Era uma vez escrita por Christopher Aguiar


Capítulo 5
Segundo ano - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Esse seria o primeiro capítutlo betado da fanfic, mandei para a beta(a linda da Polaris) e ela está tendo problemas com a net, então para os poucos que gostam da fic e estão acompanhando vou postar sem a betagem mesmo, depois eu só troco o capítulo pelo betado, desculpem os erros, mas é de coração...
Agora quero agradecer a Rose Malfoy, Clenery Aingremont, Paloma, Lia Madsen, Alegra e a giovnnab por terem favoritado a fic, alegrou minha madrugada.
E também a Patricia Guimarães, Samantha Ranggers, LoversLover, França e Nat Rodrigues por estarem acompanhando, alegraram mais minha noite.
Quero agradecer também as lindezas Darlings, Tahii e a InEvans pelos comentários, amei muito, adoro receber comentários...



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[15/06/1972] Londres– Mansão Potter 10:38 PM – James Potter 

Estava acordado a pouco mais de uma hora, tinha mandado uma carta para Sirius a cerca de quatro dias e estava esperando sua resposta. A coruja que ele usava era negra e de orelhas pontudas, então era fácil de ser reconhecida.

Estava na mesa tomando café com meus pais calmamente quando escuto um baque na janela, ao direcionar meu olhar para ela vi a coruja que meu melhor amigo usaria para se corresponder comigo. Terminei de comer rapidamente e fui à direção dela. Peguei a carta e corri para o meu quarto.

Ao abrir a carta me deparei com a letra de Sirius, muito bem desenhada e inconfundível.

“Ei James, então adorei sua idéia. Concordo que você é muito melhor que o Sniv, mas não vejo tantas qualidades em você, enfim, você devia mandar cartas ao Remus e ao Peter também.

Não se esqueça de que no segundo ano começa o clube de duelos, estude bastante.

Sirius Black”

Sorri ao terminar de ler, peguei minha pena, um pergaminho e tinta e comecei a escrever a resposta.

“Irei escrever sim, e obrigado pelo apoio seu babaca. Enfim, não pretendo que eles saibam do plano, pelo menos não o Remus, ele vai tentar impedir, você sabe como ele é certinho

Eu sei, estava pensando em ler alguns livros do meu pai, testar algumas coisas e tudo mais. Também te recomendo estudar, sua muy nobre casa deve ser cheia de livros não?

James Potter”

Entreguei a carta para a coruja que tinha aparecido na janela do meu quarto. Peguei outro pergaminho e comecei a escrever uma carta para Remus.

“Ei Rem, não sei quanto tempo vai demorar para chegar a carta, mas espero que esteja tudo bem com você, não escrevi antes pois estive muito ocupado, meu pai tem insistido mais para que eu vá para as festas do ministério, ele quer apresentar seu filho grifinório para seus amigos grifinórios, sou o orgulho da casa, enfim, como estão as coisas em sua casa? Sua mãe tem estado bem? Espero que sim, ficaria feliz se viesse aqui em casa algum dia, seria ótimo ter alguém para repassar as matérias e feitiços, ainda mais com o clube de duelos chegando, enfim, acho que estou falando demais, até logo cara.

James Potter”

Peguei a carta e entreguei minha própria coruja, sorri assim que terminei e peguei um terceiro pergaminho. Peguei a pena e molhei com tinta pensando no que escreveria para Peter.

“Peter, espero que suas férias estejam sendo tão boas quanto as minhas, não te escrevi pois meu pai tem me mantido ocupado nas festas do ministério. Enfim, não se esqueça que esse ano tem clube de duelos, revise os feitiços. E cara, você tem que  parar de brigar com sua irmã, sabe que ela vai vir para hogwarts esse ano de qualquer jeito, então se controle. E estude a lista que te passei, provavelmente assim vai conseguir entender tudo, boa sorte.

James Potter”

Assim que terminei de escrever a última carta sorri, desci as escadas e fui até a coruja do meu pai, Eustass. Coloquei a carta para ela e esperei que ela voasse.

[17/06/1972] Londres – Mansão Potter 08:07 PM – James Potter 

Acordo um pouco assustado, estava ouvindo toques em minha janela. Sinto-me um pouco aliviado ao perceber que era apenas a coruja de Sirius, provavelmente com sua resposta. Assim que abro a janela deixo ela entrar, acaricio sua cabeça e pego a carta.

“Jay eu estou estudando, peguei a varinha da minha mãe escondido e até mesmo pratiquei, leu mesmo os livros do seu pai? Em todo caso por odiar minha família nunca prestei muita atenção em nossa árvore genealógica, mas sabia que somos parentes? Minha tia Dorea Black é casada com seu tio Charlus Potter, eles estavam morando fora e aparentemente voltaram para Londres, nossa prima Polaris Black Potter vai entrar em hogwarts no primeiro ano, espero que ela não seja insuportável como a Bellatrix e nem fútil como a Narcissa.

Ps: Não acho que o Remus tentaria te impedir.

Ps 2: Estava pensando, deveríamos ter apelidos né? Todo grupo legal tem.

Sirius Black”

Fico chocado por alguns minutos, não imaginava que meu tio tivesse uma filha, uma filha com uma Black, sempre achei que nossas famílias não se dessem muito bem, talvez fosse por isso que ninguém falava dele direito, mesmo assim meu nome é uma clara homenagem a ele. Pego um pergaminho, pena e tinta. Molho minha pena na tinta e começo a escrever.

“Sirius, estou processando a informação até agora, caramba temos uma parente em comum. Isso é no mínimo muito legal. E sim eu li os livros do meu pai, aprendi algumas coisas também, só não pude praticar, e seu idiota, sua casa é mágica se fizer feitiço ai dentro talvez se misture com o ambiente e o ministério não perceba, mas você está certo, me dói admitir isso. Melhor não correr o risco, principalmente você tendo outros meios de tentar. E pra você saber eu escrevi ao Remus e Peter, estou esperando a resposta deles.

Ps: Talvez sim, talvez não.

Ps 2: Posso te chamar de bacaca, o Remus de nerd e o Peter de medroso. Ai vocês me chamam de gostosão e pronto, olha ai nossos apelidos.

James Potter”

Entrego a carta para a coruja e me sento em minha cama, imaginando o que meus amigos estavam fazendo e principalmente o que ela estaria fazendo.

[23/06/1972] Londres – Mansão Potter 09:36 PM – James Potter 

Estava em meu quarto lendo alguns livros de transfiguração quando meu pai adentra o quarto. Escuto uma batida na janela e três corujas aparecem nela.

— Bom dia campeão, essas cartas chegaram – Antes de sair meu pai deixa três cartas em cima da minha escrivaninha e volta para a companhia de minha mãe. Ando calmamente até a janela, que abro e deixo as corujas entrarem,  pego as cartas que meu pai trouxe e vejo os remetentes, Sirius, Remus e Peter. Abro primeiro a de Peter.

“Minhas férias estão sendo ótimas cara, quando voltarmos para hogwarts tenho uma surpresa para você e os outros. Enfim, eu sei tudo isso sobre minha irmã, vou me controlar. E estou estudando sim, já peguei muito da lista, estou tentando me preparar para não fazer feio no clube de duelos. Obrigado por toda a ajuda.

Peter Pettigrew”

Logo em seguida pego a carta de Remus e começo a ler.

“Minha mãe tem estado ótima, obrigado por perguntar. E assim que as coisas aqui se acalmarem eu irei sim a sua casa, obrigado pelo convite. Também estou ansioso pelo clube de duelos, mas não sei se vou participar, tenho estado meio indisposto. Mande lembranças aos seus pais por mim, até mais.

Remus Lupin”

Termino de ler a carta de Remus com um sorriso e já pego três pergaminhos, tinta e uma pena. Queria responder as cartas dos dois antes de abrir a de Sirius.

Começo a escrever para Peter.

“Eu adoro surpresas, estou ansioso cara. Fico feliz que tenha conseguido entender tudo, e você não vai fazer feio, disponha, amigos servem para isso.

James Potter”

Pego a coruja de meu pai e acaricio a parte de trás de sua cabeça, logo entrego a carta e ele sai voando em direção a Peter. Volto minha atenção ao segundo pergaminho para responder Remus.

“Claro que você vai participar, você e genial cara, genial. Talvez um dos melhores em feitiços, tanto quando eu, não querendo me gabar claro. E como assim indisposto? Deve passar logo, fique tranqüilo. Adoraria que Peter, Sirius e você ficassem a última semana das férias aqui em casa. E mandarei sim, dê meus cumprimentos aos seus pais, até mais e espero que fique melhor logo.

Ps: Quando Harry chegar ai com a carta, deixe ele descansando algumas horas em sua casa, ele deve ficar um pouco cansado.

James Potter”

Acaricio as asas de Harry e entrego a carta que deveria ser enviada a Remus, vejo minha coruja voar e ir embora pela janela recém aberta. Sento-me na escrivaninha e abro a carta de Sirius.

“Cara somos parentes, isso é demais. Eu estou cansado de ler os livros da mansão, pedi ao meu pai mais alguns alegando que os que temos não me agradam e ele simplesmente me ignorou, meus pais tem tratado-me muito mal desde que fui selecionado para a grifinória, não é novidade. Eu sempre estou certo, ok James? Eu também estou me correspondendo com eles, aparentemente a mãe do Remus está melhor, fico feliz por isso.

Ps: Quase certeza que não.

Ps 2: Você é um idiota Potter, como foi que ficamos amigos mesmo?

Sirius Black”

Começo a rir ao terminar a carta de Sirius e me preparo para escrever sua resposta.

“Não se empolgue com nosso parentesco, ainda sou o mais bonito. E eu também li alguns livros, estou com vontade de praticar. Não se preocupe com sua família, eles quem vão sair perdendo. E não se ache, nunca mais vou admitir isso em voz alta. Também estou feliz, só que ele me contou que está meio indisposto, estou achando tudo isso meio estranho. Acho que ele guarda um segredo, quero descobrir.

Ps: Se você diz.

Ps 2: Eu também não sei, acho que foi pelo nosso desgosto mutuo para com o Snivellus.

James Potter”

Entrego a carta para a coruja negra que transportava minhas correspondências com Sirius e fico olhando o horizonte, algum tempo depois percebo que não conseguia ver mais nenhuma das três. Levanto-me e saio do quarto para tomar o desjejum.

[01/09/1972] Hogwarts – Estação de King's Cross 10:53 PM – James Potter 

Após me deixar na estação e se despedirem meus pais tiveram que ir, esse ano por causa de algum compromisso eles não poderiam esperar o expresso partir comigo. Assim que pude me encaminhei para dentro do aconchegante trem. Procurei a cabine que fiquei com meus amigos no ano anterior como combinamos, ao chegar lá me deparo com Remus, Sirius e uma garota de pele bem clara, cabelos pretos na altura dos ombros e olhos azuis parecidos. Os três largaram a conversa que estavam para prestar atenção em mim. Sorri e me adiantei para cumprimentar meus amigos e a garota, que suponho ser minha prima.

— Boa dia Rem e Six – Estendo a mão para ambos que tocam os punhos com os meus – Olá, presumo que seja Polaris, prazer me chamo James – Estendo a mão para a garota.

A  morena começa a rir e apenas da um toque das mãos comigo – Não me trate como uma qualquer, sou sua prima Jamie – A garota sorriu para mim, e por um minuto eu vi muito do Sirius e de mim nela.

— Ei, não me chame de Jamie, odeio ser chamado assim.

— Então vou te chamar de Jimmy – Polaris pisca e da um toque de mãos com Sirius, o provável mentor das piadas

— Você até que é engraçada para alguém com nome de urso – Nesse momento ela me mostra a língua e fecha a cara – Engraçado, quando a ursinha é alvo de piadas fecha a cara? Se vai andar com a gente tem que aprender que fez pegadinha recebe pegadinha, faz piada recebe piada.

Ela revira os olhos e me mostra seu dedo médio, arrancando gargalhadas de meus amigos.

— Ei gente – A voz de Peter veio de fora da cabine, e ao olharmos para ele encontramos o garoto e sua irmã, mas ele estava muito diferente.

— Peter, cara você ta magro – Sirius berrou, e ninguém conseguiu controlar o riso.

— É cara, não é tipo porra como o Peter está magro, mas cara você ta bem, perdeu muito peso.

— Obrigado James – Peter se vira para a garota – Essa é a chata da minha irmã, Penélope Pettigrew.

Ela era loira, cabelos ondulados, branca e bem pequena, um pouco menor que Dorcas, o que queria dizer que ela se parecia bastante com a Smurfette.

— Prazer, eu me chamo James – Estendi a mão que ela prontamente pegou – Eu tolero o seu irmão – A garota riu quando se dirigiu a Sirius que também estendeu a mão para ela – Esse é Sirius, o mais quietinho é o Remus e a garota estranha é minha prima Polaris.

Assim que todos são devidamente apresentados, todos se acomodam pela cabine. Sirius, Remus e eu sentamos de um lado já do outro lado estavam Peter, sua irmã e minha prima.

Conversamos durante toda a viagem toda para hogwarts nem percebemos quando chegamos. Descemos da estação e fomos para as carruagens junto, exceto por Penélope e Polaris que estavam indo com os primeiranistas de barco.

Assim que chegamos ao salão principal, fomos para nossa mesa que, este ano, não estava tão cheia, assim como as outras, pois todos os setimanistas se formaram no ano anterior. Após algum tempo os primeiranistas estavam sendo selecionados para suas casas. Regulus Black já estava na mesa da sonserina junto de suas primas, Penélope Pettigrew estava sentada à mesa da corvinal conversando com Héstia Jones.

— Polaris Black Potter – Minerva chamou minha prima, Sirius e eu nos entreolhamos, estavamos ansiosos pela vez dela.

O chapéu parou sob a cabeça de minha prima e após cerca de trinta segundos foi ouvido “Grifinória” e mais uma vez um Black estava indo para a casa dos leões. Mas ela não era só uma Black, ela também era uma Potter e estava onde devia.

[09/09/1972] Hogwarts – Hogwarts 08:31 AM – James Potter 

Os primeiros dias do segundo ano estavam indo bem. Meus amigos e eu continuamos com nossas brincadeiras, Evans continuava sendo a maior sabe-tudo da história e Snivellus continuava sem shampoo em casa. Ao contrário do ano anterior, eu não tentava irritar Evans a cada segundo e sim rebaixar o Snape para provar que eu sou milhões de vezes melhor e mereço mais a amizade dela do que ele.

Estavamos sentados no salão comunal. Evans e McKinnon estavam conversando com Polaris que acabou se tornando muito amiga das duas. Peter estava conversando com Mary McDonald, que pareceu se interessar mais pelo meu amigo após ele perder alguns quilos. Sirius estava jogando xadrez com o Remus, e o jogo parecia bastante equilibrado. Dorcas, Emmeline, Alice, Frank e mais outros grifinórios do primeiro e segundo ano estavam conversando

— Que horas o clube de duelos vai começar? – Frank perguntou impaciente.

— Relaxa Longbottom, se você está ansioso para ser chutado as nove o professsor Riddle disse que podemos ir – Respondi para meu colega de quarto. Frank, Peter, Remus, Sirius e eu dividíamos o dormitório então éramos muito próximos.

— Quem vai ser chutado é você Potter, não pense que esqueci que transfigurou minhas meias em gambás.

Todos começaram a rir ao lembrar do fato, essa sem duvida foi uma de minhas melhores pegadinhas. Prewett e Evans foram as únicas a esboçar certo desgosto em suas feições, como se repudiassem meu ato mais do que a um assassinato em massa de filhotes de unicórnio.

Assim que o ponteiro menor do relógio chegou ao número nove em numerais romanos, todos os segundanistas pararam tudo que estavam fazendo e começaram a descer, enquanto isso os primeiranistas continuaram terminando suas lições.

Ao chegarmos ao salão principal percebi que ele estava bem diferente, as mesas das quatro casas tinham desaparecido e dado lugar a um palco um pouco mais elevado. Percebi que os alunos das outras casas já estavam agrupados cada um em seu canto. Os sonserinos nojentos estavam escorados em paredes encarando os demais com seu ar de superioridade, como sempre. Snape era um deles, e eu pretendia tirar aquele sorrisinho presunçoso de sua cara nojenta.

Os professores Flitwick e Riddle estavam explicando algumas regras, dentre elas eu só prestei atenção em três, sem feitiços perigosos, sem maldições e se algum deles ordenasse que o duelo acabasse ele devia acabar.

— O intuito desse clube é que todos tenham noções básicas da pratica dos feitiços passados nas aulas, tanto nas minhas quanto nas do professor Riddle – O professor de feitiços começou a falar – Então sem mais delongas, Héstia Jones da corvinal, poderia dar um passo a frente?

A garota sai de perto de suas amigas.

— Por favor senhorita Stinson, pode dar um passo a frente? – Foi a vez do professor Riddle chamar um aluno, dessa vez alguém da lufa-lufa – Vocês podem ir para o palco?

Ambas subiram no local e ficaram esperando mais ordens.

— Fiquem face a face, apresentem suas varinhas – Começou o professor de feitiços.

— Façam uma reverencia, dêem as costas um para o outro e se distanciem cinco passos – Continuo o professor Riddle, enquanto as garotas faziam tudo que lhes era ordenado – Contem até três e podem começar.

Ambas contaram “1, 2 e 3” e logo travaram.

— Desequilibrum – Gritou Héstia.

— Protego – Davina Stinson fez o movimento de varinha e pronunciou o feitiço protetor – Tarantallegra.

Antes de o feitiço acertar a garota, Sirius e eu já estávamos rindo, por dois motivos. Estávamos em um nível bem superior ao delas e pelo fato de sabermos o efeito do encanto.

A garota começou a dançar descontroladamente, até que ergue a varinha.

— Cara-de-lesma – E o feitiço acertou a lufana que começou a vomitar lesmas em meio a pior batalha da história.

Após cerca de meia hora, os professores voltaram da ala hospitalar onde tinham deixado Davina Stinson sob os cuidados da Poppy, curandeira-auxiliar de hogwarts.

— Apesar dos imprevistos ainda temos cerca de uma hora disponível, então iremos continuar – Professor Flitwick disse, calmo como sempre – Senhor Sirius Black, pode ir até o palco por gentiliza? – Meu melhor amigo deu um sorriso confiante e começou a se dirigir ao local.

— Senhor Mulciber, pode ser o representante da sonserina neste duelo?

— Com prazer senhor – O nojento do Kevan se encaminhou para o palco com um sorriso de partir os nervosos na face.

— Já sabem o que fazer certo crianças? – Sirius e o sonserino apenas confirmaram com a cabeça, e fizeram como no protocolo, apresentaram as varinhas e se curvaram, logo dando os cinco passos um do outro.

Antes de contar de um até três, Mulciber movimenta sua varinha.

— Impedimenta – Provavelmente mais no susto do que na técnica, Sirius consegue se desviar do feitiço e já começa a lançar feitiços.

— Locomotor Mortis – Mulciber escapa por pouco quando o Black se prepara e lança outro feitiço em sua direção - Furnunculus – Sem ter tempo para desviar, o sonserino leva o feitiço, e vários furúnculos começam a cobrir os braços e rosto do garoto.

O professor Riddle teve que tirar Mulciber do local e usar o contra feitiço rapidamente, enquanto isso Sirius chegou ate mim e nos cumprimentamos com um toque de punhos.

— Boa cara – Sorri para ele.

— Obrigado – Ele fez algumas reverencias para os nossos colegas de casa, como se estivesse recebendo aplausos.

— Então, professor Riddle, caso não se importe gostaria de escolher alguém de sua casa – O professor de feitiços confirmou com a cabeça – Então, Senhor Snape, pode se dirigir ao palco?

Snape foi andando até o local onde estava acontecendo os duelos.

— Então, irei escolher para enfrentar o Senhor Snape – Antes que Tom Riddle continuasse o interrompi.

— Professor, me escolha por favor – Forcei uma expressão gentil, os professores não sabiam ou fingiam não saber de nossa implicância mutua.

— Tudo bem Potter, vá para o palco – Ele disse com um meio sorriso na face.

Dirigi-me ao local com uma expressão vitoriosa na face, como se tivesse ganhado um concurso importante, mas era melhor. Muito melhor.

Assim que chegamos ao palco já iniciamos tudo, apresentamos as varinhas e demos as costas. Contei os cinco passos e me virei. Antes da contagem de um a três ele atacou, mas eu estava preparado.

— Locomotor Mortis – O feitiço passou a centímetros de Snape.

— Serpensortia – Da ponta da varinha do Snivellus, uma serpente saiu e começou a deslizar em minha direção. Vários dos alunos presentes gritaram quando a viram, eu me mantive calmo, sabia o que fazer.

Apontei a varinha para ela – Vipera Evanesca – Assim que o feitiço atingiu a serpente, ela se desintegrou – Expelliarmus.

Uma rajada enorme de energia vermelha foi rapiramente em direção ao sonserino, eu estava impressionado com a potência que aquele feitiço mostrou, mas também assustado. Não pretendia machucá-lo. Snape foi jogado ao chão do salão principal, tendo batido a cabeça que sangrava bastante no momento, mesmo de longe consegui ver. Desci do palco correndo e fui à direção do garoto caído.

— Professores, alguém me ajuda – Implorei, Flitwick e o professor Tom já estavam ao meu lado. Nenhum dos alunos ousou se aproximar.

Senti as mãos do professor de defesa contra as artes das trevas em meus ombros, mas não eram um consolo, ele estava me pedindo silenciosamente para levantar-me e acompanhá-lo. Após sair do local me virei para o professor que mantinha uma expressão neutra.

— Como fez aquilo?

— Aquilo o que professor? – Perguntei assustado.

— Aumentou o fluxo mágico usado no feitiço, os alunos só aprendem isso no quinto ano – Sua expressão mostrava calma e neutralidade, mas seus olhos demonstravam surpresa e curiosidade. Eles brilhavam e estavam dilatados enquanto me focavam.

— Juro que não sei, apenas quis mandar o Snape longe, juro por Merlin.

O professor assentiu e adentrou novamente no salão, nesse momento o professor de feitiços já estava com o Snivellus na ala hospitalar, e mesmo odiando o garoto, internamente eu torcia para tudo ficar bem.


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Notas finais do capítulo

Eu pretendia fazer um mega capítulo o segundo ano, para pegar ele todo. Mas percebi que é impossível, ainda falta tanta coisa, na verdade NÃO ESCREVI NADA DO ANO EM SI.
Antes que a dúvida apareça, o expelliarmus do James foi tão forte, por que o núcleo magico dele é o de Merlin, o criador do feitiço, não ia ser algo relevante, então não faz mal dar esse spoiler, algo que todos poderiam notar, já que eu deixei claro que Merlin criou o feitiço, então sim, James tem o expelliarmus mais forte, esperem para ver qual o feitiço que a Lily tem o melhor domínio ou os feitiços né, nunca se sabe... Na verdade, eu sei KKK



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