Midnight escrita por Sherl


Capítulo 2
Midnight One


Notas iniciais do capítulo

Era para eu ter postado ontem, mas eu esqueci (?). Sério gente, só fui lembrar hoje, acho que eu estava meio louca uehauehuaehuae.

OBS.: Eu ainda vou responder os comentários que faltou, ok?



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m i d n i g h t      o n e 

Castiel estava nervoso. Era seu primeiro dia no ensino médio e ao mesmo tempo seu primeiro dia em uma escola, já que por toda a sua vida estudou com seu pai em casa. Samandriel o esperava do lado de fora e ele prometeu ficar ao seu lado durante todo o período. Aquilo deixou Castiel mais tranquilo. Olhou para si mesmo no espelho e desejou que aquela roupa fosse a que um adolescente normal usaria para assistir as aulas, não queria que todos o olhassem estranho como faziam quando ele era criança. 

Sorriu para seu reflexo, mostrando o quão excitado estava para finalmente estudar com outras pessoas. Sentia como se fosse uma estrela recém nascida de uma nebulosa, que iria se mostrar pela primeira vez para a Terra, brilhando como se fosse livre de qualquer dor.  

"Pai?" Chamou Castiel quando saiu do quarto, mochila já pronta e dinheiro do lanche dobrado cuidadosamente em suas mãos. "Estou indo para a escola." 

Chuck apareceu na sala, usando seu roupão de costume e óculos, não fazia a barba há semanas e provavelmente precisava de uma boa noite de sono, mas o café em suas mãos mostrava que ele aparentemente não achava o mesmo.  

"Oh, ok. Apenas...apenas não se meta em algum problema e...e olhe para os dois lados e..." Chuck limpou a garganta e se aproximou do filho. "Tem certeza que quer ir? Podemos continuar aqui em-" 

"Eu quero." Respondeu Castiel com um pequeno sorriso. "Eu vou olhar para os dois lados." Após depositar um beijo na bochecha do pai, Castiel saiu de casa, andando em direção a Samandriel, que parecia nervoso com alguma coisa. Assim que respirou o ar fora de casa, o cheiro de fumo entrou pelas suas narinas naturalmente.  

"Cas!" Disse Samandriel, agora aliviado, deixando Castiel confuso e completamente alheio ao que estava acontecendo com o amigo. "Gostei da camisa." 

"É apenas uma camisa branca simples." 

"É, bem...sim. Vamos?" 

"Vamos." Castiel respondeu sorrindo. 

Ao se virar para fechar a porta da entrada do jardim, Castiel viu Dean encostado na cerca da própria casa, vestido como sempre se vestia, cigarro entre os dedos e cortes no rosto. Seus olhos observavam Castiel como se não tivesse nada interessante ou importante para fazer. Castiel entendeu então o motivo do nervosismo do Samandriel, que sempre teve medo do Dean. 

Seus olhos verdes são olhos que te dão vertigem, mas Castiel não sabia se é porque são muito vazios ou muito cheios. Não havia brilho neles, apenas a profundidade de alguém que era construído de segredos.  

Castiel não podia negar, ele não era cego, Dean era muito atraente, poderia ser confundido com um modelo, não fosse todas as manchas em seu rosto. Estaria mentindo se dissesse que não sentia algo pelo vizinho, mas claro que Castiel manteve a promessa de não se aproximar dele, principalmente agora que entende melhor sobre o quão perigoso Dean pode ser. Dean saiu da escola há dois anos, segundo Samandriel, mas de qualquer forma se ele não tivesse o feito, os dois ainda não estudariam juntos, uma vez que Dean é três anos mais velho. 

Castiel tinha medo de dizer ao seu vizinho de olhos vezes que ele beberia o ódio de suas veias e o transformaria em amor, juntando os dois em uma bela dança onde o guia seria o sentimento recíproco entre eles.  

Quebrando o contato visual, Castiel acompanhou Samandriel, atravessando a rua para passarem pelo outro lado, e mesmo sentido os olhos do Dean sobre si, não se atreveu a olhar de volta. Não é como se Castiel tivesse medo dele, mas preferia que ninguém notasse que na verdade era totalmente o contrário.  

"Há boatos que ele já matou alguém." Disse Samandriel. 

"Não penso que seja verídico. Dean não estaria aqui se tivesse matado uma pessoa." 

"Ele é esperto. Bem, eu que não quero saber sendo a próxima vítima." 

Por causa das duas mulheres que conversavam sempre sobre a vida de outras pessoas da rua, Castiel sabia que Dean já passara a noite na cadeia quatro vezes, por tentativa de roubo e por correr em alta velocidade em seu carro. Era curioso em saber se as histórias eram verdadeiras, mas para isso teria de perguntar ao próprio Dean e aquilo era o que ele vinha evitando desde anos atrás, tendo sucesso até agora. 

Escola era um ambiente cheio de adolescentes irritados conversando alto, rindo e reclamando. Era dividida em grupos e havia todo tipo de tópico de conversa entre os alunos. Castiel gostou mais do que deveria, os amigos do Samandriel o adoraram e ele estava feliz, exceto pela parte que muitas garotas iam até ele para perguntar sobre o Dean. 

"Não sei como ele é, nunca nos falamos, somos apenas vizinhos." Era o que sempre respondia. Como elas descobriram que eles moravam perto um do outro, Castiel não sabia. 

As aulas terminaram e Samandriel, juntamente com Anna, Meg e Michael, levaram Castiel até uma lanchonete que consideravam como uma segunda casa. Foi um ótimo dia e Castiel mal podia esconder o sorriso quando chegara em casa.  

✧ 

Sete e meia.  

A noite estava calma e fria, o vento dançava pelo ar lentamente e o céu estava cinza escuro. Castiel sempre gostou de caminhar à noite, por isso permaneceu em passos vagarosos para passar mais tempo fora de casa. Murmurando uma música do James Blake, Castiel fez as compras de tudo que estava na lista do mercado e agora voltava para casa no mesmo ritmo que o de antes. A volta, por algum motivo, sempre era melhor que a ida. 

Castiel atravessou seu jardim, mas parou no meio do caminho ao encontrar Dean meio abaixado, com os braços em cima do cercado branco, olhando para ele. Ia continuar a andar para à porta de casa, até que Dean começou a falar, dirigindo sua palavra para Castiel, pela primeira vez em anos.  

"Não sabia que retardados iam para a escola agora. Devemos mesmo estar no futuro." Castiel não respondeu. "Então...você é bicha?"  

Dessa vez, olhou para Dean rapidamente e deixou que algo lhe escapasse dos lábios. "O que?" 

Dean pareceu surpreso. "Olha só, você fala. Sua voz é muito grossa aliás, fala de novo." 

Castiel quase revirou os olhos. "É óbvio que eu falo, uma vez que minhas cordas vocais funcionam perfeitamente." Dean ergueu uma sobrancelha. "E eu não sou retardado, na verdade, é rude você chamar as pessoas com deficiência especial assim." 

"Eu não me importo. Você nunca falou, o que queria que eu pensasse?" 

"Que talvez o motivo para meu silêncio em relação a nós dois seria o fato de que eu não queria conversar com você." 

"Depois diz que eu que sou o rude." Dean disse com um sorriso. 

Castiel continuou a andar, adivinhando que aquela conversa já havia terminado, mas aparentemente estava errado. 

"Não odeia quando o céu 'tá nublado e não tem nenhuma estrela à vista?" Perguntou Dean, agora olhando para cima, fazendo Castiel parar e fazer o mesmo. "Você gosta de estrelas?" 

"Você já me perguntou isso. Há muito tempo." 

"Você nunca respondeu." 

Castiel suspirou. O dia que teve foi ótimo e ele não estava com vontade de terminá-lo daquele jeito, conversando com seu vizinho que aparentemente matou alguém. Isso não era um argumento válido, uma vez que Castiel não acredita nesse boato, era só algo para convencer a si mesmo a não continuar ali. Estava também um pouco difícil ignorar as pequenas explosões em seu corpo com a pequena converse entre os dois. 

"Vamos fazer algo." 

Castiel sentiu um calafrio correr por sua espinha ao escutar isso. "Que tipo de algo?" 

"Não sei. Algo." 

"O que você quer, Dean? Nós nunca nos falamos e agora, vindo de lugar nenhum, você me chama para fazer algo. Onde se encontram seus amigos? Não podem chamá-los para fazer este algo com você?" Tentou parecer desinteressado, mas, na verdade, estava intrigado. 

"Primeiro, você que não falava comigo. Segundo, todos tem medo de mim." 

"Eu também tenho medo de você. Agora se me der licença, eu gostaria de entrar em minha casa. Uma boa noite para você, Dean." 

Castiel deu mais um passo, até que escutou um riso abafado que o fez virar-se para Dean novamente. "Você não tem medo de mim, eu sei que não. Vamos lá, não tem vontade de sair de casa pelo menos uma vez na vida?" 

Castiel tinha. Deus, ele há muito tempo vivia entediado dentro de casa. Ele entende seu pai, realmente entende, Chuck não quer correr o risco de perder outra pessoa importante em sua vida. Mas Castiel quer sair, quer visitar outros lugares, outras cidades. Ele quer fazer algo. Porém não queria desrespeitar o pedido de seu pai, muito menos com Dean. 

"Então?" Dean perguntou e Castiel percebeu que estava em silêncio há alguns minutos. 

"Minha resposta continua sendo não" Respondeu, não muito seguro do que dizia. 

A expressão comum entediada e meio irritada voltou ao rosto do Dean, que balançou a cabeça negativamente, como se estivesse desapontado. Castiel não se importou, ou pelo menos tentou dizer a si mesmo que não se importasse. Mesmo que Dean fosse incrivelmente atraente e interessante, Castiel preferia permanecer fora do seu caminho.  

"Meia noite." Disse Dean. "Aqui, caso mude de ideia." 

Castiel virou o rosto e entrou em casa. Chuck estava com os olhos vidrados na televisão. Ele parecia um louco, Castiel odiou pensar isso de seu próprio pai. 

"Por que demorou?" 

Castiel fechou a porta e foi em direção da cozinha. "Estava conversando com alguém." 

"Com quem?" 

"Ninguém importante." Castiel colocou as compras na mesa. Escutou seu pai falar 'Oh, ok.' e foi fazer a janta, como sempre fazia. 

✧ 

Onze e quarenta. 

Castiel queria não continuar olhando para o relógio e simplesmente ir dormir, amanhã é o segundo dia de aula e ele não queria chegar atrasado ou cansado. Deitou de lado e fechou os olhos, forçando a si mesmo a dormir, mas sabia que não iria conseguir. Ele não pode estar tentado a sair com Dean, é contra suas próprias palavras de dezesseis anos, perdidas simplesmente porque Castiel quer tentar algo novo. Além do mais, Dean é falado por toda a cidade, seria como estivesse jogando sua imagem de bom garoto no lixo ao aceitar a sair com o outro. 

Onze e quarenta e cinco. 

Castiel passou a mão no rosto e então se levantou para ir ao banheiro para escovar os dentes. Em seguida procurou alguma coisa para fazer em seu quarto, porque achava que talvez se passasse de meia noite ele conseguiria descansar. Trocou os livros de lugar e arrumou seu guarda-roupa. Olhando novamente no relógio, seu coração pulou. 

Onze e cinquenta e cinco. 

Ainda com o jeans claro e camisa branca, Castiel saiu do quarto e olhou com cuidado para a sala, vendo seu pai acordado, bebendo café e assistindo um programa de culinária. Voltou para o quarto e examinou sua janela. 

Não acredito que estou mesmo fazendo isso. 

Olhou para trás receoso de que Chuck aparecesse de repente, mas não aconteceu. Castiel colocou uma perna fora da janela e em seguida a outra. Aquilo era ridículo, ele parecia um dos adolescentes dos filmes clichês. 

Caindo de quatro no chão, Castiel pôs força nas mãos para se levantar e as limpou uma na outra, tirando a terra que havia colado nelas. Olhou para trás mais uma vez e passou pela cerca do mesmo modo que havia passado pela janela. Quando andou até a frente de sua casa, ainda olhando para trás para se assegurar que seu pai não o observava, Castiel encontrou Dean parado no meio da calçada, tragando um cigarro. 

Dean não tinha percebido sua chegada e Castiel não queria falar nada. Era sua primeira escapada, claro que estava assustado de que fosse ser pego. 

Limpou a garganta, fazendo um barulho que Dean virou-se ao ouvir. "O bom filho a casa saí." Disse com um sorriso brincalhão. 

"Para onde nós vamos?" Perguntou com a voz baixa. 

"Vamos explodir sua escola." 

Castiel arregalou os olhos. "O que?" 

Dean começou a rir e então a tossir por causa da fumaça do cigarro e então a rir de novo. "Você devia ter visto sua cara, cara." Jogou o cigarro no chão e pisou em cima dele. "Relaxe, explodir escolas é coisa para depois, ainda estamos na sua primeira noite." 

"Você está dizendo que essa coisa entre nós se tornará algo comum?" 

"Oh, então temos uma coisa agora?" Castiel sentiu seu rosto queimar e Dean sorriu. "Vamos." 

Castiel acompanhou Dean, ainda sem saber porque resolvera sair. O céu já não estava mais nublado, mas ainda não se via nenhuma estrela, o vento estava um pouco mais forte e frio, e a noite surpreendentemente mais calma. Então é assim com o que a meia noite se parece, pensou Castiel consigo mesmo, ele também estava aliviado que não havia pessoas na rua que poderiam vê-lo com o outro.  

Subitamente, Dean virou o corpo e parou, por pouco Castiel não esbarrou nele. "Me diga algo que você esteja desejando agora mesmo." 

"O q-" 

"A primeira coisa que lhe vem a cabeça." 

"Picolé." 

Dean arqueou uma sobrancelha. "Picolé? Sério?" 

"Você perguntou!" 

"Picolé, então." Dean voltou a andar, deixando Castiel com uma careta confusa atrás dele. 

Os dois entraram em uma conveniência que era aberta 24h e foram até o congelador de picolés. Castiel olhou para o homem no caixa, que prestava atenção nos dois, como se pensasse que iriam causar problemas. Virou o rosto para que não fosse visível ao homem e seguiu Dean, que pegou cinco de chocolate e deu espaço para Castiel escolher. 

"Seja mais guloso que isso." Disse Dean ao ver que ele só pegara um de limão. Castiel pegou mais um de morango e olhou para Dean, que fez um sinal com a cabeça para segui-lo. 

Mas ao invés de irem para o caixa, onde o homem ainda os olhava, Dean puxou Castiel pela camisa e começou a correr em direção a saída. Castiel, assustado com o momento, pôs-se a correr junto a ele, ignorando o homem que gritava. As casas passaram rápido por eles na medida em que corriam contra o vento.  

Os dois pararam em um beco e se encostaram automaticamente contra a parede de tijolos, e enquanto tomavam fôlego, começaram a rir como se estivessem assistindo o melhor filme de comédia que já existiu.  

"Então é isso que você faz durante a meia noite. Entra nas conveniências e rouba picolés." Disse Castiel. "As pessoas estavam certas, você é perigoso, Dean Winchester."  

Dean riu. "Ei, qual é! Você que escolheu!" Ele abriu um dos picolés que segurava e o colocou na boca.  

"Isso é errado, porém." 

"Não venha dar uma de bonzinho agora, eu sei que você gostou, 'tava rindo que nem uma hiena." Castiel não respondeu, apenas abriu o picolé de morango. "Vamos, acho que o cinema 'tá funcionando hoje." 

Castiel entortou a cabeça para o lado, confuso. "Não tem cinema aqui na cidade." 

"É um cinema especial. Já assistiu Taxi Driver?"  

"Não."  

"Uma pena, é um bom filme."  

Castiel seguiu Dean pela parte interior da cidade, por onde ele nunca andou. Havia pessoas suspeitas naqueles becos, mas Dean não parecia se importar, sua expressão estava bem calma, o que era tão suspeito quanto as pessoas. Vai ver Dean é mesmo perigoso e ele não tem que se preocupar com alguém porque todos sabem que ele pode fazer alguma coisa de ruim com eles. Mas então Castiel lembra que eles estavam rindo porque acabaram de roubar apenas sete picolés e o pensamento se torna absurdo.  

Dean olhou para um prédio escuro e puxou Castiel pelo braço para entrarem juntos, escondidos do porteiro que recebia o ingresso de um homem. Entraram em uma sala escura com sete fileiras de sete cadeiras e sentaram no meio, longe dos demais três homens que esperavam pelo filme.  

"Presta atenção nesse, é um clássico." Disse Dean antes de colocar o picolé novamente na boca.  

Castiel focou os olhos na tela e o filme começou.  

Era um pornô.  

Um pornô muito mal feito.  

Olhou para Dean e este tentava se segurar para não rir da expressão que Castiel fizera ao finalmente perceber isso. Não falou nada e apenas tentou ver o filme.  

Minutos depois, Castiel se aproximou da orelha do Dean, ainda sem olhá-lo. "Eu não entendo. Se o homem da pizza realmente ama a babá, por que ele está batendo nela?"  

Dean soltou uma risada alta e os homens que também assistiam ao filme olharam para eles, irritados com o barulho, mas Dean os ignorou e continuou rindo. "Vamos sair daqui."  

✧ 

Meia noite e cinquenta e sete minutos.  

"Você não pode simplesmente comer trinta sanduíches." Disse Dean, enquanto observava Castiel andar tocando os dedos delicadamente na cerca de sua casa.  

"Eles me fazem muito felizes."  

Dean se pôs de frente a Castiel, que parou de andar e ficou o olhando. "Eu aposto cem dólares que você não consegue comer trinta sanduíches em uma noite." Disse ele entrelaçando os braços contra o peito.  

"Não vou entrar em uma aposta com você. Você vai perder e se mudar de cidade para não me pagar porque é rebelde."  

"Seu filho da mãe, pare de zoar com minha cara." Dean disse rindo. "Mas então, o que me diz? Não sobre a aposta, embora ainda irei cobrá-la. Sete noites, sempre à meia noite, fazendo o que quisermos pela cidade por uma hora. O pack completo do Guia de Iniciantes Para o Suicídio da Boa Imagem Social."   

"Você inventou esse título?" 

"Claro." Dean sorriu e Castiel fez o mesmo. Era impossível não sorrir quando alguém o faz se sentir como se ele pudesse comer o mundo cru com apenas uma hora de aproximação.  

Dean se afastou e entrou em sua casa pela janela de seu quarto, de onde sempre saía. Ele não precisava de resposta, Castiel percebeu que ele sabia que era sim. Dean sabia que encontraria Castiel no próximo dia, no mesmo lugar à meia noite.


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Notas finais do capítulo

A primeira noite deles é tão bobinha, adoro ♥. E sim, Dean não é EITA, PERIGO realmente, apenas se mostra assim para que as pessoas temam a ele. Coitado, se faz de macho.

Enfim, o que acharam? Próxima semana saí o próximo.