da ceia todos estavam esperando Dumbledore se pronunciar para descobrir o que de fato tinha acontecido. Assim que todos chegaram, o diretor se levantou de seu lugar, ao contrário dos dias normais, hoje a comida ainda não havia sido servida.

— Eu sei que boatos correm por hogwarts, como um Pelúcio quando vê um objeto brilhante, então venho esclarecer os ocorridos no clube de duelos do segundo ano – O diretor tomou uma pausa e levou os olhos até mim – Aparentemente o senhor Severus Snape usou um feitiço perigoso e indevido contra um de nossos colegas – O diretor levou seu olhar à mesa da sonserina – E por isso, a sonserina vai perder 30 pontos  - Meus colegas de casa gritaram de felicidade, começar o ano perdendo essa quantidade de pontos era ótimo para todas as outras casas – Já o senhor Potter conseguiu contornar a situação, e ainda usou um feitiço expelliarmus extremamente potente, que acabou por acarretando na queda e ferimento do Sr. Snape – Dumbledore me fitou novamente – Por isso devemos tirar 30 pontos da grifinória também – Ele disse com pesar – Antes de se sentar o professor deu a palavra ao professor Riddle – Pode falar professor Riddle.

— Costumamos dizer em hogwarts que incentivamos os alunos – Ele deu uma pausa e me olhou rapidamente enquanto soltava um sorriso contido – Então os outros professores e eu, entramos em um acordo e seria injusto não parabenizar e pontuar o senhor Potter pelo seu raciocínio rápido em se defender, então decidimos conceder 20 pontos a grifinória por isso – Assim que ele se assentou o professor Flitwick levantou.

— E completando, eu como professor de feitiços a anos posso falar, que nunca em toda minha carreira vi um expelliarmus tão poderoso quanto aquele – Ele sorriu em minha direção – Então mesmo com o acidente, decidimos pontuar com 30 pontos a grifinória – Meus colegas de casa que tinham ficado tensos e alguns meio zangados se aliviaram e começaram a aplaudir.

Enquanto isso na mesa da sonserina todos olhavam feio para o Snivellus. As outras duas casas apenas aplaudiam a decisão, enquanto a mesa da Grifinória estava feliz como nunca, se não tivéssemos perdido pontos, teríamos aberto uma boa vantagem das outras na taça das casas.

Após o pronunciamento do diretor a ceia prosseguiu, vez ou outra eu direcionava o olhar para a mesa da sonserina e encontrava algum sextanista ou setimanista encarrando feio o Snape.

[12/09/1972] Hogwarts – Hogwarts 09:19 PM – James Potter 

Dois dias após a pontuação inesperada meu ego ainda estava no céu, tanto que quase esqueci meu plano de me aproximar da Evans, quase. Estávamos na aula de transfiguração quando peguei um pedaço de pergaminho e comecei a escrever.

“Ei ginger, então, viu o que fiz com o Snivellus? Eu detonei ele, sou muito melhor que ele, deveria ser minha amiga não é? O que acha?

James Potter.”

Usei minha varinha para encaminhar para a mesa dela, assim que viu o pergaminho ela o pegou. Leu e me olhou com uma expressão de reprovação pura. Fiquei esperando uma resposta que nunca veio, ela apenas amassou o bilhete e colocou em sua mochila.

Peguei outro pedaço de pergaminho.

“Poxa ginger, você viu como acabei com ele, eu sou incrível, acho que podia me dar uma chance de ser seu amigo

James Potter.”

Assim que fiz o bilhete levitar até ela, ela o pegou e antes de ler virou e começou a escrever atrás. Cerca de dois minutos depois ela levitou o pergaminho até minha mesa.

“Eu não estou interessada, e pra você é Evans, não somos e nem seremos amigos, passar bem Potter

Lily Evans.”

Peguei mais pergaminho e mandei para ela outro bilhete.

“Certo ruiva, você venceu, mas por que não podemos ser amigos?

James Potter.”

Assim que Lily leu todo o conteúdo tratou de me responder, o que fez bem rápido.

“Por que seu ego é tão grande, que todos próximos a você podem sufocar, pretendo não correr o risco.

Não mande mais bilhetes, está desperdiçando pergaminho.

Lily Evans.”

Assim que terminei de ler escrevi na parte de trás, amassei o pergaminho e joguei a bola que ele se tornou em Sirius, assim que ele olhou para mim sinalizei para ele que iria mandar bilhete.

“A Lily tem o coração frio, é impossível eu virar amigo dela, enfim, não vou morrer tentando.

James Potter.”

Meu amigo leu a carta e segurou uma gargalhada, passou a carta para Peter também teve que se conter para não rir.

Voltei a prestar atenção na aula da professora McGonagall

— Pois bem, quem gostaria de testar o Feitiço Conjuratório Gramíneo? – Ela dirigiu seu olhar até Sirius – Sr. Black poderia realizar o feitiço para a sala?

— Claro que sim professora – Sirius levantou como era exigido pela professora Minerva, brandiu sua varinha, girou duas vezes no sentido anti-horário e pronunciou – Orchideous – Duas orquídeas brancas surgiram da ponta da varinha.

— Muito bem, 10 pontos para a grifinória – Logo ela voltou a explicar a matéria, algum tempo depois ela estava falando sobre o feitiço Feraverto – O feitiço Feraverto serve pra transfigurar um animal em algum objeto.

Como já tinha aprendido esse feitiço não prestei atenção devida no que a professora estava explicando e fiquei encarando o nada por algum tempo.

— Sr. Potter, Sr Potter poderia prestar atenção em mim – A professora me fitava irritada – Sr. Potter poderia reproduzir o Feitiço Transfiguratório de Animais para Objetos para a classe?

— Claro Minnie – Pisquei para ela e me levantei, tinha praticado aquele feitiço algumas vezes, olhei para o sapo que a professora tinha me emprestado, pelo fato de Harry estar entregando uma carta para os meus pais, apontei minha varinha para ele, sacudi a varinha três vezes e deu um giro no sentido horário no final – Feraverto – Fiz o sapo se tornar um cálice de prata perfeito, a professora pegou ele e sorriu.

— Brilhante Potter, brilhante – Ela mostrou o cálice para os alunos mais próximos – 10 pontos para a grifinória.

O restante da aula estava passando rápido, todos os alunos da grifinória, exceto a Evans, me adoravam, eu tinha conseguido humilhar um sonserino e ainda rendia vários pontos para nossa casa, mas eu sentia que faltava algo. Do que adiantava que todos me adorassem se ela me odiava? Do que adiantaria conseguir tantos pontos se ela não me notava?

— Turma, para a próxima aula eu quero trinta centímetros de pergaminho sobre o feitiço Corandio, seus efeitos, movimento de varinha e reversão – A professora manteve a face autoritária – Podem ir, estão dispensados.

Levantei-me e tentei alcançar Evans, aparentemente ela devia saber que tentaria algo, pois se apressou e acabou sumindo pelos corredores.

[15/09/1972] Hogwarts – Hogwarts 11:29 PM – James Potter 

A situação com os lufanos estava pior do que no ano passado. Pela influência musical trouxa que tínhamos alguns alunos, principalmente da Lufa-Lufa sentiam-se no direito de lutar pelos direitos dos elfos, no meu primeiro anos, alguns alunos apenas pararam por algumas horas na porta do escritório do diretor e ficaram lá ate serem ouvidos, agora todos os alunos do quinto, sexto e sétimo ano da casa estavam parados no salão comunal, impedindo que todos entrassem, e em seu meio estavam até mesmo membros de outras casas, inclusive sonserinos.

— Queremos a libertação dos elfos – Alguém da multidão gritou.

— Queremos comidas veganas em hogwarts – Uma garota loira da Corvinal gritou.

— Queremos que parem de usar luvas de couro de dragão – Art McPine um quartanista da Lufa-Lufa gritou.

O diretor levou alguns minutos para chegar, então ficamos aguentando eles pedindo por seus direitos por longos sete minutos.

— O que está acontecendo aqui? – O diretor chegou, acompanhado por alguns monitores e monitores-chefe.

 - Diretor, você nos prometeu – Antes que Candice Proudmore da Sonserina pudesse terminar o diretor Dumbledore a cortou.

— Ano passado – Ele começou pausadamente, com seu jeito calmo de sempre – Eu anotei e ouvi todas as reclamações de vocês, mas ainda não conseguimos aplicar todas, caso não saibam – Ele fitou a todos os manifestantes – Todos os elfos de Hogwarts são livres, apenas os acolhemos para que não fiquem sem lar – Ele andou até os alunos – Não podemos parar de pedir luvas de couro de dragão, pois elas são as únicas que conseguem suportar todos os itens que vocês precisaram manusear – Ele olhou para Lizzie Goldstein e continuou – Sobre os aliementos veganos prometo que iremos providenciar – Antes que alguém pudesse interromper ele continuou – Agora todos liberem passagem, temos vários alunos com fome e que tem que voltar para seus afazeres.

Assim que a passagem foi liberada, percebi que as comidas ainda não tinham sido servidas até que todos terminaram de entrar. Assim que o banquete de almoço começou, um burburinho começou também, e o centro da fofoca eram os alunos manifestantes.

[24/10/1972] Hogwarts – Hogwarts 09:40 PM – James Potter 

A aula de defesa contra as artes das trevas tinha acabado de começar, o professor Riddle explicava sobre o feitiço Diflexio, como combinado com o professor, ele usaria o primeiro e o segundo ano para dar introdução aos feitiços mais avançados, que estudaremos no sexto e sétimo. Algo que pelo que eu ouvi, ele sempre fazia.

— O feitiço Diflexio é comumente usado para absorver um feitiço hostil – Ele começou, esperando que todos terminassem – Ele não repele o feitiço como o protego que os ensinei na última aula, mas o absorve quase que completamente, podemos as vezes deixar faíscas ou feixes do feitiço passarem sua proteção, se for feito de forma indevida – Ele esperou por alguns instantes – Alguém gostaria de tentar? – Como ninguém se candidatou o professor andou até o meio da classe – Você, senhor Potter, gostaria que me acertasse com seu expelliarmus – Fiquei meio aturdido inicialmente, mas apenas me levantei.

O professor usou magia para afastar algumas mesas e cadeiras e abriu um espaço de cerca de quatro metros. Ficou em uma ponta e apontou a outra com a varinha.

— Fique ali, no três usamos os feitiços juntos – Confirmei com a cabeça e esperei – Um.

— Dois – Eu contei.

— Três – O professor ergueu a varinha – Diflexio.

E sem pensar pronunciei o feitiço.

— Expelliarmus – O feitiço chocou a defesa do professor, mesmo já tendo usado o expelliarmus, toda vez que vejo o feixe vermelho sair de minha varinha me impressiono, e se era possível ele estava um pouco maior que da ultima vez, o feitiço do professor absorver o meu por alguns segundos.

O professor estava suando e sua respiração estava pesada, após alguns segundos ele se endireitou.

— Esplêndido Potter, esplêndido – Ele forçou um sorriso – Cinco pontos para a Grifinória – Meus companheiros de casa expressaram sua felicidade com palmas, que acabaram bem rápido – A aula acabou, para todos quero um rolo de quarenta centímetros sobre feitiços protetores – Fui até meu lugar pegar meus materiais – Exceto você Sr. Potter, preciso trocar algumas palavras com você.

Pouco antes de saírem de sala meus amigos me olharam num misto de preocupação e ansiedade, especialmente Sirius.

— Não sei se reparou, mas seu feitiço é realmente muito poderoso – O bruxo começou – Demorei mais que o normal para absorvê-lo com meu Diflexio e gastei mais carga magia que o necessário – Ele me fitava inquiridor – Quero saber como faz isso? Vi o que pode fazer com esse feitiço, não é comum alguém, por mais extraordinário que seja ter um feitiço tão potente apenas no segundo ano – Sua expressão se tornou mais branda – As conseqüências podem ser catastróficas, não sabemos como fica sua reserva mágica quando usa o feitiço ou se tem algum efeito – O professor me avaliou por alguns segundos – Não parece preocupado, mas eu e meu pai estamos – Ele pigarreou – O diretor Dumbledore – Se corrigiu – Me pediu para testá-lo, e caso o resultado não fosse satisfatório me pedisse para que evitasse usar o feitiço, poderia fazer isso até que tenhamos provas benéficas ou não sobre sua condição?

—Claro professor, eu raramente uso o feitiço na verdade, fico muito cansado na verdade – Confessei – Eu o aprendi  nessas férias, pretendia estudar para o clube de duelos, não queria envergonhar minha casa.

— Entendo, só se contenha -  Ele sorriu – O diretor não gostaria de ter de comunicar ao sua mãe – Ele sorriu vitorioso ao ver minha expressão.

— Nem eu, por Merlin professor.

— Então está dispensado.

Fui até minha mesa e juntei meu material, pretendia sair o mais rápido da sala possível.

[25/11/1972] Hogwarts – Hogwarts 09:25 AM – James Potter 

Os professors Flitwick e Riddle tinham passado lições em dupla, um atacaria e o outro se defenderia. Os feitiços da vez eram Everte Statum e Protego.

Sirius e Peter estavam praticando, Peter lançava o feitiço várias vezes seguidas enquanto meu melhor amigo apenas bloqueava rapidamente. Enquanto isso Remus tentava tirar informações de minha conversa com o professor Riddle.

— Cara, se não quiser falar tudo bem – Ele se deu por vencido – Só acho que sua explicação foi meio vaga, ele não quer que use o feitiço? Por quê?

— Eu já expliquei, não enche cara.

— Olha, essa história está muito mal contada – Ele franziu a testa.

Cerca de quinze minutos depois todos estavam parados esperando os professores escolherem duplas para um treino pratico de duelo.

— Lily Evans e Darcy Morris, podem dar um passo à frente? – Pediu professor Flitwick.

As garotas se movimentaram, saindo do grupo de suas casas.

— Podem se dirigir ao palco – Nosso professor de feitiços continuou – iremos começar o primeiro duelo.

Assim que chegaram lá elas fizeram tudo como devia, desde se curvarem, apresentar suas varinhas e os cinco passos. Ficaram a postos, esperando uma ordem.

— Podem começar.

Após a ordem de inicio ser dada as duas travaram por alguns instantes.

— Everte Statum – Morris gritou movendo sua varinha de forma errada.

— Protego – Lily apenas ergue a varinha, após alguns segundos pronunciou – Impedimenta.

Movendo-se para o lado, Darcy desvia do feitiço rapidamente – Locomotor Mortis – Lança o feitiço em direção da Evans.

— Protego – Enquanto erguia a varinha Lily conjurava um campo ao seu redor, defendendo-a do feitiço novamente, mas simultaneamente um segundo feitiço, um feixe prata saiu da varinha da ruiva e acertou a garota da Corvinal no peito que caiu de costas no chão.

Por ser o mais próximo, o professor de feitiços vai averiguar a situação da garota.

— Enervate – Ele pronuncia e logo a garota acorda assustada.

A própria Evans não sabia o que falar, e mais uma noite as coisas não tinham dado muito certo no clube de duelos.

Após toda a confusão o professor Riddle continua escolhendo pares.

— Sr Potter, um passo à frente – Sorri para ele e caminhei em sua direção.

Pude perceber que todos, exceto meus amigos e os professores deram um passo para trás. Depois do fiasco com o expelliarmus poucos queriam duelar comigo por semanas e talvez o incidente com Evans tenha feito eles pensarem naquilo novamente.

[23/12/1972] Hogwarts – Hogwarts 08:30 PM – James Potter 

Todos os alunos que passariam o fim de semana do natal em casa estavam indo para a plataforma nesse momento. Tinham conseguido convencer meus amigos a irem para minha casa comigo, mas como sempre Remus não podia.

Assim que embarcamos no expresso procuramos um vagão, tendo ficado nele Peter, Remus, Sirius e eu. A irmã de Peter e Polaris estavam juntas em alguma cabine, conversando sobre as aulas, elas haviam se tornado amigas.

— Remus, tem certeza que não pode ir à casa do James? – Perguntou Peter de forma curiosa.

— Sim, meus pais não permitiram – Ele respondeu desanimado – Bem que eu gostaria de ir.

Ambos encerraram o assunto e apenas esperamos a viagem terminar, ao chegarmos em Londres meus pais já estavam esperando para nos levar para casa. Meus amigos e eu nos despedimos de Remus e partimos.

[25/12/1972] Hogwarts – Hogwarts 07:00 PM – James Potter 

Era manha de natal, Sirius tinha me jogado da cama para o chão e estávamos indo acordar Peter.

— Aguamenti – Sirius pronunciou o feitiço bem baixo, apontando a varinha para o vão entre as pernas de nosso amigo.

Ao sentir a água Peter se levanta assustado, ao nos encarar fecha a cara.

— Seus idiotas, pensei que tinha feito na cama – Ele disse zangado.

— Ei, calma ai cara – Sirius fala zombeteiro – Acho que está meio úmido aqui, não é James?

Concordei com a cabeça – Sim, não percebeu ainda Peter?

Começamos a rir até mesmo Peter, que logo foi trocar de calças para que pudéssemos descer.

Ao chegarmos à sala procuramos presentes, Sirius pegou quatro com seu nome. Um de seus pais, um de Remus, Peter e eu, um de meus pais e outro de sua tia Dorea.

Peter pegou três presentes um de seus pais, um dos meus pais e um meu e dos outros. E eu peguei cinco presentes um de meu tio Charlus, um dos garotos, dois dos meus pais e um sem indicador de nome.

— Ei, esse não tem nome – Assim que falei os dois vieram ver.

— Abre logo – Sirius puxou o embrulho de minhas mãos.

Assim que abri notei um pano brilhoso e prateado, que possui uma textura estranha, que a faz parecer tecida com fios de água. Vi uma carta junto ao presente e a peguei.

— Leia em voz alta – Reclamou Peter.

Comecei a ler em alto e bom som.

“Essa capa está em nossa família a gerações, espero que faça bom uso. De seu pai que te ama, Fleamont Potter.”

Assim que terminei de ler peguei a capa nas mãos.

— Ela parece velha.

— E nem um pouco especial – Sirius comentou.

Resolvi vestir a capa e me espantei assim como meus amigos ao notar o que era.

— É uma capa de invisibilidade – Dissemos juntos.

— Isso é incrível James – Peter me encarava maravilhado.

— Esse é o melhor presente do mundo.

E nesse momento eu só conseguia pensar no que faria com ela, principalmente em hogwarts.

[25/12/1972] Hogwarts – Hogwarts 07:28 AM – James Potter 

Assim que saí do banho fui colocar uma roupa para ir jantar, antes de descer peguei o tinteiro, minha pena e alguns pergaminhos e comecei a escrever cartas desejando feliz natal a algumas pessoas queridas.

Passei algum tempo escrevendo cartas, já havia escrito e mandado uma para Remus e para meu tio Charlus e sua família, quando tive a idéia de mandar uma para Lily. Peguei a pena e molhei na tinta, começando a escrever no pergaminho.

“Eu sei que não tenho sido um cara legal, mas quero te desejar um feliz natal. Gostaria que fossemos amigos, eu sou incrível, não iria custar. Sei que sou irritante as vezes, ou quase sempre, mas realmente queria ser seu amigo.

Ps – Nem precisa responder, só queria mesmo te desejar feliz natal.

James Potter.”

Assim que terminei de escrever a carta e mandar, ouvi meus amigos subirem correndo.

— Vamos ceiar James – Peter me chamou entusiasmado.

— É cara, vamos logo - Sirius disse me puxando para fora do quarto.

Ao descermos reparei à mesa e notei um homem alto e magro de cabelos loiros e uma mulher baixa de expressões doces e cabelos castanhos próximos aos meus pais e sentado a mesa estava meu amigo Remus.

— Remus – O cumprimentei feliz indo em sua direção rapidamente, pois estava realmente sentindo falta dele.

— Ei James – Ele veio até mim o resto do caminho e estendeu a mão para um cumprimento, que tratei de ignorar e o abracei como sempre, éramos amigos, não precisávamos desse tipo de coisas.

Após algum tempo de conversa minha família e meus amigos foram para a mesa e sorri pensando, eu tenho a melhor família do mundo.


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Notas finais do capítulo

Eu realmente adorei escrever esse capítulo, queria algo maior, com o segundo ano todo, mas vejo que terei que fazer a parte 3 KKKK
Enfim caso tenham curiosidade os pontos das casas estão assim
Gryffindor 75
Slytherin 55
Hufflepuff e Ravenclaw empatados com 40



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