Always and Forever escrita por yElisapl


Capítulo 8
Isso nunca acontecerá de novo.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura! xoxo :*



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POV Klaus

—Por acaso vocês sabiam que Davina tinha, ou melhor, tem um irmão? –Love perguntou com um ar de preocupação.

—Irmão? De onde tirou isso? –Kol disse com a voz desacredita. Tentei me lembrar de alguma vez Davina ter mencionado algo sobre ter um parente vivo, mas tentar me lembrar nem compensaria, ela me odiava, às vezes trocávamos só três palavras e a maioria era discussão.

—Porque nesse papel esta escrito bem nítido, ‘’ola irmã’’ e ainda esta com um desenho de carinha feliz! A não ser que alguém esteja pregando uma peça. –Ela parecia pensativa.

—Olhem, não adianta nos se torturar, esta claro que se nem Kol sabia, Davina também não deve saber, o que significa que alguém está tentando nos pregar uma peça. Vamos esperar a bruxinha acordar para fazer algumas perguntas, porque eu não fui o único a perceber que ela esta coberta de sangue. –Todos trocaram olhares.

—Vou por as meninas para dormir. Muitas coisas aconteceram em um dia só. –Love soltou um suspiro, claramente estava cansada.

—Hope pode dormir no mesmo quarto que suas filhas? –Perguntei demonstrando firmeza em minhas palavras.

—Claro, venha me ajuda então a preparar a cama para as meninas.

POV Caroline

—Boa noite princesas!

—Boa noite mamãe, nos te ama.

—Boa noite Car, obrigada por arrumar minha cama.

—Tenha bons sonhos mocinhas! Durma bem, papai ama você. –Klaus disse e deu um beijo na testa na Hope.

—Quem diria que nos seriamos pais Love. –Ele disse com um tom de orgulho, não sei se era de mim, dele ou de nos dois.

—Quem diria que Klaus Mikaelson continuaria me chama de Love, mesmo que se passou cinco anos. –Disse sorrindo e ele fez um sorriso torto.

—Pois é, quando você se acostuma com algo, é difícil desfazer não é? –Concordei com a cabeça, me lembrando do que Davina disse, sobre ele ainda ter sentimentos sobre mim.

—Então...

—Então... –Falamos juntos e demos risada.

—Pode falar você primeiro Klaus. –Falei sorrindo.

—O que aconteceu Love? Por que esta aqui em New Orleans? Não que eu não goste de você estar aqui, mas da ultima vez que se falamos, você estava em uma situação complicada com Stefan e o pai das garotas, qual o nome dele mesmo? Alex? –Não queria conversar com ele sobre isso. Mas precisava desabafar, ele era o único que me restou de meu passado.

—É Alaric. –Sorri e continue. –Ele morreu, minhas filhas são preciosas de mais, não só por serem minhas filhas, mas porque um clã depende delas, mas esse clã quer que apenas uma delas viva e eu não podia e nem posso deixar isso acontecer, o Alaric também não, ele morreu protegendo as garotas. Estávamos assistindo TV na sala quando quatro bruxos apareceram, eu tinha conseguido matar um e o Rick matou outro, tinha apenas mais dois vivos, só que quando eu vi os bruxos cortarem a garganta de Rick e ouvir suas ultimas palavras fugi com as garotas.  Foi culpa minha, ele era só um humano e eu uma vampira, como não consegui salva-lo? –Sabia que iria começar a chorar.

—Mas e o Stefan? –Klaus perguntou com um pouco de incerteza.

—Morto também, como Alaric, Damon, Elena, Bonnie e qualquer um que morava em Mystic Falls. –Não consegui segurar as lagrimas, desabei.

—Love, conheci varias mulheres em mil anos, mas nenhuma igual a você. Mesmo com essas perdas você seguiu em frente, não duvido que sente falta de todos eles, mas mesmo assim consegue ser forte, incrivelmente alegre, destemida e linda. –Ele tentava me acalmar passando as mãos em meu ombro. Tudo estava tão errado. Dediquei-me todos esses cinco anos apenas a minhas filhas, sem relacionamento amoroso ou apenas sexo. Nada. Apenas as minhas duas garotinhas.

Klaus ainda me olhava, pensativo e sem querer olhei nos seus lábios, me lembrei da floresta, oh Deus, aquele dia, cada minuto que passei com ele foi uma paixão intensa. Por impulso beijei Klaus, queria me lembrar de todos aqueles sentimentos, do toque dele, do gosto de seus lábios, de mexer em seu cabelo loiro, de escutar ele gemer, de me dizer o quão linda sou, eu precisa disso. Eu queria isso.

—Love? –Ele interrompeu e perguntou sem entender a lógica de meu beijo, tentei demonstrar em meus olhos que era isso mesmo que eu queria. Talvez ele não esteja pronto, ficou cinco anos preso.

—Me desculpe, eu...eu... não sei o que deu em mim. –Eu gaguejei, não consegui olhar em seu rosto, porque ele perceberia que eu estava corada.

—Love, a onde fica seu quarto? –Foi quando percebi seus olhos cravados em mim, apontei para frente e então ele me pegou no colo e correu para lá. Jogou-me na cama com tanta rapidez e com essa mesma rapidez trancou a porta do quarto.

—Tente não fazer muito barulho, Love. –Ele me deu um sorrisinho irresistível.

Puxou minha roupa de maneira bruta, que acabou rasgando de uma vez só, mas não importava a roupa, é como se existisse apenas eu e ele no mundo.

—Você sempre foi linda, Love! –Ele disse apreciando a vista. Começou a passar mão em cada curva minha e beijar meu pescoço insaciável, estava quase tendo um orgasmo apenas com isso, como Klaus Mikaelson tinha tanto efeito em mim? Lembro-me de ter sido bom, mas não lembrava que era maravilhoso e incomparável, quando se tem isso, você não quer outra coisa ou outra pessoa.  

—Aham. –Não conseguia segurar os gemidos, eu tentava parecer forte, mas com Klaus no meio das minhas pernas, não conseguia, era um sonho, tudo isso só podia ser um sonho.

—Mf.. Klaus... –Falei tão baixo porque estava sem ar, mas podia ser ouvido pela audição de vampiro.

—O que foi Love? –Ele parou de passar sua língua em meus clitóris, para olhar em meus olhos.

—Isto é realmente real? Você realmente está aqui? –Era tudo surreal, dias atrás estava procurando uma maneira de encontrá-lo e agora eles está aqui entre minhas pernas.

—Não desejaria que fosse outra coisa. E eu não desejaria estar em outro lugar a não ser aqui. –Ele me disse sorrindo, um sorriso sincero e malicioso. Esse sorriso me convenceu, agora era minha vez de agradá-lo, comecei a despi-lo, ele era uma obra-prima, oh céus, como consegue ser tão mau e tão bom ao mesmo tempo?

Fui beijando até chegar no seu membro, esta tão duro, igual a primeira vez que fizemos, oh, eu torço para que também não seja a ultima.

—Uhm.... –Klaus esta mordendo seus lábios, mas seus olhos fixos em mim.  

—Love eu não vou agüentar mais! –Gritou com gemidos-Vou gozar.

[...]

—Você não fez isso por pena, fez? –Estávamos deitados e abraçados em minha cama. Klaus não parava de me acariciava pensativo.  

—Teria feito isso sem você se quer pedir, faz anos que não nos vemos Caroline, talvez eu também precisasse disso. –Ele parou de me acariciar.

—Se você me chamou de Caroline é porque esta falando sério. –Disse sorrindo.

—Escute-me Caroline. –Me levantei para encará-lo.

—Não podemos repetir isso. –Fiquei boquiaberta

—Como? –Perguntei confusa.

 –Você acabou de dizer que eu nem precisaria pedir e agora diz que não podemos repetir? –Ele se levantou e vestiu sua calça.

—Você não pode me evitar Klaus Mikaelson esta em minha casa! -Droga, porque sou tão idiota? Como pode se esquecer como ele é ou quem ele é.

—Não vou evitá-la, você ajudou minha família mesmo depois de tudo que nos causamos a seus falecidos amigos. Voce esteve muito distante Love, conheci pessoas diferentes que me mudaram, eles morreram e ainda não tive tempo de sofrer a perda.

—Você esta dizendo da Camile? Não sou burra Klaus passei anos te procurando e conhecendo a sua historia nessa cidade, conheceu-a humana, mas ela morreu vampira. Sinto muito por sua perda. Mas isso não é motivo para me usar.

—Não espero que entenda, mas peço que respeite, percebe como estou agindo diferente? Tenho uma filha para cuidar e ela me deixa muito vulnerável, passei esses cinco anos sem vê-la para protegê-la. Se eu pensar em te amar, ira me deixar mais vulnerável ainda.

—Queria poder dizer que você esta errado, mas não posso, minhas filhas me deixam vulnerável, alem de eu ser morta facilmente, bem Klaus, é isso, temos que proteger a qualquer custo nossas meninas. –Sorri e ele sorriu de volta. Começamos a se vestir e ele estava pensativo de novo, queria perguntar no que pensava, mas não adiantaria.

—Sinto inveja dela, ela deve ter sido uma mulher maravilhosa. –Disse antes de ele sair do quarto, provavelmente ele ouviu e deve ter prefiro não dizer nada.


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Notas finais do capítulo

E AI?????????
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